A DOR DE AMOR
A dor é chuva fininha
Que vai se cristalizando
Dentro ou fora de linha
O desamor vai tatuando
É uma dor bem cruel
Não tem substituição
Não se desfaz no bordel
É a dor da indefinição
E todas as suas vertentes
Deságuam na solidão
A dor de amor é frequente
É a dor da desolação
Mas se amar é sofrer
Não amar é sofrer mais
Sofrer é também viver
Só ele nos torna pais
Amor e dor unidos
Vão alternando a vida
Após momentos sofridos
Encontramos a guarida
Amor, desamor e dor
São vinhos da mesma pipa
Escolha vigiar o amor
Que a felicidade antecipa
KATIA CHIAPPINI
A DOR DO AMOR
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