DESACERTOS
Um quer dormir com ar condicionado
No café da manhã quer comer melão
Outra quer deitar com ar só ventilado
E pede ao marido: não esqueça do limão
Um janta , ao chegar, às 20 horas
Outra prefere jantar bem mais tarde
Melhor ter paciência, sem demora
Do que criar um clima de alarde
Ele já falou que vai ler o jornal
Ela tinha pensado em ir ao cinema
Ele nem cogita e acha bem normal
Ela precisa usar um estratagema
Ele se contenta em falar de negócios
Ela tinha imaginado poder desabafar
Ele prefere não ser interrompido no ócio
E não está disposto à mulher escutar
Ela quer incenso e o melhor vinho
Ele assegura que tudo isso é bobagem
Ela o conduz, insinuante, ao ninho
Ele, distraído, nem entende a mensagem
Quantos e tantos casais, por aí, existem
Que teimam em conviver desse jeito
Pensam no seu conforto, mas admitem
Ficou sem sentido ocupar o mesmo leito
Penso que temos uma vida assaz curta
Para desistir de viver amor e paixão
Quem os íntimos momentos não furta
Colhe pedras espinhos e triste solidão
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
O GUARDADOR DE CARROS: MINICONTO
O GUARDADOR DE CARROS
No estacionamento do restaurante um guardador de carros auxiliava a estacionar e sempre estava presente na hora da retirada dos veículos.
Além do parco vencimento que recebe, conta com a gorjeta dos presentes ao local. Essa é uma contribuição espontânea e variável. E, algumas vezes, costuma falhar.
O guardador de carros nada reclama. Ele quer atender os clientes e dar-lhes o melhor direcionamento ao estacionar o veículo.
Fomos ao restaurante e estacionamos com a sua ajuda.
Meu filho sorriu e agradeceu sua intervenção segura.
Na saída, o filho olhou e não encontrou nenhuma moeda para dar ao homem, já próximo do nosso carro.
Não sabendo o que dizer, bateu amigavelmente nas costas do homem e disse:
- Muito obrigada, valeu! Tenha uma boa noite de trabalho e um bom descanso.
E assim dizendo, deu a partida no carro e se dirigiu para a saída.
Na saída do portão, ainda antes de chegarmos na avenida, ouvimos o guardador de carros falar em voz alta:
- Muito prazer e felicidades para sua família.
Meu filho,surpreso, abanou-lhe sorrindo, em tempo de escutar:
- Dinheiro não é tudo, patrão!
KATIA CHIAPPINI
No estacionamento do restaurante um guardador de carros auxiliava a estacionar e sempre estava presente na hora da retirada dos veículos.
Além do parco vencimento que recebe, conta com a gorjeta dos presentes ao local. Essa é uma contribuição espontânea e variável. E, algumas vezes, costuma falhar.
O guardador de carros nada reclama. Ele quer atender os clientes e dar-lhes o melhor direcionamento ao estacionar o veículo.
Fomos ao restaurante e estacionamos com a sua ajuda.
Meu filho sorriu e agradeceu sua intervenção segura.
Na saída, o filho olhou e não encontrou nenhuma moeda para dar ao homem, já próximo do nosso carro.
Não sabendo o que dizer, bateu amigavelmente nas costas do homem e disse:
- Muito obrigada, valeu! Tenha uma boa noite de trabalho e um bom descanso.
E assim dizendo, deu a partida no carro e se dirigiu para a saída.
Na saída do portão, ainda antes de chegarmos na avenida, ouvimos o guardador de carros falar em voz alta:
- Muito prazer e felicidades para sua família.
Meu filho,surpreso, abanou-lhe sorrindo, em tempo de escutar:
- Dinheiro não é tudo, patrão!
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
TRÊS QUADRINHAS!
TRÊS QUADRINHAS
KATIA CHIAPPINI
São fragmentos guardados
Com carinho e saudade
Meus sentimentos velados
Fragmentos de felicidade
Com carinho e saudade
Meus sentimentos velados
Fragmentos de felicidade
Ser feliz é uma difícil arte
Que vem como linimento
É arte que parte e reparte
Que vem como linimento
É arte que parte e reparte
É dos amantes o alento
Não falo nem para Deus
Sobre a carta que rasguei
Os segredos meus e teus
No coração eu armazenei
Não falo nem para Deus
Sobre a carta que rasguei
Os segredos meus e teus
No coração eu armazenei
UMA REFLEXÃO PARA A SEMANA!
UMA REFLEXÃO PARA A SUA SEMANA!
Quando for impossível recuperar algo perdido, aceita o que
a realidade exige de ti.
Busca um novo posicionamento e volta o olhar para um novo caminho, de frutíferas soluções.
O círculo da vida não permite parar no tempo e exige constantes mutações e o desapego para adquirir harmonia, quando essa estiver rompida e flutuante.
KATIA CHIAPPINI
SURPRESAS DO SER!
SURPRESAS DO SER!
Penso ter achado motivo
Logo parece que minto
Pois nada é definitivo
Andamos num labirinto
Penso que sou quieta
Mas chamam por mim
Será por ser poeta?
Ou por amar o jardim?
É uma certa empatia
Que ainda vou rever
Estranho todo o dia
Confidências receber
Será dom revelado
Será algo passageiro?
Ouço o que é falado
Atenta e por inteiro
Mas seja como for
Ocupa o pensamento
Recolho aquela dor
E busco um linimento
Então eu me decido:
- Como posso ajudar?
O problema resolvido
Serenidade irá me dar
Não me sinto capaz
De interagir de verdade
Mas o sentimento de paz
Se exercita na caridade
É necessário buscar
Evolução espiritual
Quando alguém chamar
Vá e torne-se especial
KATIA CHIAPPINI
Penso ter achado motivo
Logo parece que minto
Pois nada é definitivo
Andamos num labirinto
Penso que sou quieta
Mas chamam por mim
Será por ser poeta?
Ou por amar o jardim?
É uma certa empatia
Que ainda vou rever
Estranho todo o dia
Confidências receber
Será dom revelado
Será algo passageiro?
Ouço o que é falado
Atenta e por inteiro
Mas seja como for
Ocupa o pensamento
Recolho aquela dor
E busco um linimento
Então eu me decido:
- Como posso ajudar?
O problema resolvido
Serenidade irá me dar
Não me sinto capaz
De interagir de verdade
Mas o sentimento de paz
Se exercita na caridade
É necessário buscar
Evolução espiritual
Quando alguém chamar
Vá e torne-se especial
KATIA CHIAPPINI
domingo, 28 de janeiro de 2018
VÁ ATRAS DE VOCÊ
Vá atras de você !
