Aquarela de poesias

Aquarela de poesias
Poesias para você

sábado, 31 de março de 2018

PÁSCOA!

                               PÁSCOA!

Nessa Páscoa escolha viver.
Escolha perdoar a si mesmo (a)
Perdoe o seu semelhante
Agradeça a Deus por tudo
Tenha fé e esperança
Ame a sua família
Respeite os mais velhos
Ajude a quem implora
Renove seus votos
Dirija novos olhares!
Assimile os descaminhos
Doe-se ao voluntariado
Eleve seu espírito
Acredite em si mesmo (a)
Reformule sua vida
Não recue, assuma sua missão
Prometa ser tudo o que se permitiu 
querer ser, ou seja, o melhor de você

FELIZ PÁSCOA!

terça-feira, 27 de março de 2018

O QUE FERE SERÁ FERIDO!

                              O QUE FERE SERÁ FERIDO!

Não queira mal a ninguém
Um dia será o que deve ser
A cada qual o que lhe convém
Fuja do mal para renascer 

A lei da vida se faz sentir
Embora demore, não falha
E a justiça divina há de vir
Pra louvar a quem trabalha

Não temos nada a invejar
A vida é  jogo de xadrez
Levar vantagem e roubar
É próprio da mesquinhez

O labirinto é mal necessário
Como a luta diária também
Os fortes desafiam o calvário
Quem sua cruz não tem?

KATIA CHIAPPINI

terça-feira, 20 de março de 2018

LÁSTIMA!

                                LÁSTIMA

Não lastime o que passou
Dê o seu passo adiante
O que se foi nos ensinou
A agir como o comediante

Mostre força e decisão
A vida é sua amante
Não cabe a desolação
Siga melhor do que antes

Cultive as amizades
Esconda tanta tristeza
Defina-se na atualidade
Descubra a sua certeza

Certeza de bem viver
O presente que se tem
É deixar-se enternecer
É dedicar-se à alguém

Não se lastime, nem chore
Faça o que vale à pena
A boa leitura aprimore
Decore bem a sua cena

Lastimar nos enfraquece
Toda a energia se desfaz
Ser solidário engrandece
Ser solitário rouba a paz

KATIA CHIAPPINI

segunda-feira, 19 de março de 2018

PENSAMENTO PARA O MOMENTO

                                                       PENSAMENTO 

   Quando a tristeza bater em sua porta, 
deixe a sua janela entreaberta para que a alegria possa retornar, sem precisar pedir permissão.  

                          KATIA CHIAPPINI

sexta-feira, 16 de março de 2018

QUADRINHA DA SEMANA

                 QUADRINHA DA SEMANA

   QUADRINHA DA SEMANA!
     Quem passou pela vida
     Dizendo que não sofreu
     É página não percebida
     É terra que não floresceu
     Sem ter vivido um amor
     E nem entoado a canção
     É como vaso sem flor
     Ou flor seca no sertão
         
KATIA CHIAPPINI

quinta-feira, 15 de março de 2018

VIVER É...( PENSAMENTO )

                         VIVER É...
                   
                         ( PENSAMENTO )

Viver é orquestrar dor e alegria; é desafinar na harmonia; é

amar nas notas tristes; é se encantar no desencanto; é

sublimar as perdas e desabafar na poesia.

KATIA CHIAPPINI


quarta-feira, 14 de março de 2018

ADOTEI A POESIA E O PIANO!

