SOLTE-SE DE VOCÊ !
Você se prendeu
De mim se perdeu
Só se recolheu
Ainda nem viveu
Não a mim amando
A explosão buscando
O sangue fervilhando
O corpo se aproximando
Seu passo é de caranguejo
Olho você e isso vejo
Siga antes o cortejo
Vá atrás de seu desejo
Ele está presente
Bem a sua frente
Perceba a dama carente
Essa que lhe sente
Quem nada arrisca
Não sabe ser isca
Nem o olho pisca
Só corre da pista
Quem teme o coração
Vive sua vida em vão
Não destila paixão
Não prende sua mão
Quem não vê os canais
Não encontra os sinais
Vive o nada mais
Se perde no cais
Ecoa a minha voz
A gritar por nós
Numa ânsia atroz
De ser sua a sós
Entre no chalé
Tome seu café
Abrace-me até
Acelerar com fé
Solte sua sorte
Meu corpo é seu suporte
Abrace-me de sul a norte
Sou do prazer passaporte
Navegue em minhas ondas
Descubra todas as sondas
Sou a sua Gioconda
Solte-se : não mais se esconda
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
sábado, 29 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
VULNERABILIDADE !
SOLIDÃO E FRAGILIDADE
O arranjo foi proposto
A gentil anciã aceitou
Tudo estará a seu gosto
E pra outra cidade a levou
Com 85 anos e vulnerável
Insólita proteção aceitou
Ele se aproximou - agradável -
Dizendo-se enfermeiro e ficou
Houve simples negociação
Prometeu zelar por seus bens
Mas vai tirar vantagens e então
Apoderar-se dos vinténs
Despediu, de imediato, as diaristas
E empregou as próprias irmãs
Essas não lhe perdem de vista
Já não se manda, embora sã
Foi afastada das amizades
Tornou-se reclusa de si
Mas adotou nova realidade
Conformada como nunca vi
Como esteve fragilizada
Desde que enviuvou
As gentilezas premeditadas
Sem questionar aceitou
Diz que será bem cuidada
Nem analisa a situação
Estará, sim, acompanhada
De estranhos ao seu coração
As propriedades vão se perder
E o companheiro vai administrar
Em proveito dele vão reverter
E a anciã, carente, vai aceitar
Ainda assim crê que lucrou
Incoerência - vida insana -
Não vê que a solidão transmigrou
Para o interior que não engana
Vai partir longe dos amigos
Sem compartilhar seu viver
Levei-a para jantar comigo
Percebi -nada tenho a fazer -
KATIA CHIAPPINI
O arranjo foi proposto
A gentil anciã aceitou
Tudo estará a seu gosto
E pra outra cidade a levou
Com 85 anos e vulnerável
Insólita proteção aceitou
Ele se aproximou - agradável -
Dizendo-se enfermeiro e ficou
Houve simples negociação
Prometeu zelar por seus bens
Mas vai tirar vantagens e então
Apoderar-se dos vinténs
Despediu, de imediato, as diaristas
E empregou as próprias irmãs
Essas não lhe perdem de vista
Já não se manda, embora sã
Foi afastada das amizades
Tornou-se reclusa de si
Mas adotou nova realidade
Conformada como nunca vi
Como esteve fragilizada
Desde que enviuvou
As gentilezas premeditadas
Sem questionar aceitou
Diz que será bem cuidada
Nem analisa a situação
Estará, sim, acompanhada
De estranhos ao seu coração
As propriedades vão se perder
E o companheiro vai administrar
Em proveito dele vão reverter
E a anciã, carente, vai aceitar
Ainda assim crê que lucrou
Incoerência - vida insana -
Não vê que a solidão transmigrou
Para o interior que não engana
Vai partir longe dos amigos
Sem compartilhar seu viver
Levei-a para jantar comigo
Percebi -nada tenho a fazer -
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 25 de setembro de 2012
O PRAZER É INENARRÁVEL !
Você me fez feliz !
É sempre um prazer !
De todo o coração.
12.000 acessos em 7 meses.
Envio sinceros parabéns a vocês.
É com especial satisfação
Que eu escrevo para o leitor
O poema é minha inspiração
Mas você é meu condutor
A energia está no ar
A Harmonia se conquista
Deixe a alma vibrar
Enquanto aqui estiver sua vista
Rumo ao trabalho buscamos
Mostrar constância e valor
Mas à noite turbinamos
Nossos sonhos, caro leitor
E então estarei com você
Para uma hora tranquila
Eu escrevo e você lê
Enquanto seu filho cochila...
KATIA CHIAPPINI
É sempre um prazer !
Valeu !
De todo o coração.
12.000 acessos em 7 meses.
Envio sinceros parabéns a vocês.
É com especial satisfação
Que eu escrevo para o leitor
O poema é minha inspiração
Mas você é meu condutor
A energia está no ar
A Harmonia se conquista
Deixe a alma vibrar
Enquanto aqui estiver sua vista
Rumo ao trabalho buscamos
Mostrar constância e valor
Mas à noite turbinamos
Nossos sonhos, caro leitor
E então estarei com você
Para uma hora tranquila
Eu escrevo e você lê
Enquanto seu filho cochila...
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
PROFESSORA AOS 90 ANOS
D. Idia, pianista, Ortigara
Noventa anos de competência
Uma preciosidade tão rara
É antes a amiga por excelência
Plantando a boa semente
Soube semear a bondade
Está no coração da gente
Como exemplo de lealdade
De piano é professora
E também de língua francesa
No canto coral é promissora
É versátil com certeza
Tão fraterna e hospitaleira
Tendo o sorriso cativante
Faz caminhadas na hora primeira
E há vida em seu semblante
Batalhadora e destemida
Por Deus abençoada
Sabe que terá guarida
Como a filha mais amada
Do corredor se ouve o som
É D. Idia dedilhando
Enquanto espera dá o tom
Para o aluno entrar cantando
Aos noventa não desafina
Lê pauta à primeira vista
A alegria é de menina
E cada aula é uma conquista
Pausa para um cafezinho
Que a secretária nos alcança
É o nosso segundo ninho
Mas quem não estuda -''dança ''-
A mestra é dedicada
Já teve um conservatório
Exigente porém amada
Faz da música seu oratório
Teoria, solfejo, percepção
Manter o ritmo direitinho
Ter sentimento na interpretação
- Só a dedicação abre o caminho -
O piano transporta e encanta
Os alunos amam sua mestra
D. Idia, quase uma santa
É a melhor regente da orquestra
Ainda se empenha na ginástica
Porque sabe o que lhe convém
É uma mulher de visão fantástica
Cuida de si como ninguém
Aceite essa homenagem
E, aos noventa se reinvente
Fé esperança e coragem
E crença na força da mente
Prossiga buscando a harmonia
Em seu trabalho - seu lazer -
Estar entre amigas é alegria
E estar com Deus é viver
Seja feliz, nesse lindo dia
São noventa anos de glória
O piano esconde a nostalgia
Toque-o : é parte de sua vitória
Continue a melhor professora
Seus alunos lhe têm carinho
Seja sempre a orientadora
A melhor safra de um bom vinho
KATIA CHIAPPINI
Email : k.treen2@hotmail.com
domingo, 23 de setembro de 2012
SÍNDROME
SÍNDROME DE TIRIRICA
O país está enfrentando a síndrome de Tiririca : a do analfabetismo.
