PENSAMENTO
Não use tudo o que sabe sobre requintes de maldade, de inveja, de injustiça, de inverdades.
Se aprendemos essas coisas durante a nossa vida é, justamente, para não usá-las contra os semelhantes. E,sim, para tomar consciência das consequências de atos desvairados, dos quais, talvez, não tenhamos como voltar, ilesos.
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
HISTÓRIAS!
HISTÓRIAS!
Quando eu tinha os três filhos pequenos, só conseguia fazê-los colocar a roupa de dormir, se prometesse contar histórias, até o sono chegar.
Eu havia adquirido a coleção de Monteiro Lobato, o livro de Fábulas de Esopo, ainda La Fontaine e uma coleção com histórias de princesas e duendes, entre outros volumes avulsos.
As crianças jantavam, brincavam um pouco e logo deveriam escovar seus dentes ao se preparar para deitar.
Eu ficava sentada ao lado das camas e começava a contar a história do dia, sempre bem comprida e incrementada com cenas que a imaginação propunha, na hora exata, para dar o efeito surpresa.
As crianças dormiam no meio da narrativa, muitas vezes. Ou aceitavam ficar sós, no quarto, até pegarem no sono, o que não tardava, após ouvirem a detalhada história.
Houve uma dia que a história começou a se repetir, por falta de tempo para fazer a devida preparação para ensaiar uma nova.
É que a narrativa é bem mais interessante quando relatada, com expressão, diversa de uma simples leitura.
Depois de um tempo, passei essa tarefa para o pai das crianças.
Ele aderiu, de imediato. Mas o tema era mais violento, ou assustador. Mesmo assim, elas adoravam ouvir o pai, também.
Eu aproveitava a ocasião e contava ,ainda, os fatos da Bíblia Sagrada, explicando o sentido das lindas mensagens que finalizavam os relatos da vida de Cristo e de seus discípulos.
Uma das histórias que contei movimentou a imaginação de minhas filhas .Ela falava de princesas e de castelos amplos e repletos de luxo e riqueza. Os livros eram bem ilustrados e eu mostrava essas gravuras ,antes de iniciar a história, para situar o ambiente.
As roupas de princesa ,todas longas e bordadas, povoavam os sonhos de minhas meninas.
Como quisessem ir para a Escolinha com roupas de princesa, eu sugeri para as professoras de ambas que instituíssem o dia de princesa. Elas apreciaram a ideia, pois já haviam percebido que quase todas as meninas, já tinham falado, que tinham guardado entre as suas roupas, algumas fantasias de princesa.
Umas tinham a roupa de Branca de Neve, outras da Cinderela com o sapatinho de cristal, outras da Princesa Aurora.
E assim foi feito.
No dia das princesas minhas filhas e as coleguinhas se deliciavam brincando com castelos ,bonecas também vestidas de princesas e tudo o que lembrasse esse ambiente. Podiam levar os brinquedos de casa para trocar com as colegas e imaginar toda a cena de um baile de princesas, de um passeio num jardim florido e tudo o mais que a inspiração projetasse nas mentes infantis.
E a Rapunzel tinha tranças longas. E imaginei um concurso para ver quem fazia a trança mais bonita em sua boneca. A professora era quem julgava e premiava. Mas, de qualquer forma, toda a classe ganhava balas, bombons e um lanche especial que as mamães preparavam para festejar esse especial dia.
E, mais tarde, voltando às histórias em minha casa, as minhas filhas mesmo se revesavam contando as histórias na hora de dormir.
Desse modo adquiriram o gosto pela leitura e ampliaram esse salutar hábito.
O mano menor ouvia as histórias do Capitão América, do Hulk, do Super-Man, do Homem Aranha, do Homem de Ferro e de outros valentes personagens das histórias infantis.
O pai se encarregava de contar essas histórias ao filho, apesar do empenho das duas irmãs.
Sempre vamos lembrar desse tempo, onde os filhos pequenos faziam a alegria da casa.
E das brincadeiras feitas, das cenas de teatro e das música que se intercalavam no meio dos parágrafos da história.
Era preciso virar cambalhota como os heróis, ou imaginar um pedido de casamento que o príncipe deveria fazer para a sua amada princesa.
Em nossos dias as brincadeiras se transformaram e a hora da história hibernou no tempo.
Mas nós,mamãe e vovós, também podemos transferir esse dia de sonho para as nossas vidas.
Podemos imaginar e realizar algum desejo, buscar assistir um filme romântico e ser, por exemplo, a heroína que recebe as flores do amado. Podemos fazer uma segunda lua de mel .Ou um jantar à luz de velas.
Há quanto tempo, você não tem o seu dia de princesa?
KATIA CHIAPPINI
Quando eu tinha os três filhos pequenos, só conseguia fazê-los colocar a roupa de dormir, se prometesse contar histórias, até o sono chegar.
Eu havia adquirido a coleção de Monteiro Lobato, o livro de Fábulas de Esopo, ainda La Fontaine e uma coleção com histórias de princesas e duendes, entre outros volumes avulsos.
As crianças jantavam, brincavam um pouco e logo deveriam escovar seus dentes ao se preparar para deitar.
Eu ficava sentada ao lado das camas e começava a contar a história do dia, sempre bem comprida e incrementada com cenas que a imaginação propunha, na hora exata, para dar o efeito surpresa.
As crianças dormiam no meio da narrativa, muitas vezes. Ou aceitavam ficar sós, no quarto, até pegarem no sono, o que não tardava, após ouvirem a detalhada história.
Houve uma dia que a história começou a se repetir, por falta de tempo para fazer a devida preparação para ensaiar uma nova.
É que a narrativa é bem mais interessante quando relatada, com expressão, diversa de uma simples leitura.
Depois de um tempo, passei essa tarefa para o pai das crianças.
Ele aderiu, de imediato. Mas o tema era mais violento, ou assustador. Mesmo assim, elas adoravam ouvir o pai, também.
Eu aproveitava a ocasião e contava ,ainda, os fatos da Bíblia Sagrada, explicando o sentido das lindas mensagens que finalizavam os relatos da vida de Cristo e de seus discípulos.
Uma das histórias que contei movimentou a imaginação de minhas filhas .Ela falava de princesas e de castelos amplos e repletos de luxo e riqueza. Os livros eram bem ilustrados e eu mostrava essas gravuras ,antes de iniciar a história, para situar o ambiente.
As roupas de princesa ,todas longas e bordadas, povoavam os sonhos de minhas meninas.
Como quisessem ir para a Escolinha com roupas de princesa, eu sugeri para as professoras de ambas que instituíssem o dia de princesa. Elas apreciaram a ideia, pois já haviam percebido que quase todas as meninas, já tinham falado, que tinham guardado entre as suas roupas, algumas fantasias de princesa.
Umas tinham a roupa de Branca de Neve, outras da Cinderela com o sapatinho de cristal, outras da Princesa Aurora.
E assim foi feito.
No dia das princesas minhas filhas e as coleguinhas se deliciavam brincando com castelos ,bonecas também vestidas de princesas e tudo o que lembrasse esse ambiente. Podiam levar os brinquedos de casa para trocar com as colegas e imaginar toda a cena de um baile de princesas, de um passeio num jardim florido e tudo o mais que a inspiração projetasse nas mentes infantis.
E a Rapunzel tinha tranças longas. E imaginei um concurso para ver quem fazia a trança mais bonita em sua boneca. A professora era quem julgava e premiava. Mas, de qualquer forma, toda a classe ganhava balas, bombons e um lanche especial que as mamães preparavam para festejar esse especial dia.
E, mais tarde, voltando às histórias em minha casa, as minhas filhas mesmo se revesavam contando as histórias na hora de dormir.
Desse modo adquiriram o gosto pela leitura e ampliaram esse salutar hábito.
O mano menor ouvia as histórias do Capitão América, do Hulk, do Super-Man, do Homem Aranha, do Homem de Ferro e de outros valentes personagens das histórias infantis.
O pai se encarregava de contar essas histórias ao filho, apesar do empenho das duas irmãs.
Sempre vamos lembrar desse tempo, onde os filhos pequenos faziam a alegria da casa.
E das brincadeiras feitas, das cenas de teatro e das música que se intercalavam no meio dos parágrafos da história.
Era preciso virar cambalhota como os heróis, ou imaginar um pedido de casamento que o príncipe deveria fazer para a sua amada princesa.
Em nossos dias as brincadeiras se transformaram e a hora da história hibernou no tempo.
Mas nós,mamãe e vovós, também podemos transferir esse dia de sonho para as nossas vidas.
Podemos imaginar e realizar algum desejo, buscar assistir um filme romântico e ser, por exemplo, a heroína que recebe as flores do amado. Podemos fazer uma segunda lua de mel .Ou um jantar à luz de velas.
Há quanto tempo, você não tem o seu dia de princesa?
KATIA CHIAPPINI
JOGO DE PALAVRAS? IDEIAS?
JOGO DE PALAVRAS?
De IDEIAS?
