NASCI EM OUTRO TEMPO
A terra era fértil e produtiva
Crianças brincavam ao relento
E o canto das aves nativas
Soavam cortando o vento
A prosa ia para as calçadas
As comadres sorviam chimarrão
Janelas e portas encostadas
Permaneciam sem preocupação
Nada de circo dos horrores
Eu ficava feliz galopando
Nem se pensava em malfeitores
Nem na cúpula surrupiando
Homens desbravavam a geografia
E as damas ficavam tricotando
Voltar para casa era uma alegria
Como ouvir um acordeon tocando
Guerreiros se dedicavam à causa
Para defender a pátria amada
Cuidavam das fronteiras sem pausa
Em busca da independência sonhada
O namorado era todo gentileza
Visitava a moça na casa dela
A família atenta com certeza
Se portava como sentinela
Gestos de carinho encantavam
Flores, bombons, livros e perfumes
Namorados e noivos se beijavam
E nada de alimentar o ciúme
As famílias almoçavam reunidas
O patriarca demonstrava firmeza
Uma oração era bem-vinda
E desavenças não sentavam à mesa
Hoje parecemos impotentes
Ficamos por certo à deriva
Nem apreciamos o sol nascente
E a violência tem voz ativa
Não quero pensar no futuro
Nem poderia dormir em paz
Hoje vingam seres impuros
E a esperança do povo se desfaz
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
UM LIVRO PARA PRESENTEAR A QUEM SE AMA...
UM LIVRO EMOCIONANTE:
CARTAS A D.
AUTOR:ANDRÉ GORZ
O livro'' Cartas a D'' refere-se a um casal que se amou muito e que dividiu toda a vida em companhia, um do outro.
O livro data do ano de 2007 e foi escrito pelo autor em homenagem a sua mulher, com quem partilhou uma vida por quase 60 anos.
O final é surpreendente e causa um arrepio na espinha e na alma. Mas o que aconteceu foi por amor, antes de tudo.
ANDRÉ GORZ é um intelectual respeitado. Nasceu em Viena e foi levado para a Suíça , por sua mãe, que pretendeu evitar uma convocação para o exército nazista; ou por temer que ele fosse preso por sua ascendência judaica. Pois isso ocorreu com seu pai quando da ocupação da Áustria pelas tropas de Hitler.
Radicou-se na França após a segunda guerra mundial. Seu nome verdadeiro é Gerhard Horst, mas adotou como pseudônimo, André Gorz, que o tornou mundialmente conhecido pela extensão de sua obra bibliográfica.
Gorz foi jornalista e editor e seus primeiros livros datam de 1958 e são considerados importantes contribuições ao chamado marxismo-existencialista francês após guerra. O autor é influenciado por Sartre e Marx mas transcende o ensinamento dos mestres e mostra-se original em sua capacidade de detectar a dinâmica das mudanças contemporâneas. Sua teoria é ampliada dando prioridade às instituições e se contrapõe ao apregoado pela corrente do marxismo existencialista, que prioriza a autonomia do indivíduo sobre as estruturas sociais.
Escreveu uma obra chamada''Adeus ao proletariado'', em 1980. Sua obra é uma contribuição para que se discutam assuntos pertinentes aos princípios rígidos do marxismo e gerou muita polêmica e inclusive reações adversas.
André Gorz é um teórico da questão social e não se limita só a fazer diagnósticos de época, mas em formular proposições políticas públicas que apontem soluções ora radicais ,ora realistas para a crise social.
Suas publicações são feitas na França, entre os anos de 1900 a 2000 e são em grande número.
No Brasil as obras foram publicadas em São Paulo e no Rio de Janeiro e falam da classe operária, das dificuldades do socialismo ,da divisão do trabalho, da metamorfose e da busca do sentido e da razão econômica do trabalho. Falam sobre o conhecimento e sobre o valor do capital. O autor é crítico e estudioso e pretende estender as relações de mercado para todas as esferas da vida.
CARTAS A D.
Nessa obra de delicadeza ímpar, o autor fala de seu relacionamento amoroso com uma linguagem íntima, emocionante e eivada dos mais puros sentimentos. E se refere ao primeiro encontro como se já soubesse que aquela mulher seria seu único e grande amor. Fala do amor como um sentimento que não se precisa pedir porque ambos se doam ,naturalmente, e entrelaçam suas vidas inteiramente.
O livro tem apenas 76 páginas e basta tê-lo nas mãos para saborear cada linha com admiração e intenso prazer. Só de imaginar que ainda podemos pensar na existência de casais apaixonados, no sentido amplo e restrito da palavra, a emoção se sobrepõe a cada linha que passa na frente de nossos olhos, já ávidos de dar continuidade à leitura.
Essa obra é uma bíblia de amor e paixão e encantou a todos os que tiveram a oportunidade de conferir o belíssimo texto do autor.
Mas é de uma beleza plástica e singeleza encantadoras. Não há vulgaridade na obra, ao contrário, só afetividade ,dedicação e companheirismo.
O autor confessa que essa é uma relação que o impulsionou a viver por ser o maior e mais importante acontecimento de sua vida. Foi uma reviravolta decisiva é que ele quis compartilhar com seus leitores do mundo todo. E, ao reconstruir a história desse amor, o autor pretende passar a limpo toda sua vivência e experiência com D. E quer processar e entender melhor como tudo aconteceu e, principalmente, como esse sentimento permaneceu indestrutível e magnânimo.
