Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
sábado, 31 de março de 2012
MEDITAÇÃO
MEDITANDO SOBRE A VIDA
Caminha agiliza o passo
Percebe do dia a beleza
Concentra-te, joga o laço
Prende o céu, o rio, a natureza
Sente o ar menos poluído
Pela manhã ao raiar a luz
Alivia o coração sofrido
Em comunhão com Jesus
Caminha ao sabor do vento
Medita e oxigena o teu ser
Relembra um bom momento
E não aceites sofrer
Renova votos de felicidade
A todos que te querem bem
Procura conservar as amizades
E fazer o bem sem olhar a quem
A vida é a grande caminhada
Prepara-te, passo a passo
Como quem não quer nada
Procura alguém e dá teu abraço
Distribuir só felicidade
É ter uma real visão
Amar sempre a humanidade
É querer apertar sua mão
Não descuides filhos e pais
Dá à família amor profundo
Só ela compreende teus ''ais''
Só ela preenche teu mundo
-Deixai vir as criancinhas-
Deus pediu e pensou antes :
-Quem cumprir as leis minhas,
Deve amar seus semelhantes
KATIA
Caminha agiliza o passo
Percebe do dia a beleza
Concentra-te, joga o laço
Prende o céu, o rio, a natureza
Sente o ar menos poluído
Pela manhã ao raiar a luz
Alivia o coração sofrido
Em comunhão com Jesus
Caminha ao sabor do vento
Medita e oxigena o teu ser
Relembra um bom momento
E não aceites sofrer
Renova votos de felicidade
A todos que te querem bem
Procura conservar as amizades
E fazer o bem sem olhar a quem
A vida é a grande caminhada
Prepara-te, passo a passo
Como quem não quer nada
Procura alguém e dá teu abraço
Distribuir só felicidade
É ter uma real visão
Amar sempre a humanidade
É querer apertar sua mão
Não descuides filhos e pais
Dá à família amor profundo
Só ela compreende teus ''ais''
Só ela preenche teu mundo
-Deixai vir as criancinhas-
Deus pediu e pensou antes :
-Quem cumprir as leis minhas,
Deve amar seus semelhantes
KATIA
sexta-feira, 30 de março de 2012
SIMPLES MISTÉRIO
MISTÉRIOS DO AMOR
Em que amor investes ?
No que vive de aparatos
No que suga como peste
Ou no que veste farrapos ?
De que amo me falas ?
Se ora enganas, ora tramas ?
Ao deixar prontas as malas
Ocultas sob a cama ?
Porque no amor pões ira
Eo tornas impuro ?
Por que as costas viras
Sem transpor o muro ?
A que amor te reportas ?
Juraste ser o amparo
Abrir todas as portas
Viver o momento raro
Crês que o amor é ilha
Isolado e sem consciência ?
Sem ouvir a voz da filha
Ou qualquer interferência ?
De que os amores precisam ?
De gastos exorbitantes
Que o bem dos lares não visam
E só alimentam amantes ?
Amor é sonho perdido ?
Assim o vês em teus lamentos ?
Vamos rever tempos idos
Quando feriste sentimentos ?
Amor é permanecer omisso
E nunca se arrepender
De ficar amargo , sem viço
Sem saber o que é viver?
Olha! em teus pés há um brilho
O amor é um simples ato
O neto se abaixa-lembra o filho-
A sorrir e a lustrar teu sapato
De Deus: nossa imagem e semelhança
Recebeste a melhor cena
Acorda! beija essa criança
Acolhe a vida-vale a pena
KATIA
Em que amor investes ?
No que vive de aparatos
No que suga como peste
Ou no que veste farrapos ?
De que amo me falas ?
Se ora enganas, ora tramas ?
Ao deixar prontas as malas
Ocultas sob a cama ?
Porque no amor pões ira
Eo tornas impuro ?
Por que as costas viras
Sem transpor o muro ?
A que amor te reportas ?
Juraste ser o amparo
Abrir todas as portas
Viver o momento raro
Crês que o amor é ilha
Isolado e sem consciência ?
Sem ouvir a voz da filha
Ou qualquer interferência ?
De que os amores precisam ?
De gastos exorbitantes
Que o bem dos lares não visam
E só alimentam amantes ?
Amor é sonho perdido ?
Assim o vês em teus lamentos ?
Vamos rever tempos idos
Quando feriste sentimentos ?
Amor é permanecer omisso
E nunca se arrepender
De ficar amargo , sem viço
Sem saber o que é viver?
Olha! em teus pés há um brilho
O amor é um simples ato
O neto se abaixa-lembra o filho-
A sorrir e a lustrar teu sapato
De Deus: nossa imagem e semelhança
Recebeste a melhor cena
Acorda! beija essa criança
Acolhe a vida-vale a pena
KATIA
quinta-feira, 29 de março de 2012
SER
SOU
Sou aquela que não fui
Sou quem me deixei ser
Onde a liberdade flui
Onde o viver não é morrer
Sou agora o que queria
Tranquila, madura-mulher menina-
Faço versos, teço rimas
Ser feliz é minha sina
Sou presente, sou o momento
Não vivo passado ou futuro
Deixo brotar o sentimento
Não navego no escuro
Sou eu, você, nós e eles
Todos quantos queiram ser
Convoco todos aqueles
Para sonhar, amar e viver.
katia/projeto poesia/2012
Sou aquela que não fui
Sou quem me deixei ser
Onde a liberdade flui
Onde o viver não é morrer
Sou agora o que queria
Tranquila, madura-mulher menina-
Faço versos, teço rimas
Ser feliz é minha sina
Sou presente, sou o momento
Não vivo passado ou futuro
Deixo brotar o sentimento
Não navego no escuro
Sou eu, você, nós e eles
Todos quantos queiram ser
Convoco todos aqueles
Para sonhar, amar e viver.