Posso pensar que sou
Mas não ser o que penso
Pois se venho ou se vou
O clima pode ficar tenso
Posso dizer o que sei
E não saber o que digo
Na vida já me enganei
Julgar bem não consigo
Se falar tudo oque vi
Não terei visto o que falei
Apenas, de longe, assisti
Quem vai opinar é a lei
Se lamento o que sofri
Não sofri o que lamento
São queixas que antevi
Em meus relacionamentos
Se choro, mesmo ao sorrir
Sorrio só pra não chorar
São máscaras a se definir
São parte de nosso andar
Se amo dizendo te odiar
Odeio saber que é amar
São ilações do meu pensar
Emaranhadas a me sufocar
KATIA CHIAPPINI
Mensagem: se souber julgar a si mesmo, agradeça aos céus por tê-lo conseguido.
E não se intitule o julgador de mais ninguém!
Não se aproprie do que não é de sua competência
De IDEIAS?
Posso pensar que sou
Mas não ser o que penso
Pois se venho ou se vou
O clima pode ficar tenso
Posso dizer o que sei
E não saber o que digo
Na vida já me enganei
Julgar bem não consigo
Se falar tudo oque vi
Não terei visto o que falei
Apenas, de longe, assisti
Quem vai opinar é a lei
Se lamento o que sofri
Não sofri o que lamento
São queixas que antevi
Em meus relacionamentos
Se choro, mesmo ao sorrir
Sorrio só pra não chorar
São máscaras a se definir
São parte de nosso andar
Se amo dizendo te odiar
Odeio saber que é amar
São ilações do meu pensar
Emaranhadas a me sufocar
KATIA CHIAPPINI
Mensagem: se souber julgar a si mesmo, agradeça aos céus por tê-lo conseguido.
E não se intitule o julgador de mais ninguém!
Não se aproprie do que não é de sua competência
domingo, 29 de janeiro de 2017
REVELACÃO
REVELAÇÃO
Revelo os meus medos
Mas sei que me esmero
Revelo íntimos segredos
Se souber que assim quero
Revelo o modo de sentir
Repentina e felizmente:
-Vem, mas pensa em vir
Quase indiscretamente
Se souber que posso ser
Tua causa única e maior
Direi que podes percorrer
As finas gotas de meu suor
Se me der essa certeza
Falarei contigo de amor
Com toda aquela sutileza
Que há num fiel trovador
Sem pressa, eu sei e quero
Um amor com desvelo
Um olhar puro e sincero
Como um primeiro apelo
O banco espera na praça
Já está a nossa procura
A brisa que vem e passa
É, ao amanhecer, mais pura
Todas essas belas flores
Exalam beleza e harmonia
Agora ou onde tu fores
Serás o cravo do meu dia
Todas essas tristes canções
Que sabem falar de amor
Revelam as sensações
Sugerem mil explosões
Se eu então me distrair
E se meu roupão deslizar
Essa é a senha: podes vir
És minha razão para amar
KATIA CHIAPPINI
Revelo os meus medos
Mas sei que me esmero
Revelo íntimos segredos
Se souber que assim quero
Revelo o modo de sentir
Repentina e felizmente:
-Vem, mas pensa em vir
Quase indiscretamente
Se souber que posso ser
Tua causa única e maior
Direi que podes percorrer
As finas gotas de meu suor
Se me der essa certeza
Falarei contigo de amor
Com toda aquela sutileza
Que há num fiel trovador
Sem pressa, eu sei e quero
Um amor com desvelo
Um olhar puro e sincero
Como um primeiro apelo
O banco espera na praça
Já está a nossa procura
A brisa que vem e passa
É, ao amanhecer, mais pura
Todas essas belas flores
Exalam beleza e harmonia
Agora ou onde tu fores
Serás o cravo do meu dia
Todas essas tristes canções
Que sabem falar de amor
Revelam as sensações
Sugerem mil explosões
Se eu então me distrair
E se meu roupão deslizar
Essa é a senha: podes vir
És minha razão para amar
KATIA CHIAPPINI
sábado, 28 de janeiro de 2017
REFLEXÕES SOBRE O SER.
SOU.
Sou aquela que não fui
Só me deixei não ser
Hoje a liberdade flui
E não me deixo sofrer
Sou agora o que queria
Tranquila mulher-menina
Faço versos e colho rimas
Faço feliz minha sina
Expresso o momento
Sem pensar no futuro
Deixo brotar o sentimento
Mas não remo no escuro
Sou eu ,você ,nós e eles
Todos quantos queiram ser
Convoco todos aqueles
Pra sonhar, amar e viver
KATIA CHIAPPINI
E não me deixo sofrer
Sou agora o que queria
Tranquila mulher-menina
Faço versos e colho rimas
Faço feliz minha sina
Expresso o momento
Sem pensar no futuro
Deixo brotar o sentimento
Mas não remo no escuro
Sou eu ,você ,nós e eles
Todos quantos queiram ser
Convoco todos aqueles
Pra sonhar, amar e viver
KATIA CHIAPPINI
NÃO VOU MAIS TE OLHAR
NÃO VOU MAIS TE OLHAR
Meu olhar verde-esmeralda
Não quer chamar pelo teu
Teu olhar já não diz nada
E não quer pousar no meu
O ''grande'' amor terminou
Frágeis casos perseguiram
O rumo de quem não avisou
De quem as máscaras caíram
Se apreciasses minha dança
Uma surpresa ia te revelar
Mas teu olhar nada alcança
E nunca mais irá me alcançar
Volta a buscar outras damas
Que eu nem vou reclamar
Nem sabes mais quem amas
Nem serei mais o teu manjar
Teu olhar nem percebeu
Quando meu olhar confisca
Espero o olhar de Romeu
Que ao ver Julieta, nem pisca
KATIA CHIAPPINI
Meu olhar verde-esmeralda
Não quer chamar pelo teu
Teu olhar já não diz nada
E não quer pousar no meu
O ''grande'' amor terminou
Frágeis casos perseguiram
O rumo de quem não avisou
De quem as máscaras caíram
Se apreciasses minha dança
Uma surpresa ia te revelar
Mas teu olhar nada alcança
E nunca mais irá me alcançar
Volta a buscar outras damas
Que eu nem vou reclamar
Nem sabes mais quem amas
Nem serei mais o teu manjar
Teu olhar nem percebeu
Quando meu olhar confisca
Espero o olhar de Romeu
Que ao ver Julieta, nem pisca
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
NA INTERNET
NA INTERNET
Quando descobri o bate-papo na internet, pelos idos do ano de 2007, ainda se podia falar com pessoas educadas, cujas atitudes infundiam respeito, além de oportunizar uma conversação saudável.
Eram pessoas que viviam solitárias e queriam, apenas, como eu, trocar ideias sobre livros, filmes, discos, poemas, esportes, saúde, família e trabalho.
Descobri pessoas com conflitos em seus relacionamentos e, como quem não quer nada, eu dissertava a esse respeito, com a intenção de tranquilizar a pessoa, deixá-la menos tensa.
Como em minha formação estão contabilizados os anos de Faculdade, na área de Psico-Pedagogia, sinto-me, naturalmente capaz de opinar sobre comportamento.
Então, sentia-me feliz em aconselhar pessoas mais jovens. Algumas tinham se desentendido com os pais, outras com seus filhos, outras com seus companheiros.
Eu passava algumas horas da noite falando com essas pessoas em conflito consigo mesmas, que nem sei porque, me contavam seus dramas.
Em certa ocasião dei uma orientação para um noivo infeliz, que descobrira a infidelidade da noiva.
Emiti uma opinião baseada na razão dos fatos, nas circunstâncias. Consegui mostrar ao noivo que o fato de ser tão jovem lhe permitia investir em novo relacionamento.
Tempos depois, encontrei-o na noite, ao acaso, porque eu não marcava encontros na internet. Apenas ia trocando ideias com novas pessoas, a cada noite.
Ele ficou contente em me reconhecer e disse que fazia questão de minha presença, em São Paulo, em sua cerimônia de casamento, que se aproximava. E falou que mandaria a passagem de avião.
É claro que agradeci a gentileza e não aceitei.
Passado mais um tempo, enviou-me a foto de sua primeira filha e agradeceu minhas palavras, quando delas precisou.
Hoje em dia, meus queridos leitores, esse grupo de bate-papo não tem o mesmo teor. Tornou-se um modo de marcar encontros aventureiros, utiliza palavras de baixo calão. É um submundo, infelizmente.
Em outra ocasião eu falava com uma pessoa culta, mais jovem do que eu. Como eu o acompanhava e discutia, de igual para igual, qualquer assunto que iniciasse ,despertei seu interesse em me ver, pessoalmente, após conversarmos por alguns meses.
Antes que os fatos tomassem outro rumo eu disse que era uma dama casada, com três filhos e quatro adoráveis netinhos.
Então o homem mais jovem se desculpou e reconheceu que deveria ter perguntado minha idade, antes de criar expectativas.
Sinto que não se tenha mais essa possibilidade de falar nas salas de bate-papo, de modo sadio e agradável.
Ao entrar numa delas, você vai perceber o nível deplorável das conversas on-line.
E, naturalmente você se sente enojado e sai da sala, nos primeiros cinco minutos.
Mas, como tudo se transforma, o mundo está se tornando uma arena, onde os cidadãos não mais se respeitam, onde os relacionamentos enfrentam toda a sorte de agressões, onde a platéia aplaude os desonestos e bajula os ricos e poderosos, sem lembrar que o retorno virá implacável.
