UMA REFLEXÃO SOBRE O POETA
Os poetas possuem o dom de perceber a inspiração nos primeiros acordes do dia. E necessitam se socorrer das linhas de seus cadernos de rascunho, do silêncio que lhes é propício e das pautas de sua alma inquieta.
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
AMOR PLENO
AMOR PLENO
Se eu tiver um amor
Precisa ser intenso
Abraçar com fervor
Aquilo que eu penso
Não o quero tão falso
Não em poucos farelos
Não o visto ou calço
Se não perceber os elos
Nada de mera aventura
Chega dessa hipocrisia
Amor que não perdura
Ainda provoca avaria
Segundas e más intenções
Quem ama, vê de longe
São como as vãs ilusões
De desiludidos monges
Amor que só promete
Castiga mais que tudo
Não há quem se aquiete
É um ferimento agudo
Amar, com certeza,
É sentir aroma no jasmim
Um amor pleno em beleza
Fará o sino tocar por mim
KATIA CHIAPPINI
Se eu tiver um amor
Precisa ser intenso
Abraçar com fervor
Aquilo que eu penso
Não o quero tão falso
Não em poucos farelos
Não o visto ou calço
Se não perceber os elos
Nada de mera aventura
Chega dessa hipocrisia
Amor que não perdura
Ainda provoca avaria
Segundas e más intenções
Quem ama, vê de longe
São como as vãs ilusões
De desiludidos monges
Amor que só promete
Castiga mais que tudo
Não há quem se aquiete
É um ferimento agudo
Amar, com certeza,
É sentir aroma no jasmim
Um amor pleno em beleza
Fará o sino tocar por mim
KATIA CHIAPPINI
domingo, 27 de agosto de 2017
UMA QUADRINHA PARA A SUA SEMANA
QUADRINHA
KATIA CHIAPPINI
Esconder-se na saudade
É permanecer na redoma
Não viva pela metade
Sinta da vida, o aroma
É permanecer na redoma
Não viva pela metade
Sinta da vida, o aroma
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com.
PENSAMENTOS DE SAINT EXUPÈRY NO LIVRO ''O PEQUENO PRÍNCIPE''
Pensamentos de Saint Exupèry
- É loucura odiar todas as rosas porque uma delas te espetou
- O essencial é invisível para os olhos, só se vê com o coração.
- Se vieres às quatro da tarde, já às três começarei a ser feliz
- Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas
- Eu não preciso de ti e nem tu precisas de mim, mas se me cativares e eu te cativar, precisaremos um do outro
- A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar
- Foi o tempo que dedicaste a tua rosa que a tornou tão importante.
- Amar não é tão importante quanto olhar junto na mesma direção.
- As pessoas são solitárias porque constroem muros e não pontes
- Num mundo que se faz deserto temos sede de procurar um amigo
- Pode ir, tudo bem, mas se voltares não esperes que eu seja a mesma pessoa.
- A única liberdade que quero conhecer é a de pensamento
- É mai fácil conhecer o outro do que conhecer a si mesmo
- O verdadeiro homem conhece a sua força quando se depara com os obstáculos
- É preciso exigir de cada um só o que ele pode dar
ANTOINE SAINT EXUPÈRY
KATIA CHIAPPINI
MEDITAÇÃO COMO UM EXERCÍCIO SAUDÁVEL.
A meditação é um exercício que visa harmonizar nosso interior e que se constitui num bálsamo cujo manancial se renova e nos permite confortar a mente e a alma.
MEDITAR SOBRE A VIDA:
Meditar sobre a vida é um constante despertar. É uma
agitação interior que nos impele a seguir vencendo
obstáculos para encontrar nosso espaço no planeta.
Um espaço que seja vinculado ao amor universal!
E que nele as nossas amizades sejam nossa alegria e nos
sirvam de consolo.
KATIA CHIAPPINI
sábado, 26 de agosto de 2017
INJUSTIÇA RECORRENTE
INJUSTIÇA RECORRENTE
Abaixa, soldado, essa arma
Esse povo é itinerante
Carrega um triste carma
E uma situação aviltante
Tomaram num repente
Esse chão, em desespero
É o sofrimento evidente
Não é nenhum destempero
Tiraram-lhe as chances
De explicar o ocorrido
Sem considerar as nuances
De um povo \combalido
Quisera que tivessem voz
Precisam, sim, ser ouvidos
A circunstância é atroz
Na nave dos esquecidos
São terras de uma nação
Improdutivas em abandono
Estão servindo de chão
Provisório, de outros donos
Não se vive com decência
Sob condições insanas
Empregar a violência
É uma covardia desumana
Sem nenhum juízo de valor
A humanidade está em atrito
Mas quem impuser o horror
Alucinações terá- e não é mito-
KATIA CHIAPPINI
Abaixa, soldado, essa arma
Esse povo é itinerante
Carrega um triste carma
E uma situação aviltante
Tomaram num repente
Esse chão, em desespero
É o sofrimento evidente
Não é nenhum destempero
Tiraram-lhe as chances
De explicar o ocorrido
Sem considerar as nuances
De um povo \combalido
Quisera que tivessem voz
Precisam, sim, ser ouvidos
A circunstância é atroz
Na nave dos esquecidos
São terras de uma nação
Improdutivas em abandono
Estão servindo de chão
Provisório, de outros donos
Não se vive com decência
Sob condições insanas
Empregar a violência
É uma covardia desumana
Sem nenhum juízo de valor
A humanidade está em atrito
Mas quem impuser o horror
Alucinações terá- e não é mito-
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
NOSSOS DESÍGNIOS
NOSSOS DESÍGNIOS
Desígnios em baixa
Estamos sem direção
Nem gritos, nem faixas
Serão efetiva solução
Perdeu-se a raíz
Infértil é o terreno
O homem está infeliz
Sentindo-se pequeno
A pátria amargurada
Sem rumo e sem ação
Perdeu-se na estrada
Quando perdeu a razão
E vultos em agonia
Maltrapilhos e descalços
Deitam na calçada fria
Remoendo seus percalços
Não creio em mau olhado
Ora vítimas, ora loucos
Pela cúpula, engessados
Vamos morrendo aos poucos...
