ENSAIO EM SONETO
Um dia teclaste ao acaso e vi
Na sala de bate-papo te encontrei
Falamos de livros, discos - e senti -
Uma breve empatia que eu confirmei
Teclávamos à noite -encantados -
Seguimos desbravando nossos mundos
Já não éramos dois seres fracionados
Nos tornamos inteiros e fecundos
E nesse vai e vem de emoções vindas
Fomos tecendo um novelo de carinhos
Mas com vagar como se bebe um vinho
As confidências se tornavam infindas
Pois sonhávamos com o calor do ninho
Mais do que com promessas feitas em pergaminho
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
Romance de Amor é uma composição que se encontrava abandonada numa biblioteca e foi encontrada por Antônio Rovira, famoso violonista que a tornou conhecida. Vamos renovar nosso sentimento de amor e buscar um novo olhar sobre nossos sentimentos. A primavera nos espera com a natureza em festa e a música pode nos acompanhar ao entardecer num toque de piano que compartilho com prazer.
SAUDADE!
SAUDADE!
Sei que esperei
Ah! não minto
Um tempo acreditei
Depois- um labirinto -
Alma? noutra acorrentei
Deixei marcas- sinto -
E teu novo olhar- olhei -
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
SIMPLICIDADE
SIMPLICIDADE
Na simplicidade está a essência
Nos gestos singelos sem falsidade
Poucos mortais têm essa qualidade
Ser simples é saber valorizar
A paisagem que a natureza oferece
A subsistência ela nos fornece
Ser simples é sorrir com a criança
Pular corda, brincar de amarelinha
Jogar bola ou brincar de casinha
É se despojar dos excessos que temos
Distribuir aos pobres o que sabemos
Que eles estão necessitando
É fazer lindos castelos na areia
Levar os netos à pracinha
Jogar milho para a pombinha
É convidar os pais para um passeio
Dar-lhes a atenção que merecem
Perceber que o carinho jamais esquecem
É buscar os avós na estação de trem
Levá-los ao supermercado também
Fazer-lhes um especial agrado
Ser simples é mostrar essa verdade:
-Quanto mais sábio mais humilde
É dar nova chance à humanidade
KATIA CHIAPPINI
E-MAIL:katia_fachinello42@hotmail.com
Na simplicidade está a essência
Nos gestos singelos sem falsidade
Poucos mortais têm essa qualidade
Ser simples é saber valorizar
A paisagem que a natureza oferece
A subsistência ela nos fornece
Ser simples é sorrir com a criança
Pular corda, brincar de amarelinha
Jogar bola ou brincar de casinha
É se despojar dos excessos que temos
Distribuir aos pobres o que sabemos
Que eles estão necessitando
É fazer lindos castelos na areia
Levar os netos à pracinha
Jogar milho para a pombinha
É convidar os pais para um passeio
Dar-lhes a atenção que merecem
Perceber que o carinho jamais esquecem
É buscar os avós na estação de trem
Levá-los ao supermercado também
Fazer-lhes um especial agrado
Ser simples é mostrar essa verdade:
-Quanto mais sábio mais humilde
É dar nova chance à humanidade
KATIA CHIAPPINI
E-MAIL:katia_fachinello42@hotmail.com
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
TOME POSSE DA MATURIDADE
TOME POSSE
DA MATURIDADE
Não precisamos nos preocupar com a velhice e nem nos sujeitar ao julgamento dos outros. A velhice é um privilégio, é a derradeira etapa de nossas vidas ,onde fazemos nossas escolhas. Não é mais necessário viver em função dos outros. Nessa etapa de vida precisamos procurar nossas realizações e satisfações pessoais, sem culpas.
Então, tome posse de sua maturidade: essa é uma prerrogativa sua.
Mas alguns cuidados devemos ter. Cuidar da saúde praticando exercícios físicos e ter uma alimentação equilibrada, vai trazer qualidade de vida e satisfação pessoal. É preciso evitar o consumo do álcool, o tabagismo. E a disciplina vai evitar que tenhamos hábitos nocivos como jogos que viciam, por exemplo, ocasionando nossa ruína financeira.
Quanto ao convívio com as pessoas, precisamos ser agradáveis para não afastá-las de nós. Não podemos nos aproximar dos amigos só para falar de nossas doenças e desafetos. E ser agradável inclui dominar o gênio e usar de delicadeza ao se comunicar em público.
