NEM TANTO ÀS PERDAS
NEM TANTO AOS GANHOS
Perdemos desde o nascimento
Ao deixar o útero materno
Ao crescer, em algum momento,
Vai-se a inocência e o olhar terno
Perdemos a atenção-o pai se separa-
Perdemos a infância rumo ao trabalho
Mas sabemos que a vida só ampara
Quem porta o saber como agasalho
Perdemos nossos entes queridos
Assim como juventude e beleza
Mas deixamos amigos comovidos
Por proporcionar mais que riqueza
Ganhamos sabedoria e fé
Rimos dos netos e da esperteza
Nos esperam à mesa do café
Para pedir conselhos-com certeza-
Ganhamos ternura e humildade
Sem exigir especiais regalias
Procuramos cultivar amizades
Relemos o livro de filosofia
Somos em família solidários
Brincamos com crianças na praça
Perdemos aquele jeito arbitrário
Ganhamos mais ternura e graça
Se estiver alegre ou triste na lareira
Importa é o bem que aos demais fazemos
Pois como diria o padre Antônio Vieira:
-''Para bem, parabéns recebemos''
KATIA CHIAPPINI
-e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
AS VEZES PERDEMOS O QUE QUERÍAMOS GANHAR: O AMOR
ResponderExcluirAS VEZES GANHAMOS O QUE QUERÍAMOS PERDER: A DOR