HÁ DUAS VIAS NO AMOR:
SENTIMENTOS RECÍPROCOS
Não vale à pena essa insistência
Se houver só uma via não é amor
A vã aceitação, ou permanência
Trará desconforto, tristeza, dor
Não se pode amar pelos dois
Não creia : é premissa unilateral
Ou há doação mútua ou depois
Será um triste tormento, irreal
Não temos tão largos ombros
Para dupla carga ir acumulando
Não se vive sobre escombros
Sem mútuo afeto no comando
Ninguém merece esse papel
De esperar sem esperança
É preciso arrancar esse véu
Para enfrentar outra andança
Um subjuga porque outro cede
A desproporção não tem prumo
Amor que é amor não se pede
Se não fluir, que siga outro rumo
Ninguém vai mudar ninguém
Não acredite em vãs promessas
Deixe o amor pegar outro trem
Viver pela metade não interessa
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
sábado, 30 de setembro de 2017
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
EM VIAS DE CAOS
EM VIAS DE CAOS
Tropeça o mundo sem trégua
O caos é profundo e sem régua
Tropeça na pedra, é ave de rapina
Como água em queda, o caos é má sina
A guerra ferrenha, vinga sem direção
Não há quem venha aplaudir a devastação
O preso tem regalias além do que deveria
Planeja suas baixarias e vinga na anarquia
O enfermo vegeta com a falta de leitos
Não há sinal de alerta, a saúde não tem jeito
O explorador domina e quem precisa obedece
O mal não se recrimina e todo o bem fenece
A família inexiste, tornou-se desolação
O ser se descobre triste, sem consideração
O professor é humilhado, é alvo de violência
Percebe estar ilhado, sem fé e sem referência
Há o abate de animais, a mata é devastada
Vai deixando seus sinais, como carta marcada
A natureza se vinga, há tragédia em toda parte
Quero a última pinga, antes de acordar em Marte
KATIA CHIAPPINI
Tropeça o mundo sem trégua
O caos é profundo e sem régua
Tropeça na pedra, é ave de rapina
Como água em queda, o caos é má sina
A guerra ferrenha, vinga sem direção
Não há quem venha aplaudir a devastação
O preso tem regalias além do que deveria
Planeja suas baixarias e vinga na anarquia
O enfermo vegeta com a falta de leitos
Não há sinal de alerta, a saúde não tem jeito
O explorador domina e quem precisa obedece
O mal não se recrimina e todo o bem fenece
A família inexiste, tornou-se desolação
O ser se descobre triste, sem consideração
O professor é humilhado, é alvo de violência
Percebe estar ilhado, sem fé e sem referência
Há o abate de animais, a mata é devastada
Vai deixando seus sinais, como carta marcada
A natureza se vinga, há tragédia em toda parte
Quero a última pinga, antes de acordar em Marte
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
FORÇA IMUTÁVEL
FORÇA IMUTÁVEL
Mesmo que eu não fale mais teu nome
A inspiração continua a me nortear
É um exercício que faço e me consome
É a força imutável do tempo de amar
Permanece o estado de nossa alma
A se impregnar de atos de amor
Porque na tormenta ou na hora calma
Ainda pulsa o coração, ainda nasce a flor
Quem já amou pode pensar que se desliga
Mas as imagens vêm e se insinuam ternas
A força de nossa energia age e se interliga
A um profundo sentimento que não hiberna
Mesmo velado o grande amor existe
Quando negado ainda é forte presença
Ainda que frágil e enxovalhado persiste
Porque é tanto salmo como é esperança e crença
KATIA CHIAPPINI
Mesmo que eu não fale mais teu nome
A inspiração continua a me nortear
É um exercício que faço e me consome
É a força imutável do tempo de amar
Permanece o estado de nossa alma
A se impregnar de atos de amor
Porque na tormenta ou na hora calma
Ainda pulsa o coração, ainda nasce a flor
Quem já amou pode pensar que se desliga
Mas as imagens vêm e se insinuam ternas
A força de nossa energia age e se interliga
A um profundo sentimento que não hiberna
Mesmo velado o grande amor existe
Quando negado ainda é forte presença
Ainda que frágil e enxovalhado persiste
Porque é tanto salmo como é esperança e crença
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 26 de setembro de 2017
INDECISÕES E INCONSTÂNCIA
INDECISÕES E INCONSTÂNCIAS
Parecias estar totalmente à deriva
Ao sentir o toque de minha mão
Sem dúvida tomei a iniciativa
Porque quis provocar definição
Fiquei muito tempo ao teu lado
Nunca esqueceste o meu sorriso
Parecia que eu tinha te agradado
Quando perdemos nosso juízo
Percebi que não querias arriscar
Voltaste atrás, embora eu não
Não tomaste a decisão de amar
Perdeste a ocasião e a emoção
Depois falaste em recomeçar
Não aceitei- fiquei sem graça -
Não sou aventura para estar
Sendo alvo de falsas ameaças
Quem não demostra coragem
Está fadado ao esquecimento
Vou planejar uma longa viagem
E esquecer do meu sofrimento
Enquanto analisas quem somos
Partirá da estação o último trem
A felicidade está onde a pomos
Vou partilhar a minha muito além...