katia/projeto poesia/2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
O GAÚCHO
Canto ao gaúcho
O gaúcho o é por inteiro
Cedo para ele aceno
Cuida bem do potreiro
Como colhe feixes de feno
Ovelhas em bando e cavalos
Porcos, galinhas, perdiz
O gado lambendo os ralos
São visões que sempre quis
O capataz dá a diretriz
Organiza a lida da manhã
Quem não entendeu diz
Nada de conversa vã
Depois do almoço a espera
Pelo descanso merecido
Do verão à Primavera
O dia a dia é sofrido
A ''boia'' vem caprichada
Domingo tem vinho à mesa
Alegria da peonada
Que ainda recebe sobremesa
Cultua, com certeza
O folclore, a tradição
A prenda mostra a beleza
Nas danças de salão
Uma delas é a do facão
A outra é a do pau de fita
No rodeio- forte emoção-
Ou se cala ou se grita
Bem cedo o mate amargo
Sorve para se hidratar
E lá vem a lenha-sem embargo-
Para o churrasco assar
Canja, feijão com ovelha
Morcilha, torresmo, linguiça
O porco assado na grelha
Tudo isso, o gaúcho atiça
O gaúcho faz sua trova
É repentista na canção
A prenda sorrindo aprova
E a gaita geme o refrão
O lenço vai no pescoço
A faca na cintura
O favo de mel-em esboço-
Na bombacha é formosura
Na cavalgada é ligeiro
Recolhe o gado e anoitece
Arruma o galpão e o celeiro
Conta ''causos'' que não esquece
O mascate vem de mansinho
Pra vender mercadorias
Pede a comida e o ninho
Descansa e segue outras vias
Para domar o cavalo
É preciso destreza e coragem
E o rodeio com seu embalo
O gaúcho traz na bagagem
Os cães seguem o gaúcho
No pastoreio, na vacinação
Correm sem medo e sem luxo
Oferecem fiel proteção
O gado berra agitado
No dia da marcação
A ferro e fogo é marcado
Tem seu dono e patrão
O gaúcho tem seus costumes
Gratifica com gado o peão
Dá-lhe terras ou um curtume
Passa a ser sua proteção
Mas o costume primeiro
Que cultiva desde menino
É o de ser hospitaleiro
E de fazer do pago o seu hino
KATIA
O gaúcho o é por inteiro
Cedo para ele aceno
Cuida bem do potreiro
Como colhe feixes de feno
Ovelhas em bando e cavalos
Porcos, galinhas, perdiz
O gado lambendo os ralos
São visões que sempre quis
O capataz dá a diretriz
Organiza a lida da manhã
Quem não entendeu diz
Nada de conversa vã
Depois do almoço a espera
Pelo descanso merecido
Do verão à Primavera
O dia a dia é sofrido
A ''boia'' vem caprichada
Domingo tem vinho à mesa
Alegria da peonada
Que ainda recebe sobremesa
Cultua, com certeza
O folclore, a tradição
A prenda mostra a beleza
Nas danças de salão
Uma delas é a do facão
A outra é a do pau de fita
No rodeio- forte emoção-
Ou se cala ou se grita
Bem cedo o mate amargo
Sorve para se hidratar
E lá vem a lenha-sem embargo-
Para o churrasco assar
Canja, feijão com ovelha
Morcilha, torresmo, linguiça
O porco assado na grelha
Tudo isso, o gaúcho atiça
O gaúcho faz sua trova
É repentista na canção
A prenda sorrindo aprova
E a gaita geme o refrão
O lenço vai no pescoço
A faca na cintura
O favo de mel-em esboço-
Na bombacha é formosura
Na cavalgada é ligeiro
Recolhe o gado e anoitece
Arruma o galpão e o celeiro
Conta ''causos'' que não esquece
O mascate vem de mansinho
Pra vender mercadorias
Pede a comida e o ninho
Descansa e segue outras vias
Para domar o cavalo
É preciso destreza e coragem
E o rodeio com seu embalo
O gaúcho traz na bagagem
Os cães seguem o gaúcho
No pastoreio, na vacinação
Correm sem medo e sem luxo
Oferecem fiel proteção
O gado berra agitado
No dia da marcação
A ferro e fogo é marcado
Tem seu dono e patrão
O gaúcho tem seus costumes
Gratifica com gado o peão
Dá-lhe terras ou um curtume
Passa a ser sua proteção
Mas o costume primeiro
Que cultiva desde menino
É o de ser hospitaleiro
E de fazer do pago o seu hino
KATIA
terça-feira, 27 de março de 2012
VISÃO DE UMA IMAGEM AO ESPELHO
A imagem no espelho
Vi no espelho da estante
Ao atender o celular
Minha imagem num instante
Envelhecendo no olhar
Congelei pensativa
O coração em agonia
Ciente de ser ativa
Não como a imagem me via
Tratei de ficar risonha
Transformar a aparência
Mesmo com a vida tristonha
Ter no interior a aparência
Das águas claras e correntes
Do céu, do Cruzeiro do Sul
Da chuva molhando as sementes
Do mar belo e azul
Das neves de pura alvura
Dos pássaros soltos no espaço
Das folhas e suas nervuras
Dos camelos em seu espaço
Tenhamos em nós a beleza
Das águas que curam lesões
Das mãos cuja destreza
Do toque despertam paixões
Comprei espelhos tamanhos
E coloquei em vários locais
E conto os pontos ganhos
Para cada sorriso a mais
Observo com serenidade
No espelho a minha figura
Uno imagem e realidade
Extraindo do interior candura
Retoco a expressão do olhar
Visualizo serena a alma
Procuro me comunicar
Busco a ternura e a calma
Assimilo o real -sem a imagem-
Converso com minha essência
Não quero ser só miragem
Amar e sofrer é a existência
Se o espelho se partir
Em meu rosto provocar dor
Terei outro espelho a sorrir
O dos olhos de meu amor
KATIA
Vi no espelho da estante
Ao atender o celular
Minha imagem num instante
Envelhecendo no olhar
Congelei pensativa
O coração em agonia
Ciente de ser ativa
Não como a imagem me via
Tratei de ficar risonha
Transformar a aparência
Mesmo com a vida tristonha
Ter no interior a aparência
Das águas claras e correntes
Do céu, do Cruzeiro do Sul
Da chuva molhando as sementes
Do mar belo e azul
Das neves de pura alvura
Dos pássaros soltos no espaço
Das folhas e suas nervuras
Dos camelos em seu espaço
Tenhamos em nós a beleza
Das águas que curam lesões
Das mãos cuja destreza
Do toque despertam paixões
Comprei espelhos tamanhos
E coloquei em vários locais
E conto os pontos ganhos
Para cada sorriso a mais
Observo com serenidade
No espelho a minha figura
Uno imagem e realidade
Extraindo do interior candura
Retoco a expressão do olhar
Visualizo serena a alma
Procuro me comunicar
Busco a ternura e a calma
Assimilo o real -sem a imagem-
Converso com minha essência
Não quero ser só miragem
Amar e sofrer é a existência
Se o espelho se partir
Em meu rosto provocar dor
Terei outro espelho a sorrir
O dos olhos de meu amor
KATIA
SOBRE A LETRA '' F''.
A letra ''f''
A letra F de felicidade?
Nem sempre-há exceções-
O uso que dela se faz
Firmará as opiniões
Fugitivo, frouxo, fanático
Faminto, febril, falido
Vocabulário lunático
A ferro e fogo fundido
Fumou? bem fundo ficou
No funeral-baixo astral-
Um outro a faca atirou
Pra ferir o marginal
Fundamentalismo funesto
Fatal força da religião
Sob máscara de protesto
Foge a nossa compreensão
O facínora é feroz
Frenético e infernal
Fraudulento e atroz
Tem a face do mal
O foragido é fugaz
Porque é falho o sistema
Frustra a nossa paz
É um indecifrável teorema
Não entres fácil na fossa
Fragilizado ou desprevenido
Pois nessa vida há quem possa
Lutar e não ser vencido
''F'' está em felicidade
Como em fecundação
Não o queiras em falsidade
Usa-o com moderação
Após ''F'' no alfabeto
Enfim ''G'', ''H'', ''I''
Foge, o caminho está aberto
Fui... deu pra ti!