              ADOTEI A POESIA E O PIANO

Após ver meus filhos criados e obter minha aposentadoria no magistério, tirei de um baú mágico, todas as poesias que acumulara por longos anos ,na escuridão deixadas, abafadas e sofridas.
Selecionei algumas delas e na maturidade e iniciei um blog autoral.
Foi ideia de minha netinha, aos 9 anos de idade, me presentear com uma página. Pensou em vê-la recheada de poemas: dos meus poemas antigos e trancafiados por tantos anos.
Com surpresa percebi que ela enfeitara a página de modo a me encantar com as imagens , vídeos e uma diagramação cuidadosa.
Comecei a escrever, após breve explicação da netinha ,meus primeiros poemas selecionados, com a orientação devida.
Na outra manhã, ao abrir a página''inspirações'',deparei-me com muitos acessos aos poemas, o que me deixou admirada e feliz.
A página tinha sido percebida e lida, quase que imediatamente.
Passei a escrever com frequência para não perder os leitores e nem o estímulo que me acometera.
Após 5 anos incompletos, verifiquei a contagem de 280.000 acessos na página.
Meu blog se tornou visível e me permitiu descobrir que eu havia adotado a poesia.
O piano é minha outra paixão, desde a infância.
Estudei por anos e anos e passei a lecionar a terceira idade, preferencialmente.
Essas duas atividades me adotaram também. E há uma reciprocidade que compensa todas as consultas para escrever e todos os exercícios que meus dedos se empenham em praticar, para aprimorar o toque. 
Passei a me apresentar em eventos quando solicitada.
Percebi que o músico é gente boa, simples,sem muitas exigências. E sabe sorrir.
Percebi que os poetas comunicam as horas alegres e tristes, mas de um jeito próprio que nos leva a não desanimar na trajetória.
Eles mesmos são batalhadores ,guerreiros por natureza e cientes das dificuldades que enfrentam para se manter, sem o apoio dos governantes que pouco se preocupam com a arte e a cultura do país.
Poesia e música são artes que elevam o espírito, comungam da dor alheia, alimentam sonhos e esperanças, fortalecem a fé.
Poesia e música necessitam que se viva com intensidade e paixão.
Deus deu esse dom a poucos, mas estendeu os benefícios a muitos.
Cada frase se ilumina e cada acorde musical se amplia e transcende a razão.
Ao entardecer, ao piano, penso ouvir Chopin me pedindo que toque as suas valsas com sensível interpretação.
Ou Mozart me dizendo que não toque tão rápido para não deixar os dedos escorregarem nas notas,sem marcar o ritmo.
Ou Tchaikowsky me  implorando que toque a Vasa das Flores como se quisesse deixar exalar um perfume sutil para inebriar as rosas de algum jardim. 
Ou Bach se exclamando e me pedindo para manter o ritmo acelerado de suas composições.
Ao acordar a inspiração me leva a escrever um poema antes de fazer o lanche matinal.
O espírito dos grandes poetas parece me envolver por inteiro e me deixo levar pelas rimas de minha estima.
Mário Quintana me aponta o seu livro de histórias para crianças para que leia aos meus netos.
Saramago me faz ficar triste com o seu livro comovente: ''Ensaio sobre a cegueira'.'
D.Quixote de la Mancha me convida a sonhar  com seu mundo fantástico, inventivo e irreal. E Dulcineia, sua amada, parece que não o acolheu.
Mas agora toco, ao piano,''Adios Nonino'' de Piazzolla, uma das melodias mais belas para ouvir em silêncio, ao luar ou na rede de alguma varanda, ao cair da noite.
O sentimento fala enquanto a razão, por vezes, se cala.
Entre o poema e o toque do piano vou construindo um mundo encantado, onde o mel afasta o fel, onde a rosa se faz mais bela e nem se importa com alguns espinhos que possam, por ventura, feri-la, onde a imaginação voa ao longe e recolhe as melhores lembranças que possamos ter. Algumas já vividas, outras sonhadas.
Há uma simbiose divina entre música e poesia e uma se vale da outra para se emoldurar e se completar no mundo artístico.
Adotei acordes e mais acordes, sons e tons maiores e alegres e os menores e mais tristes. Conheci as dores diminutas e as alegrias aumentadas.
Adotei o adágio,o presto e o prestíssimo, na tentativa de interpretar canções, baladas, chorinhos brasileiros, tangos e boleros portenhos.
E adotei a batida de bossa-nova para lembrar João Gilberto e demais seguidores.
Adotei rimas de minha especial estima, contos, crônicas, relatos breves, minicontos, historietas e narrativas do cotidiano que observo em minhas andanças.
Adotei todo esse povo de tribos diversas que encontro em meu blog, nos grupos do Facebook, nos e-mails que recebo, nos comentários gentis que me acolhem nessa caminhada literária. 
Estou cercada de outros poetas de especial estirpe e de uma conduta literária ilibada.
Mesmo não tendo firmado regras para os participantes dos grupos que administro no Facebook, jamais me deparei com termos grosseiros, nem com falta de respeito, de uns para com os outros colaboradores diários, que se agregaram, ao longo do tempo, com suas postagens e mensagens.
Dia 14 de março é o dia da poesia. E não poderia deixar de me referir a essa data que revela civismo, simbolismo e, eu diria, um certo atletismo intelectual e insano, em busca de rimas ricas, de temas palpitantes, românticos. E de outros, que visam elevar a autoestima e a fé indispensável à vida.
Adotei ainda, e com especial satisfação, todos os leitores dos grupos que administro no Facebook. Adotei os seguidores do blog ''inspirações'' como filhos diletos, como uma extensão de minha vida, como garantia de manter o espírito interligado ao belo. 
Dedico esse texto aos meus inúmeros leitores, aos amigos que me dirigem palavras de entusiasmo. E a todos quantos já me disseram que precisavam ler aquelas palavras que postei na hora que iriam lhes servir de consolo. Sabem, as vezes, uma palavra vem no texto mas escorrega para o coração e o preenche, traz um novo olhar e uma crescente energia : latente e sempre presente em nosso eu essencial.
Adotei a poesia e a música como lenitivo, fonte de tranquilidade e paz.
Poesia é um sopro de brisa suave, que só a alma entende e a felicidade acolhe.
E música é gota de orvalho, brisa suave, esperança que se recupera e fé que se instala nas almas sensíveis.