Vá buscar por você
Não se deixe abater
Quem quer sabe e vê
Que não merece sofrer
Desperte mais valente
Precisa se retratar
Transforme-se, tente
Banhe-se sob o luar
Vá regar a sua flor
Passear com seu cão
Saiba se dar valor
Busque sua missão
Desfaça aquele nó
Procure novo projeto
Siga o exemplo da avó
Brinque com o seu neto
Mesmo grande a sua dor
Seja maior que ela
Saia logo desse torpor
Sinta a brisa na janela
Não somos bons ouvintes
Mas temos uma certeza
Quem crê no dia seguinte
Nada além da correnteza
KATIA CHIAPPINI
Vá buscar por você
Não se deixe abater
Quem quer sabe e vê
Que não merece sofrer
Desperte mais valente
Precisa se retratar
Transforme-se, tente
Banhe-se sob o luar
Vá regar a sua flor
Passear com seu cão
Saiba se dar valor
Busque sua missão
Desfaça aquele nó
Procure novo projeto
Siga o exemplo da avó
Brinque com o seu neto
Mesmo grande a sua dor
Seja maior que ela
Saia logo desse torpor
Sinta a brisa na janela
Não somos bons ouvintes
Mas temos uma certeza
Quem crê no dia seguinte
Nada além da correnteza
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
PEQUENO RELATO: MINICONTO
PEQUENO RELATO: MINICONTO
Meu filho saiu para dar uma olhada pelos bares noturnos.
Entrou num deles e sentou para ouvir a banda se apresentar.
Percebeu que na mesa ao lado havia um cidadão alto e corpulento, calado, cabeludo, barbudo, tatuado e curioso, só observando tudo ao seu redor. Em sua mesa só havia um copo.
Meu filho levantou para ir ao bar e pediu uma garrafa de cerveja.
Levantou mais uma vez em busca de uns petiscos que havia encomendado para acompanhar a bebida, já que o garçom estava demorando a atendê-lo.
Ao voltar para seu lugar percebeu que a garrafa de cerveja estava na mesa ao lado, com aquele cidadão algo estranho ao ninho.
Dirigiu-se à mesa em questão e encheu o copo do cidadão de cerveja e pegou a garrafa de volta.
Esperou a reação, já pensando em rebater qualquer investida. Ficou nervoso e aguardou.
O cidadão levantou-se, dirigiu-se à mesa em que estava meu filho, olhou para ele absolutamente normal e falou:
- Desculpe aí,cara, foi mal...
KATIA CHIAPPINI
Meu filho saiu para dar uma olhada pelos bares noturnos.
Entrou num deles e sentou para ouvir a banda se apresentar.
Percebeu que na mesa ao lado havia um cidadão alto e corpulento, calado, cabeludo, barbudo, tatuado e curioso, só observando tudo ao seu redor. Em sua mesa só havia um copo.
Meu filho levantou para ir ao bar e pediu uma garrafa de cerveja.
Levantou mais uma vez em busca de uns petiscos que havia encomendado para acompanhar a bebida, já que o garçom estava demorando a atendê-lo.
Ao voltar para seu lugar percebeu que a garrafa de cerveja estava na mesa ao lado, com aquele cidadão algo estranho ao ninho.
Dirigiu-se à mesa em questão e encheu o copo do cidadão de cerveja e pegou a garrafa de volta.
Esperou a reação, já pensando em rebater qualquer investida. Ficou nervoso e aguardou.
O cidadão levantou-se, dirigiu-se à mesa em que estava meu filho, olhou para ele absolutamente normal e falou:
- Desculpe aí,cara, foi mal...
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
UM PENSAMENTO ATUAL
UM PENSAMENTO ATUAL
Nunca tanto, tantos deixaram visível o pranto nos olhos de um povo sofrido, como se fosse merecedor de vil quebranto!
KATIA CHIAPPINI
Nunca tanto, tantos deixaram visível o pranto nos olhos de um povo sofrido, como se fosse merecedor de vil quebranto!
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
NADA MAIS SABEMOS
NADA MAIS SABEMOS
Nada mais sabemos
A vida se transformou
Em mais nada cremos
Tudo se desintegrou
Usamos mil novas faces
Porque somos impelidos
Vamos lá tomar passes
Estamos, sim, sofridos
Quem ainda é sincero
Tomam como defeito
Um dia, eu ainda espero
Quebrar o preconceito
Façam a prova dos nove:
- Quem não bajula desce
É como o mundo se move
Porque o íntegro padece
Valores perdem a senha
Crescem as inquietações
E a ninguém julgar venha
Siga seus próprios padrões
A alma precisa ser leve
Busque a beleza interior
A vida é difícil e breve
Receba nossa prece, Senhor!
KATIA CHIAPPINI
Nada mais sabemos
A vida se transformou
Em mais nada cremos
Tudo se desintegrou
Usamos mil novas faces
Porque somos impelidos
Vamos lá tomar passes
Estamos, sim, sofridos
Quem ainda é sincero
Tomam como defeito
Um dia, eu ainda espero
Quebrar o preconceito
Façam a prova dos nove:
- Quem não bajula desce
É como o mundo se move
Porque o íntegro padece
Valores perdem a senha
Crescem as inquietações
E a ninguém julgar venha
Siga seus próprios padrões
A alma precisa ser leve
Busque a beleza interior
A vida é difícil e breve
Receba nossa prece, Senhor!
KATIA CHIAPPINI
domingo, 21 de janeiro de 2018
ENVELHECER
ENVELHECER
Envelhecer é esquecer
De quem se deve ser
É se isolar por querer
É tentar se encolher
É sem motivo sofrer
O vazio não preencher
Envelhecer é não colher
É amizade não acolher
É a porta não atender
É o chá não oferecer
É o filme não querer ver
É em sombra se converter
Envelhecer é esmorecer
Quando há vida pra viver
É afirmar não se comover
É se recusar a crescer
É o obstáculo não vencer
É da essência se desfazer
Envelhecer é não entender
É temer o que tiver que ser
É ao quarto se recolher
É o poema não querer ler
É a mensagem não escrever
É deixar o amor se perder
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
Envelhecer é esquecer
De quem se deve ser
É se isolar por querer
É tentar se encolher
É sem motivo sofrer
O vazio não preencher
Envelhecer é não colher
É amizade não acolher
É a porta não atender
É o chá não oferecer
É o filme não querer ver
É em sombra se converter
Envelhecer é esmorecer
Quando há vida pra viver
É afirmar não se comover
É se recusar a crescer
É o obstáculo não vencer
É da essência se desfazer
Envelhecer é não entender
É temer o que tiver que ser
É ao quarto se recolher
É o poema não querer ler
É a mensagem não escrever
É deixar o amor se perder
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
sábado, 20 de janeiro de 2018
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
QUEM SABE...
QUEM SABE...
Quem sabe, ao final do novo dia
Apareças num especial instante
Quem sabe eu cante a melodia
Ou declame o poema insinuante...
Quem sabe, lembres e não cales
Da folia, risos, do roupão caindo
Quem sabe de vinho e velas, fales
Da carícia entre as fendas se abrindo
Quem sabe, ainda digas não saber
Que o meu carinho era verdadeiro
Quem sabe não me fiz entender
E pensaste ser ímpeto passageiro
Quem sabe nada queiras arriscar
Porque amor é labirinto infernal
Quem sabe prefiras desacreditar
Que paixão perdoa qualquer mal
Talvez reflitas, um dia, sobre tudo
Quem sabe queiras pedir um beijo
Se vieres falante te deixarei mudo
Semearei amor para colher desejo
KATIA CHIAPPINI
Quem sabe, ao final do novo dia
Apareças num especial instante
Quem sabe eu cante a melodia
Ou declame o poema insinuante...