KATIA: ( mais de trinta palavras com a letra ''F'', quer conferir? )
A letra F de felicidade?
Nem sempre-há exceções-
O uso que dela se faz
Firmará as opiniões
Fugitivo, frouxo, fanático
Faminto, febril, falido
Vocabulário lunático
A ferro e fogo fundido
Fumou? bem fundo ficou
No funeral-baixo astral-
Um outro a faca atirou
Pra ferir o marginal
Fundamentalismo funesto
Fatal força da religião
Sob máscara de protesto
Foge a nossa compreensão
O facínora é feroz
Frenético e infernal
Fraudulento e atroz
Tem a face do mal
O foragido é fugaz
Porque é falho o sistema
Frustra a nossa paz
É um indecifrável teorema
Não entres fácil na fossa
Fragilizado ou desprevenido
Pois nessa vida há quem possa
Lutar e não ser vencido
''F'' está em felicidade
Como em fecundação
Não o queiras em falsidade
Usa-o com moderação
Após ''F'' no alfabeto
Enfim ''G'', ''H'', ''I''
Foge, o caminho está aberto
Fui... deu pra ti!
KATIA: ( mais de trinta palavras com a letra ''F'', quer conferir? )
O LIVRO
O livro: um amigo
Não dobre o livro descuidado
Aproveite o ensinamento
Seja dele um aliado
E não o seu tormento
Absorva o que dele emana
Divida o número de folhas
Leia um pouco por semana
Faça valer suas escolhas
Há livros-infinidades-
De diferentes estilos
Memória da humanidade
Seguem fiéis aos pupilos
Mulheres vestidas de homem
Se beneficiavam da escrita
Dos livros tinham fome
Serviam-lhes de consolo na desdita
Colaboraram em profusão
Com os homens da ciência
Mas não tinham a apreciação
De sua competência
O prazer de ler,por momentos,
Ao sim da música-posso provar-
Produz um relaxamento
E a vontade de meditar
Pessoas que apreciam ler
Descobrem o escondido
Encontram conforto e lazer
Atenuam ideais reprimidos
Revelar cultura e saber
Construir seu mundo interior
São formas de conhecer
Da vida, algum valor
Aos livros devemos emoções
De amores que não tivemos
Vibramos, com as sensações
Dos beijos que nunca demos
O ''MORRO dos Ventos Uivantes'
O vento levou em tempos idos
Mas não deu paz aos itinerantes
-Ciganos, retirantes e excluídos
Isso nos livros aprendemos
Lamentamos pelas favelas
Nem todos do pão comemos
Só em fábulas e novelas
As conspirações e as guerras
Quando aos homens atingem
Imperam em todas as terras
E de negro o Universo tingem
Um exercício para a mente
É ler sobre Ecologia
Ver que morre a boa semente
No solo desmatado em agonia
É a terra dando o seu grito
São os animais a falecer
É o colono tentando aflito
Em vão o trigo recolher
Não abandone a andança
Pela trégua sempre bendita
Até que os povos em aliança
Respeitem a lei escrita
Veja mísseis, ogiva nuclear
Ciência e a medicina
Mas seu livro vá consultar
Masculino de alma feminina.
KATIA
Não dobre o livro descuidado
Aproveite o ensinamento
Seja dele um aliado
E não o seu tormento
Absorva o que dele emana
Divida o número de folhas
Leia um pouco por semana
Faça valer suas escolhas
Há livros-infinidades-
De diferentes estilos
Memória da humanidade
Seguem fiéis aos pupilos
Mulheres vestidas de homem
Se beneficiavam da escrita
Dos livros tinham fome
Serviam-lhes de consolo na desdita
Colaboraram em profusão
Com os homens da ciência
Mas não tinham a apreciação
De sua competência
O prazer de ler,por momentos,
Ao sim da música-posso provar-
Produz um relaxamento
E a vontade de meditar
Pessoas que apreciam ler
Descobrem o escondido
Encontram conforto e lazer
Atenuam ideais reprimidos
Revelar cultura e saber
Construir seu mundo interior
São formas de conhecer
Da vida, algum valor
Aos livros devemos emoções
De amores que não tivemos
Vibramos, com as sensações
Dos beijos que nunca demos
O ''MORRO dos Ventos Uivantes'
O vento levou em tempos idos
Mas não deu paz aos itinerantes
-Ciganos, retirantes e excluídos
Isso nos livros aprendemos
Lamentamos pelas favelas
Nem todos do pão comemos
Só em fábulas e novelas
As conspirações e as guerras
Quando aos homens atingem
Imperam em todas as terras
E de negro o Universo tingem
Um exercício para a mente
É ler sobre Ecologia
Ver que morre a boa semente
No solo desmatado em agonia
É a terra dando o seu grito
São os animais a falecer
É o colono tentando aflito
Em vão o trigo recolher
Não abandone a andança
Pela trégua sempre bendita
Até que os povos em aliança
Respeitem a lei escrita
Veja mísseis, ogiva nuclear
Ciência e a medicina
Mas seu livro vá consultar
Masculino de alma feminina.