A velhice será mais reconfortante se ampliarmos os laços de amizade e se tivermos vida social e diversificados grupos de convivência.
Precisamos fazer uma visita anual ao médico e controlar os problemas de saúde próprios da idade. E seguir, adequadamente, os conselhos do profissional.
Se tivermosmuitas roupas guardadas e sem uso, poderemos fazer uma doação para entidades assistenciais e auxiliar os mais necessitados.
Se tivermos oportunidade de viajar, é só ir adiante.
Vamos conservar nossos hábitos de higiene porque uma dama bem cuidada revela saúde mental. Para isso, é só marcar um horário no salão de beleza e buscar um visual moderno e discreto para elevar a auto-estima.
Com a idade avançada algumas pessoas começam a falar de boca cheia, roubar os arranjos de mesa nos restaurantes, levar ossos, num plástico devidamente preparado, para seus cães e gatos.
Essas atitudes não são adequadas e a velhice não as justifica.
Quando estivermos em público vamos evitar de falar mascando chiclete o tempo todo. É deselegante e vamos parecer descuidados e, constantemente, ruminando.
A maturidade traz a aposentadoria. Mas convém manter uma atividade alternativa que nos obrigue a pensar ou manter um tipo de vida útil. Algumas pessoas estudam um novo idioma, outras se matriculam em escolas de música, de informática, de pintura ou escultura.
Essas providências irão enriquecer nossos dias e acrescentar novas capacidades de concentração, memória e saber à nossa vida.
Quando dizemos que uma pessoa é velha, vamos nos lembrar de que velha é quem não tem mais sonhos ou ideais.
E para viver bem devemos aceitar as pessoas como são, sem julgamentos ou reclamações. Não é necessário pedir explicações para tudo e sim, amar as pessoas e dar-lhes o carinho que esperam.
Entre as atividades produtivas ,vamos incluir o hábito de leitura.
É importante conservar o bom humor e evitar brigas. Se quisermos estar rodeados de pessoas amigas, precisamos estar em sintonia com elas. Uma dama bem disposta e que não esquece de sorrir, a cada manhã, é uma dama que vamos procurar para tomar um chá da tarde ou para confidenciar nossas preocupações. Então, não vamos interferir na vida dos filhos adultos e na educação dos netos. Vamos ser observadores atentos e só dar algum conselho quando formos solicitados para tal.
Sejamos maduros e felizes. Não convém estar modificando o semblante com tantas plásticas. É necessário avaliar cada procedimento e entender que a velhice é um processo inevitável e que plástica alguma trará de volta a juventude que um dia foi nossa parceira.
Então,a sabedoria é a compensação para a velhice. Ela é uma boa companheira aliada ao bom senso.
E se quiser mais amor, doe-se mais.
Aliás,se um grandioso amor se apresentar em sua vida, tome posse dele também e viva intensamente esse momento único.
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
DA MATURIDADE
Não precisamos nos preocupar com a velhice e nem nos sujeitar ao julgamento dos outros. A velhice é um privilégio, é a derradeira etapa de nossas vidas ,onde fazemos nossas escolhas. Não é mais necessário viver em função dos outros. Nessa etapa de vida precisamos procurar nossas realizações e satisfações pessoais, sem culpas.
Então, tome posse de sua maturidade: essa é uma prerrogativa sua.
Mas alguns cuidados devemos ter. Cuidar da saúde praticando exercícios físicos e ter uma alimentação equilibrada, vai trazer qualidade de vida e satisfação pessoal. É preciso evitar o consumo do álcool, o tabagismo. E a disciplina vai evitar que tenhamos hábitos nocivos como jogos que viciam, por exemplo, ocasionando nossa ruína financeira.
Quanto ao convívio com as pessoas, precisamos ser agradáveis para não afastá-las de nós. Não podemos nos aproximar dos amigos só para falar de nossas doenças e desafetos. E ser agradável inclui dominar o gênio e usar de delicadeza ao se comunicar em público.
A velhice será mais reconfortante se ampliarmos os laços de amizade e se tivermos vida social e diversificados grupos de convivência.
Precisamos fazer uma visita anual ao médico e controlar os problemas de saúde próprios da idade. E seguir, adequadamente, os conselhos do profissional.
Se tivermosmuitas roupas guardadas e sem uso, poderemos fazer uma doação para entidades assistenciais e auxiliar os mais necessitados.
Se tivermos oportunidade de viajar, é só ir adiante.
