CONTOS EM VERSOS;
O GATO PRETO:
EDGAR ALLAN POE
Contos em versos:
O gato preto
Edgar Allan Poe
Entre animais domésticos havia um gato
Plutão era seu nome é preto era o animal
O dono do gato bebia muito: insensato
Furou os olhos do gato, enforcou o tal
Arrependido, comprou, ainda, outro gato
Preto, com manchas brancas a brilhar
A mulher foi defende-lo dos maus tratos
Recebeu a machadada, morreu a gritar
O homem escondeu o corpo na parede
Cobriu-o com cimento, o crime escondeu
O homem, atormentado, teve fome, sede
Deteriorou a alma, pois o álcool o venceu
O vício deixa o semblante triste e pálido
Violência, maldade e vil insanidade
Unem-se ao ser inútil e já inválido
E o homem enterra o brio e a identidade
OBSERVACAO:
Oi vícios de Edgar Allan Por resultaram na perda de uma vaga que lhe estava reservada, na Universidade de Virgínia e na de West Point.
O escritor foi demitido de várias editoras e o vício não parou mais: foi crescente e avassalador.
Em 1849 foi encontrado inconsciente, certamente, após outra bebedeira.
Foi levado ao hospital, onde veio a falecer.
Perdeu -se um inegável talento literário, impulsionado por um estilo de vida boêmio, nômade, inconstante e inconsequente.
Sua obra retrata a si mesmo. E os contos e histórias macabras revelam um espírito conturbado, embora brilhante e , como tal, reconhecido.
Kátia Chiappini
O GATO PRETO: HISTÓRIAS MACABRAS DE EDGAR ALLAN POE
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