Aquarela de poesias

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Poesias para você

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

SAUDADES TANTAS!

 SAUDADES TANTAS!


Saudades tantas
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Saudades!
Saudades de gente arrumada,cuidadosamente penteada.
Saudade das quermesses da Escola, do correio do amor.
Saudades do chapéu mexicano dos parques de diversões, cujas cadeiras de ferro pareciam voar.E onde a montanha russa era, na verdade, universal.
Saudade da música italiana,francesa, americana com toque de romantismo
Saudade da música brasileira de qualidade, com Gil,Caetano,Chico, Raul Seixas, Guilherme Arantes, Oswaldo Montenegro.
Saudades de Tom,Vinicius,João Gilberto e da jovem guarda.
Saudades das letras bem elaboradas, das músicas bem construídas, dos poemas rimados.
Hoje,lamentavelmente, a música vende as formas femininas sendo o som produzido, um mero detalhe.
E o vazio está substituindo a profundidade e roubando do homem sua própria essência
Carmem Marisa, Luiza Faillace e outras 3 pessoas
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  • Luiza Faillace
    Eu também sinto saudade das belas melodias,repletas de puros sentimentos

HISTÓRIAS

HISTÓRIAS


 Histórias!

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3h80 Scude ao2janeir3o 90do7e g210071ed7 
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HISTÓRIAS!
Quando eu tinha os três filhos pequenos, só conseguia fazê-los colocar a roupa de dormir, se prometesse contar histórias, até o sono chegar.
Eu havia adquirido a coleção de Monteiro Lobato, o livro de Fábulas de Esopo, ainda La Fontaine e uma coleção com histórias de princesas e duendes, entre outros volumes avulsos.
As crianças jantavam, brincavam um pouco e logo deveriam escovar seus dentes ao se preparar para deitar.
Eu ficava sentada ao lado das camas e começava a contar a história do dia, sempre bem comprida e incrementada com cenas que a imaginação propunha, na hora exata, para dar o efeito surpresa.
As crianças dormiam no meio da narrativa, muitas vezes. Ou aceitavam ficar sós, no quarto, até pegarem no sono, o que não tardava, após ouvirem a detalhada história.
Houve uma dia que a história começou a se repetir, por falta de tempo para fazer a devida preparação para ensaiar uma nova.
É que a narrativa é bem mais interessante quando relatada, com expressão, diversa de uma simples leitura.
Depois de um tempo, passei essa tarefa para o pai das crianças.
Ele aderiu, de imediato. Mas o tema era mais violento, ou assustador. Mesmo assim, elas adoravam ouvir o pai, também.
Eu aproveitava a ocasião e contava ,ainda, os fatos da Bíblia Sagrada, explicando o sentido das lindas mensagens que finalizavam os relatos da vida de Cristo e de seus discípulos.
Uma das histórias que contei movimentou a imaginação de minhas filhas .Ela falava de princesas e de castelos amplos e repletos de luxo e riqueza. Os livros eram bem ilustrados e eu mostrava essas gravuras ,antes de iniciar a história, para situar o ambiente.
As roupas de princesa ,todas longas e bordadas, povoavam os sonhos de minhas meninas.
Como quisessem ir para a Escolinha com roupas de princesa, eu sugeri para as professoras de ambas que instituíssem o dia de princesa. Elas apreciaram a ideia, pois já haviam percebido que quase todas as meninas, já tinham falado, que tinham guardado entre as suas roupas, algumas fantasias de princesa.
Umas tinham a roupa de Branca de Neve, outras da Cinderela com o sapatinho de cristal, outras da Princesa Aurora.
E assim foi feito.
No dia das princesas minhas filhas e as coleguinhas se deliciavam brincando com castelos ,bonecas também vestidas de princesas e tudo o que lembrasse esse ambiente. Podiam levar os brinquedos de casa para trocar com as colegas e imaginar toda a cena de um baile de princesas, de um passeio num jardim florido e tudo o mais que a inspiração projetasse nas mentes infantis.
E a Rapunzel tinha tranças longas. E imaginei um concurso para ver quem fazia a trança mais bonita em sua boneca. A professora era quem julgava e premiava. Mas, de qualquer forma, toda a classe ganhava balas, bombons e um lanche especial que as mamães preparavam para festejar esse especial dia.
E, mais tarde, voltando às histórias em minha casa, as minhas filhas mesmo se revesavam contando as histórias na hora de dormir.
Desse modo adquiriram o gosto pela leitura e ampliaram esse salutar hábito.
O mano menor ouvia as histórias do Capitão América, do Hulk, do Super-Man, do Homem Aranha, do Homem de Ferro e de outros valentes personagens das histórias infantis.
O pai se encarregava de contar essas histórias ao filho, apesar do empenho das duas irmãs.
Sempre vamos lembrar desse tempo, onde os filhos pequenos faziam a alegria da casa.
E das brincadeiras feitas, das cenas de teatro e das música que se intercalavam no meio dos parágrafos da história.
Era preciso virar cambalhota como os heróis, ou imaginar um pedido de casamento que o príncipe deveria fazer para a sua amada princesa.
Em nossos dias as brincadeiras se transformaram e a hora da história hibernou no tempo.
Mas nós,mamãe e vovós, também podemos transferir esse dia de sonho para as nossas vidas.
Podemos imaginar e realizar algum desejo, buscar assistir um filme romântico e ser, por exemplo, a heroína que recebe as flores do amado. Podemos fazer uma segunda lua de mel .Ou um jantar à luz de velas.
Há quanto tempo, você não tem o seu dia de princesa?
KATIA CHIAPPINI
Cibele Fachinello, Ana Rudiger e outras 2 pessoas
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