KATIA CHIAPPINI
Desígnios em baixa
Estamos sem direção
Nem gritos, nem faixas
Serão efetiva solução
Perdeu-se a raíz
Infértil é o terreno
O homem está infeliz
Sentindo-se pequeno
A pátria amargurada
Sem rumo e sem ação
Perdeu-se na estrada
Quando perdeu a razão
E vultos em agonia
Maltrapilhos e descalços
Deitam na calçada fria
Remoendo seus percalços
Não creio em mau olhado
Ora vítimas, ora loucos
Pela cúpula, engessados
Vamos morrendo aos poucos...
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
SEGUE O TEU RUMO...
SEGUE O TEU RUMO
Fica contigo
Fica sozinho
Não mais comigo
Escolhe outro ninho
Nem como amigo
Vai, de mansinho
Busca novo abrigo
E outro carinho
Viver, consigo
Sou nó de pinho
Me ergo e prossigo
Bebo um bom vinho
Gosto do antigo:
Piano, cavaquinho
Ainda leio um artigo
Fujo do redemoinho
Com fé eu migro
De novo, me alinho
Mas penso:não te ligo
Porque me desalinho
KATIA CHIAPPINI
Fica contigo
Fica sozinho
Não mais comigo
Escolhe outro ninho
Nem como amigo
Vai, de mansinho
Busca novo abrigo
E outro carinho
Viver, consigo
Sou nó de pinho
Me ergo e prossigo
Bebo um bom vinho
Gosto do antigo:
Piano, cavaquinho
Ainda leio um artigo
Fujo do redemoinho
Com fé eu migro
De novo, me alinho
Mas penso:não te ligo
Porque me desalinho
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
POR QUE ME CHAMASTE?
Por mais que eu pense
Não entendi nada, ainda
O cansaço já me vence
E essa dor segue infinda
Parecia ser um manancial
De afeto e igual atenção
O bate-papo veio, afinal
Cumprir com sua função
Diminuir nossas carências
Ao promover um diálogo
Trocar palavras e vivências
Dar adeus ao monólogo
Mas não foi o que aconteceu
Falei sozinha: não vieste
Nada do que me prometeu
Fez sentido: nada quiseste
Atingimos o estado de graça
Entre imensos desenganos
Foi um interlúdio, foi fumaça
Não fomos, um do outro, oceano
É ilusório esse virtual acesso
Engana e desvia os caminhos
Nunca mais, nada eu te peço
Ainda estou a retirar espinhos
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 22 de agosto de 2017
UMA QUADRINHA
UMA QUADRINHA!
Saudade é gota de orvalho
Que chega bem de mansinho
Com a saudade me espalho
Na rede de meu ranchinho
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_achinello42@hotmail.com
Saudade é gota de orvalho
Que chega bem de mansinho
Com a saudade me espalho
Na rede de meu ranchinho
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_achinello42@hotmail.com
REFLITA QUANDO É PRECISO!
REFLITA QUANDO É PRECISO!
Se você não se desculpar pelos erros, ou palavras que desintegram as suas amizades, será esquecido em seu casulo e infeliz em seus dias.Pois só a humildade para se retratar irá aproximar você de quem ainda lhe quer bem, mas que se afastou para lhe deixar pensar melhor.
Mas, a cada verão, velejadores encontram seu rumo para ancorar em porto seguro, após a tempestade!
Mas, a cada verão, velejadores encontram seu rumo para ancorar em porto seguro, após a tempestade!
KATIA
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
ESSES HOMENS SOMEM!
ESSES HOMENS SOMEM!
Os homens somem
Perdem o trem
Julgam que ningúem
Vai lhes fazer bem
No sexo além
No amor aquém
Eles só veem
Quando lhes convém
Alguns merecem
Nos enternecem
Nos aquecem
Ternura tecem
Mas sem alguém
Entristecem
Até se encolhem
Não divudem
Porque se esquecem
De outro alguém
Não se permitem
Olhar a quem
Em desordem
Nem comentem
Vazios se sentem
Acreditem
Então se vendem
E muito sofrem
E nem entendem
Porque morrem
KATIA CHIAPPINI
Os homens somem
Perdem o trem
Julgam que ningúem
Vai lhes fazer bem
No sexo além
No amor aquém
Eles só veem
Quando lhes convém
Alguns merecem
Nos enternecem
Nos aquecem
Ternura tecem
Mas sem alguém
Entristecem
Até se encolhem
Não divudem
Porque se esquecem
De outro alguém
Não se permitem
Olhar a quem
Em desordem
Nem comentem
Vazios se sentem
Acreditem
Então se vendem
E muito sofrem
E nem entendem
Porque morrem
KATIA CHIAPPINI
domingo, 20 de agosto de 2017
O QUE SOMOS, AFINAL?
O QUE SOMOS, AFINAL?
Somos ou apenas achamos
O resultado, esperamos
Somos o que semeamos
Mas nem sempre estamos
Ainda não encontramos
Mas nosso lugar almejamos
Se, um dia, nos lamentamos
No outro, nos levantamos
Não nos conformamos
Com aquilo que somos
Por isso nos recriamos
Como nos reformulamos
Muitas dores passamos
Mas com fé caminhamos
E não nos castigamos
Porque, afinal, nos amamos
Afinal, nos irmanamos?
Importa é que saibamos
Que se o Bem semeamos
A paz está onde estamos
KATIA CHIAPPINI
Somos ou apenas achamos
O resultado, esperamos
Somos o que semeamos
Mas nem sempre estamos
Ainda não encontramos
Mas nosso lugar almejamos
Se, um dia, nos lamentamos
No outro, nos levantamos
Não nos conformamos
Com aquilo que somos
Por isso nos recriamos
Como nos reformulamos
Muitas dores passamos
Mas com fé caminhamos
E não nos castigamos
Porque, afinal, nos amamos
Afinal, nos irmanamos?
Importa é que saibamos
Que se o Bem semeamos
A paz está onde estamos
KATIA CHIAPPINI
PENSAMENTO TRISTE!
PENSAMENTO TRISTE
Uma vez ao ano, em seu aniversário, a mulher recebe flores.
Muitas vezes ao ano, alguma mulher apanha e se acanha em sua dor.