KATIA
sábado, 24 de março de 2012
UM PEDIDO DE RESPEITO AOS AVÓS :1
A saga de um avô
A idade retira do físico
E ao espírito compensa
E o avô de aspecto saudável
Nem cai de cama
O neto troca o canal de TV
Pois em si pensa
E o velho pra não se indispor
Nada reclama
O ônibus passou correndo
E não estava atrasado
O ancião sinalizou
Mas permaneceu na rua
Saiu do supermercado
Com um volume pesado
Tentou pedir ajuda e ouviu:
-Vovô fica na tua
Atravessou na faixa
Arrastando as pernas
E causou pânico
No motorista estressado
Ouviu impropérios
Como se viessem das cavernas
Esses homens de terno
Supostamente educados
Pensou assistir um filme
-Bom divertimento-
Driblar a solidão
Estar com toda gente
Trocou de calça
E esqueceu o documento
E lhe negou o desconto
O indesejável gerente
Sentou com a senha
Aguardando o chamado
E funcionários do Banco
Cortaram-lhe a frente
Ficou junto ao caixa
Para ser lembrado
Mas foi repreendido
E sentou novamente
Pediu o orçamento da TV
Já com o fio exposto
Trouxeram o aparelho
Consertado, para cobrar
Na praça recebeu
Uma bolada no rosto
E a mãe da criança
Desviou o olhar
Saiu com a filha
Para o rancho providenciar
Pagava as contas
Da princesa, no ato
Ouviu desaforos
Ao se desequilibrar
Ao perder o salto
Já gasto do sapato
Quis participar
Da eleição-não minto
Votou, mas saiu da sala
Com a cédula na mão
O mesário o reconduziu
Novamente ao recinto:
-Coloque o voto na urna
Seu velho trapalhão
Pensou em colar na testa
Uma faixa provocante
-S.O.S maturidade-
Seria a inscrição
Para que não o tratassem
De forma abusiva
E respeitassem sua idade
E sua limitação
Mas isso são devaneios
O amor virou miragem
Tem um teto e um chão
Mas na alma o abandono
Decidiu-se pelo asilo
Talvez haja vantagem
Em receber sem implorar
Em não ser um cão sem dono
Sentindo-se pela família
Certamente abandonado
Via-os em sonhos
E acordava constantemente
Não estava em dívida
O dinheiro vinha disfarçado
Em forma de cheque
Silenciosa e simplesmente
Foi ,aos poucos,definhando
E se ausentou da vida
Entrou em depressão
Cantarolava impropérios
Entrou em pânico
Sem fé, sem guarida
E fez de sua morte
Um indecifrável mistério
Quem não se doa
Amor não recebe
O filho ingrato
O mesmo passará
O momento senil
Atinge o rico e a plebe
E a vida faz justiça
-Quem viver verá-
KATIA
A idade retira do físico
E ao espírito compensa
E o avô de aspecto saudável
Nem cai de cama
O neto troca o canal de TV
Pois em si pensa
E o velho pra não se indispor
Nada reclama
O ônibus passou correndo
E não estava atrasado
O ancião sinalizou
Mas permaneceu na rua
Saiu do supermercado
Com um volume pesado
Tentou pedir ajuda e ouviu:
-Vovô fica na tua
Atravessou na faixa
Arrastando as pernas
E causou pânico
No motorista estressado
Ouviu impropérios
Como se viessem das cavernas
Esses homens de terno
Supostamente educados
Pensou assistir um filme
-Bom divertimento-
Driblar a solidão
Estar com toda gente
Trocou de calça
E esqueceu o documento
E lhe negou o desconto
O indesejável gerente
Sentou com a senha
Aguardando o chamado
E funcionários do Banco
Cortaram-lhe a frente
Ficou junto ao caixa
Para ser lembrado
Mas foi repreendido
E sentou novamente
Pediu o orçamento da TV
Já com o fio exposto
Trouxeram o aparelho
Consertado, para cobrar
Na praça recebeu
Uma bolada no rosto
E a mãe da criança
Desviou o olhar
Saiu com a filha
Para o rancho providenciar
Pagava as contas
Da princesa, no ato
Ouviu desaforos
Ao se desequilibrar
Ao perder o salto
Já gasto do sapato
Quis participar
Da eleição-não minto
Votou, mas saiu da sala
Com a cédula na mão
O mesário o reconduziu
Novamente ao recinto:
-Coloque o voto na urna
Seu velho trapalhão
Pensou em colar na testa
Uma faixa provocante
-S.O.S maturidade-
Seria a inscrição
Para que não o tratassem
De forma abusiva
E respeitassem sua idade
E sua limitação
Mas isso são devaneios
O amor virou miragem
Tem um teto e um chão
Mas na alma o abandono
Decidiu-se pelo asilo
Talvez haja vantagem
Em receber sem implorar
Em não ser um cão sem dono
Sentindo-se pela família
Certamente abandonado
Via-os em sonhos
E acordava constantemente
Não estava em dívida
O dinheiro vinha disfarçado
Em forma de cheque
Silenciosa e simplesmente
Foi ,aos poucos,definhando
E se ausentou da vida
Entrou em depressão
Cantarolava impropérios
Entrou em pânico
Sem fé, sem guarida
E fez de sua morte
Um indecifrável mistério
Quem não se doa
Amor não recebe
O filho ingrato
O mesmo passará
O momento senil
Atinge o rico e a plebe
E a vida faz justiça
-Quem viver verá-
KATIA
UM PEDIDO DE RESPEITO AOS AVÓS:2
O avô
Ao avô não se nega a sopa
A casa, o dinheiro, a paz
Deixe os trocados que poupa
Para que não se sinta incapaz
O avô aceita sua vida
Prefere esconder sua dor
Disfarça a tristeza sabida
Pra passar o natal com amor
Ao ver o neto se formar
Vai lacrimejar, rezar o terço
Quer ser o primeiro a abraçar
Porque ajudou a embalar o berço
O avô aprofunda o sentimento
Como o lírio do campo, é delicado
Ouça com carinho seu lamento
Conserve-o presente a seu lado
KATIA
Ao avô não se nega a sopa
A casa, o dinheiro, a paz
Deixe os trocados que poupa
Para que não se sinta incapaz
O avô aceita sua vida
Prefere esconder sua dor
Disfarça a tristeza sabida
Pra passar o natal com amor
Ao ver o neto se formar
Vai lacrimejar, rezar o terço
Quer ser o primeiro a abraçar
Porque ajudou a embalar o berço
O avô aprofunda o sentimento
Como o lírio do campo, é delicado
Ouça com carinho seu lamento
Conserve-o presente a seu lado
KATIA
UM PEDIDO DE RESPEITO AOS AVÓS :3
Reflexões sobre a velhice
Enquanto a idade avançada
For sinônimo de fim de vida
A competência aprisionada
Não será vista ou sentida
Conseguir trabalho: um sacrifício
Ser respeitado-uma ilusão-
Mas os filhos têm por ofício
Pedir-lhes o conselho e o pão
E se o ancião, ao sentir, relatou
O desamor que o deixou magoado
É porque ofertou para o beijo a face
E recebeu um tapa em cada lado
Refletir sobre o tema é preciso
A ingratidão aos pais é humilhante
Nossos velhos são nosso esteio
A água da fonte, a luz mais brilhante
KATIA
Enquanto a idade avançada
For sinônimo de fim de vida
A competência aprisionada
Não será vista ou sentida
Conseguir trabalho: um sacrifício
Ser respeitado-uma ilusão-
Mas os filhos têm por ofício
Pedir-lhes o conselho e o pão
E se o ancião, ao sentir, relatou
O desamor que o deixou magoado
É porque ofertou para o beijo a face
E recebeu um tapa em cada lado
Refletir sobre o tema é preciso
A ingratidão aos pais é humilhante
Nossos velhos são nosso esteio
A água da fonte, a luz mais brilhante
KATIA
sexta-feira, 23 de março de 2012
MAGISTÉRIO
Estamos no magistério
Não há nenhum critério AOS PROFESSORES, COM CARINHO!
Na difícil situação
Andamos quase com fome
Enquanto não há quem tome
O controle da solução
Crianças perdem o saber
Não se cumpre mais o dever
A escola é uma utopia
Ao mestre falta atenção
Perdeu-se toda ilusão
E os tempos são de agonia
Avaliam a displicência
Os alunos em sã consciência
O prometido é descumprido
O governo se faz surdo e mudo
Não prioriza o estudo
Mantém o ensino oprimido
Óh! governador nos socorra
Talvez não saiba quem morra
Afirmo que é a educação
Esvasie a greve e aprenda
Retire dos olhos a venda
Deixe-nos crescer como Nação
Promessas são feitas às pressas
Rumo à eleição-meras peças-
Pregadas sem consideração
Mantenha o plano de carreira
Como condição primeira
Pra restabelecer a união
Ouvi dizer que é moda
E como tal não incomoda
Poupar um certo valor
Mas não é certo, é tolo
Desviar o único consolo :
A promoção do professor
Há professoras cedidas
E outras desaparecidas
Por suas próprias conveniências
Se algúem, por acaso, as viu
Denuncie sem medo: é um desvio
Pois arcamos com as consequências
Governador, reverta a história
Nosso passado tem memória
Não nos jogue no esquecimento
Tome todas as providências
Se não houver no poder decência
Então governar é fingimento
A luta, de fato, é antiga
Mas não é pela classe, temida
Avante! tenhamos constância
Professores! lancem seus brados
Mas o que representam seus fardos
Comparados à carência da infância ?