Ainda vale o preceito que nos diz que vamos colher o que semeamos. Ainda vale ouvir a própria consciência, se não quisermos mergulhar no caos.
As tentações nos perseguem. Precisamos nos posicionar com sabedoria e lembrar de que os bons princípios devem nortear nossos atos
Os desafios aí estão para nos tornar fortes. E só a força interior irá operar milagre em nossas vidas.
E os atalhos escusos ainda estão nos cercando,dia a dia.
Estejamos atentos e persigamos nossos objetivos. Saibamos dizer ''não'' sempre que for necessário.
Temos que usar a tecnologia ao nosso dispor, para crescer em conhecimento, para o nosso lazer, para reunir os amigos.
A internet é, indiscutivelmente, a grande invenção do século
Mas não nos deixemos embrutecer por ela e nem permitamos que ela nos denigra como seres humanos.
E respeitemos o nosso próximo como gostaríamos de ser respeitados.
KATIA CHIAPPINI
Quando descobri o bate-papo na internet, pelos idos do ano de 2007, ainda se podia falar com pessoas educadas, cujas atitudes infundiam respeito, além de oportunizar uma conversação saudável.
Eram pessoas que viviam solitárias e queriam, apenas, como eu, trocar ideias sobre livros, filmes, discos, poemas, esportes, saúde, família e trabalho.
Descobri pessoas com conflitos em seus relacionamentos e, como quem não quer nada, eu dissertava a esse respeito, com a intenção de tranquilizar a pessoa, deixá-la menos tensa.
Como em minha formação estão contabilizados os anos de Faculdade, na área de Psico-Pedagogia, sinto-me, naturalmente capaz de opinar sobre comportamento.
Então, sentia-me feliz em aconselhar pessoas mais jovens. Algumas tinham se desentendido com os pais, outras com seus filhos, outras com seus companheiros.
Eu passava algumas horas da noite falando com essas pessoas em conflito consigo mesmas, que nem sei porque, me contavam seus dramas.
Em certa ocasião dei uma orientação para um noivo infeliz, que descobrira a infidelidade da noiva.
Emiti uma opinião baseada na razão dos fatos, nas circunstâncias. Consegui mostrar ao noivo que o fato de ser tão jovem lhe permitia investir em novo relacionamento.
Tempos depois, encontrei-o na noite, ao acaso, porque eu não marcava encontros na internet. Apenas ia trocando ideias com novas pessoas, a cada noite.
Ele ficou contente em me reconhecer e disse que fazia questão de minha presença, em São Paulo, em sua cerimônia de casamento, que se aproximava. E falou que mandaria a passagem de avião.
É claro que agradeci a gentileza e não aceitei.
Passado mais um tempo, enviou-me a foto de sua primeira filha e agradeceu minhas palavras, quando delas precisou.
Hoje em dia, meus queridos leitores, esse grupo de bate-papo não tem o mesmo teor. Tornou-se um modo de marcar encontros aventureiros, utiliza palavras de baixo calão. É um submundo, infelizmente.
Em outra ocasião eu falava com uma pessoa culta, mais jovem do que eu. Como eu o acompanhava e discutia, de igual para igual, qualquer assunto que iniciasse ,despertei seu interesse em me ver, pessoalmente, após conversarmos por alguns meses.
Antes que os fatos tomassem outro rumo eu disse que era uma dama casada, com três filhos e quatro adoráveis netinhos.
Então o homem mais jovem se desculpou e reconheceu que deveria ter perguntado minha idade, antes de criar expectativas.
Sinto que não se tenha mais essa possibilidade de falar nas salas de bate-papo, de modo sadio e agradável.
Ao entrar numa delas, você vai perceber o nível deplorável das conversas on-line.
E, naturalmente você se sente enojado e sai da sala, nos primeiros cinco minutos.
Mas, como tudo se transforma, o mundo está se tornando uma arena, onde os cidadãos não mais se respeitam, onde os relacionamentos enfrentam toda a sorte de agressões, onde a platéia aplaude os desonestos e bajula os ricos e poderosos, sem lembrar que o retorno virá implacável.
Ainda vale o preceito que nos diz que vamos colher o que semeamos. Ainda vale ouvir a própria consciência, se não quisermos mergulhar no caos.
As tentações nos perseguem. Precisamos nos posicionar com sabedoria e lembrar de que os bons princípios devem nortear nossos atos
Os desafios aí estão para nos tornar fortes. E só a força interior irá operar milagre em nossas vidas.
E os atalhos escusos ainda estão nos cercando,dia a dia.
Estejamos atentos e persigamos nossos objetivos. Saibamos dizer ''não'' sempre que for necessário.
Temos que usar a tecnologia ao nosso dispor, para crescer em conhecimento, para o nosso lazer, para reunir os amigos.
A internet é, indiscutivelmente, a grande invenção do século
Mas não nos deixemos embrutecer por ela e nem permitamos que ela nos denigra como seres humanos.
E respeitemos o nosso próximo como gostaríamos de ser respeitados.
KATIA CHIAPPINI
PENSANDO E DIVAGANDO...
PENSANDO E DIVAGANDO...
1-SE NÃO ME FOR POSSÍVEL DECLARAR ESSE AMOR PELA PESSOA QUE ME DESPERTA EMOÇÕES, VOU ME APROXIMAR DELA ATRAVÉS DE DOIS SENTIMENTOS QUE EXISTEM EM MIM : UM DELES É A ESPERANÇA, O OUTRO É A SAUDADE.
2-PORQUE O AMOR É A ÚNICA CHAMA QUE BRILHA COM INTENSIDADE TRANSCENDENDO O TEMPO E O ESPAÇO, É POSSÍVEL VIVÊ-LO, MESMO QUANDO ESTIVER DISTRAÍDO.
QUEM O PERDEU O QUE ESPERA? VÁ PROCURÁ-LO
QUEM JÁ O PROCUROU E NÃO ENCONTROU? TENTE DE NOVO.
ALGUÉM LHE FALOU QUE É FÁCIL?
DÊ UMA CAMBALHOTA, PRESENTEIE COM PIPOCA, CHAME A ATENÇÃO.
DANCE NA CHUVA,COMPRE UM CACHO DE UVA E O DIVIDA COM SEU AMOR.
DECLAME UMA CANÇÃO, CANTE UM POEMA: USE A IMAGINAÇÃO.
KATIA CHIAPPINI
1-SE NÃO ME FOR POSSÍVEL DECLARAR ESSE AMOR PELA PESSOA QUE ME DESPERTA EMOÇÕES, VOU ME APROXIMAR DELA ATRAVÉS DE DOIS SENTIMENTOS QUE EXISTEM EM MIM : UM DELES É A ESPERANÇA, O OUTRO É A SAUDADE.
2-PORQUE O AMOR É A ÚNICA CHAMA QUE BRILHA COM INTENSIDADE TRANSCENDENDO O TEMPO E O ESPAÇO, É POSSÍVEL VIVÊ-LO, MESMO QUANDO ESTIVER DISTRAÍDO.
QUEM O PERDEU O QUE ESPERA? VÁ PROCURÁ-LO
QUEM JÁ O PROCUROU E NÃO ENCONTROU? TENTE DE NOVO.
ALGUÉM LHE FALOU QUE É FÁCIL?
DÊ UMA CAMBALHOTA, PRESENTEIE COM PIPOCA, CHAME A ATENÇÃO.
DANCE NA CHUVA,COMPRE UM CACHO DE UVA E O DIVIDA COM SEU AMOR.
DECLAME UMA CANÇÃO, CANTE UM POEMA: USE A IMAGINAÇÃO.
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
EROTISMO,SENSUALIDADE...
EROTISMO, SENSUALIDADE,
PORNOGRAFIA.
Erotismo
Caráter do que é erótico, que se refere ao amor sexual,, que diz respeito ao sexo implícito, mas aceitável.
A palavra tem sua origem no termo''erótikos'', de origem grega.
Erotismo significa ter amor, paixão ,íntimo desejo.
Um filme erótico imprime um tratamento artístico e com arte cumpre o seu papel.
Erotismo é uma especulação que envolve subjetivismo.
Há um caráter, um cenário, uma história.
Sensualidade
É uma propriedade do que é sensual, é uma inclinação pelos prazeres do sentido.
Revela-se no modo de andar, de gesticular, de se vestir, de olhar o alvo desejado.
Uma fenda na saia da bailarina de um ''caliente'' tango argentino,é sensual, insinuante, provocativo.
Uma blusa revelando transparência, sugere mas não expõe.
Um modo de cruzar as pernas ( Sharon Stone ) pode dar margem à fantasia e despertar os sentidos.
Sensualidade é um tipo de provocação, é um ensaio para chamar atenção, é um chamamento ao prazer, de modo velado, discreto e sutil. A sensualidade se insinua e aguarda a resposta que não tardará.
Pornografia
É a cena de sexo explícito exibida nos filmes, nas ruas, nos bailes da periferia, onde a exibição dos corpos é total, assim como os movimentos relativos ao ato. É o exibicionismo que agride os valores básicos de decência e pudor.
Relaciona-se à devassidão sensual, obscenidade, licenciosidade. indecência.