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
SEGREDOS GUARDADOS
SEGREDOS GUARDADOS
Segredos guardados
São os da vida paralela
Sonhos aprisionados
Por ele ou pela donzela
Segredos que revivem
Uma vida multicor
Segredos que condizem
Com momentos de amor
Sonhos frágeis, de papel
Ilusões de tempos idos
Rodopiando em carroussel
Num turbilhão, sem sentido
Segredos já sem enredo
Que já nos fizeram refém
Que se lançaram ao degredo
Que já não nos fazem bem
Segredos jogados ao além
Ou atirados do barco à vela
Quem vinha não mais vem
Porque fugiu pela janela
KATIA CHIAPPINI
Segredos guardados
São os da vida paralela
Sonhos aprisionados
Por ele ou pela donzela
Segredos que revivem
Uma vida multicor
Segredos que condizem
Com momentos de amor
Sonhos frágeis, de papel
Ilusões de tempos idos
Rodopiando em carroussel
Num turbilhão, sem sentido
Segredos já sem enredo
Que já nos fizeram refém
Que se lançaram ao degredo
Que já não nos fazem bem
Segredos jogados ao além
Ou atirados do barco à vela
Quem vinha não mais vem
Porque fugiu pela janela
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
DEFINIÇÕES!
DEFINIÇÕES!
A MÚSICA É O ALONGAMENTO DA ALMA, O PROLONGAMENTO DA MELHOR HORA, A ANTÍTESE DO SOFRIMENTO E, TAL QUAL PRECIOSO NÉCTAR, É DA VIDA O ALIMENTO.
A POESIA É UMA FORÇA PROPULSORA DE VIVÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA AOS CONFLITOS DO TEMPO E DO ESPAÇO , O MELHOR LENITIVO, A MAIOR COMPANHEIRA E O MELHOR INDULTO PARA MEUS ERROS, NESSA OU EM OUTRA EXISTÊNCIA
E MEUS AMIGOS SÃO SERES DE ALMA SENSÍVEL QUE CULTIVO COM CARINHO E QUERO ENCONTRAR ONDE ESTIVER. E OS LAÇOS QUE SE ESTREITAM SÃO GOTAS PRECIOSAS DO NÉCTAR DA VIDA.
KATIA CHIAPPINI
BREVE PERFIL DO GAÚCHO
BREVE PERFIL DO GAÚCHO
De coxilha em coxilha
Percorrendo estrada de chão
O gaúcho faz sua trilha
Sem perder a empolgação
Transportando feno e ração
Guiando a carreta com a carga
Cuida da tosa, da vacinação
E seu cansaço, as vezes, amarga
Conhece as lidas e as lendas
Conta ''causos'' junto à lareira
Lembra de enfeitar sua prenda
Com flores de laranjeira
Na estrada, enfrenta o vento
Leva o gado para a invernada
À passo ou num trote lento
Cavalga pela querência amada
A tradição se encaixa
Nas pilchas e montarias
No lenço,guaiaca e bombacha
No mascate que traz mercadoria
Já fez uma prece ao seu santo
Ao afundar a bota na lama
Mas segue entre risos e prantos
Gaúcho de fé nunca reclama
Merece louvores a sua história
De lutas, guerras e revoluções
Com orgulho galgou a vitória
E soube se libertar dos grilhões
KATIA CHIAPPINI
De coxilha em coxilha
Percorrendo estrada de chão
O gaúcho faz sua trilha
Sem perder a empolgação
Transportando feno e ração
Guiando a carreta com a carga
Cuida da tosa, da vacinação
E seu cansaço, as vezes, amarga
Conhece as lidas e as lendas
Conta ''causos'' junto à lareira
Lembra de enfeitar sua prenda
Com flores de laranjeira
Na estrada, enfrenta o vento
Leva o gado para a invernada
À passo ou num trote lento
Cavalga pela querência amada
A tradição se encaixa
Nas pilchas e montarias
No lenço,guaiaca e bombacha
No mascate que traz mercadoria
Já fez uma prece ao seu santo
Ao afundar a bota na lama
Mas segue entre risos e prantos
Gaúcho de fé nunca reclama
Merece louvores a sua história
De lutas, guerras e revoluções
Com orgulho galgou a vitória
E soube se libertar dos grilhões
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
terça-feira, 15 de agosto de 2017
COLHENDO LEMBRANÇAS DE MAMÃE
COLHENDO LEMBRANÇAS DE MAMÃE
Colho de minha mãe, guia e vida
Conselhos que foram meu norte
Colho o sentimento de guarida
Que me permitiu seguir forte
Colho ternura e preocupação
Junto ao leito, quando pequena
Colho o fruto de sua emoção
Colho a sua tez firme e serena
Colho as palavras com adequação
E seu olhar atento e confortador
Colho a saudade que é consolação
Colho toda a demonstração de amor
Colho afeto antes e depois da partida
Para outro plano com nova missão
Porque a presença sempre acolhida
Não nos permite total desolação
Colho-te e deixo-te um legado:
- O amor filial que jamais se esquece
Abençoa meu passo já cansado
E lembra de mim em tuas preces
KATIA CHIAPPINI
Colho de minha mãe, guia e vida
Conselhos que foram meu norte
Colho o sentimento de guarida
Que me permitiu seguir forte
Colho ternura e preocupação
Junto ao leito, quando pequena
Colho o fruto de sua emoção
Colho a sua tez firme e serena
Colho as palavras com adequação
E seu olhar atento e confortador
Colho a saudade que é consolação
Colho toda a demonstração de amor
Colho afeto antes e depois da partida
Para outro plano com nova missão
Porque a presença sempre acolhida
Não nos permite total desolação
Colho-te e deixo-te um legado:
- O amor filial que jamais se esquece
Abençoa meu passo já cansado
E lembra de mim em tuas preces
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
EM ALGUM LUGAR
EM ALGUM LUGAR
Em algum lugar você se alojou
Estou confusa, ainda nada sei
Você mudou se transfigurou
Mudou de foco, mudou a lei
Mas volta e se dá a conhecer
Por segundos ou alguns minutos
Entre parecer e realmente ser
Prefere viver tal qual um vulto
Em algum lugar me guardou
Mas nada quero perguntar
Quando o fruto perde o sabor
De nada vale querer provar
Em algum lugar, pensa em mim
Há uma brasa acesa e teimosa
Tudo o que começa tem um fim
Mas no interlúdio fui tua rosa
Se eu ainda me lembro ou não
Pouco importa, o tempo passou
Resta um pensamento em vão
E um sonho que bem pouco durou
KATIA CHIAPPINI
Em algum lugar você se alojou
Estou confusa, ainda nada sei
Você mudou se transfigurou
Mudou de foco, mudou a lei
Mas volta e se dá a conhecer
Por segundos ou alguns minutos
Entre parecer e realmente ser
Prefere viver tal qual um vulto
Em algum lugar me guardou
Mas nada quero perguntar
Quando o fruto perde o sabor
De nada vale querer provar
Em algum lugar, pensa em mim
Há uma brasa acesa e teimosa
Tudo o que começa tem um fim
Mas no interlúdio fui tua rosa
Se eu ainda me lembro ou não
Pouco importa, o tempo passou
Resta um pensamento em vão
E um sonho que bem pouco durou
KATIA CHIAPPINI
domingo, 13 de agosto de 2017
REFLEXÃO SAUDOSISTA!