Investimentos anuais precários e verbas retidas no planalto central explicam a falta de incentivo dado à cultura. Professores lutam pela valorização profissional e pelo direito de ´poder custear cursos de atualização. Os jovens estudam com o fim imediato de não repetir a mesma série e não com o intuito de adquirir conhecimento que lhes possibilite aprofundar o conteúdo das disciplinas escolares. Os concursos públicos se multiplicam e as vagas permanecem em aberto aguardando os candidatos qualificados e cujo perfil seja condizente com o do cargo desejado.Tomamos conhecimento das fraudes, da compra de diplomas e do gabarito das provas .A política se vale do nepotismo, dos cargos de confiança e das contratações desordenadas, onerando os cofres públicos.O político se filia ao partido que lhe oferece mais vantagens e os ideais submergem dando lugar às formas desonestas de se projetar. E ainda questionam a prova da O.A.B, quando se sabe que os bacharéis em Direito nem dominam a língua pátria. Mas é certo, não são só eles.
Ao M.E.C. cabe fiscalizar os cursos e exigir melhores equipamentos nas instalações físicas bem como o bom desempenho da equipe diretiva e do corpo docente. Mesmo porque se tem conhecimento de que requisitos básicos, quando não satisfeitos, levam à cabo a intervenção que determina o fechamento das instituições em pauta.
E nesse contexto sombrio ficamos preocupados com o culto à beleza, com os corpos de academia, com as passarelas da moda, com as exigências do capitalismo, com a programação televisiva que pouco têm contribuído para o aprimoramento cultural. E nossos heróis de barro passam a ser os artistas famosos, os líderes das bandas de rock, os jogadores de futebol, os insólitos participantes do Big Brother, os bêbados e viciados que lotam os bares com uma fantasia de seresteiros. E no centro de tudo isso estamos nós, o homem comum. E, cada dia mais perdidos, ficamos observando os altos índices de violência, que só crescem, na proporção direta do analfabetismo, sob forma de roubo, assalto, sequestro, seguido de morte por motivo fútil. E o que dizer do assalariado ? Esse é sim um herói, tentando vencer, pelo trabalho honesto, embora cercado de uma quantidade de impostos a pagar. Basta olhar para os bolsos, sempre vazios
De outro lado é evidente que o mundo artístico ou o dos esportes ganha a notoriedade que lhes é peculiar.
Mas o que não podemos é estar desatentos ao fato de que, paralelo a isso, temos que descobrir nosso leque de possibilidades, buscando nos aprimorar em profissões liberais ou em cursos técnicos. Esses valores são os que deixaremos aos descendentes, nossos filhos, porque os momentos de fama são ilusórios e de curta existência. De uma sólida formação escolar virá a oportunidade para vislumbrar um futuro promissor. Existe toda a sorte de descaminhos e esses são responsáveis pela dissolução da célula mãe, fragilizando-a em sua base.
Quem de nós não se encontra impotente para inibir as injustiças, como por exemplo, a má distribuição de renda que não beneficia a saúde nem a habitação ? Onde estão as verbas para serem aplicadas em tecnologia e em estudos científicos ? E o descaso das autoridades quanto ao fato da desumana superlotação das casas prisionais ?
Talvez, um dia, quando uma grande catástrofe assolar o país, e em consequência, ceifar vidas inocentes, talvez então, tenhamos uma reação em cadeia e as autoridades deixem de viver nesse estado de letargia no qual se encontram. Fato lamentável é que só a inauguração de viadutos e rodovias, pavimentação de estradas, obeliscos em praça pública, estátuas e obras monumentais, só essas dão ao político o destaque que pretende conquistar junto aos eleitores.
E ao se aproximar o mês das eleições, a população tem que conviver com a sujeira das ruas, com ''santinhos', cavaletes de madeira sob a vegetação e toda sorte de painéis eleitoreiros. E uma banda sobre um carro de som, com volume estridente, já cedo, aos domingos de manhã, segue sua parafernália de discursos, sempre iguais, que se nos impõem sem pestanejar. E ainda somos invadidos com o horário político e os telefonemas contendo fitas gravadas, que soam fora do horário comercial, em nossas residências.
A síndrome de Tiririca toma vulto e as paredes das bibliotecas olham para as carteiras e cadeiras vazias de uma imensa sala que deveria estar povoada de estudantes e de profissionais buscando o complemento formativo e informativo para um próspero saber.
Estou a lembrar de que há estudantes que se valem de esquemas desleais, culminando com a compra de trabalhos, que deveriam ser de sua autoria, na defesa da tese universitária. É a força do descaso em relação à educação e o enaltecimento da lei de Gerson : tirar proveito, se valer das facilidades, a qualquer preço.
Está em desuso a soberania do professor quando se reúne nos ditos conselhos de classe. A direção das escolas sofre a pressão dos pais e da comunidade e os professores aprovam estudantes inaptos para a série seguinte, temendo por seus cargos, inclusive. E os conselhos tutelares se desviam de sua verdadeira função e ingressam nesse esquema desmoralizante. E podemos intuir que esses fatos verídicos desestimulam o professor que trata de abandonar a carreira- triste -
Então, vamos concluir que Tiririca é mais honesto.Trata-se de um homem de família humilde que não prejudicou ninguém, nem trapaceou. Antes foi um palhaço de mentirinha, caracterizado com roupas de listras, nariz vermelho e a cara pintada com as cores da alegria do circo.
Hoje é um palhaço de verdade, instrumento das decisões de seu partido, sem voz própria, sem vez como político : um marionete bem treinado, como convém. Será que está confortável com sua consciência ? Será sua conta bancária o suficiente para lhe garantir a paz de espírito ? E em nome dela a quantas mazelas irá se submeter ? Mas se quiséssemos tirar partido do fato de que Tiririca foi o deputado federal mais votado na época, poderíamos lhe dar uma sugestão previsível : transformar essa experiência que lhe beneficiou, num exercício de cidadania. A meta principal seria, nada mais nada menos, do que a intensificação da luta pelo famigerado analfabetismo, tirando das ruas legiões de crianças que anoitecem sem alimento e maltrapilhos, tentando levar um troco para suas casas. E ficam nas ruas até conseguir o suficiente para não apanhar dos pais sofridos e por essa razão, revoltados e violentos. Tiririca também sofreu discriminação ao longo de sua vida e se não lhe foi dado o estudo básico, sabe bem avaliar o que isso significa em matéria de frustração para uma criança : o fato de não ter sido alfabetizado.
Pediríamos à Tiririca, a determinação necessária para tentar, pelo menos ,erguer uma bandeira, em prol da alfabetização em nível nacional, pois esse câncer social se alastra de norte a sul e corrói as esperanças de um povo. De um povo bom, que nem se revolta !
Antes, segue trilhando seu caminho, afastando espinhos, pedras e secando as feridas na terra árida dos sertões sem promessa.
Ou ainda, apressando o passo, já pesado, para se embrenhar nos campos e lavouras de muitos hectares de terra hostil, sem trégua e sem fim. E sem incentivos agrícolas. Sem falar no trabalho escravo de menores em mineração, sem proteção alguma, onde a fome, aliada à prepotência, são fatos incontestáveis..
Em última análise, sem fim também é a luta pelos direitos humanos e sua preservação. Lutamos, obstinadamente, apesar do sol ardente ou da enxurrada inglória, até o penúltimo suspiro. Porque o último dedicamos a nós mesmos para cerrar os olhos, em paz, devagar, enquanto pedimos a Deus, sua inestimável proteção e um pouco de tranquilidade em meio a tantas tormentas.
Mas tem um simples detalhe :
- O nariz vermelho de palhaço, se não estiver no rosto de Tiririca, hoje em dia, estará sempre visualizado em tom vermelho, em sua alma inquieta : o vermelho da vergonha.
Tiririca, um homem simples em sua origem e creio que bondoso, deve ter se dado conta de que é sim, parte dessa vergonha nacional.