A pornografia se vale das gravuras, pinturas, livros, esculturas, revelando toda a sorte de gestos de libertinagem.
É a revelação e exibição das zonas erógenas do corpo humano, em todos os ângulos e preâmbulos possíveis.
O tema tem uma complexidade maior e são tênues os limites.
Apenas, aqui, cito algumas diferenças entre os conceitos, sem a pretensão de ser definitiva.
Os estudos filosóficos se referem à história para situar o início dos temas em questão, desde a antiguidade. Falam das intimidades dos Césares, dos senadores romanos, da realeza e nobreza.
Lembram a promiscuidade dos seminários, dos colégios de freiras e de um mundo ainda não conhecido em sua integralidade.
Convido cada leitor a se aprofundar na sexualidade dos tempos idos e verificar as ilações que possam ser feitas com o tempo presente.
E fica, ao concluir o tema de hoje, a seguinte pergunta:
- Mudou alguma coisa, em nossos dias?
KATIA CHIAPPINI
PORNOGRAFIA.
Erotismo
Caráter do que é erótico, que se refere ao amor sexual,, que diz respeito ao sexo implícito, mas aceitável.
A palavra tem sua origem no termo''erótikos'', de origem grega.
Erotismo significa ter amor, paixão ,íntimo desejo.
Um filme erótico imprime um tratamento artístico e com arte cumpre o seu papel.
Erotismo é uma especulação que envolve subjetivismo.
Há um caráter, um cenário, uma história.
Sensualidade
É uma propriedade do que é sensual, é uma inclinação pelos prazeres do sentido.
Revela-se no modo de andar, de gesticular, de se vestir, de olhar o alvo desejado.
Uma fenda na saia da bailarina de um ''caliente'' tango argentino,é sensual, insinuante, provocativo.
Uma blusa revelando transparência, sugere mas não expõe.
Um modo de cruzar as pernas ( Sharon Stone ) pode dar margem à fantasia e despertar os sentidos.
Sensualidade é um tipo de provocação, é um ensaio para chamar atenção, é um chamamento ao prazer, de modo velado, discreto e sutil. A sensualidade se insinua e aguarda a resposta que não tardará.
Pornografia
É a cena de sexo explícito exibida nos filmes, nas ruas, nos bailes da periferia, onde a exibição dos corpos é total, assim como os movimentos relativos ao ato. É o exibicionismo que agride os valores básicos de decência e pudor.
Relaciona-se à devassidão sensual, obscenidade, licenciosidade. indecência.
A pornografia se vale das gravuras, pinturas, livros, esculturas, revelando toda a sorte de gestos de libertinagem.
É a revelação e exibição das zonas erógenas do corpo humano, em todos os ângulos e preâmbulos possíveis.
O tema tem uma complexidade maior e são tênues os limites.
Apenas, aqui, cito algumas diferenças entre os conceitos, sem a pretensão de ser definitiva.
Os estudos filosóficos se referem à história para situar o início dos temas em questão, desde a antiguidade. Falam das intimidades dos Césares, dos senadores romanos, da realeza e nobreza.
Lembram a promiscuidade dos seminários, dos colégios de freiras e de um mundo ainda não conhecido em sua integralidade.
Convido cada leitor a se aprofundar na sexualidade dos tempos idos e verificar as ilações que possam ser feitas com o tempo presente.
E fica, ao concluir o tema de hoje, a seguinte pergunta:
- Mudou alguma coisa, em nossos dias?
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
QUADRINHA DO DIA!
QUADRINHA DO DIA
Rima é dos olhos a menina
Pode ser vício, missão, prece
Brilhante como a purpurina
É da raiz, fruto que não fenece
KATIA CHIAPPINI
Rima é dos olhos a menina
Pode ser vício, missão, prece
Brilhante como a purpurina
É da raiz, fruto que não fenece
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
QUADRINHA MUSICAL
QUADRINHA MUSICAL
A música é o plano perfeito
Se ouve na paz e na guerra
Na paz repousa em meu leito
Na guerra é o grito da terra!
KATIA CHIAPPINI
PENSAMENTO PARA SUA SEMANA
PENSAMENTO PARA A SEMANA
A sua vida só terá sentido se iluminar outras vidas e se, de algum modo, contribuir para o bem comum.
Compartilhar solidariedade é gerar os melhores frutos de uma semeadura solidária.
KATIA CHIAPPINI
A sua vida só terá sentido se iluminar outras vidas e se, de algum modo, contribuir para o bem comum.
Compartilhar solidariedade é gerar os melhores frutos de uma semeadura solidária.
KATIA CHIAPPINI
domingo, 22 de janeiro de 2017
UM BOM AMIGO!
UM BOM AMIGO
Amigo tu nem chamas
Porque já te procurou
Veio porque te ama
Porque nunca se negou
Amigo troca ideias
E te faz companhia
É parte de tua platéia
Consolo em tua agonia
Amigo é bem precioso
Não se paga com vintém
É terno quanto carinhoso
E sabe praticar o bem
Se tiveres um único amigo
Não precisas de muito mais
Ele estará sempre contigo
Sorrindo de coisas banais
Se teu mundo estremecer
E tudo em tua volta ruir
Chama o amigo pra te ver:
- Lenimento de teu existir
KATIA CHIAPPINI
Amigo tu nem chamas
Porque já te procurou
Veio porque te ama
Porque nunca se negou
Amigo troca ideias
E te faz companhia
É parte de tua platéia
Consolo em tua agonia
Amigo é bem precioso
Não se paga com vintém
É terno quanto carinhoso
E sabe praticar o bem
Se tiveres um único amigo
Não precisas de muito mais
Ele estará sempre contigo
Sorrindo de coisas banais
Se teu mundo estremecer
E tudo em tua volta ruir
Chama o amigo pra te ver:
- Lenimento de teu existir
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
RONDA
RONDA
Rondo dos livros, o beco
Para presentear a prenda
Não quero meus lábios secos
Luto para que ela se renda
Rondo as velas e o vinho
E incensos aromatizados
Estendo lençóis de linho
Espalho a caixa de recados
Rondo a linda saia rodada
Que dança a'' Chimarrita''
É da prenda perfumada
Que o meu coração agita
Rondo o meu sapateado
Marco o passo pra valer
A prenda vem pra meu lado
E sei: nada mais quero ter
KATIA CHIAPPINI
Rondo dos livros, o beco
Para presentear a prenda
Não quero meus lábios secos
Luto para que ela se renda
Rondo as velas e o vinho
E incensos aromatizados
Estendo lençóis de linho
Espalho a caixa de recados
Rondo a linda saia rodada
Que dança a'' Chimarrita''
É da prenda perfumada
Que o meu coração agita
Rondo o meu sapateado
Marco o passo pra valer
A prenda vem pra meu lado
E sei: nada mais quero ter
KATIA CHIAPPINI
UM FATO REAL E INUSITADO: MINICONTO
UM FATO REAL E INUSITADO
( miniconto )
Minha amiga mora em Porto Alegre. É encantadora em sua simplicidade.
Nos tempos de magistério ela me contou que estava namorando um chileno. Parecia boa gente e o namoro foi se alongando por 4 anos.
Começou a ficar preocupada porque ele ia e voltava do Chile e não falava em casamento. Ela tinha interesse em se casar, como manda o figurino. Queria viver a experiência de ter uma linda e tradicional família. Almejava casar no civil e no religioso.E já tinha os seus preciosos 40 anos, idade da loba e da sabedoria.
E sua preocupação era a de ver o namorado ir para o Chile e, em dado momento, nãovoltar para ela.
Uma certa ocasião me falou:
- Vou resolver isso
Então, planejou levar o noivo para o escurinho do cinema e escolheu um filme romântico e encantador.
Lá pelo meio da película, jogando a última cartada, colocou sua mão cheia, demoradamente, fazendo pressão, no documento do amado. Aquele que é sinônimo de potência e virilidade.
O pobre chileno viu estrelas, ficou vermelho e começou a suar.
Olhou para minha amiga e antes que ele pensasse em falar algo , ela, bem rápida, disse:
-Psiu, fique quieto que não quero perder essa cena do filme.
Foram para casa e ninguém comentou nada sobre o ocorrido.
Passou a primeira semana, passou a segunda semana e nada: silêncio total
Na terceira semana o chileno levou um par de alianças para o restaurante, e se declarando apaixonado, pediu minha amiga em casamento.
Entre idas e vindas ao Chile, o casal se manteve unido, teve um filho que já se formou com honras na Escola Militar e na Universidade.
Pelas manhãs eu os encontro de mãos dadas caminhando no Gasômetro. E sempre sorridentes.
Quando a encontro em tardes de chá, das aposentadas do magistério, ela relembra o ocorrido e me diz, discretamente:
-Lembro-me,como se fosse hoje, cobri aquilo tudo com vontade e jamais vou esquecer!
E eu:
-Valeu à pena arriscar?
E sua resposta marota:
-Sim ,depois disso, ele me cobre de amor
KATIA CHIAPPINI
( miniconto )
Minha amiga mora em Porto Alegre. É encantadora em sua simplicidade.
Nos tempos de magistério ela me contou que estava namorando um chileno. Parecia boa gente e o namoro foi se alongando por 4 anos.
