CONTOS INFANTIS:
A ROUPA NOVA DO REI
CONTOS INFANTIS:
A ROUPA NOVA DO REI
O imperador arrogante amava roupas
Um dia dois vigaristas nada inocentes
Diziam fazer roupas invisíveis e não poucas
Mas, segundo eles, só as viam os inteligentes
O rei curioso encomendou algumas peças
Mas enviou seu conselheiro para ver como estavam
O conselheiro nenhuma peça viu: ora essa!
Mas disse ao rei que as roupas encantavam
Os tecelões vigaristas só enriqueciam
Pediam fios de ouro e os guardavam
Ministros do rei foram ao tear e nada viam
Mas não falavam nada e bem quietos ficavam
- Aqui estão a calça, o casaco e a capa
Para o rei se despir os tecelões pediram
Oh! fingiu o rei: estou lindo, nada me escapa
Os tecelões piscaram, entre si, se divertiram
O rei saiu pala rua e na calçada
O povo o aplaudiu como se nada houvesse
Uma criança inocente disse:o rei não veste nada
E gritou com força: o rei está nu como parece
A multidão tomou coragem e disse:
- Será que o rei está ficando esquecido?
O rei desfilou garboso como se nada visse
Pois, rei que se preza não se dá por vencido
Mas a pose do rei de nada adiantou: não deu certo
Para não parecer tolo, esperou o ano vindouro
Tentou e não conseguiu capturar os tecelões espertos
Que fugiram com pedras preciosas, tecidos e fios de ouro
KATIA CHIAPPINI
A ROUPA NOVA DO REI
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