Mulheres desbotadas
Feridas e maltratadas
Como aves aladas
Voam noutra invernada
Refazem sua jornada
Tanto ricas como faveladas
Sofrem em mãos armadas
Em línguas afiadas
Sem motivo caluniadas
Pouco consideradas
Desafiadas e amordaçadas
Ainda acreditam em fadas
Como sereias ondeadas
Querem enfeitiçar- mais nada-
Porque querem ser amadas
Como lindas rosas e perfumadas
Mulher é equilibrada
É a luz da morada
Pelos filhos admirada
Pois é a mãe dedicada
Ela vela a filha adoentada
Cuida da mãe acamada
Desempenha dupla jornada
É guerreira e abdicada
Que sejam ainda pranteadas
Ao final de sua estrada
E não mais aviltadas
E muito menos julgadas
Que não sejam caluniadas
A ira se torna'' águas passadas''
Mas a ofensa é flecha marcada
E a alma sofre calada
KATIA CHIAPPINI
MULHERES,CREIAM NO AMANHÃ, NUM NOVO SOL,NUM NOVO OLHAR...
ResponderExcluir