KATIA CHIAPPINI
Parecias estar totalmente à deriva
Ao sentir o toque de minha mão
Sem dúvida tomei a iniciativa
Porque quis provocar definição
Fiquei muito tempo ao teu lado
Nunca esqueceste o meu sorriso
Parecia que eu tinha te agradado
Quando perdemos nosso juízo
Percebi que não querias arriscar
Voltaste atrás, embora eu não
Não tomaste a decisão de amar
Perdeste a ocasião e a emoção
Depois falaste em recomeçar
Não aceitei- fiquei sem graça -
Não sou aventura para estar
Sendo alvo de falsas ameaças
Quem não demostra coragem
Está fadado ao esquecimento
Vou planejar uma longa viagem
E esquecer do meu sofrimento
Enquanto analisas quem somos
Partirá da estação o último trem
A felicidade está onde a pomos
Vou partilhar a minha muito além...
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
UM TEMPO PARA LEMBRAR ...
UM TEMPO PARA LEMBRAR...
Um dia fui ao bate-papo
Alguém logo me respondeu
Seria um príncipe ou sapo?
Ou apenas quem me leu?
Antes nos apresentamos
Com curiosidade normal
Falamos de nós e de planos
De um ou outro tema banal
Na noite seguinte. de novo
Se encontrava o candidato
Teria tentáculos de polvo
Ou seria pessoa de trato?
A Webcam nunca vingou
Nada de malícia ou arapuca
E assim nossa noite continuou
Propiciando a ''aventura ''maluca
Mas só a palavra já tensiona
E um sentimento, breve, aflorou
Tal qual o som da acordeona
Ou do poema que se declamou
Houve, ora ''vibrato''ora adágio
Não sei me expressar muito bem
Talvez houvessem algum estágios
Na tentativa de me fazer refém
Disse que viria no verão
Para andar na areia, ao luar
Eu seria a paisagem, então
E me deixaria desvendar
Mas a realidade, um dia, veio
Tão implacável quanto cruel
Pois quando o príncipe não veio
Apagou-se a brasa e o fogaréu
Ficou a nuvem passageira
E o suplício de uma saudade
Guardei os sonhos na algibeira
Mas ainda procuro a identidade
KATIA CHIAPPINI
Um dia fui ao bate-papo
Alguém logo me respondeu
Seria um príncipe ou sapo?
Ou apenas quem me leu?
Antes nos apresentamos
Com curiosidade normal
Falamos de nós e de planos
De um ou outro tema banal
Na noite seguinte. de novo
Se encontrava o candidato
Teria tentáculos de polvo
Ou seria pessoa de trato?
A Webcam nunca vingou
Nada de malícia ou arapuca
E assim nossa noite continuou
Propiciando a ''aventura ''maluca
Mas só a palavra já tensiona
E um sentimento, breve, aflorou
Tal qual o som da acordeona
Ou do poema que se declamou
Houve, ora ''vibrato''ora adágio
Não sei me expressar muito bem
Talvez houvessem algum estágios
Na tentativa de me fazer refém
Disse que viria no verão
Para andar na areia, ao luar
Eu seria a paisagem, então
E me deixaria desvendar
Mas a realidade, um dia, veio
Tão implacável quanto cruel
Pois quando o príncipe não veio
Apagou-se a brasa e o fogaréu
Ficou a nuvem passageira
E o suplício de uma saudade
Guardei os sonhos na algibeira
Mas ainda procuro a identidade
KATIA CHIAPPINI
sábado, 23 de setembro de 2017
MINHA QUERÊNCIA, ONTEM, HOJE E SEMPRE
Minha querência, ontem , hoje e sempre
Não vejo mais as cores de minha infância quando cavalgava por campos e várzeas, córregos e pontes.
Guardo a lembranças desses pagos, desde a primeira vez que lá cheguei.
Refiro-me à Santana do Livramento, onde fica a estância São Miguel do Sarandi, fronteira com o Uruguai.
Os patrões eram os meus tios Léo e Bebê, pessoas carinhosas que me acolheram desde os meus 7 anos de idade, quando o Minuano, o trem da época, me transportava até a cidade.
Lá na estação rodoviária estava meu querido vovô Bica que me acenava de longe e que fazia questão de me esperar.
Eu costumava ficar alguns dias com meus queridos avós e depois meus tios me levavam para passar as férias, na casa da estância.
Uma das aventuras era acampar, longe de casa, onde se preparava a fogueira para espantar o bicharedo que rondava as barracas.
Costumávamos tomar banho nos riachos que cortavam a propriedade, usando boias feitas de pneus que eram acorrentados em árvores.
No domingo a comida era farta e tínhamos à mesa todo o tipo de iguarias campeiras. O churrasco se espalhava em travessas sobre a mesa grande. O feijão, feito com carne de ovelha, era um manjar dos mais saborosos e, certamente, eu não voltaria a desfrutar dele na cidade.