Queridos leitores!
Quero sugerir a leitura desse livro e, ao mesmo tempo, lembrar que pode ser um belíssimo presente pela passagem do dia dos namorados do ano de 2015, data essa que já se aproxima dos corações de todos os que têm a felicidade de amar e serem correspondidos, nesse sentimento ímpar: o do amor.
KATIA CHIAPPINI
CARTAS A D.
AUTOR:ANDRÉ GORZ
O livro'' Cartas a D'' refere-se a um casal que se amou muito e que dividiu toda a vida em companhia, um do outro.
O livro data do ano de 2007 e foi escrito pelo autor em homenagem a sua mulher, com quem partilhou uma vida por quase 60 anos.
O final é surpreendente e causa um arrepio na espinha e na alma. Mas o que aconteceu foi por amor, antes de tudo.
ANDRÉ GORZ é um intelectual respeitado. Nasceu em Viena e foi levado para a Suíça , por sua mãe, que pretendeu evitar uma convocação para o exército nazista; ou por temer que ele fosse preso por sua ascendência judaica. Pois isso ocorreu com seu pai quando da ocupação da Áustria pelas tropas de Hitler.
Radicou-se na França após a segunda guerra mundial. Seu nome verdadeiro é Gerhard Horst, mas adotou como pseudônimo, André Gorz, que o tornou mundialmente conhecido pela extensão de sua obra bibliográfica.
Gorz foi jornalista e editor e seus primeiros livros datam de 1958 e são considerados importantes contribuições ao chamado marxismo-existencialista francês após guerra. O autor é influenciado por Sartre e Marx mas transcende o ensinamento dos mestres e mostra-se original em sua capacidade de detectar a dinâmica das mudanças contemporâneas. Sua teoria é ampliada dando prioridade às instituições e se contrapõe ao apregoado pela corrente do marxismo existencialista, que prioriza a autonomia do indivíduo sobre as estruturas sociais.
Escreveu uma obra chamada''Adeus ao proletariado'', em 1980. Sua obra é uma contribuição para que se discutam assuntos pertinentes aos princípios rígidos do marxismo e gerou muita polêmica e inclusive reações adversas.
André Gorz é um teórico da questão social e não se limita só a fazer diagnósticos de época, mas em formular proposições políticas públicas que apontem soluções ora radicais ,ora realistas para a crise social.
Suas publicações são feitas na França, entre os anos de 1900 a 2000 e são em grande número.
No Brasil as obras foram publicadas em São Paulo e no Rio de Janeiro e falam da classe operária, das dificuldades do socialismo ,da divisão do trabalho, da metamorfose e da busca do sentido e da razão econômica do trabalho. Falam sobre o conhecimento e sobre o valor do capital. O autor é crítico e estudioso e pretende estender as relações de mercado para todas as esferas da vida.
CARTAS A D.
Nessa obra de delicadeza ímpar, o autor fala de seu relacionamento amoroso com uma linguagem íntima, emocionante e eivada dos mais puros sentimentos. E se refere ao primeiro encontro como se já soubesse que aquela mulher seria seu único e grande amor. Fala do amor como um sentimento que não se precisa pedir porque ambos se doam ,naturalmente, e entrelaçam suas vidas inteiramente.
O livro tem apenas 76 páginas e basta tê-lo nas mãos para saborear cada linha com admiração e intenso prazer. Só de imaginar que ainda podemos pensar na existência de casais apaixonados, no sentido amplo e restrito da palavra, a emoção se sobrepõe a cada linha que passa na frente de nossos olhos, já ávidos de dar continuidade à leitura.
Essa obra é uma bíblia de amor e paixão e encantou a todos os que tiveram a oportunidade de conferir o belíssimo texto do autor.
Mas é de uma beleza plástica e singeleza encantadoras. Não há vulgaridade na obra, ao contrário, só afetividade ,dedicação e companheirismo.
O autor confessa que essa é uma relação que o impulsionou a viver por ser o maior e mais importante acontecimento de sua vida. Foi uma reviravolta decisiva é que ele quis compartilhar com seus leitores do mundo todo. E, ao reconstruir a história desse amor, o autor pretende passar a limpo toda sua vivência e experiência com D. E quer processar e entender melhor como tudo aconteceu e, principalmente, como esse sentimento permaneceu indestrutível e magnânimo.
Queridos leitores!
Quero sugerir a leitura desse livro e, ao mesmo tempo, lembrar que pode ser um belíssimo presente pela passagem do dia dos namorados do ano de 2015, data essa que já se aproxima dos corações de todos os que têm a felicidade de amar e serem correspondidos, nesse sentimento ímpar: o do amor.
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 28 de abril de 2015
SENTIMENTOS FEMININOS!
SENTIMENTOS FEMININOS!