Não só ele, todo o povo está vermelho de vergonha com a corrupção, agora de domínio internacional, dessa intitulada, pátria amada, Brasil.
Confesso que nem sei mais...nem Tiririca.
KATIA CHIAPPINI
O país está enfrentando a síndrome de Tiririca : a do analfabetismo.
Investimentos anuais precários e verbas retidas no planalto central explicam a falta de incentivo dado à cultura. Professores lutam pela valorização profissional e pelo direito de ´poder custear cursos de atualização. Os jovens estudam com o fim imediato de não repetir a mesma série e não com o intuito de adquirir conhecimento que lhes possibilite aprofundar o conteúdo das disciplinas escolares. Os concursos públicos se multiplicam e as vagas permanecem em aberto aguardando os candidatos qualificados e cujo perfil seja condizente com o do cargo desejado.Tomamos conhecimento das fraudes, da compra de diplomas e do gabarito das provas .A política se vale do nepotismo, dos cargos de confiança e das contratações desordenadas, onerando os cofres públicos.O político se filia ao partido que lhe oferece mais vantagens e os ideais submergem dando lugar às formas desonestas de se projetar. E ainda questionam a prova da O.A.B, quando se sabe que os bacharéis em Direito nem dominam a língua pátria. Mas é certo, não são só eles.
Ao M.E.C. cabe fiscalizar os cursos e exigir melhores equipamentos nas instalações físicas bem como o bom desempenho da equipe diretiva e do corpo docente. Mesmo porque se tem conhecimento de que requisitos básicos, quando não satisfeitos, levam à cabo a intervenção que determina o fechamento das instituições em pauta.
E nesse contexto sombrio ficamos preocupados com o culto à beleza, com os corpos de academia, com as passarelas da moda, com as exigências do capitalismo, com a programação televisiva que pouco têm contribuído para o aprimoramento cultural. E nossos heróis de barro passam a ser os artistas famosos, os líderes das bandas de rock, os jogadores de futebol, os insólitos participantes do Big Brother, os bêbados e viciados que lotam os bares com uma fantasia de seresteiros. E no centro de tudo isso estamos nós, o homem comum. E, cada dia mais perdidos, ficamos observando os altos índices de violência, que só crescem, na proporção direta do analfabetismo, sob forma de roubo, assalto, sequestro, seguido de morte por motivo fútil. E o que dizer do assalariado ? Esse é sim um herói, tentando vencer, pelo trabalho honesto, embora cercado de uma quantidade de impostos a pagar. Basta olhar para os bolsos, sempre vazios
De outro lado é evidente que o mundo artístico ou o dos esportes ganha a notoriedade que lhes é peculiar.
Mas o que não podemos é estar desatentos ao fato de que, paralelo a isso, temos que descobrir nosso leque de possibilidades, buscando nos aprimorar em profissões liberais ou em cursos técnicos. Esses valores são os que deixaremos aos descendentes, nossos filhos, porque os momentos de fama são ilusórios e de curta existência. De uma sólida formação escolar virá a oportunidade para vislumbrar um futuro promissor. Existe toda a sorte de descaminhos e esses são responsáveis pela dissolução da célula mãe, fragilizando-a em sua base.
Quem de nós não se encontra impotente para inibir as injustiças, como por exemplo, a má distribuição de renda que não beneficia a saúde nem a habitação ? Onde estão as verbas para serem aplicadas em tecnologia e em estudos científicos ? E o descaso das autoridades quanto ao fato da desumana superlotação das casas prisionais ?
Talvez, um dia, quando uma grande catástrofe assolar o país, e em consequência, ceifar vidas inocentes, talvez então, tenhamos uma reação em cadeia e as autoridades deixem de viver nesse estado de letargia no qual se encontram. Fato lamentável é que só a inauguração de viadutos e rodovias, pavimentação de estradas, obeliscos em praça pública, estátuas e obras monumentais, só essas dão ao político o destaque que pretende conquistar junto aos eleitores.
E ao se aproximar o mês das eleições, a população tem que conviver com a sujeira das ruas, com ''santinhos', cavaletes de madeira sob a vegetação e toda sorte de painéis eleitoreiros. E uma banda sobre um carro de som, com volume estridente, já cedo, aos domingos de manhã, segue sua parafernália de discursos, sempre iguais, que se nos impõem sem pestanejar. E ainda somos invadidos com o horário político e os telefonemas contendo fitas gravadas, que soam fora do horário comercial, em nossas residências.
A síndrome de Tiririca toma vulto e as paredes das bibliotecas olham para as carteiras e cadeiras vazias de uma imensa sala que deveria estar povoada de estudantes e de profissionais buscando o complemento formativo e informativo para um próspero saber.
Estou a lembrar de que há estudantes que se valem de esquemas desleais, culminando com a compra de trabalhos, que deveriam ser de sua autoria, na defesa da tese universitária. É a força do descaso em relação à educação e o enaltecimento da lei de Gerson : tirar proveito, se valer das facilidades, a qualquer preço.
Está em desuso a soberania do professor quando se reúne nos ditos conselhos de classe. A direção das escolas sofre a pressão dos pais e da comunidade e os professores aprovam estudantes inaptos para a série seguinte, temendo por seus cargos, inclusive. E os conselhos tutelares se desviam de sua verdadeira função e ingressam nesse esquema desmoralizante. E podemos intuir que esses fatos verídicos desestimulam o professor que trata de abandonar a carreira- triste -
Então, vamos concluir que Tiririca é mais honesto.Trata-se de um homem de família humilde que não prejudicou ninguém, nem trapaceou. Antes foi um palhaço de mentirinha, caracterizado com roupas de listras, nariz vermelho e a cara pintada com as cores da alegria do circo.
Hoje é um palhaço de verdade, instrumento das decisões de seu partido, sem voz própria, sem vez como político : um marionete bem treinado, como convém. Será que está confortável com sua consciência ? Será sua conta bancária o suficiente para lhe garantir a paz de espírito ? E em nome dela a quantas mazelas irá se submeter ? Mas se quiséssemos tirar partido do fato de que Tiririca foi o deputado federal mais votado na época, poderíamos lhe dar uma sugestão previsível : transformar essa experiência que lhe beneficiou, num exercício de cidadania. A meta principal seria, nada mais nada menos, do que a intensificação da luta pelo famigerado analfabetismo, tirando das ruas legiões de crianças que anoitecem sem alimento e maltrapilhos, tentando levar um troco para suas casas. E ficam nas ruas até conseguir o suficiente para não apanhar dos pais sofridos e por essa razão, revoltados e violentos. Tiririca também sofreu discriminação ao longo de sua vida e se não lhe foi dado o estudo básico, sabe bem avaliar o que isso significa em matéria de frustração para uma criança : o fato de não ter sido alfabetizado.
Pediríamos à Tiririca, a determinação necessária para tentar, pelo menos ,erguer uma bandeira, em prol da alfabetização em nível nacional, pois esse câncer social se alastra de norte a sul e corrói as esperanças de um povo. De um povo bom, que nem se revolta !
Antes, segue trilhando seu caminho, afastando espinhos, pedras e secando as feridas na terra árida dos sertões sem promessa.
Ou ainda, apressando o passo, já pesado, para se embrenhar nos campos e lavouras de muitos hectares de terra hostil, sem trégua e sem fim. E sem incentivos agrícolas. Sem falar no trabalho escravo de menores em mineração, sem proteção alguma, onde a fome, aliada à prepotência, são fatos incontestáveis..
Em última análise, sem fim também é a luta pelos direitos humanos e sua preservação. Lutamos, obstinadamente, apesar do sol ardente ou da enxurrada inglória, até o penúltimo suspiro. Porque o último dedicamos a nós mesmos para cerrar os olhos, em paz, devagar, enquanto pedimos a Deus, sua inestimável proteção e um pouco de tranquilidade em meio a tantas tormentas.