KATIA PROFESSORA
Não há nenhum critério AOS PROFESSORES, COM CARINHO!
Na difícil situação
Andamos quase com fome
Enquanto não há quem tome
O controle da solução
Crianças perdem o saber
Não se cumpre mais o dever
A escola é uma utopia
Ao mestre falta atenção
Perdeu-se toda ilusão
E os tempos são de agonia
Avaliam a displicência
Os alunos em sã consciência
O prometido é descumprido
O governo se faz surdo e mudo
Não prioriza o estudo
Mantém o ensino oprimido
Óh! governador nos socorra
Talvez não saiba quem morra
Afirmo que é a educação
Esvasie a greve e aprenda
Retire dos olhos a venda
Deixe-nos crescer como Nação
Promessas são feitas às pressas
Rumo à eleição-meras peças-
Pregadas sem consideração
Mantenha o plano de carreira
Como condição primeira
Pra restabelecer a união
Ouvi dizer que é moda
E como tal não incomoda
Poupar um certo valor
Mas não é certo, é tolo
Desviar o único consolo :
A promoção do professor
Há professoras cedidas
E outras desaparecidas
Por suas próprias conveniências
Se algúem, por acaso, as viu
Denuncie sem medo: é um desvio
Pois arcamos com as consequências
Governador, reverta a história
Nosso passado tem memória
Não nos jogue no esquecimento
Tome todas as providências
Se não houver no poder decência
Então governar é fingimento
A luta, de fato, é antiga
Mas não é pela classe, temida
Avante! tenhamos constância
Professores! lancem seus brados
Mas o que representam seus fardos
Comparados à carência da infância ?
KATIA PROFESSORA
quinta-feira, 22 de março de 2012
MÚSICA 1
ZÈ NO FESTIVAL
Zé pensou não vacilou
Levou sua canção
Pra os acordes dedilhar
Comprou um violão
Comprou roupa e sapato
E até se barbeou
Se estranharem vai dizer
Que no festival entrou
Zé pensa em Maria
Que roupas novas quer
Se vencer o festival
Dará tudo à mulher
Palmas na platéia
Já se sente o Zé artista
E o júri além da nota
Grita; é o melhor sambista
Zé leva o dinheiro
E a vitória pra Maria
Mas não a encontra
No barraco-que ironia-
Não vai mais fazer samba
Nem letra,nem melodia
Se estranharem vai dizer;
Não sai samba sem Maria
Zé perdeu sua Maria
Não quer mais festival
Mas ainda canta seu samba
Que foi o seu bem e o seu mal
KATIA
Zé pensou não vacilou
Levou sua canção
Pra os acordes dedilhar
Comprou um violão
Comprou roupa e sapato
E até se barbeou
Se estranharem vai dizer
Que no festival entrou
Zé pensa em Maria
Que roupas novas quer
Se vencer o festival
Dará tudo à mulher
Palmas na platéia
Já se sente o Zé artista
E o júri além da nota
Grita; é o melhor sambista
Zé leva o dinheiro
E a vitória pra Maria
Mas não a encontra
No barraco-que ironia-
Não vai mais fazer samba
Nem letra,nem melodia
Se estranharem vai dizer;
Não sai samba sem Maria
Zé perdeu sua Maria
Não quer mais festival
Mas ainda canta seu samba
Que foi o seu bem e o seu mal
KATIA
MÚSICA 2
O PIANO
Ouço o som místico que faz parte
Do rutual que eleva o coração
Envolve os seres : é pura arte
Tranquiliza minha imensidão
E o toque das mãos quais dois leques
Faz vibrar a corda da consciência
Nesse momento não há quem peque
O som é beleza e existência
Fonte de eterna pesquisa
Ao concertista dá prazer
Dos amantes é som que eterniza
É encanto do entardecer
Sempre fiel companheiro
Dos barítonos e sopranos
Envolve os ouvintes por inteiro
Segue a bailarina por anos
Presença nos chorinhos e valsas
Nas cortes se fez executar
Acompanha as crianças descalças
Nas cirandas a rodopiar
Esteve presente com o Minueto
Harmoniza guitarra e teclado
Marca presença em dueto
Preenche o palco iluminado
As notas pretas ,emblemáticas
Invadem as brancas,sem sentir
Conduzem á escala cromática
No direito de ir e vir
As teclas pretas produzem
Um gemido sofrido e oriental
Com o tom menor conduzem
À tensão do acorde final
Pretas e brancas em harmonia
Enriquecem o som que acalma
Deus disse no oitavo dia :
A música é dos puros de alma
KATIA
quarta-feira, 21 de março de 2012
MÚSICA 3
MÚSICA: SUBLIME MÚSICA
Harmonia que preenche e acalma
Em forma de choro ao nascer
Fiel companheira de minha alma
Atenua as mágoas e o sofrer
Dupla emoção quando em versos
A música a todos apraz
Se reporta a outros universos
Renova as esperanças e a paz
Deus descansou no sétimo dia
Ao som da música nas matas
Sorriu ao contemplar tanta magia
Ouviu pássaros,ventos e cascatas
A música torna o ser mais nobre
É bálsamo aos loucos no hospício
Revela o talento e o ser descobre
Retira o menor do vício
Ritmos e sons trazem encanto
Todos os estilos têm valor
A batida forte como o acalanto
Soam como formas de amor
Façamos da vida um prazer
E uma canção de louvor
Que ao percorrer nosso ser
Possa nossas forças repor
Pena de quem sem pena
Tira da canção o critério
Só pra permanecer em cena
Pra ser o centro do hemisfério
Bach, Mozart- eu creio
Beethoven, nunca igualados
Dá música são o esteio
Eternamente cultuados
Parabéns ao músico popular
Cuja luta é ferrenha
Pra vencer e se situar
Precisa mostrar a senha
O importante é o sentimento
É colher a música para amar
Em meio a tantos lamentos
Com ela vou me acariciar
Recorre à meditação ao deitar
Acende no interior um farol
Ouve o som pra reconfortar
Dorme até o nascer do sol
Pede a Deus pra te abraçar
E ao anjo da guarda, proteção
Almeja mais um dia pra cantar
E leva contigo uma canção
katia
MÚSICA :4
Bossa nova e bossa nova
Discutiam sem parar
Bossa nova descontente
Não queria aceitar
Esse samba diferente
Que faz bá-bli-ú-bi-bá
E dizia impertinente
Deixa agora eu falar :
Apesar de menos nobre
Sou o samba verdadeiro
Dança o rico e o pobre
Com meu ritmo brejeiro
E os passistas com sua arte
Vão mostrando que sou lindo
Mas agora bossa-nova
Me responda, estou ouvindo:
Eu sou nova e inteligente
Não esqueça,estou surgindo
E por isso toda a gente
Já está me consumindo
Sou um samba diferente
Com semiton e sincopado
Peço licença, eu só quero
Aproveitar o meu reinado
KATIA
sexta-feira, 16 de março de 2012
DESAMOR : PARTE 1
FRAGMENTOS DO CAOS
Ouço o som das fornalhas
Do campo de concentração
Ouço gritos, vejo mortalhas
No horror dessa visão
Cenas de guerra persistem
No mundo inconsequente
Onde homens a morte omitem
E têm a alma descrente
Alimentam a estupidez
Os vícios tristes imperam
Confude-se o ser, talvez
Querem justificar desafetos
Os homens de fraca memória
De que vale abortar fetos
Ou abraçar a luta inglória?
