INJUSTIÇA RECORRENTE
Abaixa, soldado, essa arma
Esse povo é itinerante
Carrega um triste carma
E uma situação aviltante
Tomaram num repente
Esse chão, em desespero
É o sofrimento evidente
Não é nenhum destempero
Tiraram-lhe as chances
De explicar o ocorrido
Sem considerar as nuances
De um povo \combalido
Quisera que tivessem voz
Precisam, sim, ser ouvidos
A circunstância é atroz
Na nave dos esquecidos
São terras de uma nação
Improdutivas em abandono
Estão servindo de chão
Provisório, de outros donos
Não se vive com decência
Sob condições insanas
Empregar a violência
É uma covardia desumana
Sem nenhum juízo de valor
A humanidade está em atrito
Mas quem impuser o horror
Alucinações terá- e não é mito-
KATIA CHIAPPINI
INJUSTIÇA RECORRENTE
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