MOMENTOS ÍNTIMOS
Portando colar e salto alto
No corpo nu, em exposição
Ela ouve uma voz de contralto
Que sussurra termos sem tradução
O salto alto acaricia o peito
Do homem, assim, num repente
E os pés, já sem salto, num trejeito
Deslizam na pele, onde ele mais sente
Ora acelera, ora desacelera
Ora um corpo vai, ora outro vem
Balançando tantos sonhos e quimeras
Um pede para ser do outro, seu refém
Seja interlúdio ou falsa ilusão
Não se sabe se é querer, se não se quer
Talvez seja o despertar de uma explosão
A que realiza os sonhos do homem e da mulher
Quando a mulher se deita com o eleito
E o homem se declara com empolgação
O côncavo e o convexo inventam trejeitos
Se enfrentam como fazem o gladiador e o leão
KATIA CHIAPPINI
MOMENTOS ÍNTIMOS
ResponderExcluirUm poema quente!! Cheio de prazeres !! Legal
ResponderExcluirOBRIGADA,CARO ADILSON. OS PRAZERES SÃO PARTE DA VIDA!
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