Era uma sensível mulher
Que sabia falar e calar
Era a mulher que se quer
Mas não se fez acreditar
Era sensível e frágil ser
Com firmeza de decisões
Um dia se deixou envolver
Em românticos verões
Alguém dela se afeiçoou
Mas não quis se declarar
Então veio mas não ficou
Só desculpas soube dar
Mulheres esperam em vão
E nem alcança quem espera
Desistem de sua paixão
Restam sonhos e quimeras
Estranho o mundo do homem
Busca estrelas no espaço
Nem vê que mulheres somem
E de nenhuma terá um abraço
O homem chegou à lua
Com seus estudos- enfim -
Mas deixou a mulher nua
Sob os lenções de cetim
KATIA CHIAPPINI
Era uma sensível mulher
Que sabia falar e calar
Era a mulher que se quer
Mas não se fez acreditar
Era sensível e frágil ser
Com firmeza de decisões
Um dia se deixou envolver
Em românticos verões
Alguém dela se afeiçoou
Mas não quis se declarar
Então veio mas não ficou
Só desculpas soube dar
Mulheres esperam em vão
E nem alcança quem espera
Desistem de sua paixão
Restam sonhos e quimeras
Estranho o mundo do homem
Busca estrelas no espaço
Nem vê que mulheres somem
E de nenhuma terá um abraço
O homem chegou à lua
Com seus estudos- enfim -
Mas deixou a mulher nua
Sob os lenções de cetim
KATIA CHIAPPINI
MINICONTO: PAPAI E EU NO ELEVADOR.
MINICONTO: PAPAI E EU
Meu pai me levou ao médico do convênio e esse, apressado, nem tocou em mim. Fez apenas um rápido questionário, foi pra o receituário e deu por encerrada a consulta.
Como estivesse demorando para encontrar horário para a próxima consulta, uma semana depois, papai me levou ao médico particular e fiquei encantada com o tratamento que me foi dispensado. Eu ganhei até um cafezinho que me foi trazido na sala de espera.
Ao sair da segunda consulta papai e eu chamamos o elevador para descer ao térreo.
Foi então, que eu, aos 7 anos de idade, dentro do elevador, falei:
- Papai, sabe que o médico particular trata bem melhor as pessoas?
- Impressão sua, filha
-Verdade, papai...
Ele me interrompeu:
- Filha, terminamos essa conversa em casa, estamos em público.
E eu indignada:
- Mas papai, não é justamente o público que precisa saber disso?
KATIA CHIAPPINI
Meu pai me levou ao médico do convênio e esse, apressado, nem tocou em mim. Fez apenas um rápido questionário, foi pra o receituário e deu por encerrada a consulta.
Como estivesse demorando para encontrar horário para a próxima consulta, uma semana depois, papai me levou ao médico particular e fiquei encantada com o tratamento que me foi dispensado. Eu ganhei até um cafezinho que me foi trazido na sala de espera.
Ao sair da segunda consulta papai e eu chamamos o elevador para descer ao térreo.
Foi então, que eu, aos 7 anos de idade, dentro do elevador, falei:
- Papai, sabe que o médico particular trata bem melhor as pessoas?
- Impressão sua, filha
-Verdade, papai...
Ele me interrompeu:
- Filha, terminamos essa conversa em casa, estamos em público.
E eu indignada:
- Mas papai, não é justamente o público que precisa saber disso?
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 27 de abril de 2015
DIA DA EMPREGADA DOMÉSTICA.
DIA DA EMPREGADA!
Sempre tive consciência do valor de uma secretária do lar.
Tive boas auxiliares no tempo que precisei lecionar e que dependia delas para voltar para a minha casa bem asseada e tendo a comida pronta para o consumo da família.
Como costumo estabelecer uma relação de amizade com minhas auxiliares, ao longo dos anos, tive a sorte de contar com pessoas dedicadas aos meus filhos, principalmente na infância deles.
Hoje tenho uma amiga dedicada à família que já conheço por 20 anos. Primeiro foi minha empregada. Depois emprestei para uma das filhas que se casou e teve dois filhos. Mais tarde voltou para minha casa. Mas atende as minhas duas filhas, numa hora especial.
Ela já sofre de dores na coluna, de desgaste ósseo e, atualmente, só peço que faça algumas iguarias que distribuo para serem consumidas durante a semana. E minha filha faz o mesmo. Mas o vínculo se firma a cada dia. Tomamos o café da manhã juntas, nas quintas-feiras. Conversamos sobre o cardápio da semana e nos encontramos na hora do almoço. com direito à sobremesa e a uma xícara de café passado.
Quando posso ser útil me disponho a ajudar e não cobro os remédios que me solicita, nem pequenos consertos de sapatos, pilha de relógio, bateria de celular ,entre outros pedidos.
É uma ajuda mútua que se estabelece sem atritos. O diálogo basta para dirimir pequenas dúvidas ou questionamentos.
Já fui vê-la em sua casa, bem longe de onde moro. Mas fui com minha filha e passamos a tarde conversando e tomando um chá com bolo.
Quando os filhos eram pequenos ,ela os levava ao pediatra, se eu estivesse na Escola, dando minhas aulas.
Ao chegar em casa eu encontrava os filhos medicados e tranquilos, brincando com a empregada cuja dedicação sempre foi a mesma e a consideração surpreendente, nesses quase 20 anos. E na época que cuidou os filhos de minha filha, reservou a quinta -feira para vir a minha casa, como diarista, então.