Na rádio local se ouvia o cancioneiro maior de nome Teixeirinha, cuja voz parecia ecoar no horizonte. Os Serranos, o Conjunto Farroupilha e os Irmãos Bertussi, eram os grupos musicais gaudérios de sucesso. Mas sempre havia um declamador para apresentar os versos de Jaime Caetano Braun, um pajador famoso nesse rincão.
Nos momentos de lazer a peonada frequentava os rodeios dominicais, jogava truco, ia pescar e contar os ''causos'' de galpão.
A prenda mais bonita era a minha tia Bebê, dama cheia de estilo e habilidades incontestáveis.
Minha tia Bebê empalhava cadeiras, costurava favos de mel na vestimenta do meu tio que fazia questão de usar bombachas.
Ainda pintava lindos quadros, tocava acordeon, fazia compotas de doces caseiros, bem como ''fabricava'' linguiça, sabão ,requeijão e coalhada.
À tardinha, quem quisesse poderia participar da roda de mate, pois era a hora do descanso.
A estância se tornou ponto de encontro obrigatório para meus primos e eu, que aguardávamos, com ansiedade, pelo período de férias escolares, a cada ano.
Em certa ocasião, meus primos e eu, aprendemos a preparar as ovelhas para a exposição anual. Nosso trabalho era pentear todas elas, de modo que o pelo ficasse solto, brilhoso e bem penteado.
Precisávamos pegar entre os dedos um pequeno chumaço de cada vez, abrir com os dedos e depois passar um pente especial, até trabalhar todo o pelo da ovelha. E quem terminasse sua parte recebia uma mesada do tio Léo. Cada tarefa feita tinha uma compensação monetária.
Outra tarefa gratificada, regiamente, era a de mexer os tachos de doces, sobre o fogo de chão. Os tachos continham, entre outras guloseimas, figos, abóboras ,batata doce. E era necessário mexer por longo tempo até chegar no ponto certo.
Cada um de nós ficava por 15 minutos mexendo os tachos e não era permitido ir para o final da fila para fugir da tarefa.
A estância tinha um gerador próprio, ao invés de luz elétrica.
Todos deviam se recolher aos seus quartos, às 22 h. E meia hora depois, era desligado o gerador.
Minha tia me emprestava um lampião à querosene para que eu pudesse ler um pouco antes de dormir.
Às 6 h da manhã deveríamos ir para a mesa onde o café estava servido. E deixar os quartos livres para que a copeira desempenhasse suas funções do dia.
Os horários das refeições, do banho, da volta para casa, depois das cavalgadas, deveriam ser observados e cumpridos à risca.
No dias de chuva ficávamos brincando com os jogos de tabuleiro. Ou inventávamos textos para apresentar em forma de peça de teatro, ou entoávamos trovas com acompanhamento de violão.
Essas são as melhores lembranças de minha infância e de toda uma vida.
Meus tios, Léo e Bebê, foram meus segundos pais e melhores amigos.
Gosto de pensar que desses dias tiro as forças das quais necessito para vencer as intempéries.
As lembranças da infância na estância São Miguel do Sarandi são as mais significativas e gratificantes para uma criança que cumpriu boa parte de sua vida num internato, tendo sua permanência com os pais e irmão comprometida.
Fui essa criança e meus tios tornaram possível essa convivência em família, entre os primos queridos.
Essa estância e seus encantos já vestiram as minhas rimas, trovas, contos e crônicas.
Ao final da tarde o Sol se recolhia para renascer envolto em insuperável beleza, bem como minhas lembranças me fazem renascer, a cada dia.
E essa gauchada hospitaleira reverencia suas tradições, assim como eu os reverencio.
Saudades de minha querência amada e inesquecível.
São Miguel do Sarandi permitiu que eu me desenvolvesse sadia, alegre, e gratificada com a convivência dos primos.
São Miguel do Sarandi é parte importante em minha visão de companheirismo, ternura e amizade.
Meus tios Léo Bebê foram elos preciosos a criar os laços de uma amizade duradoura e que me ensinaram a amar meu semelhante .
E essas lembranças me fizeram acreditar que a vida vale à pena.
E acredito, também, que as penas não sejam permanentes em nossa vida.
KATIA CHIAPPINI
Não vejo mais as cores de minha infância quando cavalgava por campos e várzeas, córregos e pontes.
Guardo a lembranças desses pagos, desde a primeira vez que lá cheguei.
Refiro-me à Santana do Livramento, onde fica a estância São Miguel do Sarandi, fronteira com o Uruguai.
Os patrões eram os meus tios Léo e Bebê, pessoas carinhosas que me acolheram desde os meus 7 anos de idade, quando o Minuano, o trem da época, me transportava até a cidade.
Lá na estação rodoviária estava meu querido vovô Bica que me acenava de longe e que fazia questão de me esperar.
Eu costumava ficar alguns dias com meus queridos avós e depois meus tios me levavam para passar as férias, na casa da estância.