                                    KATIA CHIAPPINI

E-MAIL:
katia_fachinello42@hotmail.com


REFLEXÃO SAUDOSISTA!

                          REFLEXÃO SAUDOSISTA

Aos 30 anos saímos para dançar e aos 60 saímos para jantar.
E se voltássemos aos 30, mesmo aos 60?

Saudações fraternais:

KATIA CHIAPPINI

terça-feira, 13 de março de 2018

DIA DA POESIA- 14 DE MARÇO-

                          DIA DA POESIA- 14 DE MARÇO -
                     ( poeta Mário Quintana )
O que eu quis ser e não fui, o que eu imaginei ter e não tive, não sou eu .Sou apenas o melhor que consegui ser e dei o meu esforço para não imitar, e sim, ser original
Sou poeta e me comunico com meus leitores no blog ''inspirações''.
Nesse dia em que se faz uma homenagem à poesia ,quero agradecer aos leitores e dizer que os aprecio e tenho especial prazer em escrever e postar meus temas, quase diários.
Deixo hoje um soneto para comemorar a data que é especial para todos quantos espalham seus sentimentos, seus sonhos, seus desejos mais secretos e buscam um fragmento de felicidade nas asas da poesia

SONETO DA CONFORMIDADE

( dia da poesia )

Que vou dizer que já não tenha dito?
Que vou fazer que já não tenha feito?
Que esse amor que me consome é mito
Que tentei apagar e não tem jeito?
Como chorar o que tenho chorado
Como ecoar se já calei meu grito?
Por que negar o que me foi negado
Simples exercício de um falso rito?

Volto para meu eu e me recolho
Deixo meus sentimentos encobertos
E vou fazer turismo nas Malvinas

Talvez volte para as ilhas de Abrolhos
E volte aos meus afazeres certos
Para negar que ainda és minha sina

KATIA CHIAPPINI

domingo, 11 de março de 2018

PRESOS

                                PRESOS

Presos em nossa ganância
Ou mesmo sérios e ilesos
Desde a tenra infância
Estamos ora indefesos

O crime vinga sem freios
Ninguém para interferir
Para arriscar-se, eu creio
Basta a andança seguir 

Quem teima em averiguar
Morre antes de se envolver
A plebe está a desaguar
Chora a inércia do poder

Presos somos duplamente
De corpo e alma sofridos
A nova semeadura é urgente:
- Nova safra: a dos destemidos

KATIA CHIAPPINI

sexta-feira, 9 de março de 2018

ORAÇÃO DA NOITE!