Vamos conservar nossos hábitos de higiene porque uma dama bem cuidada revela saúde mental. Para isso, é só marcar um horário no salão de beleza e buscar um visual moderno e discreto para elevar a auto-estima.
Com a idade avançada algumas pessoas começam a falar de boca cheia, roubar os arranjos de mesa nos restaurantes, levar ossos, num plástico devidamente preparado, para seus cães e gatos.
Essas atitudes não são adequadas e a velhice não as justifica.
Quando estivermos em público vamos evitar de falar mascando chiclete o tempo todo. É deselegante e vamos parecer descuidados e, constantemente, ruminando.
A maturidade traz a aposentadoria. Mas convém manter uma atividade alternativa que nos obrigue a pensar ou manter um tipo de vida útil. Algumas pessoas estudam um novo idioma, outras se matriculam em escolas de música, de informática, de pintura ou escultura.
Essas providências irão enriquecer nossos dias e acrescentar novas capacidades de concentração, memória e saber à nossa vida.
Quando dizemos que uma pessoa é velha, vamos nos lembrar de que velha é quem não tem mais sonhos ou ideais.
E para viver bem devemos aceitar as pessoas como são, sem julgamentos ou reclamações. Não é necessário pedir explicações para tudo e sim, amar as pessoas e dar-lhes o carinho que esperam.
Entre as atividades produtivas ,vamos incluir o hábito de leitura.
É importante conservar o bom humor e evitar brigas. Se quisermos estar rodeados de pessoas amigas, precisamos estar em sintonia com elas. Uma dama bem disposta e que não esquece de sorrir, a cada manhã, é uma dama que vamos procurar para tomar um chá da tarde ou para confidenciar nossas preocupações. Então, não vamos interferir na vida dos filhos adultos e na educação dos netos. Vamos ser observadores atentos e só dar algum conselho quando formos solicitados para tal.
Sejamos maduros e felizes. Não convém estar modificando o semblante com tantas plásticas. É necessário avaliar cada procedimento e entender que a velhice é um processo inevitável e que plástica alguma trará de volta a juventude que um dia foi nossa parceira.
Então,a sabedoria é a compensação para a velhice. Ela é uma boa companheira aliada ao bom senso.
E se quiser mais amor, doe-se mais.
Aliás,se um grandioso amor se apresentar em sua vida, tome posse dele também e viva intensamente esse momento único.
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
terça-feira, 22 de setembro de 2015
SONHOS PERDIDOS!
SONHOS PERDIDOS!
Um dia, sim, houve ele
Mas nada aconteceu
Ou foi um sonho dele
Ou foi um sonho meu
Sou olhar agora perdido
Não a mesma inspiração
Um amor esquecido
Sem despertar paixão
E se me provocasse
Não mais seria a'' diva''
Não juntaria minha face
Nem estaria receptiva
O mundo se modificou
O sentido já se perdeu
A esperança evaporou
O elo se desprendeu
Não tem mais ele
Estou só e descrente
Nem vem mais dele
O que me acrescente
Quase nada tenho
Mas sonho bem pouco
Então porque venho?
-É um triste vício e louco
KATIA CHIAPPINI
Um dia, sim, houve ele
Mas nada aconteceu
Ou foi um sonho dele
Ou foi um sonho meu
Sou olhar agora perdido
Não a mesma inspiração
Um amor esquecido
Sem despertar paixão
E se me provocasse
Não mais seria a'' diva''
Não juntaria minha face
Nem estaria receptiva
O mundo se modificou
O sentido já se perdeu
A esperança evaporou
O elo se desprendeu
Não tem mais ele
Estou só e descrente
Nem vem mais dele
O que me acrescente
Quase nada tenho
Mas sonho bem pouco
Então porque venho?
-É um triste vício e louco
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
SABER VIVER
SABER VIVER.
É sentir o ócio que vem
Saber transformar em paz
É meditar e chegar mais além
Do consolo de Deus ir atrás
É viver desviando atropelos
É não chorar de saudade
É sucumbir aos apelos
Quando gotas de felicidade
É não se mostrar radical
É ouvir mais do que falar
Deixar o outro ler o jornal
E, de mansinho, se insinuar
É ouvir música e poesia
Deixar o espírito levitar
Cobrir um corpo em magia
E como o cobertor agasalhar
KATIA CHIAPPINI
É sentir o ócio que vem
Saber transformar em paz
É meditar e chegar mais além
Do consolo de Deus ir atrás
É viver desviando atropelos
É não chorar de saudade
É sucumbir aos apelos
Quando gotas de felicidade
É não se mostrar radical
É ouvir mais do que falar
Deixar o outro ler o jornal
E, de mansinho, se insinuar
É ouvir música e poesia
Deixar o espírito levitar
Cobrir um corpo em magia
E como o cobertor agasalhar
KATIA CHIAPPINI
PRIMAVERA
PRIMAVERA
Primavera,você me espera?