Quando isso aconteceu, contei com outras auxiliares e consegui criar meus filhos com essa ajuda preciosa. E mesmo não pedindo que pousassem, elas chegavam bem cedo para que eu não perdesse o horário da Escola. E tanto a frequência como a assiduidade eram preservadas. Consegui duas promoções por merecimento pelo fato de não ter faltado ao compromisso que assumi como professora.
Combinávamos, que numa eventualidade, eu fosse avisada no dia anterior, para poder providenciar como fazer com as crianças.
As moças saiam comigo, iam a um churrasco em casa de amigos, à passeios nas praças e locais de lazer. Não havia restrições e tudo era feito da melhor maneira para deixar à vontade as minhas auxiliares.
Veio á memória, assim, repentinamente, uma ocasião em que surpreendi minha mãe, discutindo com a empregada porque essa se recusava a usar o avental e a toca de trabalho, na rua. Minha mãe queria comprar um remédio e resolveu pedir que a moça fosse colocar seu uniforme. A moça não queria fazer tal coisa e respondia para mamãe. Eu interferi e expliquei para a mamãe que ela tinha o direito de resolver sobre sua vestimenta fora do ambiente de trabalho. E que sua vontade era justa e pertinente.
Mamãe deve ter se lembrado de minha avó que fazia o mesmo e era atendida em seu pedido.
Mas eu afastei-a da empregada e disse:
-Não faça isso, mamãe, porque é discriminação.
Minha mãe raciocinou comigo e entendeu bem, após analisar a situação e perceber que ofenderia a empregada com essa exigência descabida.
E isso não voltou a acontecer, para meu conforto e tranquilidade.
Quero comemorar essa data, voltando ao sentido desse texto, deixando meu apreço às empregadas domésticas. E lembrar de que hoje elas adquiriram seus direitos trabalhistas e estão em fase de reconhecimento pelos serviços prestados aos lares de todos os rincões, inclusive com direito ao seguro desemprego.
Ainda acredito que se os patrões souberem respeitar o espaço dessas profissionais, poderão ter a reciprocidade e a amizade que só enriquece o convívio. Dialogar com educação e ter paciência para ouvir suas queixas ou reivindicações, se faz necessário para que tudo se resolva da melhor forma para ambas as partes.
Lembro-me de minha infância e de uma empregada que eu adorava e que me cuidou por muitos anos. Ela terminava o serviço da casa e costurava roupas para minhas bonecas. Eu tinha uma coleção completa para vestir minhas''filhas'. E era com ela que eu brincava de trocar as roupas, por horas e horas.
Depois eu e ela íamos para o pátio de minha casa brincar com gatos e cachorros e alimentá-los.
Essa moça era da Bahia e trabalhou na casa de meus pais, quando morei em São Paulo. E chorou muito ao se despedir de mim quando papai foi transferido para Porto Alegre.
Ainda lembro muito bem dessa cena apesar de meus 7 aninhos de idade. O carro se distanciava, o nosso, e ela ficou abanando e limpando as lágrimas com um lenço.
Foi uma das melhores amigas que tive. E só não veio para o Sul porque não podia deixar a família a quem sustentava e que tinha domicílio fixo.
Desejo um feliz dia da empregada a todas essas profissionais indispensáveis. E já cumprimentei, no edifício onde moro, algumas auxiliares do lar que são de minha vizinhança.
E lembrem-se patroas desse Brasil, de que as moças têm sua família para atender e que, ao sair de casa, deixam seus problemas para traz para se embrenharem nos nossos.
Feliz dia da empregada!
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
Sempre tive consciência do valor de uma secretária do lar.
Tive boas auxiliares no tempo que precisei lecionar e que dependia delas para voltar para a minha casa bem asseada e tendo a comida pronta para o consumo da família.
Como costumo estabelecer uma relação de amizade com minhas auxiliares, ao longo dos anos, tive a sorte de contar com pessoas dedicadas aos meus filhos, principalmente na infância deles.
Hoje tenho uma amiga dedicada à família que já conheço por 20 anos. Primeiro foi minha empregada. Depois emprestei para uma das filhas que se casou e teve dois filhos. Mais tarde voltou para minha casa. Mas atende as minhas duas filhas, numa hora especial.
Ela já sofre de dores na coluna, de desgaste ósseo e, atualmente, só peço que faça algumas iguarias que distribuo para serem consumidas durante a semana. E minha filha faz o mesmo. Mas o vínculo se firma a cada dia. Tomamos o café da manhã juntas, nas quintas-feiras. Conversamos sobre o cardápio da semana e nos encontramos na hora do almoço. com direito à sobremesa e a uma xícara de café passado.
Quando posso ser útil me disponho a ajudar e não cobro os remédios que me solicita, nem pequenos consertos de sapatos, pilha de relógio, bateria de celular ,entre outros pedidos.
É uma ajuda mútua que se estabelece sem atritos. O diálogo basta para dirimir pequenas dúvidas ou questionamentos.
Já fui vê-la em sua casa, bem longe de onde moro. Mas fui com minha filha e passamos a tarde conversando e tomando um chá com bolo.
Quando os filhos eram pequenos ,ela os levava ao pediatra, se eu estivesse na Escola, dando minhas aulas.
Ao chegar em casa eu encontrava os filhos medicados e tranquilos, brincando com a empregada cuja dedicação sempre foi a mesma e a consideração surpreendente, nesses quase 20 anos. E na época que cuidou os filhos de minha filha, reservou a quinta -feira para vir a minha casa, como diarista, então.
