EM VIAS DE CAOS
Tropeça o mundo sem trégua
O caos é profundo e sem régua
Tropeça na pedra, é ave de rapina
Como água em queda, o caos é má sina
A guerra ferrenha, vinga sem direção
Não há quem venha aplaudir a devastação
O preso tem regalias além do que deveria
Planeja suas baixarias e vinga na anarquia
O enfermo vegeta com a falta de leitos
Não há sinal de alerta, a saúde não tem jeito
O explorador domina e quem precisa obedece
O mal não se recrimina e todo o bem fenece
A família inexiste, tornou-se desolação
O ser se descobre triste, sem consideração
O professor é humilhado, é alvo de violência
Percebe estar ilhado, sem fé e sem referência
Há o abate de animais, a mata é devastada
Vai deixando seus sinais, como carta marcada
A natureza se vinga, há tragédia em toda parte
Quero a última pinga, antes de acordar em Marte
KATIA CHIAPPINI
EM VIAS DE CAOS!
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