Não tenho flores para ofertar
Quando me libertar da cratera
Ainda a semente vou plantar
A solidão envolve a alma
Preciso me superar
Ainda não adquiri calma
O peito está a queimar
Aguardo um chamamento
Para viver a estação
Primavera é encantamento
E se prolonga no verão
Primavera você me espera?
Quero regar meu jardim
Não posso viver de quimera
Preciso pensar a que vim
Mas vou olhar as flores
Para colher logo mais
É tempo de acalmar as dores
Descobrir novos sinais
Primavera, conto contigo
Pra alertar todos os seres
Caminha junto comigo
Chama ao amor, aos prazeres
KATIA CHIAPPINI
Primavera,você me espera?
Não tenho flores para ofertar
Quando me libertar da cratera
Ainda a semente vou plantar
A solidão envolve a alma
Preciso me superar
Ainda não adquiri calma
O peito está a queimar
Aguardo um chamamento
Para viver a estação
Primavera é encantamento
E se prolonga no verão
Primavera você me espera?
Quero regar meu jardim
Não posso viver de quimera
Preciso pensar a que vim
Mas vou olhar as flores
Para colher logo mais
É tempo de acalmar as dores
Descobrir novos sinais
Primavera, conto contigo
Pra alertar todos os seres
Caminha junto comigo
Chama ao amor, aos prazeres
KATIA CHIAPPINI
domingo, 20 de setembro de 2015
SE EU ME ESPELHASSE...
SE EU ME ESPELHASSE...
Se eu me espelhasse em ti
Me perderia de mim
Me transformaria- antevi -
Não me aceitaria- enfim -
Se te espelhasses em mim
Serias um outro alguém
Não serias meu Arlequim
Eu não daria um vintém
Estaríamos, ambos, perdidos
Como se num orfanato
Num universo indefinido
Sem transpor o primeiro ato
Resta atenuar os efeitos
Aceitando a diversidade
Definir o melhor jeito
De crer no valor da amizade
E nesse breve mundo louco
Onde entramos de paraquedas
Amar muito e brigar pouco
É neutralizar a dor da queda
KATIA CHIAPPINI
Se eu me espelhasse em ti
Me perderia de mim
Me transformaria- antevi -
Não me aceitaria- enfim -
Se te espelhasses em mim
Serias um outro alguém
Não serias meu Arlequim
Eu não daria um vintém
Estaríamos, ambos, perdidos
Como se num orfanato
Num universo indefinido
Sem transpor o primeiro ato
Resta atenuar os efeitos
Aceitando a diversidade
Definir o melhor jeito
De crer no valor da amizade
E nesse breve mundo louco
Onde entramos de paraquedas
Amar muito e brigar pouco
É neutralizar a dor da queda
KATIA CHIAPPINI
sábado, 19 de setembro de 2015
REFLEXÃO EXISTENCIAL
REFLEXÃO EXISTENCIAL
( Em prosa )
Penso, logo existo?
Então
Quem não pensa
Não tem existência
É massa de manobra
Ou frágil ou doente
E se não se der conta
Que de ninguém é esteio
É como se não viesse
E fosse depositado
Sem nada acrescentar
E sem nenhum ideal
Ou sem nenhuma mulher
Fosse dormir e acordar
Recluso quanto obtuso
No impenetrável casulo
Onde fosse se abrigar
Por livre e infeliz escolha
E onde quisesse hibernou
KATIA CHIAPPINI
( Em prosa )
Penso, logo existo?
Então
Quem não pensa
Não tem existência
É massa de manobra
Ou frágil ou doente
E se não se der conta
Que de ninguém é esteio
É como se não viesse
E fosse depositado
Sem nada acrescentar
E sem nenhum ideal
Ou sem nenhuma mulher
Fosse dormir e acordar
Recluso quanto obtuso
No impenetrável casulo
Onde fosse se abrigar
Por livre e infeliz escolha
E onde quisesse hibernou
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
MINHAS RIMAS...
MINHAS RIMAS...