Quem sabe, lembres e não cales
Da folia, risos, do roupão caindo
Quem sabe de vinho e velas, fales
Da carícia entre as fendas se abrindo
Quem sabe, ainda digas não saber
Que o meu carinho era verdadeiro
Quem sabe não me fiz entender
E pensaste ser ímpeto passageiro
Quem sabe nada queiras arriscar
Porque amor é labirinto infernal
Quem sabe prefiras desacreditar
Que paixão perdoa qualquer mal
Talvez reflitas, um dia, sobre tudo
Quem sabe queiras pedir um beijo
Se vieres falante te deixarei mudo
Semearei amor para colher desejo
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
NÃO SE COMPRA, NÃO SE VENDE...
NÃO SE COMPRA,
NÃO SE VENDE...
Não se compra a bondade
Não se vende a tenacidade
Não se empresta a caridade
Não se aluga a amizade
Não se rouba a saudade
Não se finge a afinidade
Não se arrenda a fidelidade
Não se cobra a sanidade
Não se quer a iniquidade
Não se aceita parcialidade
Não se treina na faculdade
Não o valor da paternidade
Não se colhe a maldade
Não se mede amor ou verdade
Não se vive na ambiguidade
Sem perder a dignidade
KATIA CHIAPPINI
NÃO SE VENDE...
Não se compra a bondade
Não se vende a tenacidade
Não se empresta a caridade
Não se aluga a amizade
Não se rouba a saudade
Não se finge a afinidade
Não se arrenda a fidelidade
Não se cobra a sanidade
Não se quer a iniquidade
Não se aceita parcialidade
Não se treina na faculdade
Não o valor da paternidade
Não se colhe a maldade
Não se mede amor ou verdade
Não se vive na ambiguidade
Sem perder a dignidade
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
REFLEXÕES AO FINAL DO DIA
RELACIONAMENTOS EM CRISE
RELACIONAMENTOS EM CRISE
Encontramos nossos amores tão rápido como nos desencontramos deles.
Parece até que o amor se tornou a arte do desencontro.
Casais se relacionam aos finais de semana, algum outro dia da semana. E voltam para suas casas paternas, onde moram por longo período.
Depois de certo tempo resolvem casar, depois de uma vida em comum, em casas separadas. Mas, acho que se assustam, um com a presença do outro, no dia a dia, resolvendo esse impasse com a separação.
Não se percebe a intenção de conversar, de rever e dimensionar alguns comportamentos, de ceder, mutuamente, de harmonizar as crises e ir superando obstáculos com maturidade e vontade de acertar.
Na separação, os casais não poupam os filhos.
O pai convida o filho para jantar e só fala mal da mãe da criança, o tempo todo. O filho fica entre os dois se sentindo um fantoche.
Os filhos sofrem calados, choram nos cantos, recolhem as fotos do casal, para vê-los juntos. Os filhos esperam pelo pai no portão da casa e se sentem ansiosos e infelizes quando o pai faz uma ligação telefônica dizendo que não irá mais. E as desculpas se sucedem e frustram os filhos.
As mães criam os seus filhos com dificuldade, assumem a direção da casa e todas as responsabilidades. Pois a pensão que deveriam ganhar, vem nos primeiros meses e depois costuma desaparecer. E, muitas vezes, a mãe desiste de denunciar o pai. Prefere ganhar algumas migalhas, como um par de tênis, uma roupa, vez ou outra, do que ''quebrar os pratos'' definitivamente.
Mães criam seus filhos e perdem a esperança de constituir nova família, pois muitas vezes, seu novo namorado não quer assumir essas crianças que não são dele.
E, não raramente, os companheiros propõem que mães abandonem seus filhos com algum familiar e sigam com eles em nova moradia.
Há mães que se deixam iludir e fazem a escolha errada. Depois, quando percebem que o companheiro não presta, tentam resgatar o amor dos filhos e não mais conseguem. A ausência desfaz o amor filial e deixa mágoas profundas.
Há muitos homens morando sozinhos e se aventurando com mulheres diversas, apenas ficantes e amantes.
Há muitas mulheres morando sozinhas, com os filhos já casados e independentes. E chegam ao entendimento de que morar consigo mesmas, vale mais à pena para ter sua liberdade não vigiada e uma certa tranquilidade que os relacionamentos teimam em tirar.
Mas, fomos feitos para viver em sociedade, em coletividade, em família .Fomos feios para criar vínculos ,educar os filhos de comum acordo. assumir, em conjunto os papéis maternos e paternos.
Em contrapartida, hoje, os casais têm vida dupla, quando um espera o outro sair de casa e vai para frente do computador se relacionar virtualmente. E não se dão conta de que essa situação ilusória pode se transformar em tragédia.
E essas pessoas que assim preferem se relacionar, ficam sem noção da realidade, se apaixonam sem conviver, criam ilusões que logo se transformam em sofrimento, dada as decepções que se sucedem como jatos d'água a jorrar, sem fim.
O egocentrismo está em alta e o altruísmo se perdeu nas esquinas da vida.
Há pessoas que passam a vida se sujeitando a ser a segunda opção de um homem casado e que jamais irá deixar seu lar e filhos por uma ou outra companheira que já foi avisada de que nada pode exigir. E essa carência faz a pessoa entrar e sair pela porta dos fundos.
No mundo moderno não há lugar e nem tempo hábil para exercer a conquista, escolher flores e bombons, olhar para um rosto expressivo e entender a mensagem que quer deixar transparecer. Valorizar o ser humano como alguém digno de respeito e consideração parece ter se tornado utopia.
As relações são etéreas, meteóricas, oscilantes e falsas.
Os casais que costumam sair juntos, como amigos, não raro se tornam amantes, um da mulher do outro.
O descontrole é total e as orgias ( troca de casais ) estão na moda e são consideradas uma ''evolução''. Mas que espécie de evolução é essa que destrói famílias? Que leva ao suicídio? Que submerge num mar de lamas? E que no final da vida traz a solidão como par constante? Que evolução é essa que retrocede à Idade Média?
E que empoderamento feminino é esse que lhe subtrai o direito de ser respeitada? Que mania é essa de falar que o empoderamento da mulher é top?
Relacionamentos são uma loteria remota e quase inacessível.
Creio que precisamos embarcar na arca de Noé, desde que queiramos ser salvos. E desembarcar em outro mundo promissor, livre de tantos impostos e pleno em espírito humanitário.
Precisamos encontrar outra Eva, ou outro Adão, noutra civilização.
Precisamos retomar os verdadeiros valores, o caráter, a cumplicidade, o altruísmo, o companheirismo, a justiça social.
Precisamos que as leis não condenem os pobres e livrem das penas os abastados e manipuladores.
Precisamos de uma roda de mate amargo, de um carteado, de um churrasco de fogo de chão, de uma prenda carinhosa, de um gaúcho hospitaleiro, de uma orquestra de tangos e boleros, de um acampamento na mata, do som dos pirilampos, das luzes dos vaga-lumes.
Precisamos de um acordeon tocando as músicas de Edith Piaf, de um piano interpretando Richard Clayderman, de Procópio Ferreira declamando ''As mãos de Eurídice'', monólogo que o consagrou como grande ator de teatro. Precisamos, de sua filha, Bibi Ferreira, invicta nos palcos, já aos 90 anos de idade. Precisamos reencontrar Paulo Autran e Molière em ''O Avarento'', interpretando Harpagon, o sovina, ainda aos 84 anos de idade.