Uma das aventuras era acampar, longe de casa, onde se preparava a fogueira para espantar o bicharedo que rondava as barracas.
Costumávamos tomar banho nos riachos que cortavam a propriedade, usando boias feitas de pneus que eram acorrentados em árvores.
No domingo a comida era farta e tínhamos à mesa todo o tipo de iguarias campeiras. O churrasco se espalhava em travessas sobre a mesa grande. O feijão, feito com carne de ovelha, era um manjar dos mais saborosos e, certamente, eu não voltaria a desfrutar dele na cidade.
Na rádio local se ouvia o cancioneiro maior de nome Teixeirinha, cuja voz parecia ecoar no horizonte. Os Serranos, o Conjunto Farroupilha e os Irmãos Bertussi, eram os grupos musicais gaudérios de sucesso. Mas sempre havia um declamador para apresentar os versos de Jaime Caetano Braun, um pajador famoso nesse rincão.
Nos momentos de lazer a peonada frequentava os rodeios dominicais, jogava truco, ia pescar e contar os ''causos'' de galpão.
A prenda mais bonita era a minha tia Bebê, dama cheia de estilo e habilidades incontestáveis.
Minha tia Bebê empalhava cadeiras, costurava favos de mel na vestimenta do meu tio que fazia questão de usar bombachas.
Ainda pintava lindos quadros, tocava acordeon, fazia compotas de doces caseiros, bem como ''fabricava'' linguiça, sabão ,requeijão e coalhada.
À tardinha, quem quisesse poderia participar da roda de mate, pois era a hora do descanso.
A estância se tornou ponto de encontro obrigatório para meus primos e eu, que aguardávamos, com ansiedade, pelo período de férias escolares, a cada ano.
Em certa ocasião, meus primos e eu, aprendemos a preparar as ovelhas para a exposição anual. Nosso trabalho era pentear todas elas, de modo que o pelo ficasse solto, brilhoso e bem penteado.
Precisávamos pegar entre os dedos um pequeno chumaço de cada vez, abrir com os dedos e depois passar um pente especial, até trabalhar todo o pelo da ovelha. E quem terminasse sua parte recebia uma mesada do tio Léo. Cada tarefa feita tinha uma compensação monetária.
Outra tarefa gratificada, regiamente, era a de mexer os tachos de doces, sobre o fogo de chão. Os tachos continham, entre outras guloseimas, figos, abóboras ,batata doce. E era necessário mexer por longo tempo até chegar no ponto certo.
Cada um de nós ficava por 15 minutos mexendo os tachos e não era permitido ir para o final da fila para fugir da tarefa.
A estância tinha um gerador próprio, ao invés de luz elétrica.
Todos deviam se recolher aos seus quartos, às 22 h. E meia hora depois, era desligado o gerador.
Minha tia me emprestava um lampião à querosene para que eu pudesse ler um pouco antes de dormir.
Às 6 h da manhã deveríamos ir para a mesa onde o café estava servido. E deixar os quartos livres para que a copeira desempenhasse suas funções do dia.
Os horários das refeições, do banho, da volta para casa, depois das cavalgadas, deveriam ser observados e cumpridos à risca.
No dias de chuva ficávamos brincando com os jogos de tabuleiro. Ou inventávamos textos para apresentar em forma de peça de teatro, ou entoávamos trovas com acompanhamento de violão.
Essas são as melhores lembranças de minha infância e de toda uma vida.
Meus tios, Léo e Bebê, foram meus segundos pais e melhores amigos.
Gosto de pensar que desses dias tiro as forças das quais necessito para vencer as intempéries.
As lembranças da infância na estância São Miguel do Sarandi são as mais significativas e gratificantes para uma criança que cumpriu boa parte de sua vida num internato, tendo sua permanência com os pais e irmão comprometida.
Fui essa criança e meus tios tornaram possível essa convivência em família, entre os primos queridos.
Essa estância e seus encantos já vestiram as minhas rimas, trovas, contos e crônicas.
Ao final da tarde o Sol se recolhia para renascer envolto em insuperável beleza, bem como minhas lembranças me fazem renascer, a cada dia.
E essa gauchada hospitaleira reverencia suas tradições, assim como eu os reverencio.
Saudades de minha querência amada e inesquecível.
São Miguel do Sarandi permitiu que eu me desenvolvesse sadia, alegre, e gratificada com a convivência dos primos.
São Miguel do Sarandi é parte importante em minha visão de companheirismo, ternura e amizade.
Meus tios Léo Bebê foram elos preciosos a criar os laços de uma amizade duradoura e que me ensinaram a amar meu semelhante .
E essas lembranças me fizeram acreditar que a vida vale à pena.
E acredito, também, que as penas não sejam permanentes em nossa vida.
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
PARA QUEM JÁ AMOU...
