SORRIA,
VOCÊ NÃO ESTÁ SENDO VOTADO
Quem não está sendo votado
Pode sorrir e beber na cantina
O nome da mãe é poupado
Vinganças dobram a esquina
Quem não está sendo votado
Não precisa ficar se esquivando
Pode ser ou ficar apenas calado
E não precisa estar bajulando
Quem não se faz de ''esperto''
Se mescla aos que se fazem
E para o ser o de passo certo
É preciso ter muita coragem
Você que não está sendo votado
Não quer benesses de ''bacana''
Nem usa o colarinho engomado
Pra disfarçar que é um ''sacana''
Sorria, ainda pode preservar a paz
Você não está pronto para ser votado
Sabe-se lá que desenganos há por traz
Desses políticos que trocam de lado
Mas o voto é o seu dever:'' pule da cama''
Ainda é uma obrigação e um legado
Quem sabe um dia mude o panorama
E você possa sorrir por ser votado
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
ACORDE-ME DE MANSINHO...
ACORDE-ME DE MANSINHO...
Acorde-me com carinho
Com uma pena de pavão
Com ternura, de mansinho
Com leve toque de mão
Um beijo no rosto, sim
Uma réstia de claridade
Um lindo buquê de jasmim
Um suspiro de saudade
Acorde o melhor de mim
Meu amor e minha paixão
Repita as juras de amor
Nessa ou noutra estação
Mas traga a taça de vinho
Declame o verso sedutor
Ao ouvido e bem pertinho
Sou flor e você o beija-flor
Fale palavras em desordem
Meio louco na saciedade
Depois colocamos em ordem
Já em plena e total sobriedade
Acorde-me como se fosse
Assoprar do olho um cisco
Ofereça-me o arroz doce
Na bandeja, como petisco
A recompensa há de vir
Cativa-me com entusiasmo
Quero corpo e alma sentir
Pra me libertar no orgasmo
KATIA CHIAPPINI
Acorde-me com carinho
Com uma pena de pavão
Com ternura, de mansinho
Com leve toque de mão
Um beijo no rosto, sim
Uma réstia de claridade
Um lindo buquê de jasmim
Um suspiro de saudade
Acorde o melhor de mim
Meu amor e minha paixão
Repita as juras de amor
Nessa ou noutra estação
Mas traga a taça de vinho
Declame o verso sedutor
Ao ouvido e bem pertinho
Sou flor e você o beija-flor
Fale palavras em desordem
Meio louco na saciedade
Depois colocamos em ordem
Já em plena e total sobriedade
Acorde-me como se fosse
Assoprar do olho um cisco
Ofereça-me o arroz doce
Na bandeja, como petisco
A recompensa há de vir
Cativa-me com entusiasmo
Quero corpo e alma sentir
Pra me libertar no orgasmo
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
ALEGRE-SE...
ALEGRE-SE...
Veja a vida pela janela
Depois faça um passeio
Regue a flor amarela
Se prepare pra o veraneio
O beija -flor é inspiração
Paira no ar ,quase magia
Os gansos nadam no lagoão
A lareira aquece a noite fria
A natureza é inspiração
E o beijo da filha amada
As mãos postas em oração
Agradecem graça alcançada
Todos os fatos inspiram
A vida está em mutação
Com atenção confiram
E busquem sua direção
Amem o seu semelhante
Perdoem, isso é vitória
Amigos são diamantes
Colham-nos na trajetória
Mostrem um belo riso
Nem precisam ter motivos
Levantem se caírem no piso:
-Nada de mais-estão vivos-
Ergam-se se na desilusão
Não percam a esperança
Recomecem e breve verão
Depois do tufão, a bonança
KATIA CHIAPPINI
Veja a vida pela janela
Depois faça um passeio
Regue a flor amarela
Se prepare pra o veraneio
O beija -flor é inspiração
Paira no ar ,quase magia
Os gansos nadam no lagoão
A lareira aquece a noite fria
A natureza é inspiração
E o beijo da filha amada
As mãos postas em oração
Agradecem graça alcançada
Todos os fatos inspiram
A vida está em mutação
Com atenção confiram
E busquem sua direção
Amem o seu semelhante
Perdoem, isso é vitória
Amigos são diamantes
Colham-nos na trajetória
Mostrem um belo riso
Nem precisam ter motivos
Levantem se caírem no piso:
-Nada de mais-estão vivos-
Ergam-se se na desilusão
Não percam a esperança
Recomecem e breve verão
Depois do tufão, a bonança
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 27 de setembro de 2016
SEJA E ESTEJA ...