Mas tem um simples detalhe :
- O nariz vermelho de palhaço, se não estiver no rosto de Tiririca, hoje em dia, estará sempre visualizado em tom vermelho, em sua alma inquieta : o vermelho da vergonha.
Tiririca, um homem simples em sua origem e creio que bondoso, deve ter se dado conta de que é sim, parte dessa vergonha nacional.
Não só ele, todo o povo está vermelho de vergonha com a corrupção, agora de domínio internacional, dessa intitulada, pátria amada, Brasil.
EM TEMPO HÁBIL :
Varonil, de encantos mil ? E será que ainda é o meu Brasil ?Confesso que nem sei mais...nem Tiririca.
KATIA CHIAPPINI
sábado, 22 de setembro de 2012
FRAGILIDADE
A FRAGILIDADE DO AMOR
Nas frágeis armadilhas do amor
Por vezes rompem-se as correntes
Surgindo a mágoa e a dor
Nos atos inconsequentes
Sem premeditar eles fluem
E não querem causar danos
Mesmo sem intenção agridem
Independentes de nossos planos
Quanto aos fatos não há mistério
Pior é a quebra de confiança
Se um não levar o outro a sério
Rompem-se os elos da esperança
Cumprir o que foi combinado
É sinal de cumplicidade
O amor só estará ao lado
De quem fizer verdade
É profundo o envolvimento
De quem cultiva o amor
Só ele vence o sofrimento
E exibe o troféu de vencedor
Os erros fazem parte e duvido
Que não ensinem a perdoar
Não se fere o ente querido
Quem é amado sabe amar
Somos no amor principiantes
Engatinhando e ainda anões
Decepcionamos nossos amantes
Embora deitem em nossos colchões
Se houver intensidade no amor
Decepções terão vida curta
Quem ama não perpetua a dor
E o colorido da face não furta
Todo o risco valem a pena
Se for em nome de quem amamos
É a vida, ora agitada, ora serena
Nada além do que já memorizamos
Se me perguntarem -verdade pura -
Se terei um ato falho ou descabido
Admitirei qualquer ato de loucura
Pra resgatar, mesmo o amor proibido
Nesse vale de lágrimas e imenso
Buscamos um breve e secreto momento
De exaltação, de amor intenso
Maior e mais belo que o firmamento
KATIA CHIAPPINI
Nas frágeis armadilhas do amor
Por vezes rompem-se as correntes
Surgindo a mágoa e a dor
Nos atos inconsequentes
Sem premeditar eles fluem
E não querem causar danos
Mesmo sem intenção agridem
Independentes de nossos planos
Quanto aos fatos não há mistério
Pior é a quebra de confiança
Se um não levar o outro a sério
Rompem-se os elos da esperança
Cumprir o que foi combinado
É sinal de cumplicidade
O amor só estará ao lado
De quem fizer verdade
É profundo o envolvimento
De quem cultiva o amor
Só ele vence o sofrimento
E exibe o troféu de vencedor
Os erros fazem parte e duvido
Que não ensinem a perdoar
Não se fere o ente querido
Quem é amado sabe amar
Somos no amor principiantes
Engatinhando e ainda anões
Decepcionamos nossos amantes
Embora deitem em nossos colchões
Se houver intensidade no amor
Decepções terão vida curta
Quem ama não perpetua a dor
E o colorido da face não furta
Todo o risco valem a pena
Se for em nome de quem amamos
É a vida, ora agitada, ora serena
Nada além do que já memorizamos
Se me perguntarem -verdade pura -
Se terei um ato falho ou descabido
Admitirei qualquer ato de loucura
Pra resgatar, mesmo o amor proibido
Nesse vale de lágrimas e imenso
Buscamos um breve e secreto momento
De exaltação, de amor intenso
Maior e mais belo que o firmamento
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
DIA DO RADIALISTA !
PARABÉNS AOS RADIALISTAS
Parabéns ao comunicador
Que em seu olhar espelha
Um desejo de ser bom pastor
Revelando de Deus a centelha
Com mensagens de opinião
Procura contestar a injustiça
Quem sabe, leu o alcorão
Ou assistiu a uma missa !
Com habilidade afasta o pranto
Enriquece o dia e a madrugada
Propaga seu som para todo o canto
Através da Rede Pampa ,bem-amada
Podem ligar, apesar dos entreveiros
Todos querem participar, na verdade
São programas interativos, por inteiro
Confessam-se as mágoas e saudades
Ouvir os programas é perceber
Dos radialista a sensibilidade
Há uma criança interna a lhes envolver
Ao devolver aos ouvintes a tranquilidade
Não raro trocam experiências
Eis que as almas se reconhecem
Há troca de afeto, de vivências
Os lares e os pares rejuvenescem
Nada de depressão , nem comprimidos
O ouvinte se beneficia e intuitivo
Consola outro ouvinte de coração oprimido
Ofertando uma canção como lenitivo
A conversa é franca, a participação bem-vinda
O comunicador espera, já lançou a semente
Se consolidam as amizades mais ainda
Por ocasião dos encontros que reúne a gente
Notícias, mensagens, há quem queira
Sintonizar os convidados -excelente -
Profissionais, cada um a sua maneira
Dissertam sobre a vida - exercitam a mente -
Radialistas da Pampa Am, tal qual o carnaval
Sigam distribuindo ao ouvinte a alegria
Sintam-se, pais adotivos de um bloco especial
E se nada mais fossem, isso lhes bastaria
KATIA CHIAPPINI
Parabéns ao comunicador
Que em seu olhar espelha
Um desejo de ser bom pastor
Revelando de Deus a centelha
Com mensagens de opinião
Procura contestar a injustiça
Quem sabe, leu o alcorão
Ou assistiu a uma missa !
Com habilidade afasta o pranto
Enriquece o dia e a madrugada
Propaga seu som para todo o canto
Através da Rede Pampa ,bem-amada
Podem ligar, apesar dos entreveiros
Todos querem participar, na verdade
São programas interativos, por inteiro
Confessam-se as mágoas e saudades
Ouvir os programas é perceber
Dos radialista a sensibilidade
Há uma criança interna a lhes envolver
Ao devolver aos ouvintes a tranquilidade
Não raro trocam experiências
Eis que as almas se reconhecem
Há troca de afeto, de vivências
Os lares e os pares rejuvenescem
Nada de depressão , nem comprimidos
O ouvinte se beneficia e intuitivo
Consola outro ouvinte de coração oprimido
Ofertando uma canção como lenitivo
A conversa é franca, a participação bem-vinda
O comunicador espera, já lançou a semente
Se consolidam as amizades mais ainda
Por ocasião dos encontros que reúne a gente
Notícias, mensagens, há quem queira
Sintonizar os convidados -excelente -
Profissionais, cada um a sua maneira
Dissertam sobre a vida - exercitam a mente -
Radialistas da Pampa Am, tal qual o carnaval
Sigam distribuindo ao ouvinte a alegria
Sintam-se, pais adotivos de um bloco especial
E se nada mais fossem, isso lhes bastaria
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
COMEMORAÇÃO : REVOLUÇÃO FARROUPILHA
DIA 20 DE SETEMBRO/ 2012 :
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Um mérito aos Farrapos
Que já estavam aos trapos
Após 10 anos de luta
Quase perdendo a batuta
Mas que um acordo fizeram
E muitos benefícios trouxeram
Pelas garantias individuais
De propriedade e outras mais
E de volta à unidade Nacional
Tiveram reconhecido seu ideal
KATIA CHIAPPINI
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Um mérito aos Farrapos
Que já estavam aos trapos
Após 10 anos de luta
Quase perdendo a batuta
Mas que um acordo fizeram
E muitos benefícios trouxeram
Pelas garantias individuais
De propriedade e outras mais
E de volta à unidade Nacional
Tiveram reconhecido seu ideal
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 18 de setembro de 2012
AOS AMIGOS E AMIGAS ! SAUDAÇÕES.