Precisamos assistir ao balé clássico de Bolshoi, voltar a assistir ''A Noviça Rebelde'', ''A Dama das Camélias, ''O Poderoso Chefão'',''A Dolce Vita'', ''O Morro dos Ventos Uivantes'',''12 Anos de Escravidão e os inesquecíveis musicais do cinema americano, destacando-se Fred Astaire e Ginger Roger ,no sapateado.
Precisamos meditar, recuperar a autoestima, exercer o espírito de coletividade, aceitar se dedicar a um trabalho voluntário. Precisamos voltar a amar para sermos amados.
Precisamos de um sapatinho de cristal para calçar em mimosos pés.
Precisamos de duendes, fadas, mágicos, palhaços.
Precisamos bem mais do gênio da lâmpada do que dos 40 ladrões.
Precisamos de nós mesmos, bem como precisamos de dois travesseiros, de uma cama de casal perfumada. E de lençóis de linho, contendo monogramas bordados com ponto cheio.
Nem que seja em forma de um sonho fantástico enquanto a realidade não nos contempla. O importante é clarear o fundo de nossa essência e tornar possível uma evolução interior.
Que nossa preocupação seja a de buscar um novo olhar, um renascer, um novo caminho. Finalmente, um novo ideal, num mundo melhor em tons de verde-esperança ou de azul celeste.
E que os anjos, arcanjos, serafins e querubins concordem com nossos propósitos e digam amém.
E que coloquem nuvens sobre nossos pés!
KATIA CHIAPINI
Encontramos nossos amores tão rápido como nos desencontramos deles.
Parece até que o amor se tornou a arte do desencontro.
Casais se relacionam aos finais de semana, algum outro dia da semana. E voltam para suas casas paternas, onde moram por longo período.
Depois de certo tempo resolvem casar, depois de uma vida em comum, em casas separadas. Mas, acho que se assustam, um com a presença do outro, no dia a dia, resolvendo esse impasse com a separação.
Não se percebe a intenção de conversar, de rever e dimensionar alguns comportamentos, de ceder, mutuamente, de harmonizar as crises e ir superando obstáculos com maturidade e vontade de acertar.
Na separação, os casais não poupam os filhos.
O pai convida o filho para jantar e só fala mal da mãe da criança, o tempo todo. O filho fica entre os dois se sentindo um fantoche.
Os filhos sofrem calados, choram nos cantos, recolhem as fotos do casal, para vê-los juntos. Os filhos esperam pelo pai no portão da casa e se sentem ansiosos e infelizes quando o pai faz uma ligação telefônica dizendo que não irá mais. E as desculpas se sucedem e frustram os filhos.
As mães criam os seus filhos com dificuldade, assumem a direção da casa e todas as responsabilidades. Pois a pensão que deveriam ganhar, vem nos primeiros meses e depois costuma desaparecer. E, muitas vezes, a mãe desiste de denunciar o pai. Prefere ganhar algumas migalhas, como um par de tênis, uma roupa, vez ou outra, do que ''quebrar os pratos'' definitivamente.
Mães criam seus filhos e perdem a esperança de constituir nova família, pois muitas vezes, seu novo namorado não quer assumir essas crianças que não são dele.
E, não raramente, os companheiros propõem que mães abandonem seus filhos com algum familiar e sigam com eles em nova moradia.
Há mães que se deixam iludir e fazem a escolha errada. Depois, quando percebem que o companheiro não presta, tentam resgatar o amor dos filhos e não mais conseguem. A ausência desfaz o amor filial e deixa mágoas profundas.
Há muitos homens morando sozinhos e se aventurando com mulheres diversas, apenas ficantes e amantes.
Há muitas mulheres morando sozinhas, com os filhos já casados e independentes. E chegam ao entendimento de que morar consigo mesmas, vale mais à pena para ter sua liberdade não vigiada e uma certa tranquilidade que os relacionamentos teimam em tirar.
Mas, fomos feitos para viver em sociedade, em coletividade, em família .Fomos feios para criar vínculos ,educar os filhos de comum acordo. assumir, em conjunto os papéis maternos e paternos.
Em contrapartida, hoje, os casais têm vida dupla, quando um espera o outro sair de casa e vai para frente do computador se relacionar virtualmente. E não se dão conta de que essa situação ilusória pode se transformar em tragédia.
E essas pessoas que assim preferem se relacionar, ficam sem noção da realidade, se apaixonam sem conviver, criam ilusões que logo se transformam em sofrimento, dada as decepções que se sucedem como jatos d'água a jorrar, sem fim.
O egocentrismo está em alta e o altruísmo se perdeu nas esquinas da vida.
Há pessoas que passam a vida se sujeitando a ser a segunda opção de um homem casado e que jamais irá deixar seu lar e filhos por uma ou outra companheira que já foi avisada de que nada pode exigir. E essa carência faz a pessoa entrar e sair pela porta dos fundos.
No mundo moderno não há lugar e nem tempo hábil para exercer a conquista, escolher flores e bombons, olhar para um rosto expressivo e entender a mensagem que quer deixar transparecer. Valorizar o ser humano como alguém digno de respeito e consideração parece ter se tornado utopia.
As relações são etéreas, meteóricas, oscilantes e falsas.
Os casais que costumam sair juntos, como amigos, não raro se tornam amantes, um da mulher do outro.
O descontrole é total e as orgias ( troca de casais ) estão na moda e são consideradas uma ''evolução''. Mas que espécie de evolução é essa que destrói famílias? Que leva ao suicídio? Que submerge num mar de lamas? E que no final da vida traz a solidão como par constante? Que evolução é essa que retrocede à Idade Média?
E que empoderamento feminino é esse que lhe subtrai o direito de ser respeitada? Que mania é essa de falar que o empoderamento da mulher é top?
Relacionamentos são uma loteria remota e quase inacessível.
Creio que precisamos embarcar na arca de Noé, desde que queiramos ser salvos. E desembarcar em outro mundo promissor, livre de tantos impostos e pleno em espírito humanitário.
Precisamos encontrar outra Eva, ou outro Adão, noutra civilização.
Precisamos retomar os verdadeiros valores, o caráter, a cumplicidade, o altruísmo, o companheirismo, a justiça social.
Precisamos que as leis não condenem os pobres e livrem das penas os abastados e manipuladores.
Precisamos de uma roda de mate amargo, de um carteado, de um churrasco de fogo de chão, de uma prenda carinhosa, de um gaúcho hospitaleiro, de uma orquestra de tangos e boleros, de um acampamento na mata, do som dos pirilampos, das luzes dos vaga-lumes.
Precisamos de um acordeon tocando as músicas de Edith Piaf, de um piano interpretando Richard Clayderman, de Procópio Ferreira declamando ''As mãos de Eurídice'', monólogo que o consagrou como grande ator de teatro. Precisamos, de sua filha, Bibi Ferreira, invicta nos palcos, já aos 90 anos de idade. Precisamos reencontrar Paulo Autran e Molière em ''O Avarento'', interpretando Harpagon, o sovina, ainda aos 84 anos de idade.
Precisamos assistir ao balé clássico de Bolshoi, voltar a assistir ''A Noviça Rebelde'', ''A Dama das Camélias, ''O Poderoso Chefão'',''A Dolce Vita'', ''O Morro dos Ventos Uivantes'',''12 Anos de Escravidão e os inesquecíveis musicais do cinema americano, destacando-se Fred Astaire e Ginger Roger ,no sapateado.
