AMORES EM SONETO
Almas contemplativas vão surgindo
Por essa vida trafegando lentas
E o corpo que as mantém vai seguindo
E sentindo os malefícios da tormenta
Os seres relembram os desafetos
O olhar fita entre raivoso e brando
Os amores indo e vindo incertos
Anulam o ser que se diz amando
Amores fecundos movem montanhas
Saciam o desejo e a paixão tamanha
São como os rios a mover engenhos
Os infecundos perdem força e beleza
E antes já perderam viço e leveza
São como os rios que não carreiam lenhos
KATIA CHIAPPINI
AMORES SÃO IMATUROS !
ResponderExcluir