Queria que acreditasses
Foste o cravo preferido
Mas queria que me amasses
Com semblante comovido
Que jogasses serpentina
Ou comprasses bom-bocado
Pra mimar tua Colombina
Qual Arlequim apaixonado
Queria ter varinha mágica
Para fazer o meu pedido
Que fosses dádiva minha
E que nunca tivesses ido
Não quero a esperança vã
Nem ter falsas emoções
Nem quero nozes e avelãs
Pra disfarçar as intenções
Mas que lembrasses de mim
E do canto do relógio cuco
Colhemos rosas no jardim
E cachos de uvas, para o suco
Deitaste comigo na rede
Num deleite abrasador
Não tive mais fome e sede
Dispensei lençol e cobertor
Só queria que soubesses
Que perdi o jeito de amar
Mas eu posso fazer preces
E esperar Deus me avisar
KATIA CHIAPPINI
A dor da perda nos fragiliza,sempre vamos lembrar dos momentos felizes.
Recordar nos faz sentir que a vida segue e nunca cessa. Recordar o sofrimento é ter oportunidade de recomeçar com novo olhar.
E recomeçar é ter esperança de buscar entre um leque de opções, aquela que nos fará feliz.
E recomeçar é também dar sentido à vida e não ter medo de se arriscar.
KATIA CHIAPPINI
Lembra de que a grama verdejante
Recebe a brisa suave a cada manhã
Segue a vida tal qual um fiel viajante
Até encontrar conforto numa alma irmã
Harmoniza o teu coração elevando as mãos em orações e agradecimentos pelas bênçãos alcançadas em teu caminhar.
Harmoniza com os teus semelhantes e pratica ações solidárias.
QUERIA QUE SOUBESSES
ResponderExcluirQuerida poeta, amei. Trouxe-me lembranças...
ResponderExcluirMUITO OBRIGADA,QUERIDA MARIA DA GLÓRIA, AMEI EU, MENINA!
ResponderExcluirMuita sensibilidade, parabéns! Beijos da Beatriz
ResponderExcluirOBRIGADA,QUERIDA BEATRIZ!
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