ONDAS...
Ondas vêm das águas do mar
Embalam nossos belos sonhos
Ondas estão nos passos a dançar
E em meu molejo, eu as ponho
Ondas enrolam fios de cabelo
Em rendas, adornam vestidos
Acordes em ondas eu vou vê-los
No toque de um violeiro sofrido
Faz onda a menina travessa
Quando, ao fazer manha, chora
E a cadela Nina e o gato Persa
Fazem onda pra não ir embora
Velejadores querem o canto ouvir
Das sereias, das ondas do mar
São lendas que os fazem partir
São ''causos'' ou fábulas de arrepiar
Mas quem deslizar não quer
Nas curvas da mulher em ondas!
Daquela, razão de nosso ''affair''
Tão bela ou mais que Gioconda!
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
domingo, 30 de abril de 2017
QUANDO O HOMEM SE DECLARA
QUANDO O HOMEM SE DECLARA
Eu sou voraz e fiel viajante
De teu corpo sensual e ondulante
Observa bem o meu semblante
E o pulsar do coração exuberante
Sou como um cigano itinerante
Criado ao Sul, nos pagos gigantes
Sou homem rude, mas pensante
És meu sonho de mulher cativante
Lembro do fogão à lenha, já distante
Que nos via entre chamas dançantes
Lembro da cachoeira deslumbrante:
- Fazia par com o pássaro esvoaçante
Os campos, sob um Sol causticante
Ou a parreira de uvas verdejantes
Descobriam um cenário relevante
Mas, só tu, mulher, foste fulgurante
Hoje, já cansado e cambaleante
Sonhador, qual D.Quixote de Cervantes
Choro, ao me ver, tal qual um infante
A implorar por tudo que já tive antes
KATIA CHIAPPINI
Eu sou voraz e fiel viajante
De teu corpo sensual e ondulante
Observa bem o meu semblante
E o pulsar do coração exuberante
Sou como um cigano itinerante
Criado ao Sul, nos pagos gigantes
Sou homem rude, mas pensante
És meu sonho de mulher cativante
Lembro do fogão à lenha, já distante
Que nos via entre chamas dançantes
Lembro da cachoeira deslumbrante:
- Fazia par com o pássaro esvoaçante
Os campos, sob um Sol causticante
Ou a parreira de uvas verdejantes
Descobriam um cenário relevante
Mas, só tu, mulher, foste fulgurante
Hoje, já cansado e cambaleante
Sonhador, qual D.Quixote de Cervantes
Choro, ao me ver, tal qual um infante
A implorar por tudo que já tive antes
KATIA CHIAPPINI
A POESIA
A POESIA
A poesia não se sente completa se não houver um leitor atento para apreciá-la; nem se realiza se não for capaz de realizar sonhos e devaneios, mesmo que por breves instantes.
A poesia é bálsamo, lenitivo,é possibilidade de alguém revelar o seu melhor lado, ou, pelo menos, o mais sensível.
KATIA CHIAPPINI
sábado, 29 de abril de 2017
PENSAMENTO DO DIA!
PENSAMENTO
Viver é orquestrar a dor e a alegria; é desafinar na harmonia; é amar nas notas e noites suaves; é encantar no desencanto; é sublimar os desmandos, enquanto escreve a poesia; é recolher os fragmentos da sofrida amargura para transformá-los em ternura.
KATIA CHIAPPINI
Viver é orquestrar a dor e a alegria; é desafinar na harmonia; é amar nas notas e noites suaves; é encantar no desencanto; é sublimar os desmandos, enquanto escreve a poesia; é recolher os fragmentos da sofrida amargura para transformá-los em ternura.
KATIA CHIAPPINI
NÃO SABES DE MIM
NÃO SABES DE MIM
Pensas saber de mim
Mal sabes um pouco
Não sabes nem de ti
Continuas frio e oco
Não sabes que esperei
Acreditei na promessa
Nem viste se chorei
Pouco importa, ora essa!
Só interessa o espelho
Que tua vaidade acolhe
Seria melhor o relho:
- Minha mão se encolhe
Falas sem nem pensar
Pensas em futilidades
Não vou mais esperar
Nem provocar saudade
Não sabes nada do amor
Não há calor, só abismo
Nem alivias minha dor
Vives só: no ostracismo
Um dia, tu perceberás
Que só eu me dediquei
Aos prantos me chamarás
Melhor calar: ''eu cansei''
KATIA CHIAPPINI
Pensas saber de mim
Mal sabes um pouco
Não sabes nem de ti
Continuas frio e oco
Não sabes que esperei
Acreditei na promessa
Nem viste se chorei
Pouco importa, ora essa!
Só interessa o espelho
Que tua vaidade acolhe
Seria melhor o relho:
- Minha mão se encolhe
Falas sem nem pensar
Pensas em futilidades
Não vou mais esperar
Nem provocar saudade
Não sabes nada do amor
Não há calor, só abismo
Nem alivias minha dor
Vives só: no ostracismo
Um dia, tu perceberás
Que só eu me dediquei
Aos prantos me chamarás
Melhor calar: ''eu cansei''
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 28 de abril de 2017
REFLETINDO...
REFLETINDO...
Como negar o destino se as emoções se sobrepõem, a todo instante, aos ditames da razão?
QUADRINHAS:
Razão, ora emoção
O tema é conflitante
De difícil resolução
Tem peso galopante
Se teorema da vida
Requer sã discussão
Credor ou devedor?
Equilíbrio é a solução
KATIA CHIAPPINI
Como negar o destino se as emoções se sobrepõem, a todo instante, aos ditames da razão?