Katia Chiappini
8 hPorto Alegre

ORAÇÃO DA NOITE!
Maria Santíssima, abençoa-nos e nos cobre com teu manto
protetor. Somos mulheres que lutam com tenacidade, fé e esperança para que novos caminhos possam ser vislumbrados, num futuro próximo, para que nossos netos tenham a possibilidade de conviver com os valores solidários e cristãos. Todos eles dentro de uma justiça social que proponha o restabelecimento dos direitos iguais do cidadão, tanto quanto da prestação de contas, por parte dos elegíveis, aos seus eleitores.
Maria Santíssima, depositamos em tuas mãos nosso destino e agradecemos pelas graças alcançadas.
Maria Santíssima, ouve nossa súplica e perdoa nossas imperfeições.
Maria Santíssima, zela pela continuidade das relações humanas, principalmente, no que se refere à preservação da família e seus princípios morais.
Maria,Maria,Maria... somos muitas as Marias nessa corrente de orações.
Marias,Joanas,Paulas e Marlenes, somos todas tuas ''pupilas'', Mãe Santíssima.
Vela por todas nós e não te esqueças de ninguém, mesmo que algumas mulheres tenham se afastado de ti.
Vela,zela e apela ao senhor Deus por todas nós, ovelhas, de um rebanho, as vezes, disperso, querida e abençoada Maria Santíssima, mas não menos digno de tua complacência.
KATIA CHIAPPINI

AS PALAVRAS

                  AS PALAVRAS

As palavras só têm sentido se forem ditas para dar sugestões, formular conceitos em prol da cultura e da ciência, criar laços de amizade ou dar orientação para a vida.
Quem souber ouvir seu interlocutor irá tirar melhor proveito da palavra.
E se falássemos tudo o que pensamos, certamente não teríamos amigos. O silêncio pode se expressar e falar mais do que a palavra.
Lapidar as palavras é não usá-las para julgar, diminuir, punir ou provocar desavenças constantes.
Lapidar as palavras é falar:''eu te amo'', ''eu te aceito como és''ou ''obrigada meu Deus por mais um dia'.'
KATIA

quinta-feira, 8 de março de 2018

FILHOS E NETOS: UM ''KIT'' DE HISTORINHAS!

FILHOS E NETOS - um kit de historinhas!

1-

Minha netinha de três aninhos brincou na praça com uma menina de raça negra
Veio muito admirada:
- Vovó, aquela menina é mais morena que eu.
- Sim?
Você viu? é bem mais moreninha.
E me olhou para perguntar:
- A mamãe dela esqueceu de colocar protetor?
Eu falei para ela:
- Ela emprestou os brinquedos?
- Sim, gostei dela.
- Então, sempre que a encontrar na pracinha, brinque com ela porque a cor não importa.
2-

Minha filha, tentando dizer para minha netinha, aos três aninhos, porque estava se separando do pai dela, falou:
- Filha, ´papai e mamãe não vão morar mais na mesma casa.
- Por que?
- Porque não somos, agora, marido e mulher, não estamos mais casados.
E diante do olhar assustado da menina, concluiu:
É que agora somos os melhores amigos e amigos dormem cada um em sua casa.
- Mas posso telefonar todos os dias para ele?
- Claro, filha, ele vai seguir te buscando na escolinha.
Passados alguns dias, minha neta chamou sua mãe e disse;
- Sabe, mãe, a amiga Laurinha?
- Sim, lembro dela
- Pois sabe o que ela me disse?
- Fale, filha
E fiquei esperando para ver o que vinha agora:
- Os pais dela também são melhores amigos mas continuam a dormir na mesma cama
E concluiu bem ligeiro, antes que não lhe desse atenção:
- Diga para o papai que pode, sim, dormir na mesma cama com você.
3-

E diante de uma embalagem contendo doce de goiaba, que era substituída sempre que terminava, a mesma netinha falou para sua mãe, um ano depois da separação:
- Mãe, você está namorando?
- Que ideia filha, porque pensou isso?
- É que de uma hora para outra você começou a comprar doce de goiaba e não sei quem está comendo esse doce.
E minha neta acertou em cheio: a mãe oferecia essa guloseima ao namorado.
Ela estava conhecendo um outro possível parceiro, mas só o recebia quando a filha estava, aos finais de semana, com o pai.
4-

