ORA LONGE, ORA PERTO
Longe do corpo que verte e cai
Mas junto à sintonia de canais
Tão perto da dor que me retrai
Quando dentro do peito se esvai
Sinto que o carinho já me trai
Perto está a solidão que me atrai
Bem longe do que é real e vai
Me desligar de meus potenciais
Penso nas guerras e samurais
E perto de violências viscerais
Estou absorvendo novos sinais
Preciso me banhar com os ''sais''
Vou conhecer outras capitais
Brincar em blocos de carnavais
Ultrapassar os próprios portais
Em busca de seletos mananciais
Vou cantar entre livros e jornais
Sonhar com outros espaços siderais
Bem longe onde a vida me distrai
Perto de mim, longe dos demais
KATIA CHIAPPINI
ORA LONGE, ORA PERTO
ResponderExcluirMuito bom, moça. São caminhos percorridos. Dentro ou fora, com a carga de sentimentos e vivências. Parabéns! Beijos.
ResponderExcluirMuito obrigada! Maria da Glória.
ResponderExcluirUma busca do equilíbrio entre o que está fora e o que está dentro do peito! Bom dia, Kátia! Beijos da Beatriz
ResponderExcluirBEIJOS E OBRIGADA,QUERIDA BEATRIZ.
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