QUADRINHAS:
Razão, ora emoção
O tema é conflitante
De difícil resolução
Tem peso galopante
Se teorema da vida
Requer sã discussão
Credor ou devedor?
Equilíbrio é a solução
KATIA CHIAPPINI
JOGA FORA...
JOGA FORA!
Joga essas pedras fora
Quero enviar-te flores
Retira espinhos agora
Mancham minhas cores
Seja como vieres ou fores
Quero ouvir-te outra vez
Como aceitar as flores
Se triste está minha tez!
Tira o passado da jornada
E percorre a trilha da fé
Vem, está livre a estrada
Tranquilas: eu e a maré
Torna presente a alegria
Do reencontro comigo
Ainda sei fazer folia
Ainda és o meu abrigo
KATIA CHIAPPINI
Joga essas pedras fora
Quero enviar-te flores
Retira espinhos agora
Mancham minhas cores
Seja como vieres ou fores
Quero ouvir-te outra vez
Como aceitar as flores
Se triste está minha tez!
Tira o passado da jornada
E percorre a trilha da fé
Vem, está livre a estrada
Tranquilas: eu e a maré
Torna presente a alegria
Do reencontro comigo
Ainda sei fazer folia
Ainda és o meu abrigo
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 26 de abril de 2017
AMAR NA INUTILIDADE
AMAR NA INUTILIDADE
Padre Fábio de Melo publicou um vídeo sobre esse tema. E cada palavra dita tem a densidade que emociona e quase faz sofrer.
Padre Fábio de Melo, com sabedoria, fala sobre o pouco caso com que os idosos são tratados pelos familiares omissos, em relação às suas condições de fragilidade.
Ao escutar o vídeo, a reflexão brota com presteza. E ficamos a pensar na tristeza de vir a ser um idoso abandonado, no próprio lar.
O egoísmo vigente em nossa sociedade, parece contaminar todas as pessoas e de todas as formas.E leva os filhos a justificarem esse ato de abandono.
Amar na inutilidade é prestar socorro ao ser frágil, adoentado, mas um ser humano, em sua essência.
Quando vemos o marido, ao lado de sua mulher, acamada, contando histórias, com desvelo e atenção,estamos presenciando um ato digno de apreço.
E quando vemos a mulher procurar a mão do marido e seu sorriso, vemos, nesse gesto, um modo de dizer:
-Estou precisando de amor.
E quando vemos o filho acariciar os ralos cabelos e desalinhados, de sua vovó, ficamos prestes a acreditar que ainda há gestos solidários, a se manifestar.
Amar na inutilidade é amar até o final, aquele ser que já foi útil para sua família. É amar o ser humano, nosso familiar, porque merece respeito e consideração, enquanto estiver entre nós.
Amar na inutilidade é perceber algum gesto de lucidez, um sorriso franco, de um ser debilitado. E, por isso, pouco consciente do que ocorre ao seu redor.
Amar na inutilidade é perceber a centelha divina que move o ser a pedir ajuda e mesmo socorro.
Amar na inutilidade é colocar seus préstimos à disposição do ser carente, por alguns momentos. É participar do rodízio, da colaboração pecuniária do que for necessário, numa corrente solidária.
Amar na inutilidade é levar para passear ao Sol da manhã, enquanto conta histórias sobre fatos passados, sobre filhos e netos.
Amar na inutilidade é entoar a canção, ler o poema, declamar o sentimento de carinho.
Amar na inutilidade é ver muito além do aspecto físico.
Amar na inutilidade é agradecer o auxílio recebido e a dedicação que se fez presente por tantos anos. É agradecer as orientações recebidas, os conselhos e palavras de apoio, quando se fizeram necessários.
Amar na inutilidade é agir por prazer e reconhecimento, mais do que por filiação ou outros laços de parentesco.
É demonstrar o espírito cristão que leva um pouco de paz ao semelhante. É estar presente nas vicissitudes.
Amar na inutilidade é louvar a Deus e pedir-lhe proteção nas horas amargas, é rezar com fé, pela conformidade, quando tudo já se fez e quando só resta esperar.
Desejo que os idosos recebam o carinho que merecem.
Um dia, seremos nós esse idoso.E quem se doa, recebe.
Particularmente, desejo ter alguém para colocar minha cadeira de rodas no Sol da manhã, de todas as manhãs.
E, principalmente para me tirar do Sol, a tempo e a qualquer tempo.
Deus seja louvado!
KATIA CHIAPPINI
Padre Fábio de Melo publicou um vídeo sobre esse tema. E cada palavra dita tem a densidade que emociona e quase faz sofrer.
Padre Fábio de Melo, com sabedoria, fala sobre o pouco caso com que os idosos são tratados pelos familiares omissos, em relação às suas condições de fragilidade.
Ao escutar o vídeo, a reflexão brota com presteza. E ficamos a pensar na tristeza de vir a ser um idoso abandonado, no próprio lar.
O egoísmo vigente em nossa sociedade, parece contaminar todas as pessoas e de todas as formas.E leva os filhos a justificarem esse ato de abandono.
Amar na inutilidade é prestar socorro ao ser frágil, adoentado, mas um ser humano, em sua essência.
Quando vemos o marido, ao lado de sua mulher, acamada, contando histórias, com desvelo e atenção,estamos presenciando um ato digno de apreço.
E quando vemos a mulher procurar a mão do marido e seu sorriso, vemos, nesse gesto, um modo de dizer:
-Estou precisando de amor.