Começou a ficar preocupada porque ele ia e voltava do Chile e não falava em casamento. Ela tinha interesse em se casar, como manda o figurino. Queria viver a experiência de ter uma linda e tradicional família. Almejava casar no civil e no religioso.E já tinha os seus preciosos 40 anos, idade da loba e da sabedoria.
E sua preocupação era a de ver o namorado ir para o Chile e, em dado momento, nãovoltar para ela.
Uma certa ocasião me falou:
- Vou resolver isso
Então, planejou levar o noivo para o escurinho do cinema e escolheu um filme romântico e encantador.
Lá pelo meio da película, jogando a última cartada, colocou sua mão cheia, demoradamente, fazendo pressão, no documento do amado. Aquele que é sinônimo de potência e virilidade.
O pobre chileno viu estrelas, ficou vermelho e começou a suar.
Olhou para minha amiga e antes que ele pensasse em falar algo , ela, bem rápida, disse:
-Psiu, fique quieto que não quero perder essa cena do filme.
Foram para casa e ninguém comentou nada sobre o ocorrido.
Passou a primeira semana, passou a segunda semana e nada: silêncio total
Na terceira semana o chileno levou um par de alianças para o restaurante, e se declarando apaixonado, pediu minha amiga em casamento.
Entre idas e vindas ao Chile, o casal se manteve unido, teve um filho que já se formou com honras na Escola Militar e na Universidade.
Pelas manhãs eu os encontro de mãos dadas caminhando no Gasômetro. E sempre sorridentes.
Quando a encontro em tardes de chá, das aposentadas do magistério, ela relembra o ocorrido e me diz, discretamente:
-Lembro-me,como se fosse hoje, cobri aquilo tudo com vontade e jamais vou esquecer!
E eu:
-Valeu à pena arriscar?
E sua resposta marota:
-Sim ,depois disso, ele me cobre de amor
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
TEMOR
TEMOR
O temor de não encontrar
Um amor e se esconder
Provará que sem arriscar
Será triste o nosso viver
A vida é o nosso desafio
Não a torne uma negação
Por que congelar no frio
Se há o calor na explosão?
Tombos, todos levamos
Ou inúmeros tropeções
Mas logo nos levantamos
E cuidamos dos arranhões
As feridas todas vão sarar
Cabe-nos começar de novo
Os espinhos vamos aparar
Não serão mais um estorvo
Sem amor, sem esperança
É como se faltasse o tema
Por amor é nossa andança
Para o amor é esse poema
KATIA CHIAPPINI
O temor de não encontrar
Um amor e se esconder
Provará que sem arriscar
Será triste o nosso viver
A vida é o nosso desafio
Não a torne uma negação
Por que congelar no frio
Se há o calor na explosão?
Tombos, todos levamos
Ou inúmeros tropeções
Mas logo nos levantamos
E cuidamos dos arranhões
As feridas todas vão sarar
Cabe-nos começar de novo
Os espinhos vamos aparar
Não serão mais um estorvo
Sem amor, sem esperança
É como se faltasse o tema
Por amor é nossa andança
Para o amor é esse poema
KATIA CHIAPPINI
DESENROLANDO O PENSAMENTO
DESENROLANDO O PENSAMENTO
Sob o murmúrio da cachoeira, sentada entre os galhos da árvore, de posse de alguns poemas de Fernando Pessoa, ou na branca areia da praia, sinto o frescor do ar da manhã.
Depois, percorro as praças e leio Mário Quintana que dedicou um poema à Porto Alegre, minha cidade.
No maviosos canto da cotovia e no bando de andorinhas em revoada, tendo o azul celeste como moldura natural, encontro-me estasiada com a pujança da natureza, pródiga em campos, serros e vales.
E o sol vem se aproximando para envolver de energia a atmosfera e as flores dos canteiros das ruas.
E o espírito se vê envolvido em fragmentos de tranquilidade pouco ofertada porque, em cada um de nós, há uma renovada esperança de obter um florescer pacífico e a necessidade de viver em harmonia. Harmonia desejada mas ainda não colhida.
Que as promessas não cumpridas, os amores desfeitos e as juras de amor não feitas, mergulhem nas águas de 2016.
E que novos olhares busquem novos amores em 2017, bem como amizades sinceras que permaneçam incólume, desafiando o percurso do tempo.
KATIA CHIAPPINI
Sob o murmúrio da cachoeira, sentada entre os galhos da árvore, de posse de alguns poemas de Fernando Pessoa, ou na branca areia da praia, sinto o frescor do ar da manhã.
Depois, percorro as praças e leio Mário Quintana que dedicou um poema à Porto Alegre, minha cidade.
No maviosos canto da cotovia e no bando de andorinhas em revoada, tendo o azul celeste como moldura natural, encontro-me estasiada com a pujança da natureza, pródiga em campos, serros e vales.
E o sol vem se aproximando para envolver de energia a atmosfera e as flores dos canteiros das ruas.
E o espírito se vê envolvido em fragmentos de tranquilidade pouco ofertada porque, em cada um de nós, há uma renovada esperança de obter um florescer pacífico e a necessidade de viver em harmonia. Harmonia desejada mas ainda não colhida.
Que as promessas não cumpridas, os amores desfeitos e as juras de amor não feitas, mergulhem nas águas de 2016.
E que novos olhares busquem novos amores em 2017, bem como amizades sinceras que permaneçam incólume, desafiando o percurso do tempo.
KATIA CHIAPPINI
domingo, 15 de janeiro de 2017
IRONIAS E FATOS DA VIDA
IRONIAS DA VIDA
Viver é tentar equilibrar as tristezas e alegrias. É fazer uma triagem dos acontecimentos para tirar proveito das vivências da existência.
Se pensarmos em levar uma vida sem aceitar as responsabilidades e só aos 40 anos de idade pensar em criar juízo, já teremos perdido a primeira metade de nosso tempo previsto.
Segue-se a constatação de que ainda pretendemos casar ,ter filhos e educá-los.
Quando pensarmos em aproveitar o tempo livre, esse já será curto porque a velhice já estará rondando os dias restantes.
Nessa fase de vida estaremos felizes pelo fato de ter conseguido acumular uma boa quantia em dinheiro.
Mas, inesperadamente, a doença se apresenta e nos impede de aproveitar o tempo para fazer a propalada viagem, ao redor do mundo, como era o nosso desejo, de acordo com os planos, previamente feitos.
De outro lado, se começarmos a trabalhar mais cedo, entre 25 e 30 anos de idade, vamos chegar à aposentadoria, ainda saudáveis.
Mas, sem procurar alguma ocupação para preencher o tempo, o risco de cair em estado de insatisfação é grande e previsível.
Segue-se a solidão, depressão,frustração e a morte, numa sequência incontestável.
Sobrou tempo para viver o lazer, mas faltou sabedoria para administrá-lo.
Ainda há o caso dos homens que herdam os bens de seus pais e resolvem parar de trabalhar para aproveitar o tempo de modo inconsequente.
Um dia a fonte vai secar e esses cidadãos irresponsáveis, ainda vão precisar, na velhice e na doença, da ajuda de quem trabalha de sol a sol para fazer jus a um salário básico.
Esses incautos também acabam os seus dias solitários e retirados do convívio familiar, por sua vontade. Trancam-se no quarto e ali permanecem todo o dia.
Sabemos que a bajulação finda ao findar o dinheiro e que os falsos amigos tratam de se afastar, o mais breve possível.
Não há fórmulas mágicas para bem viver.
Só a liberdade para agir de modo responsável vai levar o homem a assimilar mudanças ou a gerenciar seus ganhos para que os frutos se multipliquem.
Precisamos ser os sentinelas de nossas vidas.
Não há fórmulas mágicas que dispensem o trabalho bem feito e o comprometimento responsável.
Somos seres imperfeitos buscando trilhar o melhor caminho, não em busca da perfeição,mas de um modo de viver em harmonia.
E de conviver dignamente com os atalhos, espinhos e inços que atravessam nossa trajetória.
E essa é a missão da espécie humana nesse mundo. Ela é inexorável, inevitável e inerente a todos os seres.
KATIA CHIAPPINI
Viver é tentar equilibrar as tristezas e alegrias. É fazer uma triagem dos acontecimentos para tirar proveito das vivências da existência.
Se pensarmos em levar uma vida sem aceitar as responsabilidades e só aos 40 anos de idade pensar em criar juízo, já teremos perdido a primeira metade de nosso tempo previsto.
Segue-se a constatação de que ainda pretendemos casar ,ter filhos e educá-los.
Quando pensarmos em aproveitar o tempo livre, esse já será curto porque a velhice já estará rondando os dias restantes.
Nessa fase de vida estaremos felizes pelo fato de ter conseguido acumular uma boa quantia em dinheiro.
Mas, inesperadamente, a doença se apresenta e nos impede de aproveitar o tempo para fazer a propalada viagem, ao redor do mundo, como era o nosso desejo, de acordo com os planos, previamente feitos.
De outro lado, se começarmos a trabalhar mais cedo, entre 25 e 30 anos de idade, vamos chegar à aposentadoria, ainda saudáveis.
Mas, sem procurar alguma ocupação para preencher o tempo, o risco de cair em estado de insatisfação é grande e previsível.