REFLEXÃO SAUDOSISTA
É muito simples de explicar:
-Foste embora cedo porque nunca chegaste!
E quando foste perceber, não havia mais ninguém a tua espera.
E jamais haverá...
KATIA CHIAPPINI
É muito simples de explicar:
-Foste embora cedo porque nunca chegaste!
E quando foste perceber, não havia mais ninguém a tua espera.
E jamais haverá...
KATIA CHIAPPINI
PARA MEU PAI!
PARA MEU PAI!
PAI AMIGO:
É LUCIDEZ
É SENSATEZ
É CARINHO NA TEZ
É O MELHOR NO XADREZ
NO CORAÇÃO É DELE A VEZ
É O PAI QUE ME FEZ
É MINHA VOZ, É CORTÊS
É AGOSTO: É SEU MÊS
sábado, 12 de agosto de 2017
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
PRECES!
PRECES!
Se não vier a paz,
Que venha o caminho para encontrá-la
Se não vier a verdade,
Que venha a nova era para preservá-la
Se o homem nada aprender,
Que venha a dor para ensinar a ver
Se não vier uma liderança.
Que venha a vontade de se reciclar
Se não vier a produtividade,
Que venha mais trabalho e nova semeadura
Se não vier a solidariedade,
Que venha a tormenta para agregar esforços
Se não vier uma nova era,
Que a esperança faça fé e chame por ela
Se não vier o entendimento,
Que os homens rezem para não sucumbir
Se não vier a trégua nas conversações,
Que as mortes prematuras ensinem a viver
Se não vier um povo altaneiro e justo,
Que as dores ensinem a não gemer para sempre
Se não vier a valorização do ser humano,
Que a humanidade aprenda com o sofrimento
Se não vier a mudança que se faz urgente,
Que nossos descendentes ainda lutem para obtê-la
Se não vier de Deus, nossa crença e proteção,
Seremos filhos de ninguém e sem salvação,
Adoraremos figuras demoníacas,
Seremos seguidores das maldades que proliferam no mundo.
Se não vier a paz de espírito,
Seremos etenos zumbis, vampiros, sonâmbulos sem o sono regenerador.
Livrai-nos de todo o mal, senhor Deus e pacificador das almas.
Só em teus braços e envoltos em teu abraço, encontraremos a vitória da razão sobre os sentidos. E a possibilidade de renascer de nós mesmos, para uma nova missão plena em solidariedade.
Ajudai-nos a amar os nossos semelhantes, tão diferentes em suas necessidades. E, justamente, por isso, dignos de um amor universal, pleno e agregador, inserido nos sentimentos profundos de justiça e liberdade.
KATIA CHIAPPINI
Se não vier a paz,
Que venha o caminho para encontrá-la
Se não vier a verdade,
Que venha a nova era para preservá-la
Se o homem nada aprender,
Que venha a dor para ensinar a ver
Se não vier uma liderança.
Que venha a vontade de se reciclar
Se não vier a produtividade,
Que venha mais trabalho e nova semeadura
Se não vier a solidariedade,
Que venha a tormenta para agregar esforços
Se não vier uma nova era,
Que a esperança faça fé e chame por ela
Se não vier o entendimento,
Que os homens rezem para não sucumbir
Se não vier a trégua nas conversações,
Que as mortes prematuras ensinem a viver
Se não vier um povo altaneiro e justo,
Que as dores ensinem a não gemer para sempre
Se não vier a valorização do ser humano,
Que a humanidade aprenda com o sofrimento
Se não vier a mudança que se faz urgente,
Que nossos descendentes ainda lutem para obtê-la
Se não vier de Deus, nossa crença e proteção,
Seremos filhos de ninguém e sem salvação,
Adoraremos figuras demoníacas,
Seremos seguidores das maldades que proliferam no mundo.
Se não vier a paz de espírito,
Seremos etenos zumbis, vampiros, sonâmbulos sem o sono regenerador.
Livrai-nos de todo o mal, senhor Deus e pacificador das almas.
Só em teus braços e envoltos em teu abraço, encontraremos a vitória da razão sobre os sentidos. E a possibilidade de renascer de nós mesmos, para uma nova missão plena em solidariedade.
Ajudai-nos a amar os nossos semelhantes, tão diferentes em suas necessidades. E, justamente, por isso, dignos de um amor universal, pleno e agregador, inserido nos sentimentos profundos de justiça e liberdade.
KATIA CHIAPPINI
QUÍMICA DE PELE
QUÍMICA DE PELE
É a química dita irracional
Da pele colando noutra pele
Magia de amor, sem igual
Desde que, audaz, se revele
Se um chama o outro vem
Um corpo o outro procura
A química vai muito além
Provoca aprazível loucura
A química serve ao amor
A pele conclama o abraço
Um toque, seja onde for
Acelera ritmo e compasso
Química de pele é prontidão
Dois corpos simulam ser um
Dama e valete em explosão
Embaralham-se, quebram jejum
Química de pele é solução
O corpo mergulha e se refaz
É momento de intensa vibração
Onde a pele, noutra pele, pede paz
KATIA CHIAPPINI
É a química dita irracional
Da pele colando noutra pele
Magia de amor, sem igual
Desde que, audaz, se revele
Se um chama o outro vem
Um corpo o outro procura
A química vai muito além
Provoca aprazível loucura
A química serve ao amor
A pele conclama o abraço
Um toque, seja onde for
Acelera ritmo e compasso
Química de pele é prontidão
Dois corpos simulam ser um
Dama e valete em explosão
Embaralham-se, quebram jejum
Química de pele é solução
O corpo mergulha e se refaz
É momento de intensa vibração
Onde a pele, noutra pele, pede paz
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
LEMBRAS, PAPAI?
LEMBRAS, PAPAI?
Dos risos longos que demos
Quando passei no vestibular
Dos versos lindos que fizemos
Na casa da cidade e à beira-mar?