E quando vemos o filho acariciar os ralos cabelos e desalinhados, de sua vovó, ficamos prestes a acreditar que ainda há gestos solidários, a se manifestar.
Amar na inutilidade é amar até o final, aquele ser que já foi útil para sua família. É amar o ser humano, nosso familiar, porque merece respeito e consideração, enquanto estiver entre nós.
Amar na inutilidade é perceber algum gesto de lucidez, um sorriso franco, de um ser debilitado. E, por isso, pouco consciente do que ocorre ao seu redor.
Amar na inutilidade é perceber a centelha divina que move o ser a pedir ajuda e mesmo socorro.
Amar na inutilidade é colocar seus préstimos à disposição do ser carente, por alguns momentos. É participar do rodízio, da colaboração pecuniária do que for necessário, numa corrente solidária.
Amar na inutilidade é levar para passear ao Sol da manhã, enquanto conta histórias sobre fatos passados, sobre filhos e netos.
Amar na inutilidade é entoar a canção, ler o poema, declamar o sentimento de carinho.
Amar na inutilidade é ver muito além do aspecto físico.
Amar na inutilidade é agradecer o auxílio recebido e a dedicação que se fez presente por tantos anos. É agradecer as orientações recebidas, os conselhos e palavras de apoio, quando se fizeram necessários.
Amar na inutilidade é agir por prazer e reconhecimento, mais do que por filiação ou outros laços de parentesco.
É demonstrar o espírito cristão que leva um pouco de paz ao semelhante. É estar presente nas vicissitudes.
Amar na inutilidade é louvar a Deus e pedir-lhe proteção nas horas amargas, é rezar com fé, pela conformidade, quando tudo já se fez e quando só resta esperar.
Desejo que os idosos recebam o carinho que merecem.
Um dia, seremos nós esse idoso.E quem se doa, recebe.
Particularmente, desejo ter alguém para colocar minha cadeira de rodas no Sol da manhã, de todas as manhãs.
E, principalmente para me tirar do Sol, a tempo e a qualquer tempo.
Deus seja louvado!
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 25 de abril de 2017
SE EU PERDER OS TEUS PASSOS...
SE EU PERDER OS TEUS PASSOS...
Se eu perder o teu carinho
Não vou mais me reconhecer
Se teus passos deixarem meu ninho
Outro leito não vou escolher
Se não mais te abraçar, de mansinho
Outro abraço vou me negar a receber
Se não trouxeres o especial vinho
As datas especiais irão se perder
Se eu não estender a branca colcha de linho
É porque amarelou no baú, ao envelhecer
Se não ouvires o canto do passarinho
É porque tua ausência o fez sofrer
Se atalhos obscuros cruzarem meu caminho
Talvez não encontre as forças para reverter
Se tuas mãos não retirarem meus espinhos
Serei a eterna rosa ferida: ''vem me socorrer''!
Se me deixares a sangrar pelo caminho
Será triste o meu, mas será mais triste o teu viver...
KATIA CHIAPPINI
Se eu perder o teu carinho
Não vou mais me reconhecer
Se teus passos deixarem meu ninho
Outro leito não vou escolher
Se não mais te abraçar, de mansinho
Outro abraço vou me negar a receber
Se não trouxeres o especial vinho
As datas especiais irão se perder
Se eu não estender a branca colcha de linho
É porque amarelou no baú, ao envelhecer
Se não ouvires o canto do passarinho
É porque tua ausência o fez sofrer
Se atalhos obscuros cruzarem meu caminho
Talvez não encontre as forças para reverter
Se tuas mãos não retirarem meus espinhos
Serei a eterna rosa ferida: ''vem me socorrer''!
Se me deixares a sangrar pelo caminho
Será triste o meu, mas será mais triste o teu viver...
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 24 de abril de 2017
QUADRINHA PARA SONHAR!
QUADRINHA PARA SONHAR
Fiquem com minha alegria
Da tristeza cuido bem
Quem ouve especial sinfonia
Mesmo só, tem um alguém
Da tristeza cuido bem
Quem ouve especial sinfonia
Mesmo só, tem um alguém
KATIA CHIAPPINI
AMAR COM AMOR
AMAR COM AMOR
Ninguém mais acredita
Mas a ternura emociona
A modernidade grita
Nega o que impulsiona
Dizem que é falta de sexo
O que separa o casal
Mas penso não ter nexo:
- Carinho é o fundamental
Se o gesto gentil for ilógico
Sem promessas de amor
O ato será fisiológico
A alma ficará em torpor
O amor cumplicidade
Se declara todo o dia
Se longe, traz saudade
Se bem perto, arrepia
Vale mais a intimidade
De falar a noite inteira
De lembrar a ansiedade
Quando da vez primeira
Amar é verdade e doação
Sexo se expõe na avenida
Cultuar a beleza é ilusão
Retire sombras da alma ferida!
O Sol irradia e aquece o ser
Mas brilha dentro da alma
Nos corações dá-se o alvorecer
Dos amores que merecem palmas
KATIA CHIAPPINI
Ninguém mais acredita
Mas a ternura emociona
A modernidade grita
Nega o que impulsiona
Dizem que é falta de sexo
O que separa o casal
Mas penso não ter nexo:
- Carinho é o fundamental
Se o gesto gentil for ilógico
Sem promessas de amor
O ato será fisiológico
A alma ficará em torpor
O amor cumplicidade
Se declara todo o dia
Se longe, traz saudade
Se bem perto, arrepia
Vale mais a intimidade
De falar a noite inteira
De lembrar a ansiedade
Quando da vez primeira
Amar é verdade e doação
Sexo se expõe na avenida
Cultuar a beleza é ilusão
Retire sombras da alma ferida!