Segue-se a solidão, depressão,frustração e a morte, numa sequência incontestável.
Sobrou tempo para viver o lazer, mas faltou sabedoria para administrá-lo.
Ainda há o caso dos homens que herdam os bens de seus pais e resolvem parar de trabalhar para aproveitar o tempo de modo inconsequente.
Um dia a fonte vai secar e esses cidadãos irresponsáveis, ainda vão precisar, na velhice e na doença, da ajuda de quem trabalha de sol a sol para fazer jus a um salário básico.
Esses incautos também acabam os seus dias solitários e retirados do convívio familiar, por sua vontade. Trancam-se no quarto e ali permanecem todo o dia.
Sabemos que a bajulação finda ao findar o dinheiro e que os falsos amigos tratam de se afastar, o mais breve possível.
Não há fórmulas mágicas para bem viver.
Só a liberdade para agir de modo responsável vai levar o homem a assimilar mudanças ou a gerenciar seus ganhos para que os frutos se multipliquem.
Precisamos ser os sentinelas de nossas vidas.
Não há fórmulas mágicas que dispensem o trabalho bem feito e o comprometimento responsável.
Somos seres imperfeitos buscando trilhar o melhor caminho, não em busca da perfeição,mas de um modo de viver em harmonia.
E de conviver dignamente com os atalhos, espinhos e inços que atravessam nossa trajetória.
E essa é a missão da espécie humana nesse mundo. Ela é inexorável, inevitável e inerente a todos os seres.
KATIA CHIAPPINI
NOSSOS CAMINHOS
NOSSOS CAMINHOS
Nossos caminhos levarão
Aos passos que daremos
Se não fizermos serão
Nada apreenderemos
Quanto mais árdua a luta
Maior será a satisfação
Nada é fácil na labuta
Tudo é fruto da devoção
Vencer os próprios desafios
É exercitar a maturidade
Não perder da meada os fios
É lutar contra a insanidade
Mas há que se ter decência
As injustiças prevalecem
Além de se ter competência
Princípios não se esquecem
Aceitar o caminho escuso
Pode ser ou não, tentação
Não troque do horário o fuso
Tudo está em suas mãos
Siga o dever da consciência
Sentinela de todos nós
Não macule a sua decência
Não cale a sua própria voz
KATIA CHIAPPINI
Nossos caminhos levarão
Aos passos que daremos
Se não fizermos serão
Nada apreenderemos
Quanto mais árdua a luta
Maior será a satisfação
Nada é fácil na labuta
Tudo é fruto da devoção
Vencer os próprios desafios
É exercitar a maturidade
Não perder da meada os fios
É lutar contra a insanidade
Mas há que se ter decência
As injustiças prevalecem
Além de se ter competência
Princípios não se esquecem
Aceitar o caminho escuso
Pode ser ou não, tentação
Não troque do horário o fuso
Tudo está em suas mãos
Siga o dever da consciência
Sentinela de todos nós
Não macule a sua decência
Não cale a sua própria voz
KATIA CHIAPPINI
sábado, 14 de janeiro de 2017
PAIXÃO &AMOR: PENSAMENTO
PAIXÃO & AMOR
( pensamento )
Paixão e´a interdição dos sentidos; amor é concessão de uma afeição eterna e insuperável
KATIA CHIAPPINI
( pensamento )
Paixão e´a interdição dos sentidos; amor é concessão de uma afeição eterna e insuperável
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
UMA QUADRINHA!
UMA QUADRINHA
Nesse breve mundo louco
Onde estamos de para-queda
Amar muito e brigar pouco
É neutralizar a dor da queda
KATIA CHIAPPINI
Nesse breve mundo louco
Onde estamos de para-queda
Amar muito e brigar pouco
É neutralizar a dor da queda
KATIA CHIAPPINI
NOITE
NOITE
Hoje se cala a noite
Antes queria e via
Carinho e não açoite
Sussurros e alegria
A noite entristeceu
Viu o que não quis
O homem se perdeu
Matou o infeliz
Hoje é desumana
Não há barganha
Na escuridão insana
O mendigo apanha
A lua até se esconde
Quer nascer de novo
Nem sabe bem onde
Mas quer outro povo
Grandes falcatruas
São feitas à noite
O bem se desvirtua
Perpetua o açoite
Ficamos em casa
Traficantes aí estão
O mal abre as asas
Com sofreguidão
Ninguém para conter
As armas e seu furor
Se quiser sobreviver
Controle seu pavor
Valores em inversão
Vingam em sociedade
Tudo é um turbilhão
Prevalece a insanidade
Saudades do bem viver
Cadeiras na calçada
Conversa ao anoitecer
Lazer na madrugada
Ficava a janela aberta
O filho saira com o amigo
Mas sua volta era certa
Ao lar, o melhor abrigo
Hoje somente orgia
Desespero sem prosa
Antes, sadia boemia
Com Cartola e Noel Rosa
KATIA CHIAPPINI
Hoje se cala a noite
Antes queria e via
Carinho e não açoite
Sussurros e alegria
A noite entristeceu
Viu o que não quis
O homem se perdeu
Matou o infeliz
Hoje é desumana
Não há barganha
Na escuridão insana
O mendigo apanha
A lua até se esconde
Quer nascer de novo
Nem sabe bem onde
Mas quer outro povo
Grandes falcatruas
São feitas à noite
O bem se desvirtua
Perpetua o açoite
Ficamos em casa
Traficantes aí estão
O mal abre as asas
Com sofreguidão
Ninguém para conter
As armas e seu furor
Se quiser sobreviver
Controle seu pavor
Valores em inversão
Vingam em sociedade
Tudo é um turbilhão
Prevalece a insanidade
Saudades do bem viver
Cadeiras na calçada
Conversa ao anoitecer
Lazer na madrugada
Ficava a janela aberta
O filho saira com o amigo
Mas sua volta era certa
Ao lar, o melhor abrigo
Hoje somente orgia
Desespero sem prosa
Antes, sadia boemia
Com Cartola e Noel Rosa
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
ESPALHANDO...
ESPALHANDO...
Espalho as rosas
No leito meu
Cenas amorosas
Pedem o apogeu
Espalho perfume
Com vagar e estilo
Do teu tenho ciúme
Só eu quero senti-lo
Espalho as cartas
Que o tempo amarelou
Jogo-as em cascatas
Por onde você andou
Espalho os gravetos
Acendo a fogueira
Leio um soneto
Na tarde fagueira
Espalho-me sobre ti
Deito-me, num repente
Chamo o bem-te-vi
E o astro Sol nascente
Espalho-me atrevida
Ao som da cachoeira
Teu corpo é minha medida
Me erguer, ninguém queira
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
Espalho as rosas
No leito meu
Cenas amorosas
Pedem o apogeu
Espalho perfume
Com vagar e estilo
Do teu tenho ciúme
Só eu quero senti-lo
Espalho as cartas
Que o tempo amarelou
Jogo-as em cascatas
Por onde você andou
Espalho os gravetos
Acendo a fogueira
Leio um soneto
Na tarde fagueira
Espalho-me sobre ti
Deito-me, num repente
Chamo o bem-te-vi
E o astro Sol nascente
Espalho-me atrevida
Ao som da cachoeira
Teu corpo é minha medida
Me erguer, ninguém queira
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
PALAVRÃO
PALAVRÃO
Quando eu era bem pequena perguntei para mamãe:
- O que quer dizer palavrão?
Mamãe respondeu:
- É algo que a boa educação não permite dizer.
Quando minha filha de 4 aninhos visitou minha tia em Santana do Livramento, fronteira com o Uruguai, se exclamou dizendo um palavrão, ao léu ,bem alto. Minha tia falou, de imediato:
- Minha linda menina, nessa casa não se diz palavrão.
Realmente meus familiares não usam palavrões. Nunca ouvi nenhum deles entre pais, tios, primos ,avós e em todo seio familiar.
Quando lecionei, e o fiz por 33 anos, os alunos eram do ensino fundamental.
Ao entrar, no primeiro dia de aula, eu fazia uma dissertação, em alto som, abolindo o linguajar rudimentar e ofensivo, em sala de aula.
Falava que o linguajar é uma referência cultural e precisa ser usado com respeito e nobreza.
Destacava que no lar, na Escola, no trabalho, o uso do palavrão nada acrescenta ao nosso currículo .Ao contrário, depõe contra nós.
Se você é adulto e está em roda de amigos ,num bar noturno, onde as piadas costumam divertir, o linguajar pode ser um pouco mais descontraído. E mesmo, especialmente os homens, contam suas bravatas e tiram a gravata do palavrão.
Sei que muitos se desculpam dizendo que o palavrão está na moda, na literatura, nos filmes, nas peças de teatro.
Mas a inversão de valores leva aos caos e, infelizmente, está na moda também.
Há grandes vultos na literatura que fazem uso de palavrões em seus textos. Mas, vamos considerar que o conjunto da obra, supera em validade e importância, o conjunto de um linguajar chulo.
O mesmo ocorre em peças de teatro! Mas há peças e peças a considerar, inclusive as da'' boca do lixo.''