SEJA E ESTEJA
PRESENTE EM VOCÊ
Seja simples e coerente
Seja quem sabe viver
Seja um ser consciente
Seja o que quiser ser
Aceite erros e acertos
Cresça com os deslizes
Não seremos perfeitos
Mas temos nossas raízes
Honre sua mãe, seu pai
Seu lar e sua educação
Ouça dos pais os ''ais''
Proteja-os com devoção
Não aceite se corromper
Nada vale dar as costas
Siga o seu próprio dever
Nada de regras impostas
Ajude seu semelhante
Seja o Bem o seu valor
Na alma seja gigante
Pra merecer mais amor
Lute pela sua família
E não cairá no abismo
Quem a ninguém humilha
Não viverá no ostracismo
KATIA CHIPPINI
PRESENTE EM VOCÊ
Seja simples e coerente
Seja quem sabe viver
Seja um ser consciente
Seja o que quiser ser
Aceite erros e acertos
Cresça com os deslizes
Não seremos perfeitos
Mas temos nossas raízes
Honre sua mãe, seu pai
Seu lar e sua educação
Ouça dos pais os ''ais''
Proteja-os com devoção
Não aceite se corromper
Nada vale dar as costas
Siga o seu próprio dever
Nada de regras impostas
Ajude seu semelhante
Seja o Bem o seu valor
Na alma seja gigante
Pra merecer mais amor
Lute pela sua família
E não cairá no abismo
Quem a ninguém humilha
Não viverá no ostracismo
KATIA CHIPPINI
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
MAIS RIMAS: AO POEMA
MAIS RIMAS: AO POEMA
Tenho estima e faço rimas
São ora irmãs, ora primas
Companheiras, são ímãs
E o dom de poetar, confirma
Rima, dos olhos, a menina
Vício, missão ou triste sina
Brilhante como purpurina
Manancial que não termina
As vezes é algo que desatina
Mas alguns conselhos ensina
Do pensamento é uma mina
De pedras preciosas e finas
As rimas parecem esgrima
Boêmios brigam na cantina
Depois jogam serpentina
Quando o verso se descortina
Rimas são tal qual morfina
Se o amor dobra a esquina
Vem aquela dor ferina
E o corpo cai na piscina
Acudam aquela menina
Que trilha uma nova rotina
Que faz uma nova rima
Sob a luz da lamparina
Quem se ergue a si domina
A consciência determina
O bom senso vem e opina:
-No poema há endorfina
KATIA CHIAPPINI
Tenho estima e faço rimas
São ora irmãs, ora primas
Companheiras, são ímãs
E o dom de poetar, confirma
Rima, dos olhos, a menina
Vício, missão ou triste sina
Brilhante como purpurina
Manancial que não termina
As vezes é algo que desatina
Mas alguns conselhos ensina
Do pensamento é uma mina
De pedras preciosas e finas
As rimas parecem esgrima
Boêmios brigam na cantina
Depois jogam serpentina
Quando o verso se descortina
Rimas são tal qual morfina
Se o amor dobra a esquina
Vem aquela dor ferina
E o corpo cai na piscina
Acudam aquela menina
Que trilha uma nova rotina
Que faz uma nova rima
Sob a luz da lamparina
Quem se ergue a si domina
A consciência determina
O bom senso vem e opina:
-No poema há endorfina
KATIA CHIAPPINI
domingo, 25 de setembro de 2016
AMOR E DESAMOR
AMOR E DESAMOR
O amor, sem limites, assim se porta
Entra sem bater à porta: desprevenido
Tal qual água, rompe as comportas
E, de surpresa, se lança incontido
Em seu nome e quase sem reservas
As vidas em curso se transfiguram
Tal qual um vício, tal qual má erva
Presas, as criaturas se amarguram
São raros os acertos e muitos os erros
O amor tenta e sempre nos desequilibra
Vamos viajar e descansar entre os cerros
Onde o eco nas colinas vai longe e vibra
Se o amor se deixa doer e isso não nego
Digo que não amar vai doer muito mais
O amor ora eleva, ora anula o nosso ''ego''
É que a sabedoria está em atender aos sinais
Se quiser amar deixe o outro tentar perceber
Não se faça inatingível e ame a si mesmo
Avalie com clareza que amar é procurar viver
É buscar a vitória, é se negar a viver à esmo
KATIA CHIAPPINI
O amor, sem limites, assim se porta
Entra sem bater à porta: desprevenido
Tal qual água, rompe as comportas
E, de surpresa, se lança incontido
Em seu nome e quase sem reservas
As vidas em curso se transfiguram
Tal qual um vício, tal qual má erva
Presas, as criaturas se amarguram
São raros os acertos e muitos os erros
O amor tenta e sempre nos desequilibra
Vamos viajar e descansar entre os cerros
Onde o eco nas colinas vai longe e vibra
Se o amor se deixa doer e isso não nego
Digo que não amar vai doer muito mais
O amor ora eleva, ora anula o nosso ''ego''
É que a sabedoria está em atender aos sinais
Se quiser amar deixe o outro tentar perceber
Não se faça inatingível e ame a si mesmo
Avalie com clareza que amar é procurar viver
É buscar a vitória, é se negar a viver à esmo
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
NA ESTAÇÃO PRIMAVERA
NA ESTAÇÃO PRIMAVERA
( um pensamento)
Na Primavera acasalam-se os peixes em lenções d'água e aparecem nas margens sob a transparência espelhada. Os pirilampos dançam em circuito e as pitangas maduras se ruborizam. Os trigais se vestem de amarelo dourado e dançam ao sabor do vento. A chuva vem regar as plantas e deixa uma garoa suave que encanta os namorados de mãos dadas.
Viva a sua Primavera com as suas flores, os seus amores e seus clamores de entusiasmo pela vida que se renova.
FELIZ PRIMAVERA
KATIA CHIAPPINI
( um pensamento)
Na Primavera acasalam-se os peixes em lenções d'água e aparecem nas margens sob a transparência espelhada. Os pirilampos dançam em circuito e as pitangas maduras se ruborizam. Os trigais se vestem de amarelo dourado e dançam ao sabor do vento. A chuva vem regar as plantas e deixa uma garoa suave que encanta os namorados de mãos dadas.
Viva a sua Primavera com as suas flores, os seus amores e seus clamores de entusiasmo pela vida que se renova.
FELIZ PRIMAVERA
KATIA CHIAPPINI
O PASSEIO DAS VOGAIS ENTRE RIMAS
O PASSEIO DAS VOGAIS
ENTRE RIMAS DE AMOR
Não se pode deixar de amAr
De colocar no pulmão mais Ar
De dizer o que não se deve calAr
De refazer, reconsiderar e perdoAr
Amor é também um procedEr
Que Deus falou e mostrou ao sEr
Amar é ir atrás do seu bem -querEr
Para entre as lágrimas não se perdEr
Amor é prometer e perseguIr
O abraço amoroso entre o ir e vIr
Amor é antes de chegar querer partIr
Amor cigano é a aventura de se exaurIr
Não se negue jamais o próprio amOr
Mesmo que se transforme em desamOr
A vida só tem sentido se você se dispÕr
A descobrir todas as cores da tela do amOr
Quero do amor fazer significativo'' toUr''
Tão grandioso como foi o amor de Ben-HUr
Para amar tanto onde estamos como em FrankfUrt
Temos que amar igual, em ''ar'',''er'',''ir'',''or'', como em Ur.