Quando isso aconteceu, contei com outras auxiliares e consegui criar meus filhos com essa ajuda preciosa. E mesmo não pedindo que pousassem, elas chegavam bem cedo para que eu não perdesse o horário da Escola. E tanto a frequência como a assiduidade eram preservadas. Consegui duas promoções por merecimento pelo fato de não ter faltado ao compromisso que assumi como professora.
Combinávamos, que numa eventualidade, eu fosse avisada no dia anterior, para poder providenciar como fazer com as crianças.
As moças saiam comigo, iam a um churrasco em casa de amigos, à passeios nas praças e locais de lazer. Não havia restrições e tudo era feito da melhor maneira para deixar à vontade as minhas auxiliares.
Veio á memória, assim, repentinamente, uma ocasião em que surpreendi minha mãe, discutindo com a empregada porque essa se recusava a usar o avental e a toca de trabalho, na rua. Minha mãe queria comprar um remédio e resolveu pedir que a moça fosse colocar seu uniforme. A moça não queria fazer tal coisa e respondia para mamãe. Eu interferi e expliquei para a mamãe que ela tinha o direito de resolver sobre sua vestimenta fora do ambiente de trabalho. E que sua vontade era justa e pertinente.
Mamãe deve ter se lembrado de minha avó que fazia o mesmo e era atendida em seu pedido.
Mas eu afastei-a da empregada e disse:
-Não faça isso, mamãe, porque é discriminação.
Minha mãe raciocinou comigo e entendeu bem, após analisar a situação e perceber que ofenderia a empregada com essa exigência descabida.
E isso não voltou a acontecer, para meu conforto e tranquilidade.
Quero comemorar essa data, voltando ao sentido desse texto, deixando meu apreço às empregadas domésticas. E lembrar de que hoje elas adquiriram seus direitos trabalhistas e estão em fase de reconhecimento pelos serviços prestados aos lares de todos os rincões, inclusive com direito ao seguro desemprego.
Ainda acredito que se os patrões souberem respeitar o espaço dessas profissionais, poderão ter a reciprocidade e a amizade que só enriquece o convívio. Dialogar com educação e ter paciência para ouvir suas queixas ou reivindicações, se faz necessário para que tudo se resolva da melhor forma para ambas as partes.
Lembro-me de minha infância e de uma empregada que eu adorava e que me cuidou por muitos anos. Ela terminava o serviço da casa e costurava roupas para minhas bonecas. Eu tinha uma coleção completa para vestir minhas''filhas'. E era com ela que eu brincava de trocar as roupas, por horas e horas.
Depois eu e ela íamos para o pátio de minha casa brincar com gatos e cachorros e alimentá-los.
Essa moça era da Bahia e trabalhou na casa de meus pais, quando morei em São Paulo. E chorou muito ao se despedir de mim quando papai foi transferido para Porto Alegre.
Ainda lembro muito bem dessa cena apesar de meus 7 aninhos de idade. O carro se distanciava, o nosso, e ela ficou abanando e limpando as lágrimas com um lenço.
Foi uma das melhores amigas que tive. E só não veio para o Sul porque não podia deixar a família a quem sustentava e que tinha domicílio fixo.
Desejo um feliz dia da empregada a todas essas profissionais indispensáveis. E já cumprimentei, no edifício onde moro, algumas auxiliares do lar que são de minha vizinhança.
E lembrem-se patroas desse Brasil, de que as moças têm sua família para atender e que, ao sair de casa, deixam seus problemas para traz para se embrenharem nos nossos.
Feliz dia da empregada!
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello42@hotmail.com
domingo, 26 de abril de 2015
O AMOR EM FUGA!
O AMOR EM FUGA!
Não permanece
Se desvanece
A alma padece
Sem benesse
Não aceita prece
E se acontece
Logo esquece
Nada tece
Envelhece
Entristece
E se o tivesse
Quando anoitece
E se não viesse
Quando amanhece
É porque não me merece
E nem me envaidece
KATIA CHIAPPINI
Não permanece
Se desvanece
A alma padece
Sem benesse
Não aceita prece
E se acontece
Logo esquece
Nada tece
Envelhece
Entristece
E se o tivesse
Quando anoitece
E se não viesse
Quando amanhece
É porque não me merece
E nem me envaidece
KATIA CHIAPPINI
DANÇO...
A DANÇA...
Aquela Dança
A mim balança
Nunca me cansa
Não faz lambança
Traz na lembrança
A nova esperança
Volto a ser criança
Cabelo em trança
No dedo uma aliança
Tenho a fala mansa
E nessa andança
Não cabe a vingança
Só a fé e a confiança
Como escudo da lança
Quando essa avança...
KATIA CHIAPPINI
Aquela Dança
A mim balança
Nunca me cansa
Não faz lambança
Traz na lembrança
A nova esperança
Volto a ser criança
Cabelo em trança
No dedo uma aliança
Tenho a fala mansa
E nessa andança
Não cabe a vingança
Só a fé e a confiança
Como escudo da lança
Quando essa avança...
KATIA CHIAPPINI
INTERROMPO O TEU SILÊNCIO?
