CRIA DA AGONIA
Ela é a cria da agonia
De uma noite tão fria
De uma forte ventania
Sem nenhuma magia
Hoje, não lê a poesia
Sofreu e se fez vazia
Viu-se sem serventia
Deixou lágrima na pia
Achou quem a queria
Mas era vã filosofia
Logo bateu a ventania
E não houve sintonia
Fez do amor sua fantasia
E teve uma noite de magia
Mas sabia que no outro dia
A razão, rápida, viria
O momento ficaria
A flor, no leito se abriria
O cravo se deliciaria
Bobagem: quem confiaria?
KATIA CHIAPPINI
CRIA DA AGONIA!
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