Aquarela de poesias

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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

CONTOS EM VERSOS: O GATO PRETO: EDGAR ALLAN POE

CONTOS EM VERSOS;

O GATO PRETO:

EDGAR ALLAN POE 


Contos em versos:
O gato preto
Edgar Allan Poe

Entre animais domésticos havia um gato
Plutão era seu nome é preto era o animal
O dono do gato bebia muito: insensato
Furou os olhos do gato, enforcou o tal

Arrependido, comprou, ainda, outro gato
Preto, com manchas brancas a brilhar
A mulher foi defende-lo dos maus tratos
Recebeu a machadada, morreu a gritar

O homem escondeu o corpo na parede
Cobriu-o com cimento, o crime escondeu
O homem, atormentado, teve fome, sede
Deteriorou a alma, pois o álcool o venceu

O vício deixa o semblante triste e pálido
Violência, maldade e vil insanidade
Unem-se ao ser inútil e já inválido
E o homem enterra o brio e a identidade
OBSERVACAO:

Oi vícios de Edgar Allan Por resultaram na perda de uma vaga que lhe estava reservada, na Universidade de Virgínia e na de West Point.
O escritor foi demitido de várias editoras e o vício não parou mais: foi crescente e avassalador.
Em 1849 foi encontrado inconsciente, certamente, após outra bebedeira.
Foi levado ao hospital, onde veio a falecer.
Perdeu -se um inegável talento literário, impulsionado por um estilo de vida boêmio, nômade, inconstante e inconsequente.
Sua obra retrata a si mesmo. E os contos e histórias macabras revelam um espírito conturbado, embora brilhante e , como tal, reconhecido.

Kátia Chiappini
A imagem pode conter: flor, texto que diz "Um sábado recheado de benção para você e sua família. Bom dia!"
Maria Do Carmo Silveira e Elisabeth Cappelletti
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