KATIA CHIAPPINI
OBS:
Ur, é a cidade considerada a mais antiga do mundo, assim como Jericó. Ur é de 6000 anos antes da era cristã.E acredita-se que tenha sido o berço de Abraão e de seus irmãos. ( Mesopotâmia )
ENTRE RIMAS DE AMOR
Não se pode deixar de amAr
De colocar no pulmão mais Ar
De dizer o que não se deve calAr
De refazer, reconsiderar e perdoAr
Amor é também um procedEr
Que Deus falou e mostrou ao sEr
Amar é ir atrás do seu bem -querEr
Para entre as lágrimas não se perdEr
Amor é prometer e perseguIr
O abraço amoroso entre o ir e vIr
Amor é antes de chegar querer partIr
Amor cigano é a aventura de se exaurIr
Não se negue jamais o próprio amOr
Mesmo que se transforme em desamOr
A vida só tem sentido se você se dispÕr
A descobrir todas as cores da tela do amOr
Quero do amor fazer significativo'' toUr''
Tão grandioso como foi o amor de Ben-HUr
Para amar tanto onde estamos como em FrankfUrt
Temos que amar igual, em ''ar'',''er'',''ir'',''or'', como em Ur.
KATIA CHIAPPINI
OBS:
Ur, é a cidade considerada a mais antiga do mundo, assim como Jericó. Ur é de 6000 anos antes da era cristã.E acredita-se que tenha sido o berço de Abraão e de seus irmãos. ( Mesopotâmia )
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
PRIMAVERA MADURA
PRIMAVERA MADURA
A Primavera madura
Merece lindas flores
Quer a amizade pura
Se vieres ou se fores
Ao receber as atenções
Idosos se emocionam
Lindas rosas em botões
Amores impulsionam
Uma velhice - bem sei-
Terá que ser bem cuidada
Meus idosos eu mimei
Como pessoas amadas
Ajude a colher as flores
Se a vovó tiver um jardim
Idosos são os seus amores
Merecem amor sem fim
KATIA CHIAPPINI
A Primavera madura
Merece lindas flores
Quer a amizade pura
Se vieres ou se fores
Ao receber as atenções
Idosos se emocionam
Lindas rosas em botões
Amores impulsionam
Uma velhice - bem sei-
Terá que ser bem cuidada
Meus idosos eu mimei
Como pessoas amadas
Ajude a colher as flores
Se a vovó tiver um jardim
Idosos são os seus amores
Merecem amor sem fim
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
CONTO DE PRIMAVERA!
CONTO DE PRIMAVERA
A diversidade de cores e flores na estação Primavera levam o nosso olhar às praças, bosques, às cidades floridas e bem cuidadas.
As flores são obra da natureza fértil e responsáveis pela ornamentação de importantes eventos sociais de nossas vidas. Ao nascer e ao morrer recebemos flores.
Quem colhe flores para ofertar à amada, colhe admiração, amizade e amor. E é dotado de um espírito sensível, terno e delicado.
Flores enfeitam andores, conquistam amores e atenuam dores. E são femininas armas de sedução.
Meu primeiro namorado costumava escolher ramalhetes de flores coloridas, como são as flores do campo.
Éramos adolescentes nessa época e as flores me visitavam nos finais de semana. Brilhavam como os olhos do namorado saudoso.
Quando já adulta eu me casei e as flores não se fizeram de rogada.
Meu marido gostava de me presentear com orquídeas e rosas.
Numa linda tarde sentamos no banco de uma praça, após eu ter ganho mais um lindo buquê, com laço de fita e papel celofane.
Repentinamente, o céu carregado, mandou uma chuva torrencial e um vento frio que castigava a face. Vi as pétalas caindo e fiquei desolada.
Ao chegar em casa, ainda com o impacto desse acontecimento, recortei uma bela flor. colei em papel cartolina e coloquei num copo, depois de pintá-la com giz de cera. E fiquei imaginando que não tinha perdido as outras flores. E me consolei ao pensar que não havia perdido a atenção e nem o carinho de meu marido.
Quando os meus filhos já estavam criados e frequentando as aulas da Universidade, eu me separei do pai deles e nos divorciamos.
Mas a amizade permaneceu, bem como o respeito.
Agora, já na maturidade, não tenho recebido flores de novos amores. Também não estou procurando me envolver.
Passados alguns anos, após a separação, conheci uma pessoa que parecia querer um relacionamento estável.
Como não era de hábito o novo candidato me presentear com flores, depois de alguns meses, um certo dia, perguntei, assim, como quem não quer nada:
- Você quer me dar um buquê de rosas vermelhas?
E, pasmem, veio a resposta afiada e afunilada:
- Flores murcham.
Imediatamente ,meu rosto ficou vermelho. E, ainda desconsertada, tive uma reação impetuosa que me fez falar:
- Antes que as flores murchem, os meus sentimentos por você acabam de ter um desfecho final.
Assim dizendo, apressei o passo, dobrei a primeira esquina e nem olhei para trás.
E fui pensando cabisbaixa:
- Definitivamente, esse não seria o cravo que eu gostaria de ter junto a mim, na intimidade.
E por falar em flores, na entrada de mais uma estação Primavera:
- Além do seu lindo buquê de noiva, você ainda recebe flores?
Se a resposta for não, nem fique triste:
- Você sempre será a flor mais bela e a joia mais preciosa para o homem que merecer o seu amor.
KATIA CHIAPPINI
A PRIMAVERA FAZ NASCER AS FLORES
E COMO O SOL AQUECE OS CORAÇÕES
QUE SE PREPARAM PRA NOVOS AMORES
SEM MERGULHAR EM VÃS DESILUSÕES
FELIZ PRIMAVERA,CARO LEITOR!
terça-feira, 20 de setembro de 2016
SOBRE O AMOR!
SOBRE O AMOR!
