AMOR VOLÁTIL
Tremula no vaso a flor
Guarda uma saudade
Do cravo, o seu amor
De outrora felicidade
O cravo não se despediu
A rosa nem acreditou
Partiu e não mais se viu
A rosa, triste, chorou
Se o amor bate na porta
Vem e espera nos lencóis
Mas a ninguém importa
Apagaram-se os faróis
O tempo é de amor etéreo
Sentimento já não vinga
Mas amor ainda é mistério
Embriaga quando respinga
Embota razão e sentidos
Quando se faz promessa
Coração e alma feridos
Vão vivendo às avessas
Adeus integridade
Ou doação espontãnea
Amor é frágil inverdade
Ou ilusão contemporânea
KATIA CHIAPPINI
O AMOR É SENTIMENTO VOLÁTIL!
ResponderExcluirMuito lindo... adorei!
ResponderExcluirOBRIGADA,JULIO CESAR MAURO!
ResponderExcluirÉ sempre uma incógnita falar de amor...
ResponderExcluirMisturam-se amor com paixão, e o resultado geralmente é uma grande decepção! Amor é ação, doação, dedicação... depois disso é só complicação. um abraço
SIM,CONCORDO,É UM TEOREMA MAL RESOLVIDO!OBRIGADA!
ResponderExcluirCom certeza, sempre mal resolvido e sempre alguém sofrendo...
ResponderExcluirEntre um sofrimento e outro,vamos amando,nos intervalos,querido Adilson.
ResponderExcluirEu nunca aceitei que o Amor entre um casal virasse Amor de irmãos, mais sou obrigada a dar o braço a torcer,pois acabei descobrindo que um relacionamento duradouro o final é exatamente oque ocorre ; amor entre irmãos!
ResponderExcluirSim,caro anônimo, no final, o casal se entende como se irmãos fossem e não exigem as turbulências da juventude.
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