O Sol irradia e aquece o ser
Mas brilha dentro da alma
Nos corações dá-se o alvorecer
Dos amores que merecem palmas
KATIA CHIAPPINI
domingo, 23 de abril de 2017
NÃO DEIXE PASSAR...
NÃO DEIXE PASSAR...
A dor anda de trem e a felicidade de avião. Mas peça para descer a tempo e não perca o próximo voo.
KATIA CHIAPPINI
A dor anda de trem e a felicidade de avião. Mas peça para descer a tempo e não perca o próximo voo.
KATIA CHIAPPINI
QUERIDOS LEITORES:
AGRADEÇO A PREFERÊNCIA E ME CONGRATULO COM TODOS QUANTOS PERDEM ALGUNS INSTANTES DE SEU PRECIOSO DIA PARA ATERRISSAREM EM ''INSPIRAÇÕES'.'
ESTAMOS ULTRAPASSANDO 200.000 ACESSOS NESSAS POSTAGENS DIÁRIAS E TENHO IMENSO PRAZER, EM CONTINUAR A ME DIRIGIR, AOS APRECIADORES DAS RIMAS DE MINHA ESTIMA.
NÃO DEIXEM PASSAR ESSA OPORTUNIDADE DE TRANQUILIZAR SEU ESPÍRITO.
TENHO PERCEBIDO, PELO RELATO DOS LEITORES, QUE FALO AS PALAVRAS QUE ELES ESTAVAM ESPERANDO OUVIR, NAQUELE MOMENTO, EM QUE VIERAM PARA ''INSPIRAÇÕES'',ACOMPANHAR-ME NESSA EMPREITADA LITERÁRIA.. AQUI, ENCONTRO AMIGOS QUE ME ESTIMULAM, ATRAVÉS DE SEUS COMENTÁRIOS.
HOJE, DIA 23 DE ABRIL ,É O DIA DO LIVRO.
MAS EM ''INSPIRAÇÕES'' TODOS OS DIAS ENCONTRAMOS BOA LEITURA. ASSUNTOS DIVERSOS POVOAM ESSAS PÁGINAS E SEUS CORAÇÕES.
LER É BUSCAR UM BÁLSAMO PARA A ALMA, UM MOMENTO PARA ALIMENTAR O ESPÍRITO. É UM INSTANTE DE CONCENTRAÇÃO, VOLTADA PARA O INTERIOR DO SER.
ESTAREMOS SEMPRE JUNTOS NESSE ESPAÇO LITERÁRIO.E A SATISFAÇÃO MAIOR VEM DA PLENA ACEITAÇÃO DESSE ''CANTINHO DA LEITURA'', DESSA INTERAÇÃO QUE TENHO COM OS MEUS LEITORES.
PERCEBO QUE ELES NÃO SE AFASTAM E NÃO DEIXAM PASSAR A OPORTUNIDADE DE VISITAR 'INSPIRAÇÕES''.
TORNEM SUAS AS POESIAS QUE APRECIAREM, TOMEM POSSE DELAS, PARA LER, DECLAMAR, DIVULGAR, RELER E VIVER COM MAIS LEVEZA.
A POESIA NÃO PERTENCE AO AUTOR. NO MOMENTO QUE ELE RESOLVE PUBLICÁ-LA, DEIXA DE SER APENAS DELE, PARA SE TORNAR COLETIVA.
ENTÃO ,RESERVADOS OS DEVIDOS CRÉDITOS ,PODEM COMPARTILHAR NAS REDES SOCIAIS E RELER QUANTAS VEZES O CORAÇÃO MANDAR.
E NESSA ALDEIA QUE JÁ SE TORNOU UMA FÁBRICA DE POEMAS ,ESTOU A SUGERIR A TODOS, QUE VOLTEM SEMPRE PARA MIM.
DEIXO MEUS AGRADECIMENTOS PELO CARINHO!
MAS NÃO DEIXEM PASSAR, NUNCA DEIXEM PASSAR, ESSE CONVÍVIO QUE TEMOS AQUI, NESSE BLOG AUTORAL, ONDE ME SINTO FELIZ. É MEU DESEJO QUE SE SINTAM ACOMPANHADOS PELAS RIMAS E POR PENSAMENTOS LINDOS!
ABRAÇOS FRATERNOS:
KATIA CHIAPPINI
sábado, 22 de abril de 2017
SOBRE MULHERES!
SOBRE MULHERES
Antes não tinham vez
De homem se vestiam
Para erguer sua tez
Bem pouco aprendiam
Nem a jogar xadrez
Poetar nem podiam
Eram subjugadas
Simples donas de casa
Tinham a voz abafada
Cortavam-lhes as asas
Viviam sempre acuadas
Como na faixa de Gaza
Hoje têm poder de voto
E já alguma ingerência
Mas a tristeza ainda noto
Há descaso nas diligências
Rezam ao santo devoto
Para implorar assistência
Embora, flores de aço
Também são delicadas
Se voltam e jogam o laço
Para que sejam amadas
O seu segredo, eu não passo
Mas tocam no seu compasso
KATIA CHIAPPINI
Antes não tinham vez
De homem se vestiam
Para erguer sua tez
Bem pouco aprendiam
Nem a jogar xadrez
Poetar nem podiam
Eram subjugadas
Simples donas de casa
Tinham a voz abafada
Cortavam-lhes as asas
Viviam sempre acuadas
Como na faixa de Gaza
Hoje têm poder de voto
E já alguma ingerência
Mas a tristeza ainda noto
Há descaso nas diligências
Rezam ao santo devoto
Para implorar assistência
Embora, flores de aço
Também são delicadas
Se voltam e jogam o laço
Para que sejam amadas
O seu segredo, eu não passo
Mas tocam no seu compasso
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 21 de abril de 2017
UM PENSAMENTO
UM PENSAMENTO:
Quando alguém passar por você sem lhe dirigir a palavra, sem olhar para você, conforme-se, já é passado.