PARA QUEM JÁ AMOU
Quando você foi embora
Levou os tempos mágicos
Fiquei sem chão e agora
Vivo os meus dias trágicos
Sinto o calor da carícia
Como a areia que o mar beijou
Lembro de toda malícia
Do frêmito que o amor deixou
Na intimidade te vejo
Em ondas meu corpo fala
Porque vai além do desejo
Esse coração que não cala
Colhemos flores no jardim
E frutos junto ao pomar
Estendemos a rede, enfim
E nos embalamos ao luar
Parece que virás me ver
Quando uma brisa me acena
Detalhes teimam em reviver
Teu toque na noite serena
Não o toque de recolher
Ou de um violão melódico
Mas o toque que faz viver
Quando volta o amor pródigo
KATIA CHIAPPINI
Quando você foi embora
Levou os tempos mágicos
Fiquei sem chão e agora
Vivo os meus dias trágicos
Sinto o calor da carícia
Como a areia que o mar beijou
Lembro de toda malícia
Do frêmito que o amor deixou
Na intimidade te vejo
Em ondas meu corpo fala
Porque vai além do desejo
Esse coração que não cala
Colhemos flores no jardim
E frutos junto ao pomar
Estendemos a rede, enfim
E nos embalamos ao luar
Parece que virás me ver
Quando uma brisa me acena
Detalhes teimam em reviver
Teu toque na noite serena
Não o toque de recolher
Ou de um violão melódico
Mas o toque que faz viver
Quando volta o amor pródigo
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 19 de setembro de 2017
QUERO...
QUERO...
Quero o que almejo
Percebo o que vejo
Quero esse ensejo
De externar desejo
Assim, de lampejo
Sinto e antevejo
Colho o teu beijo
E os olhos marejo
Entoarei o solfejo
Dedilharei o arpejo
Quero tocar realejo
E te tocar, sem pejo
KATIA CHIPPINI
Quero o que almejo
Percebo o que vejo
Quero esse ensejo
De externar desejo
Assim, de lampejo
Sinto e antevejo
Colho o teu beijo
E os olhos marejo
Entoarei o solfejo
Dedilharei o arpejo
Quero tocar realejo
E te tocar, sem pejo
KATIA CHIPPINI
domingo, 17 de setembro de 2017
RETALHOS DE QUADRINHAS REUNIDAS.
RETALHOS DE QUADRINHAS REUNIDAS
1- Retalho é gota de orvalho
Que chega bem de mansinho
Com a saudade me espalho
Na rede de meu ranchinho
2- Há uma estrela cadente
Há a fonte dos desejos
Faça um pedido ''caliente''
E espere na boca seu beijo
3- Se o amor a mim viesse
Eu jamais o encontraria
Ele nasce mas não cresce
Se desfaz como a ventania
4- A sensualidade é uma arte
Onde a mulher se faz dengosa
O homem quer fazer a sua parte
A mulher quer dispensar a prosa
5- Não estás onde eu estou
Esse amor parece barganha
Ele já se cansou e migrou
E cansei da espera tamanha
6- Essa grama verdejante
Quer a brisa da manhã
Sou um simples viajante
À procura da alma irmã
7- O piano tem o toque perfeito
Pode ser de paz ou de guerra
O primeiro repousa no leito
O segundo é o grito de guerra
KATIA CHIAPPINI
E uma colcha de retalhos em forma de quadrinhas.
1- Retalho é gota de orvalho
Que chega bem de mansinho
Com a saudade me espalho
Na rede de meu ranchinho
2- Há uma estrela cadente
Há a fonte dos desejos
Faça um pedido ''caliente''
E espere na boca seu beijo
3- Se o amor a mim viesse
Eu jamais o encontraria
Ele nasce mas não cresce
Se desfaz como a ventania
4- A sensualidade é uma arte
Onde a mulher se faz dengosa
O homem quer fazer a sua parte
A mulher quer dispensar a prosa
5- Não estás onde eu estou
Esse amor parece barganha
Ele já se cansou e migrou
E cansei da espera tamanha
6- Essa grama verdejante
Quer a brisa da manhã
Sou um simples viajante
À procura da alma irmã
7- O piano tem o toque perfeito
Pode ser de paz ou de guerra
O primeiro repousa no leito
O segundo é o grito de guerra
KATIA CHIAPPINI
E uma colcha de retalhos em forma de quadrinhas.
Se tu soubesses...( se ainda soubesses)
SE TU SOUBESSES...
