CONHECER É DESCONHECER...
Não se conhece
Nada e ninguém
O homem parece
Que ama alguém
Mas não se importa
E só nos engana
E então se comporta
Como doidivana
Ou então procura
Seu ego priorizar
Fere a criatura
Promete sem pensar
Nascemos limpos
O mundo nos muda
Nos tornamos ímpios
Entristecemos Buda
Amores de cabeceira
Não têm mais sentido
São nuvens passageiras
São de tempos idos
São vícios inerentes
Aos seres humanos
Amores pendentes
Falsos e insanos
Pensamos conhecer
O que desconhecemos
Não há como entender
O ser com quem vivemos
Tudo é simples aparência
Ou uma moldura inútil
Perde-se a real essência
Resta o que é vida fútil
É triste a nossa andança
Para tentar sobreviver
Quem espera não alcança
Quem corre cai sem querer
Nos perdemos do rebanho
E nem voltaremos jamais
Viramos simples estranhos
Páginas viradas dos jornais
KATIA CHIAPPINI
Não conhecemos as intenções de ninguém!
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