Se você fala um palavrão, do nada, para seu amigo,ele vai dar um riso amarelo, ou revidar. Se continuar a dizer outros impropérios do estilo, seu amigo vai se afastar, naquele momento, e acredite, com um aperto no coração. E mesmo que o amigo nada reclame a alma estará sombreada e os sentimentos violados.
A grosseria traz uma energia negativa que se espalha de imediato e muda a atmosfera ao redor. Não só atinge os envolvidos como os curiosos de plantão.
Os italianos do interior jogam truco e espalham palavrões, assim como na canastra, e noutros jogos de mesa.
Mas , nesse caso, é um rompante que não tem a intenção de ofender, mas as damas saem de perto, mesmo assim.
Particularmente, sou sensível a esse respeito. Não me faz bem ouvir uma pessoa falando um palavrão para a outra. É algo que interiorizei como um ato falho e que contraria meus princípios já adquiridos no lar. Eu não conseguiria revidar um palavrão com outro.
Não gosto de bate-boca, nem de discussões. Mas até admito que as pessoas se defendam e gritem umas com as outras, mas sem que seja preciso usar palavrões. Mesmo porque as argumentações usadas é que serão consideradas e não as ofensas.
Se não houver uma preocupação no lar, se o palavrão for visto como comum, haverá, em algum momento, um arrependimento por tê-lo dito a uma pessoa que se preza muito. E que gostaríamos de ter em nosso rol de amigos.
Se estudamos tantos e tantos anos para acumular formação e informação, devemos selecionar as palavras que vamos utilizar em nosso linguajar, de modo que possamos falar com qualquer pessoa sem ofensas e sem estarmos sujeitos à situações de um imenso constrangimento e desconforto social.
Como jamais ofendi meus alunos com palavrões, e mesmo, jamais os chamei de burros, idiotas e outras ofensas, tive a satisfação de não ouvi-los em minhas aulas.
E se, ao acaso, um aluno ficava brabo com o outro e escapava um termo chulo, eu ouvia, imediatamente:
- Ah, me desculpe professora.
E me orgulho de ter conseguido uma atitude de respeito em sala de aula, o que acho fundamental para prosseguir com o trabalho, de forma que dê prazer e bons resultados.
Tanto professores com alunos se beneficiam com um clima onde o campo energético toma a forma adequada para uma sadia convivência e aproveitamento escolar,
O palavrão desequilibra nossa energia, mascara as emoções, contraria nosso desejo de viver em harmonia. Há um ódio incontido quando é usado em conflitos entre pais e filhos ,entre casais que já não se suportam, entre todo e qualquer relacionamento viciado e que vai acumulando inveja, raiva, insatisfação e cujo desejo de vingança cresce a cada desentendimento repetitivo.
Parece que o palavrão está à flor da pele, mas eu não vou estar. pele com um cavalheiro que deixou de sê-lo.
Aliás ,Ronnie Von, artista da jovem guarda, confessou que não usa palavrões. E que sempre encontra uma palavra substituta quando precisa revidar alguma ofensa.
Ivete Sangalo, musa entre outras musas, também confessou que não se vale de palavrões.
Prefiro, então, ouvir os poetas, os escritores, os pensadores, numa roda cultural e socialmente sadia. Prefiro o cavalheirismo, o lirismo, o buquê de flores, a caixa de bombons, um perfume francês, um abraço suave, um beijo no rosto, um olhar de esperança, um sorriso que chama, um suor nas mãos nervosas e emocionadas pelo toque de outra mão.
Prefiro celebrar a vida, dançar nos salões, andar à beira mar, ouvir o murmúrio da natureza, ao amanhecer. Ver a pintura do Sol e as cores da Lua, que Deus criou para nosso deleite.
Com tantas belezas a descortinar, com tantas paisagens a desbravar, com tanta poesia no ar, com um toque de piano ao entardecer, quem vai precisar de palavrões?
KATIA CHIAPPINI
Quando eu era bem pequena perguntei para mamãe:
- O que quer dizer palavrão?
Mamãe respondeu:
- É algo que a boa educação não permite dizer.
Quando minha filha de 4 aninhos visitou minha tia em Santana do Livramento, fronteira com o Uruguai, se exclamou dizendo um palavrão, ao léu ,bem alto. Minha tia falou, de imediato:
- Minha linda menina, nessa casa não se diz palavrão.
Realmente meus familiares não usam palavrões. Nunca ouvi nenhum deles entre pais, tios, primos ,avós e em todo seio familiar.
Quando lecionei, e o fiz por 33 anos, os alunos eram do ensino fundamental.
Ao entrar, no primeiro dia de aula, eu fazia uma dissertação, em alto som, abolindo o linguajar rudimentar e ofensivo, em sala de aula.
Falava que o linguajar é uma referência cultural e precisa ser usado com respeito e nobreza.
Destacava que no lar, na Escola, no trabalho, o uso do palavrão nada acrescenta ao nosso currículo .Ao contrário, depõe contra nós.
Se você é adulto e está em roda de amigos ,num bar noturno, onde as piadas costumam divertir, o linguajar pode ser um pouco mais descontraído. E mesmo, especialmente os homens, contam suas bravatas e tiram a gravata do palavrão.
Sei que muitos se desculpam dizendo que o palavrão está na moda, na literatura, nos filmes, nas peças de teatro.
Mas a inversão de valores leva aos caos e, infelizmente, está na moda também.
Há grandes vultos na literatura que fazem uso de palavrões em seus textos. Mas, vamos considerar que o conjunto da obra, supera em validade e importância, o conjunto de um linguajar chulo.
O mesmo ocorre em peças de teatro! Mas há peças e peças a considerar, inclusive as da'' boca do lixo.''
Se você fala um palavrão, do nada, para seu amigo,ele vai dar um riso amarelo, ou revidar. Se continuar a dizer outros impropérios do estilo, seu amigo vai se afastar, naquele momento, e acredite, com um aperto no coração. E mesmo que o amigo nada reclame a alma estará sombreada e os sentimentos violados.
A grosseria traz uma energia negativa que se espalha de imediato e muda a atmosfera ao redor. Não só atinge os envolvidos como os curiosos de plantão.
Os italianos do interior jogam truco e espalham palavrões, assim como na canastra, e noutros jogos de mesa.
Mas , nesse caso, é um rompante que não tem a intenção de ofender, mas as damas saem de perto, mesmo assim.
Particularmente, sou sensível a esse respeito. Não me faz bem ouvir uma pessoa falando um palavrão para a outra. É algo que interiorizei como um ato falho e que contraria meus princípios já adquiridos no lar. Eu não conseguiria revidar um palavrão com outro.
Não gosto de bate-boca, nem de discussões. Mas até admito que as pessoas se defendam e gritem umas com as outras, mas sem que seja preciso usar palavrões. Mesmo porque as argumentações usadas é que serão consideradas e não as ofensas.
Se não houver uma preocupação no lar, se o palavrão for visto como comum, haverá, em algum momento, um arrependimento por tê-lo dito a uma pessoa que se preza muito. E que gostaríamos de ter em nosso rol de amigos.
Se estudamos tantos e tantos anos para acumular formação e informação, devemos selecionar as palavras que vamos utilizar em nosso linguajar, de modo que possamos falar com qualquer pessoa sem ofensas e sem estarmos sujeitos à situações de um imenso constrangimento e desconforto social.
Como jamais ofendi meus alunos com palavrões, e mesmo, jamais os chamei de burros, idiotas e outras ofensas, tive a satisfação de não ouvi-los em minhas aulas.
E se, ao acaso, um aluno ficava brabo com o outro e escapava um termo chulo, eu ouvia, imediatamente:
- Ah, me desculpe professora.
E me orgulho de ter conseguido uma atitude de respeito em sala de aula, o que acho fundamental para prosseguir com o trabalho, de forma que dê prazer e bons resultados.
Tanto professores com alunos se beneficiam com um clima onde o campo energético toma a forma adequada para uma sadia convivência e aproveitamento escolar,
O palavrão desequilibra nossa energia, mascara as emoções, contraria nosso desejo de viver em harmonia. Há um ódio incontido quando é usado em conflitos entre pais e filhos ,entre casais que já não se suportam, entre todo e qualquer relacionamento viciado e que vai acumulando inveja, raiva, insatisfação e cujo desejo de vingança cresce a cada desentendimento repetitivo.
Parece que o palavrão está à flor da pele, mas eu não vou estar. pele com um cavalheiro que deixou de sê-lo.
Aliás ,Ronnie Von, artista da jovem guarda, confessou que não usa palavrões. E que sempre encontra uma palavra substituta quando precisa revidar alguma ofensa.
Ivete Sangalo, musa entre outras musas, também confessou que não se vale de palavrões.
Prefiro, então, ouvir os poetas, os escritores, os pensadores, numa roda cultural e socialmente sadia. Prefiro o cavalheirismo, o lirismo, o buquê de flores, a caixa de bombons, um perfume francês, um abraço suave, um beijo no rosto, um olhar de esperança, um sorriso que chama, um suor nas mãos nervosas e emocionadas pelo toque de outra mão.
Prefiro celebrar a vida, dançar nos salões, andar à beira mar, ouvir o murmúrio da natureza, ao amanhecer. Ver a pintura do Sol e as cores da Lua, que Deus criou para nosso deleite.