Queridos leitores !
Dance, cante,vista-se à rigor, tome seu chimarrão com amigos, conte ''causos'', ouça a sanfona, assista aos desfiles, mas, sobremaneira, honre o sol, o céu e o Sul desse Rio Grande do Sul. Honre essa terra que lutou pelos ideais de unificação e que te acolhe em seu seio como mãe gentil.
KATIA CHIAPPINI
Pela passagem de 20 de setembro de 2012.
SALVE O 20 DE SETEMBRO !
REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Alguns acordos decretaram
O fim da revolução
Os farrapos conquistaram
Garantias de cidadão
Aos escravos em luta -liberdade -
E o Império pagando as contas
Direitos individuais, de propriedade
Entre outros acordos de monta
Anistia para os soldados
A volta para o exército -pense -
Processos judiciais revalidados
Pela República Rio-grandense
Cláusulas honradas na obtenção da paz
Anita e Garibaldi - duplo louvor -
Barão de Caxias, primeiro capataz
De interventor para governador
Rio Grande e suas estâncias
Receberam os prisioneiros de guerra
É o Império dando relevância
Ao tratado e a essa terra
Barão de Caxias :20.000 soldados
Os farrapos :1.000 na luta armada
A rebelião tinha os dias contados
E a província foi pacificada
Mas o Império precisava
Da província como a luz da vela
Para deter invasores necessitava
Dos farrapos como sentinela
Os espanhóis, nossos vizinhos
Cobiçavam roubar essa terra
Queriam agregá-la ao seu ninho
Mas estamos em paz -chega de guerra
D. Pedrito foi capital da paz
Deu testemunho à pacificação
Ponche verde esse trunfo traz
Uniu-se o Rio Grande à nação
Que o minuano transporte
O corrupto que nada semeia
Pra viver no Polo Norte
E lá tecer sua teia
Salve o 20 de setembro -ora e vez -
E''não tá morto quem peleia''
Queremos do Patrão'' véio''lucidez
Pra banir a desonra que ponteia
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
CHEGADA DA PRIMAVERA !
FELIZ PRIMAVERA !
A Primavera faz nascer canções
E como o sol aquece os corações
Que se preparam para as emoções
Trilhando a vida e suas explosões
Lendo a cartilha das recordações
Porém buscando novas soluções
Equilibrando vivências e vibrações
Buscando escutar o apelo das razões
Antes mergulhar fundo nas paixões
Para ser a viola em teus serões
Para ser a viola em teus serões
Sentir o corpo vibrar como bordões
Tirar, um do outro, aqueles roupões
Trocar carícias e tantas explorações
Repetir a viagem nessas expedições
Comungar do leito, abrir os botões
Provar do vinho e demais sensações
Queria obter bem mais satisfações
Esquecer o coletivo e as multidões
Deitar-me sem mais considerações
Deitar-me sem mais considerações
Prender-te, sempre, em meus porões
KATIA CHIAPPINI
sábado, 15 de setembro de 2012
D. JACIRA : MINHA ADMIRAÇÃO E AMIZADE !
MINHA ALUNA DE PIANO :82 ANOS.
Pensei ter conhecido muitos fatos inusitados nessa vida. A idade nos traz amadurecimento e acumula experiências. E nossos olhos, ao longo do percurso, se fixam em inúmeros textos literários que remetem aos dramas e superações das pessoas. Mas a vida se nos reserva sempre mais estudos, tanto no desenvolvimento da medicina e demais profissões, como no campo científico e tecnológico. E ainda há o campo das ciências humanísticas que nos dá o suporte para o próprio conhecimento e o de nossos irmãos. E, concluímos que a civilização irá muito além de nossa suposta compreensão. Um desses fatos inusitados foi ter conhecido D. Jacira, minha aluna de piano, aos 82 anos de idade. É uma linda senhora, com viço na pele, sorriso nos lábios, olhos espertos e pensamentos lúcidos e intrigantes. É uma dona de casa exemplar e carinhosa com seu marido que já completou 87 anos.
Em certa ocasião, o médico de Dona Jacira sugeriu que podia se ocupar com uma atividade extra-lar. Sugeriu o estudo de um idioma, pintura, música .Ao ouvir o médico falar interrompeu-o bruscamente e disse-lhe :
-Quero estudar piano.
Foi desse modo que recebi minha aluna, na Casa de Cultura Mário Quintana, para que pudesse satisfazer seu desejo.
Ela aprendeu a ler partitura, marcar o ritmo, solfejar e executar as primeiras valsas, concentrando-se no dedilhado e na interpretação dos temas escolhidos. A cada ano renovava sua matrícula e aguardava, ansiosamente, o dia do reinício das aulas, sendo a primeira aluna a se matricular para garantir seu horário.
Tornou-se uma amiga especial e nem as inúmeras cirurgias as quais se submeteu foram motivo de desistência.
Em 2008 ,reunimos os alunos para um chá de confraternização.
D. Jacira roubou as atenções para si, tal o entusiasmo que tomou conta dela ao falar das aulas. Perguntava a cada aluno o que já sabia tocar e relatava suas impressões, seu desenvolvimento e seu prazer em tirar, com seus próprios dedos, simples melodias de grande efeito psicológico, sobremaneira. Talvez não cogitasse em tirar aqueles sons do piano pelo fato de ter os dedos comprometidos com fortes dores reumáticas. Mas penso que seus dedos possuiam a mesma determinação de sua dona ao extrair das teclas os sons que precisava ouvir para se manter mais flexível e com menos dores. Como não se sentir inebriada com sua própria capacidade musical, em idade avançada ? As teclas brancas se moviam e dançavam ao toque das mãos, independente das pregas do tempo que se podia perceber nelas.
As teclas pretas observavam, determinadas em seguir as brancas no segundo ato. Eram os sustenidos e bemóis que se pronunciavam, nobres e solenes. E minha dama preferida conseguia harmonizar as teclas bancas e pretas porque já harmonizara os claros e escuros de sua vida. Ela possuía e possui três grandes admiradores: sua filha, seu marido e eu, sua professora. Quando ela começava estudar as partituras, percebia que o marido ia buscar o jornal e trazia a cadeira preguiçosa para perto do piano. Escutava com atenção e, não raro, erguia os olhos do texto e colocava a própria alma nas palavras de elogio à D. Jacira. E eu alimentava a ideia de apresentar minha especial aluna no recital de final de ano, junto aos outros alunos da turma. Não seria um tarefa fácil para ela o estudo contínuo para atingir um desempenho que lhe possibilitasse se apresentar em público. Mas o sonho existiu e tudo leva a crer que seria possível realizá-lo.
Em meus próprios sonhos, me deparei pensando nos aplausos que D. Jacira receberia de uma platéia incrédula e entusiasta.E sabemos que desejar é quase realizar.É dar sentido à esperança, é depositar fé no ser humano. Independente da possibilidade da concretização desse sonho já me sinto gratificada em fazer parte do mundo de D. Jacira. Outro fato a salientar é que minha aluna estimulava os demais e falava a respeito dos benefícios que a música pode trazer.
Lecionei D. Jacira por três anos. E depois disso precisou cuidar do marido doente e dependente dela. Mas ainda hoje toca Ondas do Danúbio, Capricho Italiano, Sobre as Ondas e Olhos Negros.