O odor fétido da morte
É o mesmo que o mundo exalaTêm-se na ambição o suporte
E a visão percebe mas cala
Prostituir-se não é solução
Se os ideais estão de partida
Fixar o pensamento na razão
É buscar a paz como guarida
O mundo em devassidão
Culpa o sistema que escraviza
Que traz a fome, nega o pão
E a corrupção eterniza
Se encontra em cada esquina
Valores inexistem como guia
Impera o estupro, a carnificina
Concursos, discursos, quem diria?
Só engatinham de quatro
Cabides de emprego, utopiaSeguem sem direção, sem formato
Sem pai, sem mãe, sem futuro?
Ceifaram do povo a esperança
Roubaram dele o ar puro
Só abandonando as armas mortais
Usando a razão para compreenderAliar-nos-emos aos valores espirituais
Esfolando o caos para em paz renascer
KATIA
DESAMOR :PARTE2
CAIRAM TODAS AS MÁSCARAS
Sob a nação há um estigma
Os ventos desnortearam
Não vejo a pessoa digna
Os homens males semearam
Estamos caídos ao chão
Sem graça na corda bamba
Ficamos órfãos, não há razão
Pra soar o pandeiro no samba
Caíram máscaras e farsas
Em razão de denúncias mil
Atingiram todas as raças
De norte a sul do Brasil
Brotaram o joio e o espinho
A agua impura, o ar viciado
Obstruiram-se os caminhos
Só ficaram os tornados
A alta cúpula se beneficia
Com a cobrança de juros
Pouco aplica na moradia
Engana os de coração puros
O pobre ainda partilha
Bondoso, um naco de pão
O rico faz contrabando
Tem armas e drogas na mão
A fome se agrava,é pior
E o pobre vive ao relento
É preciso um mundo melhor
Pra renascer um novo alento
Aos governantes cabe investir
Na riqueza do solo brasileiro
Qualificar o povo para produzir
É evitar a intromissão do estrangeiro
É importante soltar as amarras
Lutar pela própria identidade
Não comungar com corrupção e farras
Banir a injustiça e a insanidade
Cada um pagará seu quinhão
Deus dará sua sentença
Almejamos um ciclo de evolução
Onde o homem pela razão vença
KATIA
Sob a nação há um estigma
Os ventos desnortearam
Não vejo a pessoa digna
Os homens males semearam
Estamos caídos ao chão
Sem graça na corda bamba
Ficamos órfãos, não há razão
Pra soar o pandeiro no samba
Caíram máscaras e farsas
Em razão de denúncias mil
Atingiram todas as raças
De norte a sul do Brasil
Brotaram o joio e o espinho
A agua impura, o ar viciado
Obstruiram-se os caminhos
Só ficaram os tornados
A alta cúpula se beneficia
Com a cobrança de juros
Pouco aplica na moradia
Engana os de coração puros
O pobre ainda partilha
Bondoso, um naco de pão
O rico faz contrabando
Tem armas e drogas na mão
A fome se agrava,é pior
E o pobre vive ao relento
É preciso um mundo melhor
Pra renascer um novo alento
Aos governantes cabe investir
Na riqueza do solo brasileiro
Qualificar o povo para produzir
É evitar a intromissão do estrangeiro
É importante soltar as amarras
Lutar pela própria identidade
Não comungar com corrupção e farras
Banir a injustiça e a insanidade
Cada um pagará seu quinhão
Deus dará sua sentença
Almejamos um ciclo de evolução
Onde o homem pela razão vença
KATIA
DESAMOR :PARTE:3
CONFLITOS
Dinheiro, petróleo, armamento
Geram conflitos, desunião
Como os pactos de não agressão
O uso da ciência para destruir
De nada vale a humanidade
Apontando armas para nos ferir
Sepultamos os ideais e a verdade
De que valem as conquistas bélicas
E a luta pelo poder
Se famílias ficam histéricas
Á mingua sem nada ser?
É preciso perseguir a bonança
Não comungar com a falsidade
Compartilhar fé e esperança
E afastar da terra a maldade
E a ambição que destrói o planeta
Mata o grão, tira o pão : é atroz
Joga o ser sem ação na sarjeta
Sem calor, sem amor e sem voz
Nem só nas armas está a ameaça
Nem só nas guerras a injustiça
Pior abraçar a política e suas trapaças
Levar o dinheiro da plebe para a Suíça
Minar a esperança do povo é crime
E quem se corrompe nem dorme em paz
Nem se embala na cadeira de vime
Morto ou vivo,que diferença faz?
Katia
Dinheiro, petróleo, armamento
Geram conflitos, desunião
O uso da ciência para destruir
De nada vale a humanidade
Apontando armas para nos ferir
Sepultamos os ideais e a verdade
De que valem as conquistas bélicas
E a luta pelo poder
Se famílias ficam histéricas
Á mingua sem nada ser?
É preciso perseguir a bonança
Não comungar com a falsidade
Compartilhar fé e esperança
E afastar da terra a maldade
E a ambição que destrói o planeta
Mata o grão, tira o pão : é atroz
Joga o ser sem ação na sarjeta
Sem calor, sem amor e sem voz
Nem só nas armas está a ameaça
Nem só nas guerras a injustiça
Pior abraçar a política e suas trapaças
Levar o dinheiro da plebe para a Suíça
Minar a esperança do povo é crime
E quem se corrompe nem dorme em paz
Nem se embala na cadeira de vime
Morto ou vivo,que diferença faz?
Katia
DESAMOR : PARTE: 4
Balada para Bush
Quando o mundo ruir
Se o céu enfurecer
E a natureza agredir
O homem vai entender
Que evoluiu para destruir
Se o sol não iluminar
E o solo não tiver plantio
Se a casa não mais abrigar
Como vencer o desafio?
Sofrendo aprenderão
Que precisam se desarmar
E torturadores não serão
Em terra, no ar ou no mar
Se usarem para o bem a ciência
Então poderão ser heróis
De que vale a inteligência
Se continuarem eternos cowboys?