Com tantas belezas a descortinar, com tantas paisagens a desbravar, com tanta poesia no ar, com um toque de piano ao entardecer, quem vai precisar de palavrões?
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
PENSANDO EM TIM MAIA
PENSANDO EM TIM MAIA:
Sempre que estiver amando será uma nova ''Primavera''.
Mas se ouvir Tim Maia ela será ''Azul da Cor do Mar'', num ''Dia de Domingo'', quando ele disser aos sussurros:
- ''Gostava tanto de você!
Ou quando gritar:
-''Pede a Ela'' o meu ''Sossego''
KATIA CHIAPPINI
Sempre que estiver amando será uma nova ''Primavera''.
Mas se ouvir Tim Maia ela será ''Azul da Cor do Mar'', num ''Dia de Domingo'', quando ele disser aos sussurros:
- ''Gostava tanto de você!
Ou quando gritar:
-''Pede a Ela'' o meu ''Sossego''
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
SAÚDE
SAÚDE
Nossa saúde depende de uma construção que começamos a fazer ainda crianças.
Recebemos orientação sobre alimentos gordurosos, sobre excesso de carboidrato,sobre alimentos que aumentam o colesterol.
Nas Escolas, nos bares, já há um movimento para suprimir o excesso de salgadinhos, pizzas, pastéis fritos, cueca virada.
Sabemos que a saúde se prende a alguns princípios importantes e que a disciplina dá o equilíbrio ,na hora de se alimentar.
Esses cuidados previnem doenças graves e nos mantém saudáveis.
Temos que prevenir as enfermidades e não antecipá-las.
Não podemos nos deixar levar pela tortura psicológica Se o espírito estiver enfraquecido,vamos solicitar o auxílio de terapeutas e profissionais capacitados, para amenizar os nossos anseios, apatia ou depressão.
A febre da melancolia pode nos fragilizar e ocasionar dores no corpo.
Nos deixamos empobrecer ao frequentar as rodas de noitadas em casas de jogos de azar, ou as de consumo de bebida com teor alcoólico.
O jovem, ainda em formação, para não ser chamado de ''careta'', para não perder os amigos, pode aceitar fumar maconha, por brincadeira, ou beber um gole de cachaça, nas noites.
Mas pode acontecer de entrar num labirinto sem saída, se perder a noção de seus atos.
Se um jovem bebe e sente prazer e não consegue parar, pode ter um componente genético e a química de seu organismo pede que repita as doses.
Ao contrário de outro, que bebe socialmente e não tem um componente químico que o torne compulsivo. Esse não tem a necessidade de seguir bebendo sem parar.
A orientação do lar é indispensável para a juventude frequentar a balada, se divertir e voltar para casa sem praticar excessos.
A boa formação vai se encarregar de frear o impulso de abusar da bebida. E também do fumo, um dos males do século.
Quem ganha dinheiro fácil e acumula um certo valor, se não tiver juízo, acaba por colocar tudo fora, em vícios.
A ânsia pelo poder leva aos desmandos.
Os desmandos levam às doenças físicas e psicológicas.
Estamos vivendo uma inversão de valores.
Mais do que nunca, precisamos preservar a saúde e dar um bom exemplo aos filhos.
Precisamos fazer nossas revisões anuais, praticar esportes, investir em caminhadas diárias, natação, hidro-ginástica. Precisamos tentar uma reeducação alimentar e seguir as orientações do médico.
Feito isso, sejamos sentinelas de nossa saúde, do comportamento social, tendo em vista os benefícios que para nós mesmos traremos.
O limite está em todos os atos que praticamos.
Então, para não antecipar doenças e manter uma velhice com qualidade de vida, façamos uma jornada a passos lentos, para desviar os inços do caminho e as pedras e espinhos.
Sejamos jovens em qualquer idade, saudáveis em qualquer idade.
E que o bom humor nos torne receptivos aos familiares e amigos.
Ser saudável faz parte de nossa missão nessa existência.
KATIA CHIAPPINI
Nossa saúde depende de uma construção que começamos a fazer ainda crianças.
Recebemos orientação sobre alimentos gordurosos, sobre excesso de carboidrato,sobre alimentos que aumentam o colesterol.
Nas Escolas, nos bares, já há um movimento para suprimir o excesso de salgadinhos, pizzas, pastéis fritos, cueca virada.
Sabemos que a saúde se prende a alguns princípios importantes e que a disciplina dá o equilíbrio ,na hora de se alimentar.
Esses cuidados previnem doenças graves e nos mantém saudáveis.
Temos que prevenir as enfermidades e não antecipá-las.
Não podemos nos deixar levar pela tortura psicológica Se o espírito estiver enfraquecido,vamos solicitar o auxílio de terapeutas e profissionais capacitados, para amenizar os nossos anseios, apatia ou depressão.
A febre da melancolia pode nos fragilizar e ocasionar dores no corpo.
Nos deixamos empobrecer ao frequentar as rodas de noitadas em casas de jogos de azar, ou as de consumo de bebida com teor alcoólico.
O jovem, ainda em formação, para não ser chamado de ''careta'', para não perder os amigos, pode aceitar fumar maconha, por brincadeira, ou beber um gole de cachaça, nas noites.
Mas pode acontecer de entrar num labirinto sem saída, se perder a noção de seus atos.
Se um jovem bebe e sente prazer e não consegue parar, pode ter um componente genético e a química de seu organismo pede que repita as doses.
Ao contrário de outro, que bebe socialmente e não tem um componente químico que o torne compulsivo. Esse não tem a necessidade de seguir bebendo sem parar.
A orientação do lar é indispensável para a juventude frequentar a balada, se divertir e voltar para casa sem praticar excessos.
A boa formação vai se encarregar de frear o impulso de abusar da bebida. E também do fumo, um dos males do século.
Quem ganha dinheiro fácil e acumula um certo valor, se não tiver juízo, acaba por colocar tudo fora, em vícios.
A ânsia pelo poder leva aos desmandos.
Os desmandos levam às doenças físicas e psicológicas.
Estamos vivendo uma inversão de valores.
Mais do que nunca, precisamos preservar a saúde e dar um bom exemplo aos filhos.
Precisamos fazer nossas revisões anuais, praticar esportes, investir em caminhadas diárias, natação, hidro-ginástica. Precisamos tentar uma reeducação alimentar e seguir as orientações do médico.
Feito isso, sejamos sentinelas de nossa saúde, do comportamento social, tendo em vista os benefícios que para nós mesmos traremos.
O limite está em todos os atos que praticamos.
Então, para não antecipar doenças e manter uma velhice com qualidade de vida, façamos uma jornada a passos lentos, para desviar os inços do caminho e as pedras e espinhos.
Sejamos jovens em qualquer idade, saudáveis em qualquer idade.
E que o bom humor nos torne receptivos aos familiares e amigos.
Ser saudável faz parte de nossa missão nessa existência.
KATIA CHIAPPINI
PENSAMENTO DO DIA
PENSAMENTO DO DIA:
Queridos amigos:
Em se tratando de amor, quem prende solta e quem solta prende.
Katia
Queridos amigos:
Em se tratando de amor, quem prende solta e quem solta prende.
Katia
domingo, 8 de janeiro de 2017
MODERNIDADE:PENSAMENTO
MODERNIDADE
Onde andamos nós e nosso visual que ninguém mais reconhece? Quantas máscaras nos obrigarão a usar para acompanhar a moda ou a mídia ? Há quanto tempo não pulamos corda com nossos netos? Nem poderíamos com medo de romper os pontos da plástica? Será isso? E as mãos judiadas? E as varizes? Não revelariam a idade? Tantos excessos em nome da formosura! E será que não perderíamos o riso fácil? Nossa alma ainda é bonita? E nosso coração ainda está feliz?
Imaginem-se nessas circunstâncias e reflitam melhor.
Pensem nisso porque precisamos estar em harmonia com nosso eu essencial.
KATIA
O QUE QUERO?
O QUE QUERO?
Nunca digo o que quero
Pois não quero o que digo
O que quero nem espero
O que me vem eu sigo
O querer não está exposto
É meu segredo e abrigo
É apenas de meu gosto
Preciso guardar comigo
Dou um grito sem sentido
As vezes estou febril
Não tenho acesso à posse
Do que me é devido
Quero a paz de um viver
Com justiça e boa colheita
Mas querer não é poder
As leis são imperfeitas
Quero o que mereço
Sem que precise pedir
Não temo o recomeço
Viver é reconstruir
O que quero é caminhar
Assimilar meus medos
Se as pedras eu afastar
Escrevo um novo enredo
KATIA CHIAPPINI
Nunca digo o que quero
Pois não quero o que digo
O que quero nem espero
O que me vem eu sigo
O querer não está exposto
É meu segredo e abrigo
É apenas de meu gosto
Preciso guardar comigo
Dou um grito sem sentido
As vezes estou febril
Não tenho acesso à posse
Do que me é devido
Quero a paz de um viver
Com justiça e boa colheita
Mas querer não é poder
As leis são imperfeitas
Quero o que mereço
Sem que precise pedir
Não temo o recomeço
Viver é reconstruir
O que quero é caminhar
Assimilar meus medos
Se as pedras eu afastar
Escrevo um novo enredo
KATIA CHIAPPINI
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