Das noites lendo os poemas
Quando da rede partilhamos
Da solução de teoremas
Nos gráficos que ilustramos?
Das noites em minha cabeceira
Quando febril eu me encontrava
Dos invernos junto à lareira
Nos verões, dos banhos de piscina?
Do abraço, sem par e afetuoso
Quando o violão me foi dado
Do teu gesto sempre caloroso
Na hora de meu segredo revelado?
Lembras da mamãe e do mano menor
De nossos cinemas e festivos jantares
De uma alegria real e bem maior
Por merecermos, com louvor, teus olhares?
KATIA CHIAPPINI
Dos risos longos que demos
Quando passei no vestibular
Dos versos lindos que fizemos
Na casa da cidade e à beira-mar?
Das noites lendo os poemas
Quando da rede partilhamos
Da solução de teoremas
Nos gráficos que ilustramos?
Das noites em minha cabeceira
Quando febril eu me encontrava
Dos invernos junto à lareira
Nos verões, dos banhos de piscina?
Do abraço, sem par e afetuoso
Quando o violão me foi dado
Do teu gesto sempre caloroso
Na hora de meu segredo revelado?
Lembras da mamãe e do mano menor
De nossos cinemas e festivos jantares
De uma alegria real e bem maior
Por merecermos, com louvor, teus olhares?
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
ESCOLHAS
ESCOLHAS
Amores exigem
Reciprocidade
Senão se tingem
De inverdades
Joga-se a semente
Sem haver preparo
É o amor carente:
-Serve de anteparo
Tudo diz aceitar
Medo da solidão
Não vale cultivar
É uma breve ilusão
Aceita a traição
Diz que é assim
Mas sabe que não
Sabe que terá fim
Toda corcunda
Escondida disfarça
É a opção segunda
Espreita pela vidraça
Recebe migalhas
Ama por tabela
Desculpa as falhas
Pobre Cinderela!
KATIA CHIAPPINI
Amores exigem
Reciprocidade
Senão se tingem
De inverdades
Joga-se a semente
Sem haver preparo
É o amor carente:
-Serve de anteparo
Tudo diz aceitar
Medo da solidão
Não vale cultivar
É uma breve ilusão
Aceita a traição
Diz que é assim
Mas sabe que não
Sabe que terá fim
Toda corcunda
Escondida disfarça
É a opção segunda
Espreita pela vidraça
Recebe migalhas
Ama por tabela
Desculpa as falhas
Pobre Cinderela!
KATIA CHIAPPINI
LEMBRANÇAS DA CHÁCARA
LEMBRANÇAS DA CHÁCARA
Como é possível alguém declinar do conforto da cidade grande para se estabelecer numa chácara?
Atualmente, algumas famílias estão abrindo mão da poluição sonora e ambiental para morar em zonas rurais, em verdes campinas, preservando a qualidade de suas vidas.
O homem parece querer fazer as pazes com o seu ''eu essencial''.
Assim, não me parece tão difícil entender essa decisão se formos levar em conta os inúmeros benefícios de uma vida ao ar livre.
Morar em chácara é como estar perto de Deus, do azul celeste, das matas verdejantes, do colorido da paisagem, num eterno ''vernissage'' que a dinâmica natural nos sugere.
Fauna e flora exigem todo o empenho para que se transformem em sustento diário dos moradores e agregados da chácara.
Os ipês explodem em amarelo, azáleas se jogam entre as gramas, jasmins exalam seu aroma e as glicínias exibem suas cores de um róseo violeta.
No verão, a sombra das parreiras e o verde acinzentado das velhas figueiras, oferecem um belo contraste com as flores que desabrocham, até no roseiral abandonado.
No inverno, as árvores que derrubam as folhas, como cinamomos, nogueiras e ameixeiras, ficam esperando a estação primavera para vestir novas roupagens.
Amo o verde constante do laranjal, cuja folhagem perene é como a dos pinheiros e ciprestes.
E a claridade pelas frestas da janela, desperta-me pela manhã como se fosse o chamado da vida.
Gosto de despertar antes do Sol para vê-lo espalhar seus raios sobre todas as coisas e sobre todas as pessoas, sem excluir nenhuma delas.
Gosto de apreciar o pôr do Sol, onde a mutação das cores se revela intensa, para logo sumir no horizonte, pra chamar a estrela Vésper, a primeira estrela do entardecer.
O silêncio fala por si e traz a ausência dos sons urbanos.
Mas o silêncio da chácara é pontilhado de assobios, trinados, rufar de asas, zumbido de abelhas.
A noite vem revelando o som dos grilos, o resmungo dos sapos, a luz dos pirilampos, o olhar da coruja, espreitando entre as árvores.
Folhas e galhos provocam um rumorejar macio impulsionados pelo balanço do vento.
A chuva beneficia a plantação e nos brinda com murmúrios de acalanto.
A névoa faz desaparecer os cerros e a amplidão do espaço aumenta, e parece que vislumbramos outros mundos.
Morar na chácara é voltar para o interior, descobrir o sentido de viver, comungar com a simplicidade, vivenciar a liberdade e fortalecer a fé.
Nas paredes internas da casa há uma memória viva espalhada pelas telas, fotografias, quadros e aquarelas.
Em cada rosto saltam lembranças inolvidáveis, tanto de alegria como de mágoas sofridas.
Entre elas, as minhas próprias lembranças se confundem e constam numa imensa galeria de heróis de barro que já lograram fazer parte de minha cascata de sonhos.
E que não mais me entristecem!
KATIA CHIAPPINI
Como é possível alguém declinar do conforto da cidade grande para se estabelecer numa chácara?
Atualmente, algumas famílias estão abrindo mão da poluição sonora e ambiental para morar em zonas rurais, em verdes campinas, preservando a qualidade de suas vidas.
O homem parece querer fazer as pazes com o seu ''eu essencial''.
Assim, não me parece tão difícil entender essa decisão se formos levar em conta os inúmeros benefícios de uma vida ao ar livre.
Morar em chácara é como estar perto de Deus, do azul celeste, das matas verdejantes, do colorido da paisagem, num eterno ''vernissage'' que a dinâmica natural nos sugere.
Fauna e flora exigem todo o empenho para que se transformem em sustento diário dos moradores e agregados da chácara.
Os ipês explodem em amarelo, azáleas se jogam entre as gramas, jasmins exalam seu aroma e as glicínias exibem suas cores de um róseo violeta.
