CONFUSÃO!
Se eu disser que sim
Quero dizer que não
Mas a recaída sem fim
Confunde minha opinião
Sei que amor é ilusão
Mas finjo que é real
Amor é imaginação
É cupido sem arsenal
É agrado calculado
Engana qualquer mortal
É terreno sem arado
É um amor venal
Não acredito no amor
Nada tem de concreto
O amor caiu do andor
O sujeito virou objeto
Para fingir felicidade
Em momentos secretos
Aceitamos a inverdade
Trilhamos passos incertos
Quem dera o amor fosse
Um bem durável, fixo
Não qual mofado doce
Nem qual labirinto prolixo
Se meu lado fêmea quiser
Gotas de amor recolher
Vou ser dengosa mulher
Vou me deixar convencer
Mas devo teu leito deixar
Não vou de mim abrir mão
Preciso as lágrimas secar
Com a convicção e razão.
KATIA CHIAPPINI
CONFUSÃO DE AMOR!
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