Quero que minha rima fale
E que minha voz não se cale
Que o meu ser não se abale
Que a inspiração se instale
Eu preciso e quero dizer
Fatos que me fazem sofrer
Com rimas vou me defender
São armaduras a me proteger
Lágrimas se detém com rimas
Desencantos e desalentos também
Só quem o seu ritmo estima
Sabe a força que ela tem
Rimas servem de acalanto
São minhas irmãs ou primas
Desfazem qualquer quebranto
São gotas de meu melhor clima
Deixo o sentimento jorrar
Como a onda à beira-mar
A inspiração vai vingar
No ritmo , na alma, no ar
Leio o meu poema preferido
Entre tantos a me encantar
O toque da rima dá sentido
Penso que alguém pode voltar
O que espero nem importa
Enquanto escrevo vou definir
Se eu ouvir outro toque na porta
Está encostada: é só abrir
KATIA CHIAPPINI
Quero que minha rima fale
E que minha voz não se cale
Que o meu ser não se abale
Que a inspiração se instale
Eu preciso e quero dizer
Fatos que me fazem sofrer
Com rimas vou me defender
São armaduras a me proteger
Lágrimas se detém com rimas
Desencantos e desalentos também
Só quem o seu ritmo estima
Sabe a força que ela tem
Rimas servem de acalanto
São minhas irmãs ou primas
Desfazem qualquer quebranto
São gotas de meu melhor clima
Deixo o sentimento jorrar
Como a onda à beira-mar
A inspiração vai vingar
No ritmo , na alma, no ar
Leio o meu poema preferido
Entre tantos a me encantar
O toque da rima dá sentido
Penso que alguém pode voltar
O que espero nem importa
Enquanto escrevo vou definir
Se eu ouvir outro toque na porta
Está encostada: é só abrir
KATIA CHIAPPINI
DESALOJADA DE MIM
DESALOJADA DE MIM
Sem rumo e jogada ao léu
No vento perdi meu chapéu
Na vida perdi meu papel
Fiquei no escuro e com véu
E como na Torre de Babel
Surtei, fiz um escarcéu
E tonta como no carrocel
Cerrei meus olhos de mel
Não fui buscar meu troféu
Vou galopar no meu corcel
Ou praticar escalada e Rapel
Para estar bem perto do céu
KATIA CHIAPPINI
Sem rumo e jogada ao léu
No vento perdi meu chapéu
Na vida perdi meu papel
Fiquei no escuro e com véu
E como na Torre de Babel
Surtei, fiz um escarcéu
E tonta como no carrocel
Cerrei meus olhos de mel
Não fui buscar meu troféu
Vou galopar no meu corcel
Ou praticar escalada e Rapel
Para estar bem perto do céu
KATIA CHIAPPINI
BREVE POEMA
BREVE POEMA
Um perfeito plano
Que se acolhe no peito
Sem preconceito
Com ou sem rima
Mas com estima
Desse ou daquele jeito
Na alegria ou amargura
Faço a semeadura
E com ele me deleito
Esse é o meu poema
Labirinto ou teorema
Causa em minha vida
É meu prazer diário
Consequência e relicário
Combustível e guarida
KATIA CHIAPPINI
E-mail :katia_fachinello42@hotmail.com
Um perfeito plano
Que se acolhe no peito
Sem preconceito
Com ou sem rima
Mas com estima
Desse ou daquele jeito
Na alegria ou amargura
Faço a semeadura
E com ele me deleito
Esse é o meu poema
Labirinto ou teorema
Causa em minha vida
É meu prazer diário
Consequência e relicário
Combustível e guarida
KATIA CHIAPPINI
E-mail :katia_fachinello42@hotmail.com
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
POESIA MINIMALISTA
POESIA MINIMALISTA
Sou um tanto
Lacônica
Meu pranto
Se esvai
E platônica
Escondo
O amor:
-Minha tônica
KATIA CHIAPPINI
Sou um tanto
Lacônica
Meu pranto
Se esvai
E platônica
Escondo
O amor:
-Minha tônica
KATIA CHIAPPINI
PLANEJAMENTO!
Ao acordar tive um pensamento: aproveitar o dia o melhor possível.
E passei a intensificar o pensamento de modo a chegar a algumas sugestões que se adaptam a qualquer pessoa.
Em meu planejamento de vida eu incluiria o seguinte:
-Acordar com bom humor e vontade de ser produtiva.