... ( se ainda soubesses)
Se tu soubesses como eu te quero
Serias cravo e meu Arlequim
E sei que a vida vale porque espero
Ser mais que rosa - ser o teu jardim -
Se ainda ouves meu amargo canto
Que ecoa muito além da esperança
É que não soube sufocar meu pranto
A cada dia dessa minha andança
Queria ser a fada que adivinha
Transformar os sentimentos loucos
E entender como não te aninhas
E só implores com lamentos roucos
Sou tua seara, sereia e dei sinal
De que te quero e deixo acontecer
Sou tua febre, vício e manancial
E a felicidade que não queres ter
KATIA CHIAPPINI
e-mail : katia_fachinello42@hotmail.com
... ( se ainda soubesses)
Se tu soubesses como eu te quero
Serias cravo e meu Arlequim
E sei que a vida vale porque espero
Ser mais que rosa - ser o teu jardim -
Se ainda ouves meu amargo canto
Que ecoa muito além da esperança
É que não soube sufocar meu pranto
A cada dia dessa minha andança
Queria ser a fada que adivinha
Transformar os sentimentos loucos
E entender como não te aninhas
E só implores com lamentos roucos
Sou tua seara, sereia e dei sinal
De que te quero e deixo acontecer
Sou tua febre, vício e manancial
E a felicidade que não queres ter
KATIA CHIAPPINI
e-mail : katia_fachinello42@hotmail.com
sábado, 16 de setembro de 2017
QUERIA QUE SOUBESSES DE MIM
QUERIA QUE SOUBESSES DE MIM
Queria que acreditasses
Foste o cravo preferido
Mas queria que me amasses
Com semblante comovido
Que jogasses serpentina
Ou comprasses bom-bocado
Pra mimar tua Colombina
Qual Arlequim apaixonado
Queria ter varinha mágica
Para fazer o meu pedido
Que fosses dádiva minha
E que nunca tivesses ido
Não quero a esperança vã
Nem ter falsas emoções
Nem quero nozes e avelãs
Pra disfarçar as intenções
Mas que lembrasses de mim
E do canto do relógio cuco
Colhemos rosas no jardim
E cachos de uvas, para o suco
Deitaste comigo na rede
Num deleite abrasador
Não tive mais fome e sede
Dispensei lençol e cobertor
Só queria que soubesses
Que perdi o jeito de amar
Mas eu posso fazer preces
E esperar Deus me avisar
KATIA CHIAPPINI
A dor da perda nos fragiliza,sempre vamos lembrar dos momentos felizes.
Recordar nos faz sentir que a vida segue e nunca cessa. Recordar o sofrimento é ter oportunidade de recomeçar com novo olhar.
E recomeçar é ter esperança de buscar entre um leque de opções, aquela que nos fará feliz.
E recomeçar é também dar sentido à vida e não ter medo de se arriscar.
KATIA CHIAPPINI
Lembra de que a grama verdejante
Recebe a brisa suave a cada manhã
Segue a vida tal qual um fiel viajante
Até encontrar conforto numa alma irmã
Harmoniza o teu coração elevando as mãos em orações e agradecimentos pelas bênçãos alcançadas em teu caminhar.
Harmoniza com os teus semelhantes e pratica ações solidárias.
Queria que acreditasses
Foste o cravo preferido
Mas queria que me amasses
Com semblante comovido
Que jogasses serpentina
Ou comprasses bom-bocado
Pra mimar tua Colombina
Qual Arlequim apaixonado
Queria ter varinha mágica
Para fazer o meu pedido
Que fosses dádiva minha
E que nunca tivesses ido
Não quero a esperança vã
Nem ter falsas emoções
Nem quero nozes e avelãs
Pra disfarçar as intenções
Mas que lembrasses de mim
E do canto do relógio cuco
Colhemos rosas no jardim
E cachos de uvas, para o suco
Deitaste comigo na rede
Num deleite abrasador
Não tive mais fome e sede
Dispensei lençol e cobertor
Só queria que soubesses
Que perdi o jeito de amar
Mas eu posso fazer preces
E esperar Deus me avisar
KATIA CHIAPPINI
A dor da perda nos fragiliza,sempre vamos lembrar dos momentos felizes.
Recordar nos faz sentir que a vida segue e nunca cessa. Recordar o sofrimento é ter oportunidade de recomeçar com novo olhar.
E recomeçar é ter esperança de buscar entre um leque de opções, aquela que nos fará feliz.
E recomeçar é também dar sentido à vida e não ter medo de se arriscar.
KATIA CHIAPPINI
Lembra de que a grama verdejante
Recebe a brisa suave a cada manhã
Segue a vida tal qual um fiel viajante
Até encontrar conforto numa alma irmã
Harmoniza o teu coração elevando as mãos em orações e agradecimentos pelas bênçãos alcançadas em teu caminhar.
Harmoniza com os teus semelhantes e pratica ações solidárias.