Considero o estudo de piano, na terceira idade, um modo de exercitar a sociabilidade, dar um novo rumo à criatividade, desenvolver a concentração e a memória, ativar as conexões cerebrais de toda ordem. É uma terapia, um modo de fortificar os laços de amizade, um anti-depressivo natural, um alimento para o espírito e um lenitivo para os lamentos da alma. É pura magia.
D. Jacira, exemplo de perseverança, fez parte de minhas conquistas e a cada encontro, eu tinha um prazer renovado ao ouvir soar de seus dedos curtos e teimosos, nas teclas do piano, a melodia que preenchia o espaço e o tornava maior. E esse som ultrapassava a porta , mesmo após o último aluno tê-la fechado. Permanecia a energia de cada toque, de cada aluno. É essa troca entre professora e alunos que me fez ouvir a seguinte frase :
-Professora, cada aula minha com a senhora é um espetáculo á parte.( e esse aluno está morando na Holanda, hoje )
Renovo as energias com meus alunos. Peço a Deus que me conserve o convívio amigo e a possibilidade de multiplicar o som de um piano em muitos lares.
E D. Jacira é o símbolo de todo esse trabalho produtivo. É minha artista particular, de seu marido e de sua filha, em especial. Agradeço a ela que me deu aulas de sensibilidade e momentos de magia através da música. Sem sombra de dúvida, D. Jacira é uma pessoa humana e carinhosa com quem se pode contar.
E afirmo com tranquilidade e segurança, que hoje, ao abrir seus olhos claros ao raiar do dia, ela pode se permitir pensar com orgulho:
-Sou melodia em forma de mulher !
Maio /2010/ minha homenagem pelo dia das mães a todas as Jaciras
do planeta
KATIA CHIAPPINI
MUITO OBRIGADA PELO CONVÍVIO, NA CASA DE CULTURA MÁRIO QUINTANA, AOS MEUS QUERIDOS ALUNOS DE PIANO, QUE REPRESENTAM TODOS OS OUTROS :
DONA JACIRA, ZÉLIA, JARBAS, MARCELO, PEDRO, ÂNGELO, PABLO, FRANCIELE, MARIANA, GABRIELLE, MARLENE, ZOÉ, IARA, SENHOR IGUATEMI, KARINY, TIAGO, GERÔNIMO, GUSTAVO, ALEXANDRE, NATHALIE, LOIVA.
BEIJOS E ABRAÇOS DA '' PROFF'' KATIA.
Pensei ter conhecido muitos fatos inusitados nessa vida. A idade nos traz amadurecimento e acumula experiências. E nossos olhos, ao longo do percurso, se fixam em inúmeros textos literários que remetem aos dramas e superações das pessoas. Mas a vida se nos reserva sempre mais estudos, tanto no desenvolvimento da medicina e demais profissões, como no campo científico e tecnológico. E ainda há o campo das ciências humanísticas que nos dá o suporte para o próprio conhecimento e o de nossos irmãos. E, concluímos que a civilização irá muito além de nossa suposta compreensão. Um desses fatos inusitados foi ter conhecido D. Jacira, minha aluna de piano, aos 82 anos de idade. É uma linda senhora, com viço na pele, sorriso nos lábios, olhos espertos e pensamentos lúcidos e intrigantes. É uma dona de casa exemplar e carinhosa com seu marido que já completou 87 anos.
Em certa ocasião, o médico de Dona Jacira sugeriu que podia se ocupar com uma atividade extra-lar. Sugeriu o estudo de um idioma, pintura, música .Ao ouvir o médico falar interrompeu-o bruscamente e disse-lhe :
-Quero estudar piano.
Foi desse modo que recebi minha aluna, na Casa de Cultura Mário Quintana, para que pudesse satisfazer seu desejo.
Ela aprendeu a ler partitura, marcar o ritmo, solfejar e executar as primeiras valsas, concentrando-se no dedilhado e na interpretação dos temas escolhidos. A cada ano renovava sua matrícula e aguardava, ansiosamente, o dia do reinício das aulas, sendo a primeira aluna a se matricular para garantir seu horário.
Tornou-se uma amiga especial e nem as inúmeras cirurgias as quais se submeteu foram motivo de desistência.
Em 2008 ,reunimos os alunos para um chá de confraternização.
D. Jacira roubou as atenções para si, tal o entusiasmo que tomou conta dela ao falar das aulas. Perguntava a cada aluno o que já sabia tocar e relatava suas impressões, seu desenvolvimento e seu prazer em tirar, com seus próprios dedos, simples melodias de grande efeito psicológico, sobremaneira. Talvez não cogitasse em tirar aqueles sons do piano pelo fato de ter os dedos comprometidos com fortes dores reumáticas. Mas penso que seus dedos possuiam a mesma determinação de sua dona ao extrair das teclas os sons que precisava ouvir para se manter mais flexível e com menos dores. Como não se sentir inebriada com sua própria capacidade musical, em idade avançada ? As teclas brancas se moviam e dançavam ao toque das mãos, independente das pregas do tempo que se podia perceber nelas.
As teclas pretas observavam, determinadas em seguir as brancas no segundo ato. Eram os sustenidos e bemóis que se pronunciavam, nobres e solenes. E minha dama preferida conseguia harmonizar as teclas bancas e pretas porque já harmonizara os claros e escuros de sua vida. Ela possuía e possui três grandes admiradores: sua filha, seu marido e eu, sua professora. Quando ela começava estudar as partituras, percebia que o marido ia buscar o jornal e trazia a cadeira preguiçosa para perto do piano. Escutava com atenção e, não raro, erguia os olhos do texto e colocava a própria alma nas palavras de elogio à D. Jacira. E eu alimentava a ideia de apresentar minha especial aluna no recital de final de ano, junto aos outros alunos da turma. Não seria um tarefa fácil para ela o estudo contínuo para atingir um desempenho que lhe possibilitasse se apresentar em público. Mas o sonho existiu e tudo leva a crer que seria possível realizá-lo.
Em meus próprios sonhos, me deparei pensando nos aplausos que D. Jacira receberia de uma platéia incrédula e entusiasta.E sabemos que desejar é quase realizar.É dar sentido à esperança, é depositar fé no ser humano. Independente da possibilidade da concretização desse sonho já me sinto gratificada em fazer parte do mundo de D. Jacira. Outro fato a salientar é que minha aluna estimulava os demais e falava a respeito dos benefícios que a música pode trazer.
Lecionei D. Jacira por três anos. E depois disso precisou cuidar do marido doente e dependente dela. Mas ainda hoje toca Ondas do Danúbio, Capricho Italiano, Sobre as Ondas e Olhos Negros.
Considero o estudo de piano, na terceira idade, um modo de exercitar a sociabilidade, dar um novo rumo à criatividade, desenvolver a concentração e a memória, ativar as conexões cerebrais de toda ordem. É uma terapia, um modo de fortificar os laços de amizade, um anti-depressivo natural, um alimento para o espírito e um lenitivo para os lamentos da alma. É pura magia.
D. Jacira, exemplo de perseverança, fez parte de minhas conquistas e a cada encontro, eu tinha um prazer renovado ao ouvir soar de seus dedos curtos e teimosos, nas teclas do piano, a melodia que preenchia o espaço e o tornava maior. E esse som ultrapassava a porta , mesmo após o último aluno tê-la fechado. Permanecia a energia de cada toque, de cada aluno. É essa troca entre professora e alunos que me fez ouvir a seguinte frase :
-Professora, cada aula minha com a senhora é um espetáculo á parte.( e esse aluno está morando na Holanda, hoje )
Renovo as energias com meus alunos. Peço a Deus que me conserve o convívio amigo e a possibilidade de multiplicar o som de um piano em muitos lares.