Katia
De que vale a canção
Se nã posso cantar
É só devastação
De que vale a emoção
Se não posso expressar
É só desolação
Ninguém mais quer amar
Os homens doentes
Vão a terra invadir
Sem ter água ou sementeSe o céu enfurecer
E a natureza agredir
O homem vai entender
Que evoluiu para destruir
Se o sol não iluminar
E o solo não tiver plantio
Se a casa não mais abrigar
Como vencer o desafio?
Sofrendo aprenderão
Que precisam se desarmar
E torturadores não serão
Em terra, no ar ou no mar
Se usarem para o bem a ciência
Então poderão ser heróis
De que vale a inteligência
Se continuarem eternos cowboys?
Katia
quarta-feira, 14 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
ANTECIPANDO O DIA DA POESIA: 14 DE MARÇO
QUEM ESCREVE
Quem escreve
Tem a alma florida
Jamais será imunda
Quem escreve
Ao verso dá guarida
E a mente aprofunda
Quem escreve
É de luz guarnecida
De segunda a segunda
Quem escreve
À palavra dá partida
Não se encolhe, corcunda
Quem escreve
Sua vida proibida
Do pecado oriunda
Por certo se atreve
Pra ficar menos sofrida
E a dor menos profunda
E mais escreve
Pra não sangrar a ferida
Nem a depressão que afunda
Quem a Deus serve
Vive com fé sua vida
E a palavra fecunda
Katia
Quem escreve
Tem a alma florida
Jamais será imunda
Quem escreve
Ao verso dá guarida
E a mente aprofunda
Quem escreve
É de luz guarnecida
De segunda a segunda
Quem escreve
À palavra dá partida
Não se encolhe, corcunda
Quem escreve
Sua vida proibida
Do pecado oriunda
Por certo se atreve
Pra ficar menos sofrida
E a dor menos profunda
E mais escreve
Pra não sangrar a ferida
Nem a depressão que afunda
Quem a Deus serve
Vive com fé sua vida
E a palavra fecunda
Katia
VERSIFICANDO O DIA DA POESIA!
O VERSO : EM SEU DIA!
Não tenho controle do verso
Ele brota e se expande nas folhas
Surge, aos borbotões, disperso
E na mão que escreve faz bolhas
Vem à tona, a expressão : a palavra
Dando forma às ideias em desalinho
E os versos que confesso de minha lavra
Se espalham e penetram de mansinho
Na carta, no diário, na agenda
Vão se ordenando , por encanto
Como se viessem de encomenda
Para ceifar , da alma, o desencanto
O verso revela o sentimento
Alegrias e tristezas personifica
Transforma, informa dá alento
Liberta as emoções e comunica
Honesto ou desonesto, sem fronteira
Une, desune-é causa e consequência-
Não permanece sem ''eira nem beira''
É lazer, prazer é ciência
Versos modificam semblantes
Enrubecem as maçãs do rosto
Nas entrelinhas se mostram arrogantes
Revelando o ódio ou o desgosto
Provocam lágrimas, podem emocionar
Como conduzir à meditação
O verso conjuga o verbo amar
Com pujança, eivado de paixão
Versos e versículos também são
Como mantras ou santos protetores
E o poema contido na canção
Conforta , na liturgia, os pecadores
Li versos num livro de porte
Selecionei um deles como conselheiro
Hei de seguí-lo-será meu norte
Exemplo de vida, fiel escudeiro
Junto aos versos a sensibilidade
De quem faz rima ,é evidente
É como o vinho : se bebe na saudade
É poder amar,após lançar a semente
katia
Não tenho controle do verso
Ele brota e se expande nas folhas
Surge, aos borbotões, disperso
E na mão que escreve faz bolhas
Vem à tona, a expressão : a palavra
Dando forma às ideias em desalinho
E os versos que confesso de minha lavra
Se espalham e penetram de mansinho
Na carta, no diário, na agenda
Vão se ordenando , por encanto
Como se viessem de encomenda
Para ceifar , da alma, o desencanto
O verso revela o sentimento
Alegrias e tristezas personifica
Transforma, informa dá alento
Liberta as emoções e comunica
Honesto ou desonesto, sem fronteira
Une, desune-é causa e consequência-
Não permanece sem ''eira nem beira''
É lazer, prazer é ciência
Versos modificam semblantes
Enrubecem as maçãs do rosto
Nas entrelinhas se mostram arrogantes
Revelando o ódio ou o desgosto
Provocam lágrimas, podem emocionar
Como conduzir à meditação
O verso conjuga o verbo amar
Com pujança, eivado de paixão
Versos e versículos também são
Como mantras ou santos protetores
E o poema contido na canção
Conforta , na liturgia, os pecadores
Li versos num livro de porte
Selecionei um deles como conselheiro
Hei de seguí-lo-será meu norte
Exemplo de vida, fiel escudeiro
Junto aos versos a sensibilidade
De quem faz rima ,é evidente
É como o vinho : se bebe na saudade
É poder amar,após lançar a semente
katia
MINHA HOMENAGEM
DIA DA POESIA : 14 DE MARÇO
Poesia.ouço teu canto
Ilumina meu caminho
És canto, encanto e pranto
És pássaro, livre do ninho
A poesia vai aos lares
Conhecer as dores do mundo
Bebe em todos os bares
O poeta que é fecundo
Ela vai à periferia
Ao recôndido lugarejo
Tanto alegre como em agonia
Versifica o amor e o desejo
A poesia não faz política
É como deseja ser
Seu compromisso é com a crítica
Sua missão é esclarecer
Não crê nas evidências
Provoca, é combativa
Coloca em xeque as consciências
E de ningúem é cativa
Poeta! todos te conclamam
És presença na hora mais bela
Os trovadores te declamam
E os artistas te retratam na tela
Poeta! tens a rima como guia
E o amor pela natureza
Da matéria te desvencilia
Guarda, na alma, a riqueza
A poesia fascina
E ilumina a vida
O verso aquece a menina
E cura, da alma, a ferida
Poeta! desperta teu povo
Desvenda a filosofia
Vale a pena começar de novo
Se te calarem algum dia
Enquanto livre te mantiveres
Não procures o conformismo
Fala ou cala- o que preferires-
Mas não caias no ostracismo
Poetas de todas as cores
Erguei a voz contra os grilhões
Cantai , na terra, os amores
Transformai dores em orações
KATIA
quinta-feira, 8 de março de 2012
Dia da mulher!
Homenagem
Hoje, 8 de março, dia da mulher, escolho D. Maria , merendeira, para que nos represente e seja a voz , o sorriso, a determinação de todas nós.