Minha filha, Karina, aos quatro anos de idade, pediu para fazer xixi.
Como estávamos passeando de carro e no meio de uma estrada deserta, desci com ela e cuidei disso como foi possível.
Outro final de semana resolvemos almoçar num local mais afastado da cidade.
Karina olhou pela janela espantada e disse:
- Olhe, mamãe, quanto lugar pra fazer xixi!
5-

Tati, minha outra filha, estava no carro, em meu colo e tinha uns dois aninhos de idade.
Ela brincava de seguir com seus dedinhos as gotinha de chuva que ainda permaneciam no vidro, em sua frente.
E sua irmã de quatro aninhos viu a cena do banco de traz,e disse:
- Abanando para uma amiga, mana?
6-

Iuri, meu filho, adorava comer os pastéis do bar da S.A.P.T., do restaurante do clube, da praia de Torres.
Estava conversando com meu ex-marido na sacada e com um amigo nosso que chegara.
Então, distraidamente, alcancei algum dinheiro para a babá e deixei que fossem ao clube, aproveitar a piscina.
A condução era um bondinho tradicional que fazia um'' tour'' pela cidade e deixava bem perto do clube.
Iuri voltou brabo e foi me questionar na sacada,onde ainda estava recedendo a visita e falou:
-Viu, mãe, por falta de dinheiro,só deu para comer um pastel e precisei voltas à pé lá do clube até aqui...
7-

E aquele vendedor não parava de bater em minha casa. Isso no tempo em que eu morava no interior.
Trazia, ora uma, ora outra mercadoria, para oferecer. Costumava bater de porta em porta
Então falei para a filha de sete anos:
- Quando aquele vendedor voltar a e nos procurar aqui, diga alguma coisa que o faça desistir de bater novamente em nossa porta.
Não demorou que voltasse e minha filha saiu com essa:
- Moço, se for coisa de comprar nós já temos tudo.
Mas resolveu em definitivo. Bravo, filha!
8-

Minha tia Bebê, de Santana do Livramento, tinha uma fazenda muito linda, bem na fronteira com o Uruguai. Agora ainda a tem e tudo se modernizou. A tecnologia já alcançou as estâncias
Fomos passar umas férias com ela e levei a filha mais velha comigo.
Chegamos tarde e fomos direto para o quarto nos acomodar porque o gerador cortava a luz lá pelas 10 horas.
Na outra manhã a tia abriu a porta da frente e chamou minha filha para conhecer os campos que se descortinavam ao redor da casa.
Ela nos olhou com olhos grandes, de surpresa total, quase gritando:
- Que pátio grande, meu Deus!
9-

Iuri, meu filho, atucanado fazendo os temas escolares, aos 8 anos de idade, me respondeu, quando perguntei a razão de seu rosto contrariado:
- Mãe, não é justo. Os carinhas precisando de mim, lá no futebol, e eu, preso aqui com essa droga de tema de casa...
10- 

E, para finalizar, uma historinha, dessa que vos fala, ao conversar com suas duas filhas, sobre o nascimento. Isso, tendo em vista que as perguntas ficaram insistentes. Falei da sementinha, primeiro, e fui explicando do modo mais simples que me pareceu, a historinha que diz como nascem os bebês. Ainda não tinha o filho que nasceu depois.
Falei que quando se ama e quer ter filhos, é assim que se faz. Expliquei que quando o casal se ama Deus os abençoa e protege.
E até citei as palavras de Cristo:
- Crescei e multiplicai-vos...
Parecia que tudo ia bem, as filhas tinham, uma 5 aninhos e outra sete aninhos.
Ficaram cochichando uma com a outra, por breve tempo e depois a mais velha disse:
- Ainda bem, não é mamãe, que você não sofreu muito
-É ?
- Sim ,porque só foram duas vezes!