No verão, a sombra das parreiras e o verde acinzentado das velhas figueiras, oferecem um belo contraste com as flores que desabrocham, até no roseiral abandonado.
No inverno, as árvores que derrubam as folhas, como cinamomos, nogueiras e ameixeiras, ficam esperando a estação primavera para vestir novas roupagens.
Amo o verde constante do laranjal, cuja folhagem perene é como a dos pinheiros e ciprestes.
E a claridade pelas frestas da janela, desperta-me pela manhã como se fosse o chamado da vida.
Gosto de despertar antes do Sol para vê-lo espalhar seus raios sobre todas as coisas e sobre todas as pessoas, sem excluir nenhuma delas.
Gosto de apreciar o pôr do Sol, onde a mutação das cores se revela intensa, para logo sumir no horizonte, pra chamar a estrela Vésper, a primeira estrela do entardecer.
O silêncio fala por si e traz a ausência dos sons urbanos.
Mas o silêncio da chácara é pontilhado de assobios, trinados, rufar de asas, zumbido de abelhas.
A noite vem revelando o som dos grilos, o resmungo dos sapos, a luz dos pirilampos, o olhar da coruja, espreitando entre as árvores.
Folhas e galhos provocam um rumorejar macio impulsionados pelo balanço do vento.
A chuva beneficia a plantação e nos brinda com murmúrios de acalanto.
A névoa faz desaparecer os cerros e a amplidão do espaço aumenta, e parece que vislumbramos outros mundos.
Morar na chácara é voltar para o interior, descobrir o sentido de viver, comungar com a simplicidade, vivenciar a liberdade e fortalecer a fé.
Nas paredes internas da casa há uma memória viva espalhada pelas telas, fotografias, quadros e aquarelas.
Em cada rosto saltam lembranças inolvidáveis, tanto de alegria como de mágoas sofridas.
Entre elas, as minhas próprias lembranças se confundem e constam numa imensa galeria de heróis de barro que já lograram fazer parte de minha cascata de sonhos.
E que não mais me entristecem!
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
PENSAMENTO RELEVANTE
PENSAMENTO RELEVANTE
NÃO FALE PALAVRÃO , POIS DEPOIS NÃO PODE RETIRÁ-LO. ELE FERE MUITO ALEM DA AUDIÇÃO. QUANDO VOCÊ FOR SE DAR CONTA, A PESSOA DESILUDIDA AINDA O ESCUTA, MUITOS ANOS DEPOIS DE TER SIDO PROFERIDO.
ELA PERDOA MAS NÃO ESQUECE. E O CRISTAL SE ROMPE, DEIXANDO RESÍDUOS DE MÁGOA E DE DOR.
KATIA CHIAPPINI
NÃO FALE PALAVRÃO , POIS DEPOIS NÃO PODE RETIRÁ-LO. ELE FERE MUITO ALEM DA AUDIÇÃO. QUANDO VOCÊ FOR SE DAR CONTA, A PESSOA DESILUDIDA AINDA O ESCUTA, MUITOS ANOS DEPOIS DE TER SIDO PROFERIDO.
ELA PERDOA MAS NÃO ESQUECE. E O CRISTAL SE ROMPE, DEIXANDO RESÍDUOS DE MÁGOA E DE DOR.
KATIA CHIAPPINI
IMAGEM E PALAVRA
IMAGEM E PALAVRA
Sei que a imagem, aquela
Como a palavra escrita
Fala, se exposta na tela
Ora fala, aflige ou grita
A imagem requer trabalho
A palavra requer construção
Ambas vão além do atalho
Preservam arte e educação
Imagem é o movimento
É impressão e expressão
Palavra é conhecimento
Ambas cumprem a missão
Uma foto da pessoa amada
É uma imagem de real valor
Mas a carta, já amarelada
Ainda tem o perfume da flor
Imagens de alguns pintores
Revelam as suas desgraças
Mas se lhe dermos louvores
Sorriem em estado de graça
Palavras trazem poemas
Imagens chamam palavras
São peças de um teorema
Como as rimas de minha lavra
KATIA CHIAPPINI
Sei que a imagem, aquela
Como a palavra escrita
Fala, se exposta na tela
Ora fala, aflige ou grita
A imagem requer trabalho
A palavra requer construção
Ambas vão além do atalho
Preservam arte e educação
Imagem é o movimento
É impressão e expressão
Palavra é conhecimento
Ambas cumprem a missão
Uma foto da pessoa amada
É uma imagem de real valor
Mas a carta, já amarelada
Ainda tem o perfume da flor
Imagens de alguns pintores
Revelam as suas desgraças
Mas se lhe dermos louvores
Sorriem em estado de graça
Palavras trazem poemas
Imagens chamam palavras
São peças de um teorema
Como as rimas de minha lavra
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
AUTOESTIMA
AUTOESTIMA
Autoestima é a qualidade da relação que você tem para consigo mesmo.
Autoestima frágil!
Modernamente, os estudos se voltam aos conflitos emocionais provocados pela autoestima frágil.
Pessoas obesas, de baixa estatura, muito magras e altas, pessoas afro-descendentes, por exemplo, sofrem discriminação e ficam emocionalmente abaladas. E isso faz com que fiquem remoendo suas mazelas, se encolhendo, se isolando do grupo social.
São pessoas que dão atenção demasiada para as ''fofocas'' da vizinhança desocupada. E a preocupação exagerada com as opiniões alheias gera insatisfação e insegurança.
O medo de decepcionar os amigos, de perdê-los, de desiludir os familiares, é motivo para tentar se consolar com a solidão.
Problemas familiares, divórcio, perda de um ente querido, se gerarem crises de pânico, precisam de tratamento imediato.
A autoestima frágil traz problemas comportamentais que modificam a personalidade e preocupam os familiares.
Em dado momento, precisamos retornar aos princípios socráticos, onde ''conhecer a si mesmo'' é a base que sustenta a nossa vida. É a única maneira de recuperar a autoestima.
Nessa volta ao interior vamos nos reconhecer seres imperfeitos e aprender a ter tolerância com nossos defeitos.
Precisamos nos aceitar como somos e agir dentro das nossas possibilidades
Não precisamos nos comparar com pessoa alguma .Mas podemos exigir o melhor que pudermos dar: o melhor comprometimento e esforço pessoal.
A propaganda enganosa teima em sugerir que será feliz o mais belo, o mais forte, o mais abastado, o mais inteligente.