Amor que se quer é amor puro
Ar nos pulmões ou falta de ar
Crer nele não é de todo seguro
Mas existe: é para experimentar
Amor pode ser como a bela flor
Ou nuvens brancas no azul do céu
Desamor é como procissão sem andor
Ou frustração da abelha sem mel
Amor se assemelha ao cristal
Ao se quebrar perde ma essência
Pode ser ternura ou manancial
Ou pode mascarar a aparência
Amar é a arte de bem-querer
É um labirinto, um jogo de xadrez
O desfecho não nos é dado prever
Mas vence quem não perder a lucidez
KATIA CHIAPPINI
Amor que se quer é amor puro
Ar nos pulmões ou falta de ar
Crer nele não é de todo seguro
Mas existe: é para experimentar
Amor pode ser como a bela flor
Ou nuvens brancas no azul do céu
Desamor é como procissão sem andor
Ou frustração da abelha sem mel
Amor se assemelha ao cristal
Ao se quebrar perde ma essência
Pode ser ternura ou manancial
Ou pode mascarar a aparência
Amar é a arte de bem-querer
É um labirinto, um jogo de xadrez
O desfecho não nos é dado prever
Mas vence quem não perder a lucidez
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
PERFIL DE GAÚCHO
PERFIL DE GAÚCHO
O gaúcho não está ao léu
Ainda usa lenço, facão e bota
Usa pala, pilcha e chapéu
E não se acomoda na derrota
Ora capataz, ora peão
Dá respaldo ao estancieiro
A lida no campo é padrão
Separa-se o gado no potreiro
Da vaca vem o leite espumando
A ovelha viaja para a exposição
O cavalo e a carreta transportando
Cumprem, cada qual, sua missão
Prendas fazem trabalhos manuais
E repentistas cantam suas bravuras
O mate amargo e o chimarrão nos quintais
Espantam o cansaço do dia e as amarguras
Os babados rodopiam no salão
São os das prendas na dança de fita
Os favos de mel na dança do facão
São os da bombacha que o gaúcho agita
Nunca tenha pena do gaúcho ''solito''
Que ninguém faz abandonar o pago
Levanta cedo pra iniciar seu rito
Produz o que come- é quase um mago
KATIA CHIAPPINI
O gaúcho não está ao léu
Ainda usa lenço, facão e bota
Usa pala, pilcha e chapéu
E não se acomoda na derrota
Ora capataz, ora peão
Dá respaldo ao estancieiro
A lida no campo é padrão
Separa-se o gado no potreiro
Da vaca vem o leite espumando
A ovelha viaja para a exposição
O cavalo e a carreta transportando
Cumprem, cada qual, sua missão
Prendas fazem trabalhos manuais
E repentistas cantam suas bravuras
O mate amargo e o chimarrão nos quintais
Espantam o cansaço do dia e as amarguras
Os babados rodopiam no salão
São os das prendas na dança de fita
Os favos de mel na dança do facão
São os da bombacha que o gaúcho agita
Nunca tenha pena do gaúcho ''solito''
Que ninguém faz abandonar o pago
Levanta cedo pra iniciar seu rito
Produz o que come- é quase um mago
KATIA CHIAPPINI
domingo, 18 de setembro de 2016
PAISAGEM CAMPESTRE
PAISAGEM CAMPESTRE
Penso as rimas suando na testa
No silêncio da noite, ao relento
Faço de minha viola uma festa
Que dedilho na rede, ao vento
Ouço o gado na berrar lá fora
Passeio à cavalo, ainda altiva
O galo que canta quase chora
Sou parte dessa estância cativa
Vejo o cão a correr a invernada
E pastoreia as ovelhas com carinho
Vejo a carreta que chega carregada
Com a ''bóia', a ''pinga'' e o bom vinho
Gosto do campo e da hospitalidade
Da verde paisagem a se perder de vista
Dos tios e primos guardo a saudade
E da paz do entardecer que se avista
Cachoeiras borbulham suas águas
O que presenciam será um segredo
O Minuano leva as nossas mágoas
Mas amores renascem noutro enredo
KATIA CHIAPPINI
Penso as rimas suando na testa
No silêncio da noite, ao relento
Faço de minha viola uma festa
Que dedilho na rede, ao vento
Ouço o gado na berrar lá fora
Passeio à cavalo, ainda altiva
O galo que canta quase chora
Sou parte dessa estância cativa
Vejo o cão a correr a invernada
E pastoreia as ovelhas com carinho
Vejo a carreta que chega carregada
Com a ''bóia', a ''pinga'' e o bom vinho
Gosto do campo e da hospitalidade
Da verde paisagem a se perder de vista
Dos tios e primos guardo a saudade
E da paz do entardecer que se avista
Cachoeiras borbulham suas águas
O que presenciam será um segredo
O Minuano leva as nossas mágoas
Mas amores renascem noutro enredo
KATIA CHIAPPINI
sábado, 17 de setembro de 2016
AGRADECIMENTO!
Quero agradecer aos leitores que me seguem no blog por estar bem próxima de obter 80.000 acessos, em três anos e meio de existência dessas postagens que faço com alegria e crescente entusiasmo. Aproveito esse momento para acolher com carinho todos aqueles que demonstram seu apreço pelos textos poéticos e crônicas do cotidiano que posto, a partir de minhas próprias vivências e observações sobre pessoas e fatos que me são permitidos conhecer.
Há algumas amigas que relatam suas
histórias e me dizem:
-Isso não daria um texto para teu blog?
Então devolvo com outra pergunta:
-Estás tentando me dizer que gostarias que eu escrevesse sobre isso em meu blog?
E assim, com relatos e inspirações vou multiplicando rimas e prosa poética, contos e fatos dos quais tomo conhecimento, inesperadamente.
Ao dirigir esse agradecimento aos leitores aproveito para revelar meu sentimento de apreço pela acolhida que recebo todos os dias. Compartilhar rimas é desenham sentimentos que estão inseridos em minha realidade.
Sou presença na feira do livro de Porto Alegre, autografando diversas coletâneas, participo de eventos artísticos, ao piano, em reuniões sociais com minhas amigas. E no computador, compareço para selecionar temas a desenvolver mais linhas rimadas em'' inspirações,''como chamo esse blog autoral.
Para mim é uma grata surpresa e um motivo de alegria, perceber, dia a dia, os acessos que cada matéria repercutiu. Vejo a estatística, ao entrar, e percebo quais os temas de maior abrangência.