INTERROMPO ESSE SILÊNCIO?
Talvez eu nem seja a causa
Porque só pedi decisão
E se justifica a pausa
Estamos sem definição
Respeito quando te calas
É teu direito habitual
Mas ao coração me falas
Recebo como natural
Tua voz soa ao ouvido
E as brincadeiras guardei
Quando não se faz sentido
Parece que o amor não amei
Então o silêncio contido
Faz-me silenciar também
Quando der trégua convido
Para dizer mais além
Que o vinho ficou na mesa
E deixou o copo vazio
Que o corpo perdeu a certeza
De que o amor existiu
Agora não interrompo mais
Fica com o silêncio como par
Eu volto às belezas naturais:
- Vou caminhar à beira-mar
KATIA CHIAPPINI
Talvez eu nem seja a causa
Porque só pedi decisão
E se justifica a pausa
Estamos sem definição
Respeito quando te calas
É teu direito habitual
Mas ao coração me falas
Recebo como natural
Tua voz soa ao ouvido
E as brincadeiras guardei
Quando não se faz sentido
Parece que o amor não amei
Então o silêncio contido
Faz-me silenciar também
Quando der trégua convido
Para dizer mais além
Que o vinho ficou na mesa
E deixou o copo vazio
Que o corpo perdeu a certeza
De que o amor existiu
Agora não interrompo mais
Fica com o silêncio como par
Eu volto às belezas naturais:
- Vou caminhar à beira-mar
KATIA CHIAPPINI
sábado, 25 de abril de 2015
ABANDONO!
ABANDONO!
Amou sem saber amar
Prometeu sem cumprir
Abraçou sem emocionar
Sua verdade é mentir
Fingiu e apenas enganou
Se fez sempre atraente
O coração acreditou
A razão ficou demente
Escondeu o seu olhar
Não esboçou sorriso
Agora sai a velejar
Mas já fui seu paraíso
Fiquei a ver miragem
Olhei no espelho sentida
já não creio na imagem
Estou deixando a vida
Deixei a saudade contida
Para trilhar novo caminho
Quem sabe serei a preferida
Em outro lar e noutro ninho
KATIA CHIAPPINI
email;katia_fachinello42@hotmail.com
Amou sem saber amar
Prometeu sem cumprir
Abraçou sem emocionar
Sua verdade é mentir
Fingiu e apenas enganou
Se fez sempre atraente
O coração acreditou
A razão ficou demente
Escondeu o seu olhar
Não esboçou sorriso
Agora sai a velejar
Mas já fui seu paraíso
Fiquei a ver miragem
Olhei no espelho sentida
já não creio na imagem
Estou deixando a vida
Deixei a saudade contida
Para trilhar novo caminho
Quem sabe serei a preferida
Em outro lar e noutro ninho
KATIA CHIAPPINI
email;katia_fachinello42@hotmail.com
terça-feira, 21 de abril de 2015
ACOLHA-ME...
ACOLHA-ME
Não faço nem desfaço
Não julgo o meu fracasso
Dei o meu melhor passo
Tentei criar um laço
Mas não tive meu espaço
Estou fora de compasso
Como se fosse um palhaço
Então estou em pedaços
Quero estar em seu regaço
Apoiar-me no seu braço
Para curar o cansaço
Acolha-me em seu abraço
Peça-me e eu lhe faço
Aquele olhar de mormaço!
KATIA CHIAPPINI
Não faço nem desfaço
Não julgo o meu fracasso
Dei o meu melhor passo
Tentei criar um laço
Mas não tive meu espaço
Estou fora de compasso
Como se fosse um palhaço
Então estou em pedaços
Quero estar em seu regaço
Apoiar-me no seu braço
Para curar o cansaço
Acolha-me em seu abraço
Peça-me e eu lhe faço
Aquele olhar de mormaço!
KATIA CHIAPPINI
CAMINHOS DA EXISTÊNCIA!
CAMINHOS DA EXISTÊNCIA
A chama está pálida
Em visível agonia
Quase esquálida
E sem sintonia
As vezes acesa
No mundo do sonho
Mas sem clareza
Onde me ponho
É mais ilusória
Menos real
Nem é uma história
E sim um vendaval
É simples devaneio
Pode ser ou não ser
Há muito rodeio
E pouco Bem-querer
O ser veste escudo
Como proteção
Quer ficar mudo
Sem expressão
Nada nos aprisiona
A liberdade é do ser
Mas o amor aprisiona
Quando se colhe o prazer
Um ser nega a verdade
E sai levando a sua mala
Ou sucumbe na intimidade
Se no outro ser resvala
Ou a amor perde a crença
E se encontra na solidão
Ou apaga a desavença
E acende a escuridão
A vida está longe de mim
Nada nos pertence - afinal -
É expectativa sem fim
Mas o amor é o manancial...
KATIA CHIAPPINI
O MELHOR DE MIM FICOU NOS SONHOS QUE TIVE À BEIRA-MAR . É LÁ QUE REPONHO MINHA ENERGIA .É PARA LÁ QUE ME DIRIJO FORA DA ESTAÇÃO VERÃO.