-Não perder a paciência com marido e filhos que acordam no mesmo horário para suas atividades diárias
-Fazer uma breve oração e pedir Deus proteção e, ao mesmo tempo, agradecer o que já tenho.
-Marcar um horário para levar meus netos ao parque de diversões.
-Ler um capítulo de meu livro de cabeceira.
-Escrever um poema e postar em meu blog.
-Dedilhar o piano ao entardecer.
-Realizar as tarefas de uma dona de casa e as do meu turno inverso, sem reclamações e nem lamúrias.
-Dar uma caminhada para sentir a harmonia da natureza e toda sua magnitude. Ouvir os pássaros, o riso infantil e apreciar o desfile dos cães com suas donas.
-Não faltar às aulas de hidro-ginástica.
-Ajudar um cego a atravessar a rua, se tiver oportunidade.
-Captar boas energias e afastar as más.
-Conversar com as pessoas idosas que procuram companhia nas praças e ajudá-las com seus pacotes, se vierem do supermercado.
-Amar só quem souber me amar:é preciso haver reciprocidade.
-Criar laços de amizade e conservá-los com carinho por muitos anos, tantos quantos forem possíveis.
-Planejar uma ida ao teatro, cinema ou show musical.
-Comemorar os aniversários da família num restaurante e perpetuar o momento com lindas fotos.
As próximas 24 horas são uma dádiva de Deus e um bem precioso.
Vou procurar ser sentinela de minha felicidade.
E que me desculpe Lupicínio Rodrigues:
-Felicidade não foi embora...
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
O TRABALHO ENOBRECE?
O TRABALHO ENOBRECE?
O trabalho enobrece
Para quem não esmorece
Trabalho honesto é prece
O ser dele se envaidece
Mas o patrão esquece
E ao empregado não tece
O elogio que merece
Um exige e outro obedece
A cesta básica encarece
A roupa já nem aquece
Só o patrão enriquece
O assalariado empobrece
E nem adianta fazer prece
A propina prevalece
O desemprego acontece
E a justiça fenece
O analfabeto embrutece
Mora de favor- padece-
O vil do luxo se abastece
O bom sem defesa adoece
KATIA CHIAPPINI
O trabalho enobrece
Para quem não esmorece
Trabalho honesto é prece
O ser dele se envaidece
Mas o patrão esquece
E ao empregado não tece
O elogio que merece
Um exige e outro obedece
A cesta básica encarece
A roupa já nem aquece
Só o patrão enriquece
O assalariado empobrece
E nem adianta fazer prece
A propina prevalece
O desemprego acontece
E a justiça fenece
O analfabeto embrutece
Mora de favor- padece-
O vil do luxo se abastece
O bom sem defesa adoece
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 15 de setembro de 2015
O TEMA DE CASA:MINICONTO
O TEMA DE CASA
Meu filho fazia parte do time de futebol do prédio onde morávamos.
Devia ter uns 9 anos de idade por ocasião desse acontecimento.
Eu era professora e tinha como hábito dar um visto nos temas de minhas filhas e do filho ,pelo menos,três vezes na semana.
Em certa ocasião, sem querer, percebi uma caixa de sapatos sob a cama do quarto do filho. Ao abri-la verifiquei que algumas folhas tinha sido retiradas do caderno e com os exercícios em branco.
De imediato, chamei meu filho e solicitei que fosse para sua escrivaninha completar aquelas tarefas que escondera.
Ele ficou envergonhado e não relutou em colocar tudo em dia.
Nesse momento o interfone tocou e o filho foi atender.Percebi que falou com alguém dizendo que não iria descer para o jogo de futebol. Logo retornou ao quarto e continuou a dar atenção às tarefas escolares.
Meu marido, que estava se arrumando para o trabalho, estranhou a demora do filho em completar suas lições, naquela manhã.
Curioso se dirigiu ao quarto do filho e perguntou:
- Filho, tens muitas lições para fazer hoje?
E o filho contrariado falou:
- A mãe mandou completar umas folhas em branco.
-Sim,mas como isso foi acontecer?
- A mãe descobriu que eu escondi uns temas e mandou completar todos eles e eu achei isso muito injusto.
-Como injusto?
- Sim,pai, o time precisando de mim para fazer gol e eu aqui só por causa da droga desses temas.
KATIA CHIAPPINI
Meu filho fazia parte do time de futebol do prédio onde morávamos.
Devia ter uns 9 anos de idade por ocasião desse acontecimento.