Precisamos meditar, recuperar a autoestima, exercer o espírito de coletividade, aceitar se dedicar a um trabalho voluntário. Precisamos voltar a amar para sermos amados.
Precisamos de um sapatinho de cristal para calçar em mimosos pés.
Precisamos de duendes, fadas, mágicos, palhaços.
Precisamos bem mais do gênio da lâmpada do que dos 40 ladrões.
Precisamos de nós mesmos, bem como precisamos de dois travesseiros, de uma cama de casal perfumada. E de lençóis de linho, contendo monogramas bordados com ponto cheio.
Nem que seja em forma de um sonho fantástico enquanto a realidade não nos contempla. O importante é clarear o fundo de nossa essência e tornar possível uma evolução interior.
Que nossa preocupação seja a de buscar um novo olhar, um renascer, um novo caminho. Finalmente, um novo ideal, num mundo melhor em tons de verde-esperança ou de azul celeste.
E que os anjos, arcanjos, serafins e querubins concordem com nossos propósitos e digam amém.
E que coloquem nuvens sobre nossos pés!
KATIA CHIAPINI
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
SOBRE A BELEZA
SOBRE A BELEZA
( essa dama, aos 15 anos e aos 60 de idade )
Toda a beleza é alvo de canções e composições, de pintura, escultura, poesia e admiração.
Mas a beleza pode estar num sorriso, num gesto, num jeito de olhar, num abraço, num beijo, num lampejo, num desejo incontido.
A beleza pode estar na cultura, no conhecimento, no aflorar de emoções, no amadurecimento.
A cada década a beleza se modifica, a pele envelhece, enruga, balança, mostra manchas e sinais.
Mas a beleza permanece porque é um somatório de vivências e experiências que adquirimos e que precisamos valorizar como tempo de vida ,de convívio social, de interação ao meio e às pessoas.
Quantas senhoras idosas conservam sua vaidade pessoal, seu corte de cabelo, suas unhas bem feitas, suas roupas bem talhadas, seu porte elegante!
Quantas ainda sabem dançar nos bailes de terceira idade, se comunicar por aplicativos para renovar as amizades!
Quantas frequentam os concertos ,as peças de teatro, as salas de cinema com direito ao pacote de pipoca!
Quantas valorizam o passar dos anos e são gratas por suas conquistas e pelo respeito que adquiriram no seio das famílias.
Quantas agradecem pelo despertar de cada manhã, pelos raios de Sol, pelo crepúsculo, pelas ondas do mar, pela paisagem das campinas verdejantes.
Quantas acordam cedo para ouvir os primeiros cantos dos pássaros ou o canto do galo.
Quantas sabem respirar a brisa das primeiras horas do dia, dar uma volta no quarteirão, cumprimentar a vizinhança e acenar para os semelhantes que dormem nas ruas!
Todas essas pessoas estão em estado de graça e são belas de alguma forma.
Como não achar linda uma cena de um vovô passeando com seu netinho e brincando na praça?
Ou a cena de uma vovó dando milho aos pombos, ou levando leite para o gato desabrigado e perdido?
De que vale uma pessoa renovar a plástica todo o ano e se manter ociosa, arrogante e petulante?
De que vale o excesso de vaidade sem serventia?
De que vale expor a própria vida à infecções, febres, dores e sofrimento, em prol da beleza fabricada?
Ser bela não é aceitar as imposições da mídia, de uma sociedade doente que inverte os valores.
Ser bela não é ficar plastificada e desprovida da mobilidade natural dos músculos da face.
Ser bela não é querer parecer uma eterna boneca de porcelana para ser admirada, elogiada, sem sentido e sem valia. E bajulada por interesses escusos.
Pois, quando a beleza física for perdendo o viço e se nada mais restar, em relação aos verdadeiros valores da vida, essa pessoa vai se desestruturar e se isolar em seu casulo.
E o que dizer daquela pessoa que gasta todas as suas economias para se tornar esbelta e, pouco tempo depois, engorda de tal forma que se desconhece e não mais se aceita, já que não assimilou a reeducação alimentar como base de sua vida?
Então, o ser tanto procura seguir as tendências da moda que se molda cegamente por elas, perdendo o próprio tirocínio e a sua identidade.
E aquele rapaz que tira ''sefs'' e mais ''selfs'' para mostrar seu corpo definido em academia?
Será que já se preocupou com o alongamento do espírito, com a solidariedade e sentimento humanitário?
Será que soube segurar sua barra em relação à família, ou fazer levantamento de peso em relação à própria formação pessoal e aos obstáculos que deve transpor sem se aviltar em aceitar benesses?
A beleza é um conceito amplo e não se deve generalizar em relação aos preceitos que querem nos impor.
Posso me ver no espelho aos 20 ou aos 60 anos e me achar bela. Apenas a beleza toma a forma diferenciada e vai se modificando. Depende de cada um, saber equilibrar os contornos do corpo com os da alma. Pois nessa última está a verdadeira e imorredoura beleza.
Não sejamos frágeis vasos de cristais que se rompem ao perder parte da beleza física.
Nascemos para cumprir uma missão solidária. E essa exige que nossa dedicação ao semelhante justifique essa existência.
Não podemos ser bonecos enfeitados à espera de elogios, nem fúteis sombras de gente, ou pseudos e inúteis cidadãos.
Ser bela é uma arte que temos que descobrir ao longo da vida, na tristeza e na alegria, na saúde e na doença, na juventude como na idade madura.
Ser bela é ser autêntica, transparente, cúmplices e conselheira.
Ser bela é ser aquela que se deve ser. Aquela que se permite errar para acertar e amadurecer.
Ser bela é ajudar o próximo e amar a Deus como Ele nos amou. É seguir em frente, sabendo olhar para todos os lados, para socorrer os menos favorecidos e que estão a nos pedir auxílio: qualquer forma de auxílio.
( COM MEU NETO BRUNO
( UMA FOTO DE 15 ANOS)
KATIA CHIAPPINI
( essa dama, aos 15 anos e aos 60 de idade )
Toda a beleza é alvo de canções e composições, de pintura, escultura, poesia e admiração.
Mas a beleza pode estar num sorriso, num gesto, num jeito de olhar, num abraço, num beijo, num lampejo, num desejo incontido.
A beleza pode estar na cultura, no conhecimento, no aflorar de emoções, no amadurecimento.
A cada década a beleza se modifica, a pele envelhece, enruga, balança, mostra manchas e sinais.
Mas a beleza permanece porque é um somatório de vivências e experiências que adquirimos e que precisamos valorizar como tempo de vida ,de convívio social, de interação ao meio e às pessoas.
Quantas senhoras idosas conservam sua vaidade pessoal, seu corte de cabelo, suas unhas bem feitas, suas roupas bem talhadas, seu porte elegante!
Quantas ainda sabem dançar nos bailes de terceira idade, se comunicar por aplicativos para renovar as amizades!
Quantas frequentam os concertos ,as peças de teatro, as salas de cinema com direito ao pacote de pipoca!
Quantas valorizam o passar dos anos e são gratas por suas conquistas e pelo respeito que adquiriram no seio das famílias.