KATIA
A chama está pálida
Em visível agonia
Quase esquálida
E sem sintonia
As vezes acesa
No mundo do sonho
Mas sem clareza
Onde me ponho
É mais ilusória
Menos real
Nem é uma história
E sim um vendaval
É simples devaneio
Pode ser ou não ser
Há muito rodeio
E pouco Bem-querer
O ser veste escudo
Como proteção
Quer ficar mudo
Sem expressão
Nada nos aprisiona
A liberdade é do ser
Mas o amor aprisiona
Quando se colhe o prazer
Um ser nega a verdade
E sai levando a sua mala
Ou sucumbe na intimidade
Se no outro ser resvala
Ou a amor perde a crença
E se encontra na solidão
Ou apaga a desavença
E acende a escuridão
A vida está longe de mim
Nada nos pertence - afinal -
É expectativa sem fim
Mas o amor é o manancial...
KATIA CHIAPPINI
O MELHOR DE MIM FICOU NOS SONHOS QUE TIVE À BEIRA-MAR . É LÁ QUE REPONHO MINHA ENERGIA .É PARA LÁ QUE ME DIRIJO FORA DA ESTAÇÃO VERÃO.
KATIA
domingo, 19 de abril de 2015
UM TOQUE AO PIANO
Música do filme Profumo di Donna, na versão original,com Vitório Gasmann. A nova versão é com Al Pacino e se chama Perfume de mulher. E a música de destaque é'' Por una cabeza.''
Escutei-a no youtube e fiz um arranjo próprio porque essa composição me chamou a atenção, tanto pela linha melódica quanto pelo sentimento que imprime e transporta.
katia chiappini
Escutei-a no youtube e fiz um arranjo próprio porque essa composição me chamou a atenção, tanto pela linha melódica quanto pelo sentimento que imprime e transporta.
katia chiappini
A DANÇA MAIS ANTIGA...
A DANÇA MAIS ANTIGA...
A dança não se cansa
É fiel andança
Deixa mansa
Goteja esperança
Leva qual criança
Ao amor e à aliança
É a mais antiga dança
Que o mundo balança
Que os corpos trança
Que vem e avança
Com alternância
Naquela circunstância
É boa vizinhança
Tem relevância
Exige constância
Não pede fiança
Acalma e descansa
É safra, é bonança
Porque é só festança
Pura pujança
Igual ganância
De um corpo com ânsia
Quando desliza na dança
E noutro corpo se lança
KATIA CHIAPPINI
A dança não se cansa
É fiel andança
Deixa mansa
Goteja esperança
Leva qual criança
Ao amor e à aliança
É a mais antiga dança
Que o mundo balança
Que os corpos trança
Que vem e avança
Com alternância
Naquela circunstância
É boa vizinhança
Tem relevância
Exige constância
Não pede fiança
Acalma e descansa
É safra, é bonança
Porque é só festança
Pura pujança
Igual ganância
De um corpo com ânsia
Quando desliza na dança
E noutro corpo se lança
KATIA CHIAPPINI
sábado, 18 de abril de 2015
O ESPELHO FALA...!
O ESPELHO FALA...
Vi no espelho minha imagem
Eu estava a me pentear
Preparei minha bagagem
Para na viagem embarcar
Pareceu-me uma miragem
Eu estava transtornada
Não tinha tido a coragem
De ver a imagem ampliada
As rugas pareciam falar
Os olhos desobedeciam
Não conseguiam se fixar
E desse semblante fugiam
Ainda me sinto ágil e ciente
Trabalhando após aposentada
De minhas tarefas consciente
Bem vestida e bem cuidada
É fácil o espelho falar
Congelado e sempre igual
Não sabe o que é batalhar:
-A vida não é um Carnaval
A beleza está no interior
Compensando a imagem
O eu essencial é o valor
Ele mantém a engrenagem
É preciso ver com simplicidade
Extrair do interior só o Bem
Usar as mãos para a caridade
E doar parte do que se tem
Se souber viver sua verdade
Deixe o espelho reclamar
Preserve a sua liberdade
Que o espelho não vai ultrajar
Sigo apreciando as correntes
Do mar tão belo quanto azul
Vejo a chuva molhar a semente
E no céu o Cruzeiro do Sul
Posso brincar com a neve e alvura
Ver a revoada de pássaros ao léu
Ver as folhas,flores e nervuras
E a noiva arrastando o seu véu
Vejo os camelos desfilando
E barcos cortando o mundo
Uma paixão se aproximando
E um amor grande e profundo
Comprei mais espelhos estáticos
Por toda parte vou me olhar
Deixo ele reclamar lunático
Ainda tenho asas para voar
Busco a evolução interior
Não sou um simples semblante
A vida é breve, mas por favor
Estenda a mão ao suplicante
Se um dia o espelho se partir
Não vai ser motivo para sofrer
O espelho da alma vai me permitir
Ser feliz quando eu quiser ser
KATIA CHIAPPINI
Vi no espelho minha imagem
Eu estava a me pentear
Preparei minha bagagem
Para na viagem embarcar
Pareceu-me uma miragem
Eu estava transtornada
Não tinha tido a coragem
De ver a imagem ampliada
As rugas pareciam falar
Os olhos desobedeciam
Não conseguiam se fixar
E desse semblante fugiam
Ainda me sinto ágil e ciente
Trabalhando após aposentada
De minhas tarefas consciente