Eu era professora e tinha como hábito dar um visto nos temas de minhas filhas e do filho ,pelo menos,três vezes na semana.
Em certa ocasião, sem querer, percebi uma caixa de sapatos sob a cama do quarto do filho. Ao abri-la verifiquei que algumas folhas tinha sido retiradas do caderno e com os exercícios em branco.
De imediato, chamei meu filho e solicitei que fosse para sua escrivaninha completar aquelas tarefas que escondera.
Ele ficou envergonhado e não relutou em colocar tudo em dia.
Nesse momento o interfone tocou e o filho foi atender.Percebi que falou com alguém dizendo que não iria descer para o jogo de futebol. Logo retornou ao quarto e continuou a dar atenção às tarefas escolares.
Meu marido, que estava se arrumando para o trabalho, estranhou a demora do filho em completar suas lições, naquela manhã.
Curioso se dirigiu ao quarto do filho e perguntou:
- Filho, tens muitas lições para fazer hoje?
E o filho contrariado falou:
- A mãe mandou completar umas folhas em branco.
-Sim,mas como isso foi acontecer?
- A mãe descobriu que eu escondi uns temas e mandou completar todos eles e eu achei isso muito injusto.
-Como injusto?
- Sim,pai, o time precisando de mim para fazer gol e eu aqui só por causa da droga desses temas.
KATIA CHIAPPINI
domingo, 13 de setembro de 2015
A PAZ
A PAZ
A paz é um bem maior que é de nossa responsabilidade preservar. É um momento de serenidade, quando confabulamos com nosso interior, com a intenção de meditar sobre o nosso dia e as nossas atitudes. Manter a paz é usar do livre arbítrio com sabedoria.
Se conseguirmos fazer uma refeição com tranquilidade, saboreando o manjar e o momento, estaremos em estado de paz. E faremos de cada refeição um banquete. Depois da saúde o mais importante é preservar a paz. E construí-la, dia a dia, sem esmorecer ao tentar desviar as pedras do caminho. A paz precisa e depende de valores mentais, sem vícios, que valorizem a vida.
A serenidade traz a humildade e o discernimento para que o homem possa se empenhar em defender ideias e estratégias que levem à trégua. Nunca aos desmandos de uma revolução que se tornará cíclica e sem observar os limites aceitáveis.
Os governantes parecem não ter ciência de que sua missão é lutar em prol da paz. Mas a verdadeira é a que honra seus filhos e lhes preserva a liberdade de escolha. Não a que vem camuflada em dominação e que traz à tona tanto a ambição como o poderio econômico.
Repousam no leito da paz a simplicidade, a bondade, a justiça e a verdade.
Paz não quer dizer só a ausência de guerra. É antes um estado mental que valoriza a benevolência, a confiança e a maturidade espiritual.
Só a quietude interior se compara à visão que podemos ter do alto de uma montanha, onde a paz parece nos deixar mais próximos de Deus.
O caminho para adquirir essa serenidade nos acompanha do nascimento até nossos dias finais. Muitas vezes a perdemos e a reconquistamos.
Para buscar o silêncio da paz ou a paz do silêncio, precisamos despertar para vivenciar a fraternidade, a misericórdia. E abandonar os sentimentos de egoísmo, inveja ou cobiça.
A tão almejada felicidade nos advém da paz, na medida que nos decidimos trilhar o caminho do amor ao semelhante, da compaixão e do altruísmo. Quanto maior for o nosso envolvimento com nosso semelhante maior será a sensação de paz.
A paz vem da doação de si mesmo.
Mas essa é uma mudança lenta e gradativa. Precisamos perceber em cada ação, de nosso dia a dia, uma pequena modificação no modo de sentir e olhar para fora de nós mesmos. É o maior e mais difícil dos aprendizados. Isso porque requer uma determinação para agir em prol da coletividade. Quando a mudança for uma consequência de um sentimento real e assimilado como verdade. ela começará a dar bons frutos.
No mundo atual nos vemos aprisionados e perdidos no meio de tanta tecnologia que nos monitora cada vez mais.
A grande máquina que é a própria evolução e que ,supostamente quer produzir bons resultados, é a mesma que nos aniquila e nos deixa em penúria.
Muitos gênios da humanidade morreram desolados porque seus inventos serviram para destruir os povos e não para ampará-los. E muitas noites de sono se perderam neles. A tecnologia parece ter embrutecido os sentimentos e tornado a massa humana mais dominada e menos inteligente do que antes.