Quantas agradecem pelo despertar de cada manhã, pelos raios de Sol, pelo crepúsculo, pelas ondas do mar, pela paisagem das campinas verdejantes.
Quantas acordam cedo para ouvir os primeiros cantos dos pássaros ou o canto do galo.
Quantas sabem respirar a brisa das primeiras horas do dia, dar uma volta no quarteirão, cumprimentar a vizinhança e acenar para os semelhantes que dormem nas ruas!
Todas essas pessoas estão em estado de graça e são belas de alguma forma.
Como não achar linda uma cena de um vovô passeando com seu netinho e brincando na praça?
Ou a cena de uma vovó dando milho aos pombos, ou levando leite para o gato desabrigado e perdido?
De que vale uma pessoa renovar a plástica todo o ano e se manter ociosa, arrogante e petulante?
De que vale o excesso de vaidade sem serventia?
De que vale expor a própria vida à infecções, febres, dores e sofrimento, em prol da beleza fabricada?
Ser bela não é aceitar as imposições da mídia, de uma sociedade doente que inverte os valores.
Ser bela não é ficar plastificada e desprovida da mobilidade natural dos músculos da face.
Ser bela não é querer parecer uma eterna boneca de porcelana para ser admirada, elogiada, sem sentido e sem valia. E bajulada por interesses escusos.
Pois, quando a beleza física for perdendo o viço e se nada mais restar, em relação aos verdadeiros valores da vida, essa pessoa vai se desestruturar e se isolar em seu casulo.
E o que dizer daquela pessoa que gasta todas as suas economias para se tornar esbelta e, pouco tempo depois, engorda de tal forma que se desconhece e não mais se aceita, já que não assimilou a reeducação alimentar como base de sua vida?
Então, o ser tanto procura seguir as tendências da moda que se molda cegamente por elas, perdendo o próprio tirocínio e a sua identidade.
E aquele rapaz que tira ''sefs'' e mais ''selfs'' para mostrar seu corpo definido em academia?
Será que já se preocupou com o alongamento do espírito, com a solidariedade e sentimento humanitário?
Será que soube segurar sua barra em relação à família, ou fazer levantamento de peso em relação à própria formação pessoal e aos obstáculos que deve transpor sem se aviltar em aceitar benesses?
A beleza é um conceito amplo e não se deve generalizar em relação aos preceitos que querem nos impor.
Posso me ver no espelho aos 20 ou aos 60 anos e me achar bela. Apenas a beleza toma a forma diferenciada e vai se modificando. Depende de cada um, saber equilibrar os contornos do corpo com os da alma. Pois nessa última está a verdadeira e imorredoura beleza.
Não sejamos frágeis vasos de cristais que se rompem ao perder parte da beleza física.
Nascemos para cumprir uma missão solidária. E essa exige que nossa dedicação ao semelhante justifique essa existência.
Não podemos ser bonecos enfeitados à espera de elogios, nem fúteis sombras de gente, ou pseudos e inúteis cidadãos.
Ser bela é uma arte que temos que descobrir ao longo da vida, na tristeza e na alegria, na saúde e na doença, na juventude como na idade madura.
Ser bela é ser autêntica, transparente, cúmplices e conselheira.
Ser bela é ser aquela que se deve ser. Aquela que se permite errar para acertar e amadurecer.
Ser bela é ajudar o próximo e amar a Deus como Ele nos amou. É seguir em frente, sabendo olhar para todos os lados, para socorrer os menos favorecidos e que estão a nos pedir auxílio: qualquer forma de auxílio.
KATIA CHIAPPINI
domingo, 14 de janeiro de 2018
VAI E NÃO VEM!
VAI E NÃO VEM
Se o amor vai e não vem
Esse amor não se tem
É jogo sem um bem
E só carência retém
Se ele valesse um vintém
Se houvesse um alguém
Se não fosse só desdém
Se não estivesse aquém
Seria como sino de Belém
Vibraria cordas no além
Não seria um João ninguém
A nos transformar em refém
Não seria peça de Harém
Onde só volúpia contém
Não seria um vaivém
Nem objeto de armazém
KATIA CHIAPPINI
Se o amor vai e não vem
Esse amor não se tem
É jogo sem um bem
E só carência retém
Se ele valesse um vintém
Se houvesse um alguém
Se não fosse só desdém
Se não estivesse aquém
Seria como sino de Belém
Vibraria cordas no além
Não seria um João ninguém
A nos transformar em refém
Não seria peça de Harém
Onde só volúpia contém
Não seria um vaivém
Nem objeto de armazém
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
FIQUEI
FIQUEI...
Fiquei, ontem, com Henrique
Depois, perdi o apetite
Perdi, também, meu aplique
Hoje, estou com gastrite
Fiquei, sem que justifique
Sem que o amor me habite
Fiquei, mas isso, não publique
Não me julgue e bem me fite
Curei-me da conjuntivite
Aceitei aquele convite
Nem tenho quem me explique
Quem souber me dizer, cite
Como ontem, quero, se estique
Estou muito só -se me permite-
Hoje serei a sua Monique
Amanhã, se eu ligar, me despiste
KATIA CHIAPPINI
-e-mail:katia_fachinello42@hptmail.com
Fiquei, ontem, com Henrique
Depois, perdi o apetite
Perdi, também, meu aplique
Hoje, estou com gastrite
Fiquei, sem que justifique
Sem que o amor me habite
Fiquei, mas isso, não publique
Não me julgue e bem me fite
Curei-me da conjuntivite
Aceitei aquele convite
Nem tenho quem me explique
Quem souber me dizer, cite
Como ontem, quero, se estique
Estou muito só -se me permite-
Hoje serei a sua Monique
Amanhã, se eu ligar, me despiste
KATIA CHIAPPINI
-e-mail:katia_fachinello42@hptmail.com
AMOR VOLÁTIL
AMOR VOLÁTIL
Tremula no vaso a flor
Guarda uma saudade
Do cravo, o seu amor
De outrora felicidade
O cravo não se despediu
A rosa nem acreditou
Partiu e não mais se viu
A rosa, triste, chorou
Se o amor bate na porta
Vem e espera nos lencóis
Mas a ninguém importa
Apagaram-se os faróis
O tempo é de amor etéreo
Sentimento já não vinga
Mas amor ainda é mistério
Embriaga quando respinga
Embota razão e sentidos
Quando se faz promessa
Coração e alma feridos
Vão vivendo às avessas
Adeus integridade
Ou doação espontãnea
Amor é frágil inverdade
Ou ilusão contemporânea
KATIA CHIAPPINI
Tremula no vaso a flor
Guarda uma saudade
Do cravo, o seu amor
De outrora felicidade
O cravo não se despediu
A rosa nem acreditou
Partiu e não mais se viu
A rosa, triste, chorou
Se o amor bate na porta
Vem e espera nos lencóis
Mas a ninguém importa
Apagaram-se os faróis
O tempo é de amor etéreo
Sentimento já não vinga
Mas amor ainda é mistério
Embriaga quando respinga
Embota razão e sentidos
Quando se faz promessa
Coração e alma feridos
Vão vivendo às avessas
Adeus integridade
Ou doação espontãnea
Amor é frágil inverdade
Ou ilusão contemporânea
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
domingo, 7 de janeiro de 2018
MÚSICA DE A a Z
MÚSICA DE A a Z
MÚSICA É ENERGIA QUE NOS ENVOLVE:
Alegrando
Bailando
Convivendo
Divagando
Eletrizando
Florescendo
Gingando
Harmonizando
Interiorizando
jubilando
Karaokê-cantando
Libertando
Meditando
Ninando
Ovacionando
Pacificando
Questionando
Revolucionando
Silenciando
Transformando
Ululando
Vivenciando
Xingando ( em letras ''chulas'' )
Zombando ( Igualmente )
A música também é forma de expressar sentimentos, unir, conviver, inspirar, construir, sentir, sonhar, crescer, realizar, equilibrar, imaginar. conciliar, alfabetizar, fantasiar e evoluir espiritualmente.