Mas irá chegar ao destino, aquele que vencer pelo próprio empenho, pelas qualidades de caráter que souber exibir.
Cabe a nós conhecer nossa natureza, nossa capacidade de investir numa carreira que seja de nosso agrado, sem aceitar imposições.
Começamos a faculdade muito jovens e sempre haverá tempo de mudar de curso, de faculdade, de buscar o que realmente queremos.
Aos 60 anos de idade nos tornamos melhores, mais tolerantes, menos belicosos, mais agradáveis e sem a mania de mandar nos outros. Valorizamos o meio familiar que nos apoia e que começa a se preocupar com nossa saúde.
Pena que essa maturidade não inicie bem antes, aos 40 anos, talvez. Ou, ao longo da vida, como uma constante.
Seríamos mais malháveis e compreensivos, sem exigir uma perfeição que nem existe. O que existe é saber se adaptar ao que somos capazes de obter e seguir esse caminho com determinação e estratégia para obter um lugar ao sol.
Precisamos nos desvencilhar de parâmetros externos que não condizem com nossa realidade, que exigem por exigir, ou porque está na moda, ou porque teimamos em acreditar em vãs promessas.
Exercitar a autoestima é ter consciência de sua realidade, aceitar os percalços com fibra e sem medo dos tropeços do dia a dia.
A autoestima necessita de autenticidade para que consigamos nos expor como somos e não como gostariam que fôssemos.
Trata-se de fazer uma imagem real do que somos e de mantê-la com verdade.
Dentro desse conceito vale lembrar de que é preciso conviver mais com as pessoas que amamos do que com os sofás e poltronas retráteis que estão em nossa sala de visitas.
E, ao invés de abraçar as nossos celulares, tablets, aparelhos de som e smartphones ,jogos eletrônicos de toda ordem, deveríamos abraçar nossos pais, filhos, companheiro, amizades e colegas de trabalho. Não se pode deixar morrer os encontros para jogar uma bola, fazer um churrasco, jogar esportes de salão e reunir para revigorar e se beneficiar, uns dos outros, como seres humanos, que, felizmente, ainda não são movidos por controle remoto.
Não se pode deixar de frequentar museus, bibliotecas, teatros, salões de baile , a piscina do clube e o bar dos boêmios em rodas de samba, pelas esquinas da vida .Ou desfrutar os banhos de mar.
Então, ao tentar se conhecer, tente voltar às origens. Faça aulas de um instrumento, aprenda um novo idioma, recupere o tempo. Falo daquele, onde não foi possível realizar alguma coisa que você queria muito.
Analise o fato de que é mais fácil subir e mais difícil descer. Ou seja, aceitar as limitações que a vida nos impõe.
Não vamos estar sempre num pedestal. Há um rito de passagem que liga as diferentes etapas da vida e precisamos entender as nuances e peculiaridades de cada etapa que se nos apresenta.
Não medimos nosso real valor pelas conquistas profissionais, pelo acúmulo de bens materiais, nem pela ambição do poder. Os valores referentes ao espírito, aos traços de um caráter bem formado, ao exercício de um viver solidário, esses sim, nos definem como pessoas de valor. Essa é nossa melhor herança aos descendentes, assim como o estudo e a cultura.
O autoconhecimento vai nos levar a questionar a vida e a ter dúvidas cruciais sobre nosso lugar aqui nesse plano.
Vamos nos indagar:
- O que eu sou?
-O que quero ser?
-Por que estou gravando na memória só os conflitos pelos quais passei?
-Qual será minha principal missão na vida?
-Quando será que perdi minha fé e esperança, mesmo sem perceber?
-Quando vou cuidar de mim e de retomar minha vida com alegria?
Processar as respostar é amadurecer, aceitar, passo a passo, novas experiências, mudanças, novas perspectivas . É assimilar comportamentos pertinentes com a felicidade que não podemos parar de almejar.
Se se sentir melhor mude de emprego, de casa, de cidade, de companheiro, de hábitos antigos que já não lhe dão prazer.
Mas a cada ato advém uma responsabilidade que se liga à cada escolha feita.
Equilibre tudo isso, busque a sabedoria, a maturidade, a humildade, a decência, a verdade, a fé perdida.
Na idade madura aceite seu reumatismo, suas dores de coluna, sua hérnia de disco, sem deixar de dançar uma valsa com seu príncipe encantado, já mais desencantado,também.
Como suporte emocional busque a leitura de obras que ajudam o processo de compreensão dos fatos da vida e da própria transformação que é inerente ao ser humano.
Leia histórias de superação, de otimismo envolvente, de pessoas que se dedicam ao voluntariado e de pessoas comuns como você.
Tenha amor por você e multiplique esse amor com seus entes queridos, com quem precisar mais de você.
Se disser ou pensar que não tem amor, que se sente só, basta se doar, servir a uma comunidade carente. E verá nos olhos de crianças e idosos a felicidade que você está transmitindo, desde o momento que chega até o momento de deixar a instituição de cunho social e humanitário.
A autoestima define você.
Basta meditar, tentar entender suas reações, fortificar seu espírito, aprofundando-se em sua própria essência.
Sinta-se única, privativa, individual, quase perfeita, útil, dedicada ao semelhante.
O caminho da felicidade passa pela aceitação de si mesma, ou de si mesmo.
Equilibre corpo e espírito, verdades e inverdades, o bem e o mal.
Aceite sua passagem nesse plano sem desistir de lutar, sem desistir de realizar seus projetos de vida e acolhendo a autoestima como seu valor maior.
Mulheres, o sexo pode ser frágil mas a autoestima... essa não!
KATIA CHIAPPINI
Autoestima é a qualidade da relação que você tem para consigo mesmo.
Autoestima frágil!
Modernamente, os estudos se voltam aos conflitos emocionais provocados pela autoestima frágil.
Pessoas obesas, de baixa estatura, muito magras e altas, pessoas afro-descendentes, por exemplo, sofrem discriminação e ficam emocionalmente abaladas. E isso faz com que fiquem remoendo suas mazelas, se encolhendo, se isolando do grupo social.
São pessoas que dão atenção demasiada para as ''fofocas'' da vizinhança desocupada. E a preocupação exagerada com as opiniões alheias gera insatisfação e insegurança.
O medo de decepcionar os amigos, de perdê-los, de desiludir os familiares, é motivo para tentar se consolar com a solidão.
