POEMA
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PARADOXO DA COEXISTÊNCIA SOCIAL
Os inocentes morrem
Sacrificados na guerra
Os pecadores vivem
Sem censura nessa terra
Os ladrões de galinhas
Queriam só se alimentar
A sociedade ora definha
Sem esperança e sem lar
O de colarinho branco
Enriquece com falcatruas
O pobre sentado no banco
Dorme no túnel, na rua
A ganância é hospedeira
Cega o candidato do povo
E promessas eleitoreiras
São repetidas no ano novo
Cifras rasgam fronteiras:
- Malfadado jogo de interesses
E o povo sem ''eira nem beira''
Aceita migalhas e agradece
É o paradoxo da era presente
Que ludibria leis e improvisa
A justiça se faz univalente
Obedece quem sabe que precisa
KATIA CHIAPPINI
POEMA
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