KATIA CHIAPPINI
Amar por poucos e breves instantes
É o que temos, como em época de Carnaval
Vida curta e homens beligerantes
Estão a impedir a paz de um amor real
KATIA CHIAPPINI
Quando alguém passar por você sem lhe dirigir a palavra, sem olhar para você, conforme-se, já é passado.
KATIA CHIAPPINI
Amar por poucos e breves instantes
É o que temos, como em época de Carnaval
Vida curta e homens beligerantes
Estão a impedir a paz de um amor real
KATIA CHIAPPINI
REFLEXÃO
REFLEXÃO
REFLEXÃO
O lindo fruto da planta vem do esterco que o aduba, sendo jogado aos seus pés .Assim, num campo de pedras, pode nascer uma linda flor.
E, entre os seus semelhantes, você pode encontrar alguém a lhe esperar, não tão semelhante, mas pulsante e em prontidão.
KATIA CHIAPPINI
HORIZONTES
HORIZONTES
Independente da andança
Eis a linha do horizonte
Vamos embarcar na esperança
Vamos transpor essas pontes
Independente de tudo
Somos centelha divina
Só não vamos ficar mudos
Deus reservou melhor sina
O Sol brilha todo o dia
Aquece a terra que alimenta
O céu tem a Lua que irradia
E mais beleza acrescenta
Flores brotam aos prantos
A chuva molha o jardim
O rio revela o seu canto
Colherei rosas e o jasmim
O pássaro está cantando
A garça aparece no açude
A rede está me embalando
No sítio, onde vou amiúde
Amplo é o horizonte
E nós, agulhas no palheiro
Não vamos chorar como ontem
Vamos conquistarmo-nos por inteiro
KATIA CHIAPPINI
Independente da andança
Eis a linha do horizonte
Vamos embarcar na esperança
Vamos transpor essas pontes
Independente de tudo
Somos centelha divina
Só não vamos ficar mudos
Deus reservou melhor sina
O Sol brilha todo o dia
Aquece a terra que alimenta
O céu tem a Lua que irradia
E mais beleza acrescenta
Flores brotam aos prantos
A chuva molha o jardim
O rio revela o seu canto
Colherei rosas e o jasmim
O pássaro está cantando
A garça aparece no açude
A rede está me embalando
No sítio, onde vou amiúde
Amplo é o horizonte
E nós, agulhas no palheiro
Não vamos chorar como ontem
Vamos conquistarmo-nos por inteiro
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 20 de abril de 2017
MOMENTOS ÍNTIMOS
MOMENTOS ÍNTIMOS
Portando colar e salto alto
No corpo nu, em exposição
Ela ouve uma voz de contralto
Que sussurra termos sem tradução
O salto alto acaricia o peito
Do homem, assim, num repente
E os pés, já sem salto, num trejeito
Deslizam na pele, onde ele mais sente
Ora acelera, ora desacelera
Ora um corpo vai, ora outro vem
Balançando tantos sonhos e quimeras
Um pede para ser do outro, seu refém
Seja interlúdio ou falsa ilusão
Não se sabe se é querer, se não se quer
Talvez seja o despertar de uma explosão
A que realiza os sonhos do homem e da mulher
Quando a mulher se deita com o eleito
E o homem se declara com empolgação
O côncavo e o convexo inventam trejeitos
Se enfrentam como fazem o gladiador e o leão
KATIA CHIAPPINI
Portando colar e salto alto
No corpo nu, em exposição
Ela ouve uma voz de contralto
Que sussurra termos sem tradução
O salto alto acaricia o peito
Do homem, assim, num repente
E os pés, já sem salto, num trejeito
Deslizam na pele, onde ele mais sente
Ora acelera, ora desacelera
Ora um corpo vai, ora outro vem
Balançando tantos sonhos e quimeras
Um pede para ser do outro, seu refém
Seja interlúdio ou falsa ilusão
Não se sabe se é querer, se não se quer
Talvez seja o despertar de uma explosão
A que realiza os sonhos do homem e da mulher
Quando a mulher se deita com o eleito
E o homem se declara com empolgação
O côncavo e o convexo inventam trejeitos
Se enfrentam como fazem o gladiador e o leão
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 19 de abril de 2017
QUADRINHA DA ESPERA
QUADRINHA DA ESPERA
Não estás onde eu estou
Porque nem estou mais
O amor cansou, migrou
Apagou os teus sinais
A espera foi tamanha
A ferida não cicatrizou
Do amor nova façanha
Viver, tão cedo, não vou
KATIA CHIAPPINI
Não estás onde eu estou
Porque nem estou mais
O amor cansou, migrou
Apagou os teus sinais
A espera foi tamanha
A ferida não cicatrizou
Do amor nova façanha
Viver, tão cedo, não vou
KATIA CHIAPPINI
PENSANDO EM VIVER MELHOR!
PENSANDO EM VIVER MELHOR
Ao entardecer, deixe que a melancolia passe bem longe de você. Não se permita ficar frente a frente com ela.