Mas a satisfação maior é contabilizar mais de 2000 acessos, em poesias, mensalmente.
Nesses dias conturbados, ler uma poesia, podem acreditar, traz mais prazer e tranquilidade do que ler um tema de auto-ajuda. Isso porque você pode se colocar no personagem para transferir ou compartilhar as mesmas emoções, lembrar dos sonhos, pensar num acontecimento significativo, perceber a singeleza do tema, viver as imagens poéticas e líricas que o tema possibilita.
O poema alonga o bem-estar da alma, permite que tenha seus devaneios, traz um momento de serenidade ao seu dia atribulado.
Escrevo com essa finalidade: revelar sentimentos, harmonizar comportamentos, falar de perdão e insistir na prática da solidariedade e amor ao semelhante.
E lembrem-se de reunir seus amigos, conversar com seu lavador de carro, dar uma garrafa de vinho ao engraxate, dar uma gorjeta ao entregador de jornal e, principalmente, usar sua imaginação para fazer o bem. Lembre-se dos bons princípios cristãos para resgatarem a si mesmos, ao mesmo tempo que procurem se aproximar de um parente distante, de um amigo que se afastou, de um amor que desdenhou.
Sinceros agradecimentos aos leitores seguidores e aos simpatizantes desse blog, que minha neta nomeou de ''inspirações''. E que me deu de presente, um certo dia de verão, quando me chamou e disse:
- Vovó, abri um espaço para você escrever suas poesias e não deixar só nos cadernos.
Minha neta, aos 9 anos de idade, me presenteou com esse espaço, colocou as primeiras fotos, as gravuras, as músicas de abertura. E foi minha grande incentivadora.
Nos primeiros poemas que postei a resposta veio, de imediato. Mostrei a ela as estatísticas e ela ficou feliz porque achou que fosse uma brincadeira e que eu nem fosse levar á sério.
Que as bênçãos de Deus recuperem a energia perdida, os desafetos sofridos, os descaminhos havidos. E que a esperança siga sendo o sustentáculo dos homens de boa vontade que se empenham em cumprir sua missão com dignidade.
Muito obrigada.
Finalizando, o mesmo pensamento que deixo, sempre, quando estou agradecendo aos leitores:
-Enquanto houver um leitor atento, haverá um escritor agradecido.
E, nesse momento, uma escritora: essa dama que, no ocaso da vida, por acaso, se revelou uma blogueira atenta para não desapontar seus assíduos leitores.
E quando esse blog falar de amor, pense que se você quiser amor precisa se doar para recebê-lo.
O amor se constrói, dia a dia, até criar laços sólidos e de encantamento.
KATIA CHIAPPINI
E-MAIL:katia_fachinello42@hotmail.com
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Porto Alegre Terra Amada é uma composição em homenagem a minha cidade, por ocasião dos festejos relativos à Revolução Farroupilha. O arranjo e o toque de violão é uma criação própria, assim como letra e música. A intérprete é Mharisa Só, de Porto Alegre. A organização e postagem das fotos é de Antônio Severo.
SOMOS HOMENS?
SOMOS HOMENS?
Somos várias criaturas num só envólucro.
Deus, nosso Salvador, é Pai, Filho e Espírito Santo, reunindo três entidades numa só.
Ora somos anjos, ora demônios, ora saudáveis, ora com características de um psicopata, ora queridos pelo grupo, ora banidos, sem nem imaginar os motivos dessas discrepâncias que nos assolam. Isso quando causamos males sem intenção de fazê-lo.
Essa busca constante pelas origens e finalidades dos seres humanos, não terá fim.
Há quem acredite que somos apenas uma parte do que podemos ser, como se fôssemos o que nos falta ser.
E toda uma existência parece ser insuficiente para esse encontro com nosso eu essencial e verdadeiro.
Ser homem não é ser mais um no numerário da vida, seguindo a multidão de ovelhas submissas e oprimidas.
Ser homem é ter coragem de assumir a vida e buscar o próprio rumo, uma vez estabelecidas as prioridades.
Muitas vezes já ouvimos essa frase:
-Seja homem
Quando analisarmos essa expressão, vamos perceber que ela tem profundidade filosófica.
Não estamos falando de força física.
Estamos tentando dizer que o verdadeiro homem busca uma finalidade, uma razão de ser, um impulso solidário, uma utilidade que esteja conectada, harmonicamente, com as forças do Bem.
Ser homem é não querer viver em bueiro, nem como ratão de banhado, nem escondido de si mesmo.
Ser homem é procurar se espelhar nos brios de um leão. É orientar sua vida com racionalidade, bom caráter e espírito humanitário.
Ser homem é saber se perdoar e perdoar ao próximo.E nunca se vangloriar de ser julgador das falhas dos outros, como se não as tivesse.
Alem da hereditariedade e meio ambiente, o homem traz consigo traços de uma personalidade em formação.
As circunstâncias de sua vida irão determinar uma conduta ilibada ou não.
De uma família bem estruturada, pode sair uma ovelha negra.
E quando isso acontece, vale investigar as causas determinantes, ajudar esse ser atormentado, mas sem colocar a culpa em ninguém.
As causas podem ser: falta de atenção na infância, tratamento desigual no âmbito do lar, agressividade advinda do próprio ambiente familiar, discriminação na Escola ou no trabalho. Há disputas e ambições que se deixam permanecer sem controle como a inveja e a prepotência, entre outras.
Não sejamos inquisidores, nem justiceiros para torturar e condenar. Isso é trabalho das autoridades competentes.
As vezes, o ser se vê deslocado e desconfortável nessa vida. Mas não consegue entender a si mesmo.
Nossa missão é estender a mão, aconselhar ,tomar iniciativas que possam promover a interação do homem com a sociedade e com o grupo em que está inserido.
Todos devemos entender que mudanças são necessárias quando se apresentam como tentativas para indicar um melhor caminho.
Homem que se diz um verdadeiro homem não vence bajulando e mostrando um alto teor de hipocrisia consentida, visando sua promoção pessoal.
