Realidade
Os seios já não vicejam
Nem rompem os botões
As formas não se assemelham
Ao corpo delicado dos violões
A pele já não desliza
Ao toque trêmulo da mão
A pele do rosto não é lisa
Pálida se tornou a emoção
O corpo já está cansado
Não pula não rola na areia
Pesa no colo do amado
Sem a forma de sereia
Pense, observe de que vale
A inspiração pelo poder
Bens materiais não escale
Antes, ame enquanto viver
Homem,ame seu amor idoso
E a experiência que lhe traz
Não troque o certo pelo duvidoso
A jovem lhe cobra o que faz
REALIDADE
ResponderExcluir