KATIA CHIAPPINI
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HOMENAGEM : SALVADOR-BAHIA

                      SALVADOR-BAHIA


De: Katia Almeida <katia_fachinello42@hotmail.com>
Enviado: quarta-feira, 7 de março de 2018 / 12:53
Para: Pérola Bensabath; julio  ( uma solicitação )

Assunto: SALVADOR: POEMA
 

                          CIDADE DE SÃO SALVADOR

Salvador, cidade hospitaleira
Berço de amizade e formosura
Da música versátil e sem fronteira
Da gastronomia e da arquitetura

Salvador: a capital da Bahia
Bahia, antes de Todos os Santos
Vem do povo a paz e a alegria
Vem de Caymmi, lindo acalanto

Salve Praia do Porto da Barra
Barrocas igrejas e conventos
Salve o trio elétrico e a farra
Dos blocos e carnavais ao relento

Há o Pelourinho e o Mercado Modelo
Notável é o desfile dos grupos de axé
Senhor do Bonfim é um forte apelo
Como a festa de Iemanjá e o acarajé

Há o Arquipélago de Abrolhos
E a histórica igreja de São Francisco
Salve Salvador, razão dos meus olhos
Se me receber- prometo: nem pisco-

KATIA CHIAPPINI

quarta-feira, 7 de março de 2018

QUADRINHAS PARA A MULHER

           
                   Quadrinhas para a mulher

               Mulher, joia rara
               Não a queira previsível
               As vezes quer roupa cara
               E outras o impossível

               Mas exala suavidade
               Porque delicada flor
               E independente da idade
               Sabe ser seu cobertor

               Feliz dia da mulher!

                   Katia Chiappini

terça-feira, 6 de março de 2018

REFLEXÃO

                                     REFLEXÃO:

QUASE IMPOSSÍVEL NÃO VIVER UM AMOR IMPOSSÍVEL, QUANDO ESSA SE TORNA A ÚNICA POSSIBILIDADE
                                      KATIA

FALANDO DE MENINA-MULHER

        FALANDO DE MENINA-MULHER
A menina apanha uma flor no canteiro da rua; a mulher se enfeita para receber as flores do namorado.
A menina sorri para sua amiguinha da Escola.
A mulher busca conquistar um sorriso de seus entes queridos.
A menina procura nos pássaros o canto mavioso.
A mulher procura o canto da liberdade que lhe fará justiça.
A menina embala a boneca para ter a quem cuidar.
A mulher se faz boneca e insinuante, para conquistar aquele que irá embalar seus dias.
A menina toma banho na cachoeira e brinca à beira das águas.
A mulher quer preservar a água que a os homens poluem.
A menina brinca de se pintar e pinta seu ursinho de pelúcia.
A mulher prefere pintar uma outra realidade que a livre da subserviência. E prefere que seu ursinho seja alguém palpável, fofo e receptivo ao toque de magia que só ela sabe revelar.
A menina quer se sentir amada por seus pais e irmãos.
A mulher quer olhar ao redor até descobrir algum sinal de amor de quem lhe fez promessas e não as cumpriu, ainda.
A menina quer brincar na chuva.
A mulher quer ver uma chuva de pétalas de rosas espalhadas no caminho que leva ao quarto secreto, de prazeres não menos secretos.
A menina quer correr para abraçar sua vovó.
A mulher quer abraçar um trabalho justo, uma oportunidade de estudo e um cavalheiro gentil, ao cair da noite.
A menina aplicada quer um elogio porque tirou boas notas no boletim escolar. E pede um presente para sua mãe.
A mulher guerreira e inserida na comunidade, deixa claro que dispensa presentes com laços de fitas. Ela prefere lutar para que as crianças tenham escolas asseadas,os benefícios da saúde pública, moradia em boas condições e segurança.
A menina brinca de roda e pula corda, faceira.
A mulher, já não brinca. Está preocupada em enfrentar os labirintos da vida, até encontrar uma saída digna para reunir os sindicatos em prol da coletividade, tendo como linha de conduta, a promoção de políticas humanitárias. E, ao invés de pular corda, quer arrancar as cordas da intolerância, da ambição, do poder desmedido, da bajulação e das falsas premissas que enganam as massas de manobra, onde a alfabetização ainda nem ganhou uma senha.
A menina é um tesouro precioso e o mais perfeito sinônimo de pureza.
A mulher precisa ser lapidada, acolhida, valorizada e colocada num altar, de onde nunca deveria ter sido retirada.
Só grandes homens atraem grandes mulheres!
E mulheres não são mercadorias de compra e venda. Mulheres são artigos de luxo. E devem ser conquistadas com gestos de dedicação e com palavras de comprometimento, onde a verdade seja o tom maior, onde o amor valha o primeiro encontro e muitos outros mais. Onde o o enlace seja pleno em lealdade e confiança.
A menina chora de emoção ao abraçar sua mãe.
A mulher chora de tristeza porque gostaria de não ver as injustiças que outras mulheres sofrem, bem como maus tratos e descaso. Ela quer um mundo melhor e melhores oportunidades, tais quais as que são dadas aos homens, na mesma situação, com idêntica graduação e experiência.
Desejo que a menina aproveite sua infância!
Desejo que a mulher cresça por sua competência e dedicação.
Ser menina é ter os mais belos sonhos e esperanças.
Ser mulher é sonhar que a esperança num futuro digno, nunca vai acabar.
Ser mulher é abandonar o caminho das ''Amélias', é dispensar o título de '' rainha do lar''.
Ser mulher é ser aceita como um ser inteligente e capaz de lutar por um lugar ao sol.
Ser mulher é brilhar na escuridão, é dar mais que o pão de cada dia, é merecer afeição e uma prece de louvação.
Por sua entrega, que não nega sua feminilidade e a vontade de viver um grande amor, por seu aroma de flores, por seu valor, por seu desempenho em prol do semelhante, deixo meus votos de fé e esperança em melhores dias, porque a mudança tarda mas não falha.
E não haverá mudança sem o equilíbrio, a energia e a sensibilidade, que a mulher empresta, onde quer que esteja.
FELIZES SEJAM AS MULHERES NESSE DIA 8 DE MARÇO!
KATIA CHIAPPINI