Ouça uma boa música, leia o capítulo de um livro, assista seu noticiário ou a novela preferida, telefone para um amigo, faça suas preces e meditação.
Conclua sua tapeçaria, seu chale de tricô, sua colcha de crochê, seus exercícios na bicicleta ergométrica, sua caminhada.
Se o neto chegar, faça uma panela de brigadeiro ou assista aquele desenho com ele, oferecendo-lhe
um copo grande de pipoca caramelada.
Mais tarde, tome seu banho morno e coloque o confortável pijama.
E não deite antes de fazer um novo plano para um novo dia, uma nova amizade, uma nova oração.
Tenha um novo olhar a brilhar na face e um novo sorriso ao dizer:
- Bom dia, novo dia!
KATIA CHIAPPINI
Ao entardecer, deixe que a melancolia passe bem longe de você. Não se permita ficar frente a frente com ela.
Ouça uma boa música, leia o capítulo de um livro, assista seu noticiário ou a novela preferida, telefone para um amigo, faça suas preces e meditação.
Conclua sua tapeçaria, seu chale de tricô, sua colcha de crochê, seus exercícios na bicicleta ergométrica, sua caminhada.
Se o neto chegar, faça uma panela de brigadeiro ou assista aquele desenho com ele, oferecendo-lhe
um copo grande de pipoca caramelada.
Mais tarde, tome seu banho morno e coloque o confortável pijama.
E não deite antes de fazer um novo plano para um novo dia, uma nova amizade, uma nova oração.
Tenha um novo olhar a brilhar na face e um novo sorriso ao dizer:
- Bom dia, novo dia!
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 18 de abril de 2017
TRISTE CONTRASTE
TRISTE CONTRASTE
Vinga o abstrato
O anonimato
O falso contrato
A propina no ato
O abigeato
O peculato
São crimes, de fato
Vergonha, desacato
O povo pacato
''Paga o pato''
Perde o contato
Do sindicato
Triste retrato
Pavor, infarto
Comum é o assalto
A morte no asfalto
O delito é ato
Assaz tácito
Cerca-se de aparato
Na fuga pelo mato
No poder, eu relato:
- Caviar no prato
Bom vinho, bom trato
Ah! deboche insensato
KATIA CHIAPPINI
Vinga o abstrato
O anonimato
O falso contrato
A propina no ato
O abigeato
O peculato
São crimes, de fato
Vergonha, desacato
O povo pacato
''Paga o pato''
Perde o contato
Do sindicato
Triste retrato
Pavor, infarto
Comum é o assalto
A morte no asfalto
O delito é ato
Assaz tácito
Cerca-se de aparato
Na fuga pelo mato
No poder, eu relato:
- Caviar no prato
Bom vinho, bom trato
Ah! deboche insensato
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 17 de abril de 2017
MORRE O MENINO
MORRE O MENINO
Morre outro menino
De bala perdida
Sem cantar o hino
Já está sem vida
Ia para a igreja
Nem Deus percebeu
Também, ora veja!
Como aconteceu?
Drogas, um veneno
Gangues e marginais
E o menino pequeno
Perdeu sinais vitais
Não é a primeira vez
- Menino imolado -
Fica o terror na tez
Está tudo acabado
Quando esse mar de lama
Vai estar por um fio?
Se a consciência não chama
Se a razão sucumbiu?
É mais uma tragédia
Mas Páscoa é passagem
Urge mudar a estratégia:
- O povo está à margem!
KATIA CHIAPPINI
Morre outro menino
De bala perdida
Sem cantar o hino
Já está sem vida
Ia para a igreja
Nem Deus percebeu
Também, ora veja!
Como aconteceu?
Drogas, um veneno
Gangues e marginais
E o menino pequeno
Perdeu sinais vitais
Não é a primeira vez
- Menino imolado -
Fica o terror na tez
Está tudo acabado
Quando esse mar de lama
Vai estar por um fio?
Se a consciência não chama
Se a razão sucumbiu?
É mais uma tragédia
Mas Páscoa é passagem
Urge mudar a estratégia:
- O povo está à margem!
KATIA CHIAPPINI
domingo, 16 de abril de 2017
AMBIÇÃO
AMBIÇÃO
Tanta é a ambição
Jogada pela janela
Sem haver condição
Sem ter sentinela
Pouco sabemos
Nem refletimos
Tempo perdemos
Nem nos sentimos
Só a futilidade
- Algo inválido -
Rouba identidade
Acabamos pálidos
Ambição de poder
De vãs regalias
Impedem de ver
Tanta mordomia
Vidas extraviadas
Em desviada sina
Carros na estrada
Levando propina
Lealdade fenece
- Ciclos da história -
O homem se esquece
Tem fraca memória
Consequências estão
Na previsibilidade
Os bons vencerão
Pois vence a verdade
Ambições e prisões
Caminham ao lado
Não são expressões
Não são um legado
Salve-se o que busca
O trabalho como feito
A ambição só ofusca
Transforma o sujeito
Riqueza é bondade
Abaixo os desvairados
Que brilhe a serenidade
Que Deus seja louvado!