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
A DOR DE AMOR
A DOR DE AMOR
A dor é chuva fininha
Que vai se cristalizando
Dentro ou fora de linha
O desamor vai tatuando
É uma dor bem cruel
Não tem substituição
Não se desfaz no bordel
É a dor da indefinição
E todas as suas vertentes
Deságuam na solidão
A dor de amor é frequente
É a dor da desolação
Mas se amar é sofrer
Não amar é sofrer mais
Sofrer é também viver
Só ele nos torna pais
Amor e dor unidos
Vão alternando a vida
Após momentos sofridos
Encontramos a guarida
Amor, desamor e dor
São vinhos da mesma pipa
Escolha vigiar o amor
Que a felicidade antecipa
KATIA CHIAPPINI
A dor é chuva fininha
Que vai se cristalizando
Dentro ou fora de linha
O desamor vai tatuando
É uma dor bem cruel
Não tem substituição
Não se desfaz no bordel
É a dor da indefinição
E todas as suas vertentes
Deságuam na solidão
A dor de amor é frequente
É a dor da desolação
Mas se amar é sofrer
Não amar é sofrer mais
Sofrer é também viver
Só ele nos torna pais
Amor e dor unidos
Vão alternando a vida
Após momentos sofridos
Encontramos a guarida
Amor, desamor e dor
São vinhos da mesma pipa
Escolha vigiar o amor
Que a felicidade antecipa
KATIA CHIAPPINI
COLCHA DE RETALHOS DE PENSAMENTOS
COLCHA DE
RETALHOS DE
PENSAMENTOS
1- Mesmo que ao dedilhar a viola reste uma só corda para tocar a dor, é possível compor uma sinfonia
2- Você pode voltar às cidades que já visitou, mas não pode voltar à idade que passou. Então, curta essa última em primeiro lugar.
3- Não é porque a realidade se transformou num sonho que vamos deixar de sonhar novamente.
4- Ao acordar sorria com magia, alegria,energia e harmonia...
5- A arte de ser feliz se envolve na melodia e nos poemas de rimas incandescentes e repletos de juras de amor.
6- A importância da amizade
Não se contesta em plenário
Ou somos fiéis de verdade
Ou a vida vira um calvário
7- Enfrente os seus monstros até que se transformem em fadas
8- O cravo decidiu se aventurar
Colheu sua rosa com desvelo
O jardim perdeu um belo par
Que não resistiu a outro apelo
9- Poetas já acordam com a inspiração a pedir socorro para se expressar nas pautas do caderno e nas linhas da alma
10- Estamos sem ar puro, em apuros, num dia escuro e sem futuro
KATIA CHIAPPINI
RETALHOS DE
PENSAMENTOS
1- Mesmo que ao dedilhar a viola reste uma só corda para tocar a dor, é possível compor uma sinfonia
2- Você pode voltar às cidades que já visitou, mas não pode voltar à idade que passou. Então, curta essa última em primeiro lugar.
3- Não é porque a realidade se transformou num sonho que vamos deixar de sonhar novamente.
4- Ao acordar sorria com magia, alegria,energia e harmonia...
5- A arte de ser feliz se envolve na melodia e nos poemas de rimas incandescentes e repletos de juras de amor.
6- A importância da amizade
Não se contesta em plenário
Ou somos fiéis de verdade
Ou a vida vira um calvário
7- Enfrente os seus monstros até que se transformem em fadas
8- O cravo decidiu se aventurar
Colheu sua rosa com desvelo
O jardim perdeu um belo par
Que não resistiu a outro apelo
9- Poetas já acordam com a inspiração a pedir socorro para se expressar nas pautas do caderno e nas linhas da alma
10- Estamos sem ar puro, em apuros, num dia escuro e sem futuro
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 13 de setembro de 2017
REFLEXÃO ATUAL
REFLEXÃO ATUAL
Judas era o favorito
E traiu sem dó seu Deus
Seguimos até o infinito
Imitando os fariseus
E traiu sem dó seu Deus
Seguimos até o infinito
Imitando os fariseus
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 12 de setembro de 2017
UM PENSAMENTO PARA OS LEITORES
PENSAMENTO AOS LEITORES
Tenho a síndrome dos pensamentos inquietos. Então compartilho alguns deles quando a inspiração me leva a fazê-lo.
KATIA CHIAPPINI
Tenho a síndrome dos pensamentos inquietos. Então compartilho alguns deles quando a inspiração me leva a fazê-lo.
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
NÃO ME PEÇAS...
NÃO ME PEÇAS...