Ergue-se no mundo a muralha do ódio que leva à morte prematura e criminosa. E as leis não mais servem de amparo. Só beneficiam às classes dominantes e a elite privilegiada.
Estamos sem chão, vivendo sob o domínio do mal, do medo e na corda bamba.
Mas percebam:
- Se perdermos o espírito solidário, o amor pela humanidade, a afeição, a ternura, a cumplicidade social, nada mais vai nos restar. A paz estará perdida entre os escombros das guerras, da discriminação, das forças do mal em ebulição.
E logo, atordoados e sem base sólida, estaremos negando a Deus.
E, em última análise, Deus é nossa paz.
KATIA CHIAPPINI
A paz é um bem maior que é de nossa responsabilidade preservar. É um momento de serenidade, quando confabulamos com nosso interior, com a intenção de meditar sobre o nosso dia e as nossas atitudes. Manter a paz é usar do livre arbítrio com sabedoria.
Se conseguirmos fazer uma refeição com tranquilidade, saboreando o manjar e o momento, estaremos em estado de paz. E faremos de cada refeição um banquete. Depois da saúde o mais importante é preservar a paz. E construí-la, dia a dia, sem esmorecer ao tentar desviar as pedras do caminho. A paz precisa e depende de valores mentais, sem vícios, que valorizem a vida.
A serenidade traz a humildade e o discernimento para que o homem possa se empenhar em defender ideias e estratégias que levem à trégua. Nunca aos desmandos de uma revolução que se tornará cíclica e sem observar os limites aceitáveis.
Os governantes parecem não ter ciência de que sua missão é lutar em prol da paz. Mas a verdadeira é a que honra seus filhos e lhes preserva a liberdade de escolha. Não a que vem camuflada em dominação e que traz à tona tanto a ambição como o poderio econômico.
Repousam no leito da paz a simplicidade, a bondade, a justiça e a verdade.
Paz não quer dizer só a ausência de guerra. É antes um estado mental que valoriza a benevolência, a confiança e a maturidade espiritual.
Só a quietude interior se compara à visão que podemos ter do alto de uma montanha, onde a paz parece nos deixar mais próximos de Deus.
O caminho para adquirir essa serenidade nos acompanha do nascimento até nossos dias finais. Muitas vezes a perdemos e a reconquistamos.
Para buscar o silêncio da paz ou a paz do silêncio, precisamos despertar para vivenciar a fraternidade, a misericórdia. E abandonar os sentimentos de egoísmo, inveja ou cobiça.
A tão almejada felicidade nos advém da paz, na medida que nos decidimos trilhar o caminho do amor ao semelhante, da compaixão e do altruísmo. Quanto maior for o nosso envolvimento com nosso semelhante maior será a sensação de paz.
A paz vem da doação de si mesmo.
Mas essa é uma mudança lenta e gradativa. Precisamos perceber em cada ação, de nosso dia a dia, uma pequena modificação no modo de sentir e olhar para fora de nós mesmos. É o maior e mais difícil dos aprendizados. Isso porque requer uma determinação para agir em prol da coletividade. Quando a mudança for uma consequência de um sentimento real e assimilado como verdade. ela começará a dar bons frutos.
No mundo atual nos vemos aprisionados e perdidos no meio de tanta tecnologia que nos monitora cada vez mais.
A grande máquina que é a própria evolução e que ,supostamente quer produzir bons resultados, é a mesma que nos aniquila e nos deixa em penúria.
Muitos gênios da humanidade morreram desolados porque seus inventos serviram para destruir os povos e não para ampará-los. E muitas noites de sono se perderam neles. A tecnologia parece ter embrutecido os sentimentos e tornado a massa humana mais dominada e menos inteligente do que antes.
Ergue-se no mundo a muralha do ódio que leva à morte prematura e criminosa. E as leis não mais servem de amparo. Só beneficiam às classes dominantes e a elite privilegiada.
Estamos sem chão, vivendo sob o domínio do mal, do medo e na corda bamba.
Mas percebam:
- Se perdermos o espírito solidário, o amor pela humanidade, a afeição, a ternura, a cumplicidade social, nada mais vai nos restar. A paz estará perdida entre os escombros das guerras, da discriminação, das forças do mal em ebulição.
E logo, atordoados e sem base sólida, estaremos negando a Deus.
E, em última análise, Deus é nossa paz.
KATIA CHIAPPINI
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