O momento é perverso
Mas eu seco meu pranto
Só não deixo meu verso
Só não calo meu canto
KATIA CHIAPPINI
Tanta é a ambição
Jogada pela janela
Sem haver condição
Sem ter sentinela
Pouco sabemos
Nem refletimos
Tempo perdemos
Nem nos sentimos
Só a futilidade
- Algo inválido -
Rouba identidade
Acabamos pálidos
Ambição de poder
De vãs regalias
Impedem de ver
Tanta mordomia
Vidas extraviadas
Em desviada sina
Carros na estrada
Levando propina
Lealdade fenece
- Ciclos da história -
O homem se esquece
Tem fraca memória
Consequências estão
Na previsibilidade
Os bons vencerão
Pois vence a verdade
Ambições e prisões
Caminham ao lado
Não são expressões
Não são um legado
Salve-se o que busca
O trabalho como feito
A ambição só ofusca
Transforma o sujeito
Riqueza é bondade
Abaixo os desvairados
Que brilhe a serenidade
Que Deus seja louvado!
O momento é perverso
Mas eu seco meu pranto
Só não deixo meu verso
Só não calo meu canto
KATIA CHIAPPINI
sábado, 15 de abril de 2017
POUCAS PALAVRAS E MUITA DESORDEM
POUCAS PALAVRAS!
POUCAS PALAVRAS, MUITA DESORDEM --
Amém!
KATIA CHIAPPINI
OBS: esse texto foi escrito em 2016, mas de lá para cá a situação piorou e as delações premiadas levantaram um tornado de indignação.
Urge que providências sejam tomadas para que o povo brasileiro possa viver em paz, dentro dos padrões de ilibada conduta.
Custe o tempo que custar!
POUCAS PALAVRAS, MUITA DESORDEM --
Essa situação de caos que nos assola começou em eras passadas, mesmo porque nada acontece sem razão e nem de uma hora para outra.
Faz alguns anos que Pelé falou e críticas sofreu ao se manifestar:
- O Brasil não é um país sério. Quando era presidente da França, Charles de Gaulle, um embaixador brasileiro, Carlos Alves de Souza Filho, disse exatamente as mesmas palavras que Pelé proferiu.
E, na época, essa manifestação foi atribuída ao presidente da França, Charles de Gaulle. E toda a imprensa internacional citou a frase e atribuiu à Charles de Gaulle. Depois se esclareceu sobre a autoria da frase.
Os acontecimentos em pauta, passam pela quebra da moralidade pública, pela falta de escrúpulos, pela ambição desmedida em prol da riqueza e do poder.
As atitudes parciais que beneficiam poucos e que compram votos, são acolhidas por aqueles que se deixam corromper.
As altas taxas de juros, a queda do produto interno bruto, a retração da economia, acabam por gerar muitos males e, inclusive, a perda de emprego do brasileiro.
O aumento de impostos sem racionar gastos, as campanhas milionárias, a não contensão da inflação, a alta do dólar, o saque aos cofres públicos através do ''Caixa 2'', geram descontrole na condução do país como um todo, como uma unidade política que deve merecer todos os esforços para não sucumbir nessa avalanche de atos e fatos lamentáveis e inquestionáveis.
E os sonegadores de impostos ocupam altos cargos nessa escalada e, muitas vezes, não sofrem punição.
A situação foi se agravando a partir da descoberta de tantos focos de corrupção, de norte a sul desse Brasil.
Os presos pertencentes aos altos escalões governamentais começaram a se multiplicar e atingiram um número nunca visto antes.
A partir do mensalão, para falar na época atual, outros escândalos financeiros se deram a conhecer e as operações que visam desmantelar os focos de corrupção não tiveram trégua.
E Dilma não conseguiu governar desde que assumiu suas funções, recentemente. A confusão se estabeleceu e desestabilizou o governo e os conflitos tomaram vulto.
Tantos desvios levaram a população a reagir .E as manifestações de rua cresceram e não pararam mais.
Um grupo não quer o afastamento de Dilma e outro quer que isso seja feito.
Mas o que ressalta aos olhos é que se estabeleceu uma equação de difícil solução.
Pois, independente de ser à favor ou contra Dilma, a desonestidade se infiltrou em todos os partidos. E parlamentares teimam em não querer deixar seus cargos, mesmo que seus nomes estejam em listas negras e já divulgados na imprensa oficial.
O fato é que a população se encontra sem amparo, totalmente desprotegida e sem saber em quem confiar.
Como exercer o direito do voto sem conseguir entender essa parafernália que se estabeleceu no país?
Onde está a seriedade?
Quando virá a mudança? E o restabelecimento dos valores morais e cívicos? Onde se escondeu a ética?
Os que se colocam a favor do impeachment dizem que é culpa grave se omitir e não tomar medidas contra a corrupção.
A lei da improbidade administrativa considera que a ação ou omissão dos governantes é crime.
Alem disso, a delação premiada se fez presente e deu novos elementos para fortalecer a opinião da oposição.
Temos, em contrapartida, a manifestação de juristas, advogados, fazendo o contraponto. Os professores universitários e alguns membros do Ministério Público divulgaram manifestos em carta aberta e abaixo -assinado contra o impeachment.
Os que se colocam contra o impeachment dizem que até o momento não se constatou crime de responsabilidade civil. E que nenhum ato da Presidenta Dilma se enquadra em crime passível de afastamento do governo. E sendo assim, seu afastamento seria um golpe contra a democracia, porque Dilma foi eleita com maioria dos votos.
Não saberia tomar partido e nem teria a necessária competência para me colocar como defensora de uns contra outros.
Não é minha intenção.
O que creio ser merecedor de atenção é o fato de que, seja qual for a decisão, após esse domingo histórico, em 17 de abril de 2016, sejam mantidas as investigações iniciadas . E sejam dados os devidos passos jurídicos em prol da continuidade dos processos iniciados.