E D. Jacira é o símbolo de todo esse trabalho produtivo. É minha artista particular, de seu marido e de sua filha, em especial. Agradeço a ela que me deu aulas de sensibilidade e momentos de magia através da música. Sem sombra de dúvida, D. Jacira é uma pessoa humana e carinhosa com quem se pode contar.
E afirmo com tranquilidade e segurança, que hoje, ao abrir seus olhos claros ao raiar do dia, ela pode se permitir pensar com orgulho:
-Sou melodia em forma de mulher !
Maio /2010/ minha homenagem pelo dia das mães a todas as Jaciras
do planeta
KATIA CHIAPPINI
MUITO OBRIGADA PELO CONVÍVIO, NA CASA DE CULTURA MÁRIO QUINTANA, AOS MEUS QUERIDOS ALUNOS DE PIANO, QUE REPRESENTAM TODOS OS OUTROS :
DONA JACIRA, ZÉLIA, JARBAS, MARCELO, PEDRO, ÂNGELO, PABLO, FRANCIELE, MARIANA, GABRIELLE, MARLENE, ZOÉ, IARA, SENHOR IGUATEMI, KARINY, TIAGO, GERÔNIMO, GUSTAVO, ALEXANDRE, NATHALIE, LOIVA.
BEIJOS E ABRAÇOS DA '' PROFF'' KATIA.
PENSAMENTO :
MENSAGEM
Mesmo que ao dedilhar uma melodia, reste uma só corda para tocar a própria dor, é possível, com superação, compor uma grande sinfonia.
FELIZ FINAL DE SEMANA !
KATIA CHIAPPINI
Mesmo que ao dedilhar uma melodia, reste uma só corda para tocar a própria dor, é possível, com superação, compor uma grande sinfonia.
FELIZ FINAL DE SEMANA !
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
ESTOU PENSANDO...
Estou pensando em colher flores, amores,
os desertores, agradecer aos seguidores, contornar os temores, ir onde fores, escrever poemas aos leitores, afastar as dores, aceitar os amigos de todas as cores.
Vou oferecer a Deus os meus louvores !
KATIA CHIAPPINI
FELIZ PRIMAVERA !
os desertores, agradecer aos seguidores, contornar os temores, ir onde fores, escrever poemas aos leitores, afastar as dores, aceitar os amigos de todas as cores.
Vou oferecer a Deus os meus louvores !
KATIA CHIAPPINI
FELIZ PRIMAVERA !
domingo, 9 de setembro de 2012
ALGUMAS MANEIRAS DE QUERER !
QUERO...
Licores ao entardecer
Ervas aromáticas -finas -
Amores a me envolver
Cores harmoniosas -divinas -
Olhares e aroma de incensos
Mares em ruídos calmos
Carícias e toques intensos
Manjares, leitura de salmos
O amor que nada teme
O vigor como energia
O destemor como leme
O Senhor Deus como guia
A delícia do teu abraço
A carícia ao teu lado
A leveza do cansaço
A malícia do corpo suado
O vento nos trigais
Os lamentos e gemidos
Os folguedos especiais
Os sentimentos revividos
Os amores de verão
O pastoreio na estância
Os pássaros em profusão
A alegria da infância
O pranto que não subtrai
O encanto da emoção
O manto que escorrega e cai
Ao fervor de tua mão
Quero a cena de maior enfoque
Ora serena, ora selvagem
Aquela, quando, pelo toque
Meu corpo é tua única paisagem
KATIA CHIAPPINI
Licores ao entardecer
Ervas aromáticas -finas -
Amores a me envolver
Cores harmoniosas -divinas -
Olhares e aroma de incensos
Mares em ruídos calmos
Carícias e toques intensos
Manjares, leitura de salmos
O amor que nada teme
O vigor como energia
O destemor como leme
O Senhor Deus como guia
A delícia do teu abraço
A carícia ao teu lado
A leveza do cansaço
A malícia do corpo suado
O vento nos trigais
Os lamentos e gemidos
Os folguedos especiais
Os sentimentos revividos
Os amores de verão
O pastoreio na estância
Os pássaros em profusão
A alegria da infância
O pranto que não subtrai
O encanto da emoção
O manto que escorrega e cai
Ao fervor de tua mão
Quero a cena de maior enfoque
Ora serena, ora selvagem
Aquela, quando, pelo toque
Meu corpo é tua única paisagem
KATIA CHIAPPINI
sábado, 8 de setembro de 2012
ESPERANDO A PRIMAVERA !
FELIZ PRIMAVERA !
DESEJO A TODOS OS LEITORES UMA PRIMAVERA PLENA EM ESPERANÇAS.
A PRIMAVERA FAZ NASCER AS FLORES E ,COMO O SOL, AQUECE OS CORAÇÕES QUE SE RENOVAM EM SEUS AMORES. AS ILUSÕES, OS SONHOS, A NATUREZA E O CANTO DOS PÁSSAROS INVADEM A ATMOSFERA COLORIDA ONDE A SEMEADURA SE FAZ PRESENTE. HÁ UM APELO SENTIDO, UM DESEJO INCONTIDO, UMA PALAVRA NÃO DITA QUE ESPERA O TEMPO CERTO PARA SE FAZER OUVIR. FELIZ DE QUEM SE PREPARA PARA ESCUTÁ-LA COM A FÉ FORTALECIDA. É TEMPO DE TRANSFORMAÇÃO, DE FUSÃO, DE COMPARTILHAR O MELHOR DE NÓS. É TEMPO DE CANTAR AS PAIXÕES, DE VIVER SEM MEDO DOS RISCOS, TEMPO DE IMAGINAR LOUCURAS, PARA NÃO PERDER AS MELHORES OPORTUNIDADES QUE A VIDA SE NOS APRESENTA. É TEMPO DE PERDOAR, DE RECOMEÇAR, DE PLANTAR OUTRA ÁRVORE, ESCREVER OUTRO LIVRO E TER OUTRO FILHO.
É TEMPO DE REUNIR A FAMÍLIA AO REDOR DA MESA. A SIMPLES CONFRATERNIZAÇÃO SERÁ O MELHOR MEIO DE COMPARTILHAR SENTIMENTOS E FORTALECER OS LAÇOS AFETIVOS. E NÃO ESQUEÇAM DE SERVIR A SOPA DO VOVÔ E ACARICIÁ-LO, COMPREENDENDO SUAS LIMITAÇÕES SEM RECRIMINÁ-LO. SE ELE DERRUBAR PORÇÕES DE COMIDA NO TAPETE, FAÇA DE CONTA QUE NADA ACONTECEU E NÃO SE PORTE DE MODO A DEIXÁ-LO HUMILHADO. DEPOIS DA REFEIÇÃO, CALMAMENTE, PASSE UM PANO PARA LIMPAR O LOCAL.
O APOIO MAIOR QUE TEREMOS, SEMPRE, NESSA VIDA, SERÁ O DE NOSSOS PAIS E IRMÃOS .RESPEITE E AME SEUS ASCENDENTES E DESCENDENTES COMO A VOCÊ MESMO.
OBSERVE O CÉU ESTRELADO, SUA CIDADE, AS PRAÇAS ACOLHEDORAS, SEUS HABITANTES, OS TRIGAIS, OS MILHARAIS ,AS FIGUEIRAS E TODO ESSE UNIVERSO PROMISSOR QUE CABE A NÓS ZELAR. A EXUBERÂNCIA DA FAUNA E DA FLORA É TAMBÉM PARTE DE NOSSA RESPONSABILIDADE PARA COM A PRESERVAÇÃO DO PLANETA.