O verdadeiro homem dispensa essas benesses advindas de atalhos escusos. Ao contrário, busca o aperfeiçoamento de seus talentos, luta com honestidade, aprimora seu intelecto e busca a evolução do espírito. Na simplicidade de uma vida pautada por valores cristãos, vai encontrar a paz em seus dias. E vai servir de exemplo para as gerações futuras.
Antes de pretender ser rico e poderoso, antes de almejar ser um gênio no mundo das artes ou da ciência, tente buscar a sua verdade.
E, a cada novo amanhecer, abra a janela para refletir em si mesmo a luz do Sol, e diga, batendo no peito, com sadio orgulho:
- Sou um homem imperfeito, mas aprendi a ser eu mesmo, sem minhas máscaras.
E conclua com ufanismo:
- Deus, permita-me, em Sua infinita misericórdia, ser o melhor que me é possível ser.
KATIA CHIAPPINI
Somos várias criaturas num só envólucro.
Deus, nosso Salvador, é Pai, Filho e Espírito Santo, reunindo três entidades numa só.
Ora somos anjos, ora demônios, ora saudáveis, ora com características de um psicopata, ora queridos pelo grupo, ora banidos, sem nem imaginar os motivos dessas discrepâncias que nos assolam. Isso quando causamos males sem intenção de fazê-lo.
Essa busca constante pelas origens e finalidades dos seres humanos, não terá fim.
Há quem acredite que somos apenas uma parte do que podemos ser, como se fôssemos o que nos falta ser.
E toda uma existência parece ser insuficiente para esse encontro com nosso eu essencial e verdadeiro.
Ser homem não é ser mais um no numerário da vida, seguindo a multidão de ovelhas submissas e oprimidas.
Ser homem é ter coragem de assumir a vida e buscar o próprio rumo, uma vez estabelecidas as prioridades.
Muitas vezes já ouvimos essa frase:
-Seja homem
Quando analisarmos essa expressão, vamos perceber que ela tem profundidade filosófica.
Não estamos falando de força física.
Estamos tentando dizer que o verdadeiro homem busca uma finalidade, uma razão de ser, um impulso solidário, uma utilidade que esteja conectada, harmonicamente, com as forças do Bem.
Ser homem é não querer viver em bueiro, nem como ratão de banhado, nem escondido de si mesmo.
Ser homem é procurar se espelhar nos brios de um leão. É orientar sua vida com racionalidade, bom caráter e espírito humanitário.
Ser homem é saber se perdoar e perdoar ao próximo.E nunca se vangloriar de ser julgador das falhas dos outros, como se não as tivesse.
Alem da hereditariedade e meio ambiente, o homem traz consigo traços de uma personalidade em formação.
As circunstâncias de sua vida irão determinar uma conduta ilibada ou não.
De uma família bem estruturada, pode sair uma ovelha negra.
E quando isso acontece, vale investigar as causas determinantes, ajudar esse ser atormentado, mas sem colocar a culpa em ninguém.
As causas podem ser: falta de atenção na infância, tratamento desigual no âmbito do lar, agressividade advinda do próprio ambiente familiar, discriminação na Escola ou no trabalho. Há disputas e ambições que se deixam permanecer sem controle como a inveja e a prepotência, entre outras.
Não sejamos inquisidores, nem justiceiros para torturar e condenar. Isso é trabalho das autoridades competentes.
As vezes, o ser se vê deslocado e desconfortável nessa vida. Mas não consegue entender a si mesmo.
Nossa missão é estender a mão, aconselhar ,tomar iniciativas que possam promover a interação do homem com a sociedade e com o grupo em que está inserido.
Todos devemos entender que mudanças são necessárias quando se apresentam como tentativas para indicar um melhor caminho.
Homem que se diz um verdadeiro homem não vence bajulando e mostrando um alto teor de hipocrisia consentida, visando sua promoção pessoal.
O verdadeiro homem dispensa essas benesses advindas de atalhos escusos. Ao contrário, busca o aperfeiçoamento de seus talentos, luta com honestidade, aprimora seu intelecto e busca a evolução do espírito. Na simplicidade de uma vida pautada por valores cristãos, vai encontrar a paz em seus dias. E vai servir de exemplo para as gerações futuras.
Antes de pretender ser rico e poderoso, antes de almejar ser um gênio no mundo das artes ou da ciência, tente buscar a sua verdade.
E, a cada novo amanhecer, abra a janela para refletir em si mesmo a luz do Sol, e diga, batendo no peito, com sadio orgulho:
- Sou um homem imperfeito, mas aprendi a ser eu mesmo, sem minhas máscaras.
E conclua com ufanismo:
- Deus, permita-me, em Sua infinita misericórdia, ser o melhor que me é possível ser.
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
SIMPLICIDADE
SIMPLICIDADE
De tudo o que aprendemos na vida
Podemos destacar uma qualidade
A simplicidade resgata e dá guarida
E forma nosso caráter com dignidade
De que adianta acumular riquezas
Se nem sempre nos é dado usufruir?
Melhor colocar as cartas à mesa
E os valores cristãos se propor a seguir
Quem conquista o faz por sua natureza
Pela alma nobre de transparente alvura
Acumula sorrisos ,abraços, e com certeza,
Trata os semelhantes com toda a ternura
Quem abraça a criança e afaga o seu cão
Quem sabe de esconde-esconde brincar
Quem acorda a amada com uma canção
É um ser receptivo à difícil arte de amar
Quem colhe flores para dar à namorada
Antes que ela se manifeste à respeito
Quem se declara na noite encantada
É aquele que revela o amor do seu jeito
Quem tira o sapato e corre na areia
Quem vira cambota na hora única
Quem sabe ouvir o canto da sereia
É o mesmo que sabe retirar a túnica
Ser simples é ser quase transparente
É se doar para um grande amor merecer
É cumprir promessas, é não estar ausente
Da vida que você mesmo escolheu para viver
KATIA CHIAPPINI
De tudo o que aprendemos na vida
Podemos destacar uma qualidade
A simplicidade resgata e dá guarida
E forma nosso caráter com dignidade
De que adianta acumular riquezas
Se nem sempre nos é dado usufruir?