E que haja punição efetiva e consciente em favor do povo brasileiro que exige justiça e condições favoráveis para cumprir com suas obrigações cívicas e profissionais.
Após a votação concluída, certamente, o estudo do Artigo 85 da lei maior, vai ser estudado em suas minúcias, porque se refere aos crimes de responsabilidade que viabilizam o impeachment. As regras estabelecidas não podem ser violadas por nenhum presidente nem atentar contra a Constituição Federal.
Então, o momento é dos mais delicados que esse país já viveu.
E o povo sofrido prece ter chegado ao limite máximo da tolerância.
E não é para menos, porque os altos salários de poucos justificam a desigualdade social e ao aviltamento dos salários de muitos trabalhadores que pagam seus impostos e estão dispostos a não perder a esperança nas transformações em prol da justa aplicação das leis, para restabelecer a confiança perdida.
E todos desejamos que o crescimento do Brasil retome suas rédeas porque estagnou, infelizmente, desde que o Congresso Nacional só se ocupa dos assuntos de seu próprio interesse, dos conchavos costurados e perpetuados, das grandes somas de dinheiro desviadas pelos corruptos de plantão.
Deus seja louvado!
KATIA CHIAPPINI
OBS: esse texto foi escrito em 2016, mas de lá para cá a situação piorou e as delações premiadas levantaram um tornado de indignação.
Urge que providências sejam tomadas para que o povo brasileiro possa viver em paz, dentro dos padrões de ilibada conduta.
Custe o tempo que custar!
sexta-feira, 14 de abril de 2017
DUAS QUADRINHA DE PÁSCOA!
DUAS QUADRINHA DE PÁSCOA!
Deus, abre nossos caminhos
Não nos deixes perder a fé
Multiplica amores nos ninhos
Só o amor nos coloca de pé
Abençoa-nos, pois imperfeitos
Tropeçamos nessa jornada
Mas somos os teus eleitos
Em busca de nova alvorada
KATIA CHIAPPINI
Deus, abre nossos caminhos
Não nos deixes perder a fé
Multiplica amores nos ninhos
Só o amor nos coloca de pé
Abençoa-nos, pois imperfeitos
Tropeçamos nessa jornada
Mas somos os teus eleitos
Em busca de nova alvorada
KATIA CHIAPPINI
SOLIDARIEDADE
SOLIDARIEDADE
Carinho no ninho
-A criança está esperando-
Uma taça de vinho
-Foi aprovado o vestibulando-
Um abraço ao idoso
Ora terno, ora gentil
Abraço e beijo caloroso
Vindo de abril a abril
Obrigada,à secretária
Que anota os recados
É providência necessária
É um ato delicado
O jornaleiro e o carteiro
Trazem a informação
Sejamos os primeiros
A tratá-los com educação
Se, desempregados,
Um dia precisarmos de ajuda
Se ninguém estiver ao lado
Será um ''Deus nos acuda''
Então, sejamos solidários
E ouçamos da montanha o sermão
Jamais estaremos solitários
Se fizermos do Bem nossa missão
KATIA CHIAPPINI
Carinho no ninho
-A criança está esperando-
Uma taça de vinho
-Foi aprovado o vestibulando-
Um abraço ao idoso
Ora terno, ora gentil
Abraço e beijo caloroso
Vindo de abril a abril
Obrigada,à secretária
Que anota os recados
É providência necessária
É um ato delicado
O jornaleiro e o carteiro
Trazem a informação
Sejamos os primeiros
A tratá-los com educação
Se, desempregados,
Um dia precisarmos de ajuda
Se ninguém estiver ao lado
Será um ''Deus nos acuda''
Então, sejamos solidários
E ouçamos da montanha o sermão
Jamais estaremos solitários
Se fizermos do Bem nossa missão
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 13 de abril de 2017
REFLEXÃO DE PÁSCOA
REFLEXÃO DE PÁSCOA
Jesus nos ama e quer
Oferecer seu sacrifício
Diz perdoar a quem vier
Pedir seu perdão e armistício
Caminhou entre os inimigos
Que até hoje não o reconheceram
Enfrentou os espinhos e os perigos
Sofreu tanto quanto os que sofreram
Sabe-se que perdoou o bom ladrão
E se entristeceu com toda a humanidade
Deixou nas tábuas, da montanha, o sermão
Soube semear, entre os homens, a caridade
Mas quantos ainda o ferem
E não escutam, do povo, o forte grito
Esses todos, a Deus e ao semelhante não aderem
São pragas mais danosas do que as pragas do Egito
A caridade, há muito, esquecida
E a fé já sem a mesma credibilidade
Tornam os homens desprovidos de guarida
Mas os bons pastores teimam em pregar a verdade
KATIA CHIAPPINI
Jesus nos ama e quer
Oferecer seu sacrifício
Diz perdoar a quem vier
Pedir seu perdão e armistício
Caminhou entre os inimigos
Que até hoje não o reconheceram
Enfrentou os espinhos e os perigos
Sofreu tanto quanto os que sofreram
Sabe-se que perdoou o bom ladrão
E se entristeceu com toda a humanidade
Deixou nas tábuas, da montanha, o sermão
Soube semear, entre os homens, a caridade
Mas quantos ainda o ferem
E não escutam, do povo, o forte grito
Esses todos, a Deus e ao semelhante não aderem
São pragas mais danosas do que as pragas do Egito
A caridade, há muito, esquecida
E a fé já sem a mesma credibilidade
Tornam os homens desprovidos de guarida
Mas os bons pastores teimam em pregar a verdade
KATIA CHIAPPINI
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