POBRE MÃE GENTIL!
Temos o sangue fervendo
Estamos falcatruas vendo
Somos seres percebendo
Má semeadura colhendo
Somos, mesmo não sendo
Impotentes, sem referendo
Nem estamos mais vivendo
Só de injúrias padecendo
Pesados impostos recolhendo
O fisco vai nos absorvendo
Não nos cabe o dividendo
Mesmo de direito sendo
Querendo ou não querendo
E de fragilidade sofrendo
As riquezas vemos escorrendo
Desse Brasil, se corroendo
Com a miséria prevalecendo
Os sem teto vão crescendo
E a alta cúpula esquecendo
Do povo que está morrendo
KATIA CHIAPPINI
POBRE PÁTRIA!
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