Melhor colocar as cartas à mesa
E os valores cristãos se propor a seguir
Quem conquista o faz por sua natureza
Pela alma nobre de transparente alvura
Acumula sorrisos ,abraços, e com certeza,
Trata os semelhantes com toda a ternura
Quem abraça a criança e afaga o seu cão
Quem sabe de esconde-esconde brincar
Quem acorda a amada com uma canção
É um ser receptivo à difícil arte de amar
Quem colhe flores para dar à namorada
Antes que ela se manifeste à respeito
Quem se declara na noite encantada
É aquele que revela o amor do seu jeito
Quem tira o sapato e corre na areia
Quem vira cambota na hora única
Quem sabe ouvir o canto da sereia
É o mesmo que sabe retirar a túnica
Ser simples é ser quase transparente
É se doar para um grande amor merecer
É cumprir promessas, é não estar ausente
Da vida que você mesmo escolheu para viver
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 13 de setembro de 2016
IRONIA DA VIDA!
IRONIA DA VIDA
Não se queixe nunca do amor
Nada podemos mesmo prever
Convivemos com ou sem dor
Tudo é parte do bem-querer
O que se pode é tentar investir
Na família como no trabalho
Se o amor não se apresentar
Seremos carta fora do baralho
O tempo a ninguém quer avisar
Se é hora de chorar ou de sorrir
Tudo vem na hora que precisar
Vem só quando tiver que vir
Mas há tempo de idas e vindas
Tempo de ser um tanto astuto
A vida pode ser bem vivida
No clímax de poucos minutos
Esse interlúdio é tempo suficiente
Para com o amor tentar coabitar
Mas sem rebeldia se infelizmente
A hora da magia resolver terminar
KATIA CHIAPPINI
Não se queixe nunca do amor
Nada podemos mesmo prever
Convivemos com ou sem dor
Tudo é parte do bem-querer
O que se pode é tentar investir
Na família como no trabalho
Se o amor não se apresentar
Seremos carta fora do baralho
O tempo a ninguém quer avisar
Se é hora de chorar ou de sorrir
Tudo vem na hora que precisar
Vem só quando tiver que vir
Mas há tempo de idas e vindas
Tempo de ser um tanto astuto
A vida pode ser bem vivida
No clímax de poucos minutos
Esse interlúdio é tempo suficiente
Para com o amor tentar coabitar
Mas sem rebeldia se infelizmente
A hora da magia resolver terminar
KATIA CHIAPPINI
domingo, 11 de setembro de 2016
MOMENTOS DE SAUDADE!
MOMENTOS DE SAUDADE
( saudade de meus 15 anos )
O amor virou um interstício
Com outro jeito e enfoque
Outrora o flerte era o início
Sem os atropelos do toque
No olhar se percebia sentido
Era suave o toque de mão
A moça recebia o pedido
E a promessa de devoção
Muitas flores de sul a norte
Eram bem-vindas nos portões
Casais cuidados e de fino porte
Desfilavam nos teatros e salões
O moço se expressava respeitoso
Escrevia significativas mensagens
Era um conquistador carinhoso
E não mero rito de passagem
Saudades do amor sem falsidade
Da chama da vela sempre acesa
De perceber a continuidade
Muito além da cama e da mesa
KATIA CHIAPPINI
( saudade de meus 15 anos )
O amor virou um interstício
Com outro jeito e enfoque
Outrora o flerte era o início
Sem os atropelos do toque
No olhar se percebia sentido
Era suave o toque de mão
A moça recebia o pedido
E a promessa de devoção
Muitas flores de sul a norte
Eram bem-vindas nos portões
Casais cuidados e de fino porte
Desfilavam nos teatros e salões
O moço se expressava respeitoso
Escrevia significativas mensagens
Era um conquistador carinhoso
E não mero rito de passagem
Saudades do amor sem falsidade
Da chama da vela sempre acesa
De perceber a continuidade
Muito além da cama e da mesa
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
SE VENHO, VAIS
SE VENHO, VAIS
Se eu venho tu vais
Se tu vais eu venho
E os meus tristes''ais...''
Nunca mais os tenho
Se pensaste ficar
Disseste que não
Nem sei como estar
Na tua indecisão
Nem sei se virás
Quem poderá saber?
É um sonho que será
Breve ilusão do ser
Um beijo roubado
Já não mais se tem
O tempo esperado
Viajou com o trem
O mar olhou demais
Pensou ver alguém
Atracaria no cais
Aquele que é meu bem?
KATIA CHIAPPINI
Se eu venho tu vais
Se tu vais eu venho
E os meus tristes''ais...''
Nunca mais os tenho
Se pensaste ficar
Disseste que não
Nem sei como estar
Na tua indecisão
Nem sei se virás
Quem poderá saber?
É um sonho que será
Breve ilusão do ser
Um beijo roubado
Já não mais se tem
O tempo esperado
Viajou com o trem
O mar olhou demais
Pensou ver alguém
Atracaria no cais
Aquele que é meu bem?
KATIA CHIAPPINI
SER LIVRE
SER LIVRE
Ser livre é receber chibatadas na dignidade?
É ser prisioneiro de um falso civismo?
É ver os filhos inocentes mortos sem piedade?
É ver as leis hibernarem no ostracismo?
É não saber onde estão os'' barões assinalados''?
É entregar aos estrangeiros os minérios do país?
É ver o povo descrente, frágil e ainda acuado?
É levar a professora a abandonar quadro e giz?
É perceber a queima de arquivo conveniente?
É ver o colarinho branco se valer da corrupção?
É desvincular-se do seu ser, sobretudo, consciente?
É bajular o candidato corrupto e aceitar arroz e feijão?
É abdicar dos preceitos vigentes numa política pública?
Que impõem aos hospitais a negação de um simples leito?
É ver o indigente entregar o dinheiro de sua súplica?
Porque lhe disseram que Deus só vai atendê-lo desse jeito?