Bem vestida e bem cuidada
É fácil o espelho falar
Congelado e sempre igual
Não sabe o que é batalhar:
-A vida não é um Carnaval
A beleza está no interior
Compensando a imagem
O eu essencial é o valor
Ele mantém a engrenagem
É preciso ver com simplicidade
Extrair do interior só o Bem
Usar as mãos para a caridade
E doar parte do que se tem
Se souber viver sua verdade
Deixe o espelho reclamar
Preserve a sua liberdade
Que o espelho não vai ultrajar
Sigo apreciando as correntes
Do mar tão belo quanto azul
Vejo a chuva molhar a semente
E no céu o Cruzeiro do Sul
Posso brincar com a neve e alvura
Ver a revoada de pássaros ao léu
Ver as folhas,flores e nervuras
E a noiva arrastando o seu véu
Vejo os camelos desfilando
E barcos cortando o mundo
Uma paixão se aproximando
E um amor grande e profundo
Comprei mais espelhos estáticos
Por toda parte vou me olhar
Deixo ele reclamar lunático
Ainda tenho asas para voar
Busco a evolução interior
Não sou um simples semblante
A vida é breve, mas por favor
Estenda a mão ao suplicante
Se um dia o espelho se partir
Não vai ser motivo para sofrer
O espelho da alma vai me permitir
Ser feliz quando eu quiser ser
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 17 de abril de 2015
SOBRE O AMOR
SOBRE O AMOR
O amor não se diz
Nem vale nele pensar
Ou se quis ou não se quis
E não se quer analisar
Há sempre um ser carente
Do amor como da prece
Há algo de surpreendente
Quando o amor acontece
O amor se guarda no peito
Ou não se faz invisível
Mas é um olhar sem jeito
Um instante indescritível
É preciso deixar se expandir
E o grito não abafar
Não se pode proibir
E a natureza contrariar
Na maturidade é permitido
Qualquer tempo é o certo
O ninho já está aquecido
Quando o amor está perto
Me preparei para isso
Penso que chegou o amor
Ainda tenho graça e viço:
- Quem quer ser meu cobertor?
KATIA CHIAPPINI
Paciência é tudo o que precisamos ter se quisermos chegar...
O amor não se diz
Nem vale nele pensar
Ou se quis ou não se quis
E não se quer analisar
Há sempre um ser carente
Do amor como da prece
Há algo de surpreendente
Quando o amor acontece
O amor se guarda no peito
Ou não se faz invisível
Mas é um olhar sem jeito
Um instante indescritível
É preciso deixar se expandir
E o grito não abafar
Não se pode proibir
E a natureza contrariar
Na maturidade é permitido
Qualquer tempo é o certo
O ninho já está aquecido
Quando o amor está perto
Me preparei para isso
Penso que chegou o amor
Ainda tenho graça e viço:
- Quem quer ser meu cobertor?
KATIA CHIAPPINI
Paciência é tudo o que precisamos ter se quisermos chegar...
quinta-feira, 16 de abril de 2015
A DOR NO PEITO
AQUELA DOR NO PEITO!
Aprisiona
Questiona
Domina
A menina
Se insere
Interfere
Fere
Célere
Castiga
Quer briga
Instiga
Nada diga
Entoe a cantiga
Sem briga
Faça mandinga
Faça uma figa
KATIA CHIAPPINI
Aprisiona
Questiona
Domina
A menina
Se insere
Interfere
Fere
Célere
Castiga
Quer briga
Instiga
Nada diga
Entoe a cantiga
Sem briga
Faça mandinga
Faça uma figa
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 15 de abril de 2015
A DAMA ESQUECIDA
A DAMA ESQUECIDA
( FICÇÃO OU REALIDADE? )
Como não ser esquecida
Se já perdeu a juventude?
Se restaram só feridas
Se acabou a plenitude?
Até pode parecer igual
Mas já não recebe atenção
Não assina mais o jornal
É um vulto na multidão
Querem vender sua casa
Dar-lhe um pequeno quarto
Como se lhe cortassem as asas
Negam-lhe o alimento farto
O companheiro já migrou
Ela sentiu o afastamento
Conforto ele não deixou
Só dor e ressentimento
Depois de criar os netos
Sentiu os maus tratos e vaias
Deixou o asfalto e o concreto
Foi para a casa de praia
O velejador eu não vejo
Só vejo a dama a chorar
Ficou sem cortejo e sem beijo
Sem um corpo para abraçar
KATIA CHIAPPINI
( FICÇÃO OU REALIDADE? )
Como não ser esquecida
Se já perdeu a juventude?
Se restaram só feridas
Se acabou a plenitude?
Até pode parecer igual
Mas já não recebe atenção
Não assina mais o jornal
É um vulto na multidão
Querem vender sua casa
Dar-lhe um pequeno quarto
Como se lhe cortassem as asas
Negam-lhe o alimento farto
O companheiro já migrou
Ela sentiu o afastamento
Conforto ele não deixou
Só dor e ressentimento
Depois de criar os netos
Sentiu os maus tratos e vaias
Deixou o asfalto e o concreto
Foi para a casa de praia
O velejador eu não vejo
Só vejo a dama a chorar
Ficou sem cortejo e sem beijo
Sem um corpo para abraçar
KATIA CHIAPPINI
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