KATIA CHIAPPINI
MÚSICA É ENERGIA QUE NOS ENVOLVE:
Alegrando
Bailando
Convivendo
Divagando
Eletrizando
Florescendo
Gingando
Harmonizando
Interiorizando
jubilando
Karaokê-cantando
Libertando
Meditando
Ninando
Ovacionando
Pacificando
Questionando
Revolucionando
Silenciando
Transformando
Ululando
Vivenciando
Xingando ( em letras ''chulas'' )
Zombando ( Igualmente )
A música também é forma de expressar sentimentos, unir, conviver, inspirar, construir, sentir, sonhar, crescer, realizar, equilibrar, imaginar. conciliar, alfabetizar, fantasiar e evoluir espiritualmente.
KATIA CHIAPPINI
sábado, 6 de janeiro de 2018
UMA CABANA!
UMA CABANA
Sempre me chamou atenção o fato de que as pessoas aposentadas escolhem mudar de vida para morar numa simples cabana, na praia ou no sítio.
É uma decisão que reflete o cansaço que nos causam certas circunstâncias advindas de cidades bem povoadas e ruidosas.
Na cidade vivemos aceleradamente, tentando ganhar o sustento e sob pressão contínua que nos é imposta por diretores, supervisores, chefes e superiores com os quais temos que conviver de modo civilizado.
Ao adquirir um ganho fixo, as pessoas analisam todos esses componentes que as sufocam. E que são responsáveis por direcionar a vida, diferentemente, do modo atual de se comportar, buscando mais liberdade e uma vida saudável e tranquila.
Na cabana simples, que possui o suficiente, descobrimos outros valores que não se prendem aos bens materiais que não paramos de acumular durante a vida toda. E que não mais nos satisfazem como pessoas.
Num cantinho qualquer do planeta buscamos a própria identidade, o valor da leitura, o conforto da música, a serenidade da vizinhança, o contato com a natureza pródiga, a beleza da cachoeira, o canto dos pássaros, o ruído da brisa da manhã, o encanto do pôr do Sol e da Lua emoldurada por estrelas que pontilham o céu azul.
Acordar com o canto do galo é algo que remonta a uma vida mais simples, que conhecemos nas estâncias, onde a gauchada já se levanta para iniciar o dia com a lida no campo.
Na cabana somos acolhidos pela nossa essência, pelos estímulos espirituais, pelo sentimento de solidariedade, pelo melhor de nós.
Deixamos de lado nossas máscaras, nossos vestidos antigos, nossa biografia recheada de dados que não mais nos fazem falta.
Deixamos de frequentar os Salões de Beleza porque descobrimos que a beleza maior não necessita de maquiagem: é dom de Deus.
Voltamos a viver em paz de espírito, organizamos reuniões para encontrar com os familiares mais próximos, sem a preocupação de apresentar manjares raros para exibir nossas qualidades culinárias. Aquelas que implicam em trabalhar um dia todo para depois desfrutar da exaustão enquanto os demais se fartam e se embebedam. E, não raro, nessas ocasiões, surge um clima pesado onde as desavenças e cobranças transformam o clima, como por encanto.
Na cabana há entendimento, mais diálogo, mais vida ao ar livre, mais união entre os seres.
Há roda de chimarrão, há o clube da pesca, os churrascos de domingo, o carteado, ao anoitecer e o chá das comadres, em rodízio, para não sobrecarregar ninguém.
E, pela manhã, você é convidado a cavalgar para se embriagar com a paisagem que se desenrola a sua volta, sem que nada a iguale.
Ou para andar de canoa, no riacho, cercado pelas margens rodeadas de uma vegetação exuberante, onde o canto dos pássaros se faz ouvir, onde, mais ao longe, sua visão se perturba com a impressão de que o céu parece encontrar as águas límpidas.
Algumas pessoas idosas não fazem questão de lidar com seus aparelhos eletrônicos e voltam a usar o telefone fixo, ler os jornais, e apenas, assistir os românticos filmes da televisão.
A vida na cabana é uma volta no tempo, em tempo hábil.
É uma volta a Deus a quem devemos agradecer por tudo o que conseguimos. É uma volta ao interior pela meditação, pelo louvor em forma de oração, pela continuidade da vida.
Se perguntassem para um senhor de 95 anos:
- O senhor não tem medo da morte?
Eu imagino que ele diria, e com propriedade, o seguinte:
- Tenho medo da vida, pois quero servir ao meu semelhante enquanto viver, assim como Deus ensinou.
Vivamos esse tempo de paz, em algum momento de nossas vidas!
Vivamos para nos encontrar no emaranhado desse labirinto que é a existência.
Que cada um de nós busque uma cabana para descansar da lida, numa rede ao luar de um lar feliz!
KATIA CHIAPPINI
Sempre me chamou atenção o fato de que as pessoas aposentadas escolhem mudar de vida para morar numa simples cabana, na praia ou no sítio.
É uma decisão que reflete o cansaço que nos causam certas circunstâncias advindas de cidades bem povoadas e ruidosas.
Na cidade vivemos aceleradamente, tentando ganhar o sustento e sob pressão contínua que nos é imposta por diretores, supervisores, chefes e superiores com os quais temos que conviver de modo civilizado.
Ao adquirir um ganho fixo, as pessoas analisam todos esses componentes que as sufocam. E que são responsáveis por direcionar a vida, diferentemente, do modo atual de se comportar, buscando mais liberdade e uma vida saudável e tranquila.
Na cabana simples, que possui o suficiente, descobrimos outros valores que não se prendem aos bens materiais que não paramos de acumular durante a vida toda. E que não mais nos satisfazem como pessoas.
Num cantinho qualquer do planeta buscamos a própria identidade, o valor da leitura, o conforto da música, a serenidade da vizinhança, o contato com a natureza pródiga, a beleza da cachoeira, o canto dos pássaros, o ruído da brisa da manhã, o encanto do pôr do Sol e da Lua emoldurada por estrelas que pontilham o céu azul.
Acordar com o canto do galo é algo que remonta a uma vida mais simples, que conhecemos nas estâncias, onde a gauchada já se levanta para iniciar o dia com a lida no campo.
Na cabana somos acolhidos pela nossa essência, pelos estímulos espirituais, pelo sentimento de solidariedade, pelo melhor de nós.
Deixamos de lado nossas máscaras, nossos vestidos antigos, nossa biografia recheada de dados que não mais nos fazem falta.
Deixamos de frequentar os Salões de Beleza porque descobrimos que a beleza maior não necessita de maquiagem: é dom de Deus.