D. Maria, merendeira
Risonha, carinhosa e faceira
Solidária com os professores
Lá vem ,D. Maria, merendeira
Sem se queixar de suas dores
Faz em casa o alimento
E traz para o bar da escola
Do trabalho tira o sustento
E tira o amor da sacola
Não tem horário,só suor
Não se nega a vender fiado
Contorna os problemas de cor
Mas vejo seu ar cansado
Tem nas filhas, aliadas
Que lhe ajudam no balcão
São suas filhas prendadas
Que sabem dar atenção
Acerta na culinária
E cumpre com seu dever
Respeita as funcionárias
E não se deixa abater
Na escola houve festa junina
E D. Maria declamou
Amou as palmas, qual menina
Então sorriu e depois chorou
Ligeira nos prensados
Atendia a toda gente
Vendia seus enrolados
E dava pastéis aos carentes
Teus passos vão ser só teus
Almeja a dignidade
Caminha , filha de Deus,
Como irmã da humanidade.
Katia Dia da mulher!
terça-feira, 6 de março de 2012
SANTANA DO LIVRAMENTO
Sabem o que é Santana?
Só se for de Livramento
De minha alma alimento
De meu espírito, nirvana
Terra dos Bica e dos Brochado
De São Miguel do Sarandi
Querência onde vivi
Que abrigou os tios amados
Fronteira de gente garrida
Laçando o gado antes do sol
Sem que a loucura do arrebol
Se faça presente na lida
Santana ! vamos poetar
Terra gente hospitaleira
Quem vai pela vez primeira
Pensa em não mais voltar
Crianças na espreguiçadeira
A porta só encostada
E o papo nas madrugadas
Não era sem eira nem beira
O papo amigo e o chimarrão
Nos tempos de boa gente
Sem malfeitores na frente
Convidavam ao serão
Santana! nesses pagos pensei
Trago comigo a lembrança
Do tempo que era criança
Pois a minha infância voltei
Katia Chiappini
segunda-feira, 5 de março de 2012
Porto Alegre
Porto Alegre de encanto tamanho
Eu te acompanho com o meu andar
Sou dessa terra e não abro mão
Desse teu chão para me abrigar
A tua história revelou talentos
Lutando ao relento pra te defender
Tua glória ultrapassou fronteira
Desde a vez primeira lutas pra vencer
Tens nas artes desenvoltura
E na literatura a premiação
Tuas canções vencem festivais
Não tens rivais na dança do facão
The ''United ''States'' com seus deleites
Levam o gaúcho para seduzir
O minuano fica endiabrado
Laça o filho amado pra não mais partir
És Porto Alegre, porto do farol
Prestigiada pelo trovadorO Rio Guaíba veio de encomenda
Recebe a oferenda ao santo protetor
katia/casa do poeta/
sábado, 3 de março de 2012
ESTÂNCIA SÃO MIGUEL DO SARANDI
Estamos nessa campanha
Bem longe, ao sul
Saudando a natureza
E a beleza
Desse céu azul
E as crianças com alegria
Algum dia vão recordar
Que na estância
Passaram a infância
Sempre ligeiras
A galopar
E a filhinha já está gordinha
E um petisco foi lambiscar
Pois na cidade
Oh! que maldade
Só se tem tempo
De trabalhar
E os churrascos apetitosos
Para os gulosos saborear
E a canjica
E a mexerica
E a sobremesa
Vão nos engordar
E a Verinha, a sinhazinha
Quer ocupar o seu coração
Alguém batendo
Ela sai correndo
Mas não é ele:
-É um peão
Só o minuano é que não perdoa
Nos atordoa com seu uivar
A gauchada
Fica pesteada
Mas assim mesmo
Vive a cantar
The ''United States,''com seus enfeites
Quase roubaram nosso patrão
Mas a saudade
Trouxe a vontade
De retornar
Ao seu rincão
As cozinheiras e as copeiras
Também merecem nossa gratidão
A Vicentina
E a Jovelina
São para nós
De estimação
Oh! que beleza esse mutirão
Que veio ao rincão para festejar
Os aniversários
Embora os salários
Da gauchada
Estejam a minguar
E o gauchão Dr Léo Brochado
Por nós amado é o patrão
Tia Bebê
Veio de encomenda
É a mais linda prenda
Desse rincão.
A meus segundos pais, tios Léo e Bebê,
a quem devo minhas melhores férias ,desde a infância até a idade adulta, dediquei esses versos feitos ainda menina.
E o galope à cavalo, os banhos no açude os toques de gaita, ao entardecer, a canjica, o feijão com carne de ovelha ,são lembranças de São Miguel do Sarandi : meu eterno amor.
Com carinho, dedico aos tios, meus companheiros de infância, e aos primos que comigo viveram esses dias de eterna lembrança
Katia Chiappini
Praia de Torres
A onda em ti é rendeira
Que faz rendas pra casar
Ondina que eu encontrei
Entre as águas desse mar
Iara de claro canto
Olhos de verde espanto
Murmúrios de enfeitiçar
De dia tu tens o sol
A noite a luz do farol
Em tuas mãos a brilhar
Teu corpo de morna areia
Tem balanço que tonteia
Os olhos de quem olhar
Nesses braços estendidos
Tens amor, beijos perdidos
E outra vida pra me dar...
Os olhos de quem olhar
Nesses braços estendidos
Tens amor, beijos perdidos
E outra vida pra me dar...
Adaptação de um poema que minha tiaThereza de Almeida compôs para Cabeçudas, uma praia de Santa Catarina.
Achei uma beleza e adaptei para Torres, linda praia de nosso litoral, no Rio Grande do Sul, onde veraneio desde criança
Poema: Sou
Sou aquela que não fui
Sou quem me deixei ser
Onde a liberdade flui
Onde o viver não é morrer
Sou agora o que queria
Tranquila menina-mulher
Faço versos, teço rimas
Ser feliz é minha sina
Sou presente, o momento
Não vivo passado ou futuro
Deixo brotar o sentimento
Não navego no escuro
Sou eu, você, nós e eles
Todos quantos queiram ser
Convoco todos aqueles
´Para sonhar, amar, viver
Katia
sexta-feira, 2 de março de 2012
CONVERSANDO COM O LEITOR
Sérá que nosso interior está encoberto por expressar sombras, ou sabe o valor dos sentimentos?
Será que sonhos e fantasias ainda povoam nosso século?
Será que basta uma palavra de ternura para ressurgir das cinzas a labareda do amor ao semelhante?Quero crer que minha tentativa de levar o ser para o interior de si mesmo terá êxito
E peço licença para seguir tentando enquanto houver uma alma sensível para vibrar.
Ofereço pequenas gotas poéticas aos meus leitores para que visualizem suas expectativas e mistérios, suas alegrias e dores.
Quero ser um pequeno condutor de energia, com poder de eletrificar todas as células a serviço do bem. E redirecionar
a fé e a esperança daqueles que plantam boas sementes para que não deixem de ser guerreiros e não entreguem suas armas.
Só assim estarão inseridos na tentativa de evolução do ser.
Então, com poemas, crônicas e pensamentos, espero vislumbrar um mundo de possibilidades a cada leitor, na medida em que exercitar sua faculdade de reflexão sobre os fatos da vida
Dedico a todos meu arco-íris poético: desfrute-o
Com carinho
Katia
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