LABIRINTOS DO AMOR
Amor é qual novela mexicana
Quando alucina, briga, esgana
O amor promete, depois engana
É uma espécie de relação insana
É fardo pesado e tem vida cigana
Não agrada como o caldo de cana
Que se bebe no verão, na cabana
O amor é uma dança quase tirana
Tem um breve pouso em Nirvana
Quando sensibiliza à alma humana
Quando surge e povoa a semana
Quando se aconchega e se irmana
Mas não convence às doidivanas
Que se tornam, assim, levianas
Pois o amor não passa de caravana
A desembarcar Marias e Anas.
KATIA CHIAPPINI
LABIRINTOS DO AMOR
ResponderExcluirMuito bom amiga!!
ResponderExcluirO amor é essa coisa estranha! Deveria ser por inteiro bacana, mas há confusões entre paixão e amor. E ai a coisa perde o rumo tornando-se de fato, algo insano.
É ISSO,CARO POETA.FICAMOS SÓ COM INCERTEZAS!
ResponderExcluirÉ assim este amor que chega sem ser convidado empurra aporta do nosso coração entrando sem pedir licença e faz ali sua morada...
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