Avançamos no sentido inverso ao da atual tecnologia
De tanto andar sem esperança nada mais queremos crer
O poder e a fortuna convidam a elite a migrar para a orgia
Mas não é esse tipo de liberdade que queremos ter
Estamos andando em passos lentos pela madrugada
Buscando nossa identidade embora já descrentes
Somos meros transeuntes tropeçando nessa jornada
Porque ninguém será livre enquanto de si ausente
KATIA CHIAPPINI- DIA 7 DE SETEMBRO DE 2016-
PORTO ALEGRE- RIO GRANDE DO SUL- BRASIL.
Ser livre é receber chibatadas na dignidade?
É ser prisioneiro de um falso civismo?
É ver os filhos inocentes mortos sem piedade?
É ver as leis hibernarem no ostracismo?
É não saber onde estão os'' barões assinalados''?
É entregar aos estrangeiros os minérios do país?
É ver o povo descrente, frágil e ainda acuado?
É levar a professora a abandonar quadro e giz?
É perceber a queima de arquivo conveniente?
É ver o colarinho branco se valer da corrupção?
É desvincular-se do seu ser, sobretudo, consciente?
É bajular o candidato corrupto e aceitar arroz e feijão?
É abdicar dos preceitos vigentes numa política pública?
Que impõem aos hospitais a negação de um simples leito?
É ver o indigente entregar o dinheiro de sua súplica?
Porque lhe disseram que Deus só vai atendê-lo desse jeito?
Avançamos no sentido inverso ao da atual tecnologia
De tanto andar sem esperança nada mais queremos crer
O poder e a fortuna convidam a elite a migrar para a orgia
Mas não é esse tipo de liberdade que queremos ter
Estamos andando em passos lentos pela madrugada
Buscando nossa identidade embora já descrentes
Somos meros transeuntes tropeçando nessa jornada
Porque ninguém será livre enquanto de si ausente
KATIA CHIAPPINI- DIA 7 DE SETEMBRO DE 2016-
PORTO ALEGRE- RIO GRANDE DO SUL- BRASIL.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
BAJULAÇÃO!
BAJULAÇÃO
Quem bajula
Falta lisura
Não tem cura:
-Triste estrutura!
Só pulula
Na amargura
Colhe agrura
E noite escura
Sabe- é loucura -
Nunca bravura
Faz sua jura
Pra gente impura
Vã aventura
Sem compostura
Submissão pura
Triste figura!
Quem bajula
Falta lisura
Não tem cura:
-Triste estrutura!
Só pulula
Na amargura
Colhe agrura
E noite escura
Sabe- é loucura -
Nunca bravura
Faz sua jura
Pra gente impura
Vã aventura
Sem compostura
Submissão pura
Triste figura!
domingo, 4 de setembro de 2016
NÃO QUERO NADA
NÃO QUERO NADA
Não quero seus favores
Nem suas madrugadas
Não estou em seus suores
Não quero pedir nada
Todo o sentimento vindo
Em cada nova alvorada
Deve ser suave e bem-vindo
Sem que eu peça nada
A Lua vem beijar o Sol
Areia e mar de mãos dadas
Se beijam no arrebol
Mas não quero mais nada
João de barro faz seu ninho
O sabiá cisca na calçada
O beija-flor vem de mansinho
Mas eu não quero pedir nada
As promessas não cumpridas
E as falas sussurradas
Nunca me deram guarida
Mas também não pedi nada
Se o amor vier em atraso
E me quiser apressada
Vou solicitar um prazo
Porque eu nem pedi nada
Se o amor não vier até mim
Se passar e dobrar a esquina
Minha escolha será o Arlequim
Tenho fantasia de Colombina
KATIA CHIAPPINI
Não quero seus favores
Nem suas madrugadas
Não estou em seus suores
Não quero pedir nada
Todo o sentimento vindo
Em cada nova alvorada
Deve ser suave e bem-vindo
Sem que eu peça nada
A Lua vem beijar o Sol
Areia e mar de mãos dadas
Se beijam no arrebol
Mas não quero mais nada
João de barro faz seu ninho
O sabiá cisca na calçada
O beija-flor vem de mansinho
Mas eu não quero pedir nada
As promessas não cumpridas
E as falas sussurradas
Nunca me deram guarida
Mas também não pedi nada
Se o amor vier em atraso
E me quiser apressada
Vou solicitar um prazo
Porque eu nem pedi nada
Se o amor não vier até mim
Se passar e dobrar a esquina
Minha escolha será o Arlequim
Tenho fantasia de Colombina
KATIA CHIAPPINI
ENTRE LIVRE,LEVE E SOLTO
ENTRE LIVRE, LEVE E SOLTO
Se esse amor ainda pudesse
Ser tão livre qunto leve e solto
Seria apena um amor- benesse
E só de real brilho envolto
Se o ser fosse mais confiável
Sem dúvidas e indagações
O amor seria, algo maleável
Sem pejo, sem mil restrições
Se a rosa vencesse os espinhos
E o mar o furor das ondas
Eu ficaria em teu ninho
Quieta, tal qual Gioconda
Se os inços não atacassem
As lavouras e plantações
Se as lágrimas não jorrassem
Por tristezas e desilusões
Queria ser a safra perfeita
Qual vinho envelhecido
Pois, se não fosse a eleita
Seria o teu amor proibido
KATIA CHIAPPINI
Se esse amor ainda pudesse
Ser tão livre qunto leve e solto
Seria apena um amor- benesse
E só de real brilho envolto
Se o ser fosse mais confiável
Sem dúvidas e indagações
O amor seria, algo maleável
Sem pejo, sem mil restrições
Se a rosa vencesse os espinhos
E o mar o furor das ondas
Eu ficaria em teu ninho
Quieta, tal qual Gioconda
Se os inços não atacassem
As lavouras e plantações
Se as lágrimas não jorrassem
Por tristezas e desilusões
Queria ser a safra perfeita
Qual vinho envelhecido
Pois, se não fosse a eleita
Seria o teu amor proibido
KATIA CHIAPPINI
Assinar:
Postagens (Atom)