Voltamos a viver em paz de espírito, organizamos reuniões para encontrar com os familiares mais próximos, sem a preocupação de apresentar manjares raros para exibir nossas qualidades culinárias. Aquelas que implicam em trabalhar um dia todo para depois desfrutar da exaustão enquanto os demais se fartam e se embebedam. E, não raro, nessas ocasiões, surge um clima pesado onde as desavenças e cobranças transformam o clima, como por encanto.
Na cabana há entendimento, mais diálogo, mais vida ao ar livre, mais união entre os seres.
Há roda de chimarrão, há o clube da pesca, os churrascos de domingo, o carteado, ao anoitecer e o chá das comadres, em rodízio, para não sobrecarregar ninguém.
E, pela manhã, você é convidado a cavalgar para se embriagar com a paisagem que se desenrola a sua volta, sem que nada a iguale.
Ou para andar de canoa, no riacho, cercado pelas margens rodeadas de uma vegetação exuberante, onde o canto dos pássaros se faz ouvir, onde, mais ao longe, sua visão se perturba com a impressão de que o céu parece encontrar as águas límpidas.
Algumas pessoas idosas não fazem questão de lidar com seus aparelhos eletrônicos e voltam a usar o telefone fixo, ler os jornais, e apenas, assistir os românticos filmes da televisão.
A vida na cabana é uma volta no tempo, em tempo hábil.
É uma volta a Deus a quem devemos agradecer por tudo o que conseguimos. É uma volta ao interior pela meditação, pelo louvor em forma de oração, pela continuidade da vida.
Se perguntassem para um senhor de 95 anos:
- O senhor não tem medo da morte?
Eu imagino que ele diria, e com propriedade, o seguinte:
- Tenho medo da vida, pois quero servir ao meu semelhante enquanto viver, assim como Deus ensinou.
Vivamos esse tempo de paz, em algum momento de nossas vidas!
Vivamos para nos encontrar no emaranhado desse labirinto que é a existência.
Que cada um de nós busque uma cabana para descansar da lida, numa rede ao luar de um lar feliz!
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
INDECISÕES AMOROSAS
INDECISÕES AMOROSAS
Ilusões trazem tensões
Sonhos e desilusões
Brotam aos borbotões
As mágoas sem previsões
Somos como frágeis anões
Durante as quatro estações
Os amores são senões
Tristes são as recordações
Queria dançar nos salões
Com orquestras em profusões
Ouvir serenatas dos violões
Dedilhando românticas canções
Um só, entre tantos varões
Romperia, um a um, meus botões
No leito secreto das paixões
Onde os gemidos calam trovões
KATIA CHIAPPINI
Ilusões trazem tensões
Sonhos e desilusões
Brotam aos borbotões
As mágoas sem previsões
Somos como frágeis anões
Durante as quatro estações
Os amores são senões
Tristes são as recordações
Queria dançar nos salões
Com orquestras em profusões
Ouvir serenatas dos violões
Dedilhando românticas canções
Um só, entre tantos varões
Romperia, um a um, meus botões
No leito secreto das paixões
Onde os gemidos calam trovões
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
DIVAGAÇÕES NOTURNAS
DIVAGAÇÕES NOTURNAS
A VIDA PASSA TÃO LIGEIRO
A VIDA PASSA TÃO LIGEIRO
NEM MESMO ISSO PERCEBEMOS
DEITAMOS NO NOSSO TRAVESSEIRO
SONHANDO COM O QUE NÃO TEREMOS
OUTROS PLANETAS TERÃO GUARIDA
É ERA DE EVOLUÇÃO NO MUNDO
AMORES ETERNOS DESSA VIDA
AFUNDARÃO NUM LAGO PROFUNDO
OU NUM LABIRINTO ORIUNDO
DE VÃS ESPERANÇAS PERDIDAS
NUM POÇO , NO FIM DO MUNDO
SEM QUE SE ACHE A SAÍDA
KATIA
OSCILANTE!
OSCILANTE
Fui tão íntima e tão distante
Faceira, a primeira e fulgurante
Desejada,muito amada, cativante
Fui, ora meiga, ora beligerante
Fui inesquecível, ferina, instigante
Leonina, inacessível, mutante
Fui fiel companheira, excitante
Fui ponte, fonte, cativante
Fui força motriz, fascinante
Ontem, jovem, fui insinuante
Hoje, madura, me vejo suplicante
E amanhã, frágil Dulcineia de Cervantes
KATIA CHIAPPINI
Fui tão íntima e tão distante
Faceira, a primeira e fulgurante
Desejada,muito amada, cativante
Fui, ora meiga, ora beligerante
Fui inesquecível, ferina, instigante
Leonina, inacessível, mutante
Fui fiel companheira, excitante
Fui ponte, fonte, cativante
Fui força motriz, fascinante
Ontem, jovem, fui insinuante
Hoje, madura, me vejo suplicante
E amanhã, frágil Dulcineia de Cervantes
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
PENSANDO EM VOZ ALTA!
PENSANDO EM VOZ ALTA
Guardado num recanto
Sujo e já sem encanto
Está o livro, em espanto
E o povo em desencanto
Ora tonto, ora sem santo
Está sem luzes, sem manto
Povo que suplica, e tanto
De Deus a proteção, quanto
Pede para que ouça seu canto
Quer educação, não quebranto
Saúde e moradia e, portanto
Quer mais riso e menos pranto
KATIA CHIAPPINI
Guardado num recanto
Sujo e já sem encanto
Está o livro, em espanto
E o povo em desencanto
Ora tonto, ora sem santo
Está sem luzes, sem manto
Povo que suplica, e tanto
De Deus a proteção, quanto
Pede para que ouça seu canto
Quer educação, não quebranto
Saúde e moradia e, portanto
Quer mais riso e menos pranto
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
DIVAGAÇÕES SINGELAS!
DIVAGAÇÕES SINGELAS
Me encanto em frente ao mar
Nele desfaço meu pranto
Renova-se o meu versejar
Mar é Sol, sal, é acalanto
Já fui uma fada e fui sereia
Fui mulher bela e já me doei
Bebemos vinho na ceia
Fui tua dama e foste o meu rei
Os anos inexoráveis passando
E ressentimentos crescendo
Foram o nosso amor minando
E os espinhos foram doendo
Mas, certos momentos da vida
Intensos, colhemos um ao outro
Logo curamos as nossas feridas
Desejamos mais um encontro
Quem não busca sua guarida
Nos dias de intensa magia
Não prova o melhor da vida
E, sem amor, qual a serventia?
KATIA CHIAPPINI
Me encanto em frente ao mar
Nele desfaço meu pranto
Renova-se o meu versejar
Mar é Sol, sal, é acalanto
Já fui uma fada e fui sereia
Fui mulher bela e já me doei
Bebemos vinho na ceia
Fui tua dama e foste o meu rei
Os anos inexoráveis passando
E ressentimentos crescendo
Foram o nosso amor minando
E os espinhos foram doendo
Mas, certos momentos da vida
Intensos, colhemos um ao outro
Logo curamos as nossas feridas
Desejamos mais um encontro
Quem não busca sua guarida
Nos dias de intensa magia
Não prova o melhor da vida
E, sem amor, qual a serventia?
KATIA CHIAPPINI
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