Problemas familiares, divórcio, perda de um ente querido, se gerarem crises de pânico, precisam de tratamento imediato.
A autoestima frágil traz problemas comportamentais que modificam a personalidade e preocupam os familiares.
Em dado momento, precisamos retornar aos princípios socráticos, onde ''conhecer a si mesmo'' é a base que sustenta a nossa vida. É a única maneira de recuperar a autoestima.
Nessa volta ao interior vamos nos reconhecer seres imperfeitos e aprender a ter tolerância com nossos defeitos.
Precisamos nos aceitar como somos e agir dentro das nossas possibilidades
Não precisamos nos comparar com pessoa alguma .Mas podemos exigir o melhor que pudermos dar: o melhor comprometimento e esforço pessoal.
A propaganda enganosa teima em sugerir que será feliz o mais belo, o mais forte, o mais abastado, o mais inteligente.
Mas irá chegar ao destino, aquele que vencer pelo próprio empenho, pelas qualidades de caráter que souber exibir.
Cabe a nós conhecer nossa natureza, nossa capacidade de investir numa carreira que seja de nosso agrado, sem aceitar imposições.
Começamos a faculdade muito jovens e sempre haverá tempo de mudar de curso, de faculdade, de buscar o que realmente queremos.
Aos 60 anos de idade nos tornamos melhores, mais tolerantes, menos belicosos, mais agradáveis e sem a mania de mandar nos outros. Valorizamos o meio familiar que nos apoia e que começa a se preocupar com nossa saúde.
Pena que essa maturidade não inicie bem antes, aos 40 anos, talvez. Ou, ao longo da vida, como uma constante.
Seríamos mais malháveis e compreensivos, sem exigir uma perfeição que nem existe. O que existe é saber se adaptar ao que somos capazes de obter e seguir esse caminho com determinação e estratégia para obter um lugar ao sol.
Precisamos nos desvencilhar de parâmetros externos que não condizem com nossa realidade, que exigem por exigir, ou porque está na moda, ou porque teimamos em acreditar em vãs promessas.
Exercitar a autoestima é ter consciência de sua realidade, aceitar os percalços com fibra e sem medo dos tropeços do dia a dia.
A autoestima necessita de autenticidade para que consigamos nos expor como somos e não como gostariam que fôssemos.
Trata-se de fazer uma imagem real do que somos e de mantê-la com verdade.
Dentro desse conceito vale lembrar de que é preciso conviver mais com as pessoas que amamos do que com os sofás e poltronas retráteis que estão em nossa sala de visitas.
E, ao invés de abraçar as nossos celulares, tablets, aparelhos de som e smartphones ,jogos eletrônicos de toda ordem, deveríamos abraçar nossos pais, filhos, companheiro, amizades e colegas de trabalho. Não se pode deixar morrer os encontros para jogar uma bola, fazer um churrasco, jogar esportes de salão e reunir para revigorar e se beneficiar, uns dos outros, como seres humanos, que, felizmente, ainda não são movidos por controle remoto.
Não se pode deixar de frequentar museus, bibliotecas, teatros, salões de baile , a piscina do clube e o bar dos boêmios em rodas de samba, pelas esquinas da vida .Ou desfrutar os banhos de mar.
Então, ao tentar se conhecer, tente voltar às origens. Faça aulas de um instrumento, aprenda um novo idioma, recupere o tempo. Falo daquele, onde não foi possível realizar alguma coisa que você queria muito.
Analise o fato de que é mais fácil subir e mais difícil descer. Ou seja, aceitar as limitações que a vida nos impõe.
Não vamos estar sempre num pedestal. Há um rito de passagem que liga as diferentes etapas da vida e precisamos entender as nuances e peculiaridades de cada etapa que se nos apresenta.
Não medimos nosso real valor pelas conquistas profissionais, pelo acúmulo de bens materiais, nem pela ambição do poder. Os valores referentes ao espírito, aos traços de um caráter bem formado, ao exercício de um viver solidário, esses sim, nos definem como pessoas de valor. Essa é nossa melhor herança aos descendentes, assim como o estudo e a cultura.
O autoconhecimento vai nos levar a questionar a vida e a ter dúvidas cruciais sobre nosso lugar aqui nesse plano.
Vamos nos indagar:
- O que eu sou?
-O que quero ser?
-Por que estou gravando na memória só os conflitos pelos quais passei?
-Qual será minha principal missão na vida?
-Quando será que perdi minha fé e esperança, mesmo sem perceber?
-Quando vou cuidar de mim e de retomar minha vida com alegria?
Processar as respostar é amadurecer, aceitar, passo a passo, novas experiências, mudanças, novas perspectivas . É assimilar comportamentos pertinentes com a felicidade que não podemos parar de almejar.
Se se sentir melhor mude de emprego, de casa, de cidade, de companheiro, de hábitos antigos que já não lhe dão prazer.
Mas a cada ato advém uma responsabilidade que se liga à cada escolha feita.
Equilibre tudo isso, busque a sabedoria, a maturidade, a humildade, a decência, a verdade, a fé perdida.
Na idade madura aceite seu reumatismo, suas dores de coluna, sua hérnia de disco, sem deixar de dançar uma valsa com seu príncipe encantado, já mais desencantado,também.
Como suporte emocional busque a leitura de obras que ajudam o processo de compreensão dos fatos da vida e da própria transformação que é inerente ao ser humano.
Leia histórias de superação, de otimismo envolvente, de pessoas que se dedicam ao voluntariado e de pessoas comuns como você.
Tenha amor por você e multiplique esse amor com seus entes queridos, com quem precisar mais de você.
Se disser ou pensar que não tem amor, que se sente só, basta se doar, servir a uma comunidade carente. E verá nos olhos de crianças e idosos a felicidade que você está transmitindo, desde o momento que chega até o momento de deixar a instituição de cunho social e humanitário.
A autoestima define você.
Basta meditar, tentar entender suas reações, fortificar seu espírito, aprofundando-se em sua própria essência.
Sinta-se única, privativa, individual, quase perfeita, útil, dedicada ao semelhante.
O caminho da felicidade passa pela aceitação de si mesma, ou de si mesmo.
Equilibre corpo e espírito, verdades e inverdades, o bem e o mal.
Aceite sua passagem nesse plano sem desistir de lutar, sem desistir de realizar seus projetos de vida e acolhendo a autoestima como seu valor maior.
Mulheres, o sexo pode ser frágil mas a autoestima... essa não!
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