segunda-feira, 5 de março de 2018

ESCRITORES EM BUSCA DE UM LUGAR

             ESCRITORES
             EM BUSCA DE UM LUGAR

Escritores desejam ser reconhecidos por seu trabalho e esforço.
Mas não é fácil quando se percebe que as grandes editoras publicam só os livros de maior vendagem de seus escritores notórios e fadados ao sucesso em cada nova publicação feita.
Os escritores independentes surgem com nova proposta e trilham um caminho alternativo, de difícil acesso. É um trabalho lento e gradativo em busca de algum patrocínio financeiro entre amigos e familiares.
Esses autores economizam alguma importância em dinheiro vinda de seu próprio trabalho, mobilizam algumas entidades culturais e editam seus livros com recursos amealhados com sacrifício e suor.
Os livros são vendidos em feiras na capital e interior, ao longo do ano, em saraus e eventos e seus autores perseguem algum reconhecimento quando da apresentação dos novos trabalhos.
Mas todo esse esforço não basta para financiar os custos do lançamento dos autores independentes, com as gráficas, o capista, o diagramador, o revisor,entre outros.
Quando as prefeituras e empresas compram dezenas de exemplares para distribuir em escolas, estão colaborando para que o escritor se torne conhecido entre algumas comunidades.
Alguns escritores ganham algum reconhecimento em concursos literários,outros saem de porta em porta a oferecer suas obras, alguns vendem suas obras aos turistas que chegam ao país para as férias de verão.
Outros buscam a internet como forma de divulgação e passam a escrever para os jornais digitais, já em grande número.
E vendas pelas redes sociais também são feitas aos interessados.
Alguns podem se tornar palestrantes em eventos empresariais.
Temos os cordelistas e trovadores, repentistas e imediatistas que partem de um tema solicitado e improvisam versos e versos, aos metros.
São tipos populares e de boa fé que vivem como itinerantes instigando a curiosidade do povo que os encontra  em praças públicas, a declamar seus ensaios.
Esse é um fenômeno cultural que promove o conhecimento da cultura de um povo, muitas vezes, explorado, humilde e sacrificado e, mesmo assim, servidor de sua pátria.
Modernamente, estão surgindo academias e associações que reúnem seus afilhados e publicam as coletâneas E pretendem conquistar seu espaço no mundo literário contemporâneo.
A primeira academia do Rio Grande do Sul foi a denominada Partenon Literário, em Porto Alegre. Data, a referida academia, de 18 de junho de 1868 e seu fundador foi Apolinário Porto Alegre e seu irmão Aquiles Porto Alegre, entre outros intelectuais da época.
Depois de um ostracismo de muitas décadas voltou a existir e até hoje exerce suas atividades com novos sócios.
Hoje, várias entidades povoam a cidade de Porto Alegre e, aos poucos, vão reunindo escritores e promovendo a divulgação dos mesmos em feiras de livros.
Temos,entre outras, a Casa do Poeta Riograndense fundada por Nelson Fachinelli, em 1964, a AGEI que se filia à Câmara Riograndense  do Livro.
Há um projeto cuidadoso que reúne os escritores e seus textos e currículos. Estipula-se um valor para cada participante para que se processe a impressão e o pagamento das despesas da gráfica até a edição final dos volumes.
É um trabalho de cooperativa que oportuniza a inclusão do escritor no mercado e facilita sua interação com a literatura de modo mais econômico e viável.
Cada autor recebe uma quota de livros para comercializar e fazer um fundo para participar de novas obras.