SEJA UM SER PRIMAVERIL E RESPIRE TODA A BELEZA DO COSMOS.
SEJA UM SER SOLIDÁRIO E ACOLHA SEUS SEMELHANTES.
SEJA O MELHOR QUE VOCÊ MESMO ACHAR QUE PODE SER.
PRATIQUE ESPORTES, CUIDE DE SUA ALIMENTAÇÃO E CONSERVE SEU BOM HUMOR.
SE ESTIVER COM ALGUMA INDISPOSIÇÃO PROCURE SEUS REMÉDIOS, AGUARDE A MELHORA SEM SE TORNAR UM MURO DE LAMENTAÇÕES. SE VOCÊ OLHAR A VIDA COM DESCONFIANÇA E SÓ FALAR DE SEUS DRAMAS E DEMAIS PROBLEMAS, ACABARÁ AFASTANDO SEUS AMIGOS.
ENTÃO,ESTEJA PREPARADO PARA ENFRENTAR AS INTEMPÉRIES E NÃO SE PERMITA SER UM SER MENOR SEM SUA LICENÇA.
FELIZ PRIMAVERA!
KATIA CHIAPPINI
DESEJO A TODOS OS LEITORES UMA PRIMAVERA PLENA EM ESPERANÇAS.
A PRIMAVERA FAZ NASCER AS FLORES E ,COMO O SOL, AQUECE OS CORAÇÕES QUE SE RENOVAM EM SEUS AMORES. AS ILUSÕES, OS SONHOS, A NATUREZA E O CANTO DOS PÁSSAROS INVADEM A ATMOSFERA COLORIDA ONDE A SEMEADURA SE FAZ PRESENTE. HÁ UM APELO SENTIDO, UM DESEJO INCONTIDO, UMA PALAVRA NÃO DITA QUE ESPERA O TEMPO CERTO PARA SE FAZER OUVIR. FELIZ DE QUEM SE PREPARA PARA ESCUTÁ-LA COM A FÉ FORTALECIDA. É TEMPO DE TRANSFORMAÇÃO, DE FUSÃO, DE COMPARTILHAR O MELHOR DE NÓS. É TEMPO DE CANTAR AS PAIXÕES, DE VIVER SEM MEDO DOS RISCOS, TEMPO DE IMAGINAR LOUCURAS, PARA NÃO PERDER AS MELHORES OPORTUNIDADES QUE A VIDA SE NOS APRESENTA. É TEMPO DE PERDOAR, DE RECOMEÇAR, DE PLANTAR OUTRA ÁRVORE, ESCREVER OUTRO LIVRO E TER OUTRO FILHO.
É TEMPO DE REUNIR A FAMÍLIA AO REDOR DA MESA. A SIMPLES CONFRATERNIZAÇÃO SERÁ O MELHOR MEIO DE COMPARTILHAR SENTIMENTOS E FORTALECER OS LAÇOS AFETIVOS. E NÃO ESQUEÇAM DE SERVIR A SOPA DO VOVÔ E ACARICIÁ-LO, COMPREENDENDO SUAS LIMITAÇÕES SEM RECRIMINÁ-LO. SE ELE DERRUBAR PORÇÕES DE COMIDA NO TAPETE, FAÇA DE CONTA QUE NADA ACONTECEU E NÃO SE PORTE DE MODO A DEIXÁ-LO HUMILHADO. DEPOIS DA REFEIÇÃO, CALMAMENTE, PASSE UM PANO PARA LIMPAR O LOCAL.
O APOIO MAIOR QUE TEREMOS, SEMPRE, NESSA VIDA, SERÁ O DE NOSSOS PAIS E IRMÃOS .RESPEITE E AME SEUS ASCENDENTES E DESCENDENTES COMO A VOCÊ MESMO.
OBSERVE O CÉU ESTRELADO, SUA CIDADE, AS PRAÇAS ACOLHEDORAS, SEUS HABITANTES, OS TRIGAIS, OS MILHARAIS ,AS FIGUEIRAS E TODO ESSE UNIVERSO PROMISSOR QUE CABE A NÓS ZELAR. A EXUBERÂNCIA DA FAUNA E DA FLORA É TAMBÉM PARTE DE NOSSA RESPONSABILIDADE PARA COM A PRESERVAÇÃO DO PLANETA.
SEJA UM SER PRIMAVERIL E RESPIRE TODA A BELEZA DO COSMOS.
SEJA UM SER SOLIDÁRIO E ACOLHA SEUS SEMELHANTES.
SEJA O MELHOR QUE VOCÊ MESMO ACHAR QUE PODE SER.
PRATIQUE ESPORTES, CUIDE DE SUA ALIMENTAÇÃO E CONSERVE SEU BOM HUMOR.
SE ESTIVER COM ALGUMA INDISPOSIÇÃO PROCURE SEUS REMÉDIOS, AGUARDE A MELHORA SEM SE TORNAR UM MURO DE LAMENTAÇÕES. SE VOCÊ OLHAR A VIDA COM DESCONFIANÇA E SÓ FALAR DE SEUS DRAMAS E DEMAIS PROBLEMAS, ACABARÁ AFASTANDO SEUS AMIGOS.
ENTÃO,ESTEJA PREPARADO PARA ENFRENTAR AS INTEMPÉRIES E NÃO SE PERMITA SER UM SER MENOR SEM SUA LICENÇA.
FELIZ PRIMAVERA!
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
SE EU...
SE EU NÃO TE PERDER...
Se eu não te preder levarei meu carma
Escutarei uma nova melodia
Minha inspiração será minha arma
Escreverei uma nova poesia
Se não te perder cultivarei a terra
Para colher a nova semeadura
Virei de bem longe, lá da serra
Como clarão em tua noite escura
Se não te perder serei amada
E de teus beijos sempre cativa
Semearei a paz desejada
No encontro ou na despedida
Se não te perder serei aquela
Que se fará sempre presente
Que te dará um beijo de novela
Ao demonstrar o amor que sente
Se não te perder na invernada
Buscarei do campo a paisagem
Mostrarei a ovelha tosquiada
E o gado a pedir passagem
Se eu não te perder serei flor
Serei tua herança na partilha
Estarei pronta meu amor
E só eu serei tua ilha
Se não te perder ajeito o ninho
Com pétalas de rosa em profusão
Do meu copo sorverás o vinho
De meu corpo sorverás paixão
KATIA CHIAPPINI
Se eu te perder não ouvirei mais a música; e a clave de sol vai se partir; e não mais poderei tocar a melodia ou entoar a canção.
Se eu não te preder levarei meu carma
Escutarei uma nova melodia
Minha inspiração será minha arma
Escreverei uma nova poesia
Se não te perder cultivarei a terra
Para colher a nova semeadura
Virei de bem longe, lá da serra
Como clarão em tua noite escura
Se não te perder serei amada
E de teus beijos sempre cativa
Semearei a paz desejada
No encontro ou na despedida
Se não te perder serei aquela
Que se fará sempre presente
Que te dará um beijo de novela
Ao demonstrar o amor que sente
Se não te perder na invernada
Buscarei do campo a paisagem
Mostrarei a ovelha tosquiada
E o gado a pedir passagem
Se eu não te perder serei flor
Serei tua herança na partilha
Estarei pronta meu amor
E só eu serei tua ilha
Se não te perder ajeito o ninho
Com pétalas de rosa em profusão
Do meu copo sorverás o vinho
De meu corpo sorverás paixão
KATIA CHIAPPINI
Se eu te perder não ouvirei mais a música; e a clave de sol vai se partir; e não mais poderei tocar a melodia ou entoar a canção.
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