Não me peças, não mais
O que ainda não posso dar
Aguarda que venham os sinais
Tenta sentir e respirar meu ar
Convém antes entender
É preciso aparar os defeitos
Não se pode nunca querer
Alguém de qualquer jeito
Nem ganhei a linda flor
Nem aquele suave perfume
Espero pelo meu laçador
O que disse que me assume
Nem dei a volta na praça
Estando contigo ao meu lado
Só me abanas de tua vidraça
Nem ganhei o disco de fado
Busco o gentil cavalheiro
Com quem por vezes sonhei
Passou o amor primeiro
Mas eu também já passei
Busco um breve tremular
Que ataca pernas e braços
Aquela sensação de amar
Sem ritmo ou compasso
Não me peças nada mais
Espera por essa mulher
Ouvirás sussurros e ''ais''
Só quando ela bem quiser
A dama quer dar as cartas
Dirá se é um voto ou veto
Talvez revele as curvas fartas
Rumo ao manancial secreto
KATIA CHIAPPINI
Não me peças, não mais
O que ainda não posso dar
Aguarda que venham os sinais
Tenta sentir e respirar meu ar
Convém antes entender
É preciso aparar os defeitos
Não se pode nunca querer
Alguém de qualquer jeito
Nem ganhei a linda flor
Nem aquele suave perfume
Espero pelo meu laçador
O que disse que me assume
Nem dei a volta na praça
Estando contigo ao meu lado
Só me abanas de tua vidraça
Nem ganhei o disco de fado
Busco o gentil cavalheiro
Com quem por vezes sonhei
Passou o amor primeiro
Mas eu também já passei
Busco um breve tremular
Que ataca pernas e braços
Aquela sensação de amar
Sem ritmo ou compasso
Não me peças nada mais
Espera por essa mulher
Ouvirás sussurros e ''ais''
Só quando ela bem quiser
A dama quer dar as cartas
Dirá se é um voto ou veto
Talvez revele as curvas fartas
Rumo ao manancial secreto
KATIA CHIAPPINI
CONSUMISMO
CONSUMISMO
São inúmeras tentações
A nos desviar do dever
Somos alvo de apagões
Onde o ter anula o ser
Queremos justificar
Nossos desvios e tramas
E aceitamos nos servir
De falcatruas e da lama
Bajulações, falsos elogios
Vamos dando a toda gente
O povo ganha roupa no frio
E não um trabalho decente
Aprender a consumir afetos
É pensar sobre a que veio
Antes amar filhos e netos
E não vir ao mundo à passeio
Quem se doa ao semelhante
Consome o que é suficiente
Tem um sorriso no semblante
Dorme a paz dos inocentes
KATIA CHIAPPINI
São inúmeras tentações
A nos desviar do dever
Somos alvo de apagões
Onde o ter anula o ser
Queremos justificar
Nossos desvios e tramas
E aceitamos nos servir
De falcatruas e da lama
Bajulações, falsos elogios
Vamos dando a toda gente
O povo ganha roupa no frio
E não um trabalho decente
Aprender a consumir afetos
É pensar sobre a que veio
Antes amar filhos e netos
E não vir ao mundo à passeio
Quem se doa ao semelhante
Consome o que é suficiente
Tem um sorriso no semblante
Dorme a paz dos inocentes
KATIA CHIAPPINI
domingo, 10 de setembro de 2017
SEMANA FARROUPILHA
SEMANA FARROUPILHA
Gaúcho,recolhe as tradições
Joga o teu laço e aprisiona
Tuas lutas e participações
Tua vestimenta que apaixona
Colhe tua prenda com geito
Dança a Chimarrita com ela
Relembra os teus bravos feitos
E o namoro ao luar, na cancela
Fala da estância, altaneiro
Pois dela advém o teu sustento
Fala do valor do gado leiteiro
Do trabalho, da cavalgada ao vento
Ensaia aquela dança do facão
Assiste a prenda na dança da fita
Sorve o mate amargo no galpão
E alimenta o ''cusco'' que se agita
Assa a carne no esperado domingo
Dedilha a viola que chora e ponteia
Nessa breve vida só faz bingo
Quem se arrisca e não foge da peleia
KATIA CHIAPPINI
Gaúcho,recolhe as tradições
Joga o teu laço e aprisiona
Tuas lutas e participações
Tua vestimenta que apaixona
Colhe tua prenda com geito
Dança a Chimarrita com ela
Relembra os teus bravos feitos
E o namoro ao luar, na cancela
Fala da estância, altaneiro
Pois dela advém o teu sustento
Fala do valor do gado leiteiro
Do trabalho, da cavalgada ao vento
Ensaia aquela dança do facão
Assiste a prenda na dança da fita
Sorve o mate amargo no galpão
E alimenta o ''cusco'' que se agita
Assa a carne no esperado domingo
Dedilha a viola que chora e ponteia
Nessa breve vida só faz bingo
Quem se arrisca e não foge da peleia
KATIA CHIAPPINI
sábado, 9 de setembro de 2017
UM DIA DE SÁBADO
UM DIA DE SÁBADO
UM DIA DE SÁBADO
Quero agradecer por mais um ano de vida e pelo prazer que tenho de sorrir para meus filhos, netos e amigos.
Agradeço por poder compartilhar as rimas de minha estima.
Agradeço pela convivência com meus alunos de piano que tornam cada encontro um evento, ou um espetáculo, como disse meu gentil aluno, Pedro Argenti, um certo dia.
Agradeço pela proteção divina que me cobre com seu manto a cada dia.
Agradeço por deitar a cabeça no travesseiro e poder dormir, tranquilamente, sem perder o sono, a cada noite .Agradeço aos meus alunos do magistério que me permitiram orientá-los. E agradeço o carinho recebido, por 33 anos de exercício da profissão, em sala de aula..
Agradeço o fato de não emitir julgamentos em relação aos meus semelhantes e de só interferir, ou aconselhar, quando solicitada.
E agradeço pelo Sol da manhã, a espalhar seus raios para harmonizar minha frequência interior.
Que Deus me permita viver cercada de amizades sinceras, que sabemos, são os melhores tesouros dessa vida.
Agradecendo as felicitações,desejo a todos um feliz dia de sábado.
KATIA CHIAPPINI
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