Uma coletânea que reúna autores de vários Estados da federação, pode dinamizar os trabalhos e os resultados e otimizar os esforços de uma coletividade que se apoia solidariamente.
Essa é uma alternativa para autores que não poderiam arcar com os custos de um livro solo. E para outros que não teriam material suficiente para compor um livro.
As obras dos autores independentes podem ser vendidas em saraus literários, em feiras, eventos culturais, entidades outras que se proponham a divulgar as obras, assim com as editoras dos shoppings. E vale a criatividade para descobrir onde colocar os volumes para a melhor visibilidade. 
Há grupos de escritores que declamam em praça pública, em saraus de menor porte. E há os que colocam bancas em praças, em casas de cultura . 
Há os que convidam para um chá em suas casas e contam com os colegas de trabalho para prestigiarem algum evento literário que sirva como ponte para a venda de novos exemplares de livros publicados.
Em Salvador, na região central do Pelourinho, vários grupos de poetas se reúnem em saraus.
Em São Paulo, os saraus são realizados ns bares da Vila Madalena, no Itaú Cultural e na Casa das Rosas.
No Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Manaus, a literatura independente dá o seu recado, prolifera e se atualiza.
Mas, um autor independente só recebe reconhecimento significativo, quando vence um concurso literário de grande porte como o da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras, quando vence o prêmio Jabuti ou da Câmara Brasileira do livro, ou o prêmio Camões.
Ou se destaca em premiações regionais, como o prêmio dos Açorianos ou o prêmio Moacyr Scliar, em Porto Alegre.
As políticas públicas precisam se envolver em projetos que destaquem tantos autores independentes.
Ainda há tantos talentos escondidos e, ao mesmo tempo, tanta divulgação de obras sem valor literário algum.
Cabe ressaltar a importância de buscar a participação das grandes Universidades junto aos movimentos literários.
Isso seria o mesmo que resgatar tendências,valorizar  e registrar o surgimento de novos autores, registrar e se envolver em processos de construções relativos aos vários campos da literatura.
Seria a possibilidade de resgatar romancistas ,contistas, ensaístas,poetas,cronistas, cada qual com sua percepção peculiar da existência.
Escritores de toda a terra, estejamos unidos em prol da cultura e literatura, responsável pela permanência dos fatos e da história dos povos, em qualquer tempo.
Estejamos algo alienados porque sonhadores inveterados.
Estejamos a pular corda e amarelinha para resgatar os valores da infância, junto aos nossos netos.
Estejamos unido numa corrente invisível de amor ao próximo, para falar de suas desditas e exigir a justiça que tarda mas não falha.
Estejamos agradecidos ao Senhor nosso Deus pelos êxitos obtidos.
Sejamos os arautos da coletividade carente.
Sejamos a força motriz, que parece obscura mas que já colheu alguns frutos de uma semeadura que não para mais no tempo e no espaço.
Sejamos pequenos príncipes e princesas das ilusões infantis quando lemos belas histórias para os pequenos dormirem em paz.
Sejamos corajosos e invencíveis como coletividade inserida na divulgação da literatura que é capaz de balançar o sistema vigente e erguer um novo caminho, digno e promissor, porque a mudança é inevitável.

KATIA CHIAPPINI

Alguns esclarecimentos, fatos e datas foram retirados da obra Barulho do Mar, de Vladimir Cunha Santos, meu afilhado no Partenon Literário, a quem parabenizo e agradeço.