QUADRINHAS DE AMOR
Se o amor fosse um bem
Se o amor fosse e viesse
O amor iria muito além
Atenderia minha prece
Se o amor fosse e viesse
O amor prometido viria
Mas o amor semeia e tece
Mas não a teia que inebria
Se amor a mim não viesse
Eu jamais o encontraria
Ele nasce mas não cresce
Se desvia qual ventania
Muitas vezes vai e não vem
Ou é um amor de fachada
O amor não é de ninguém
É a chegada em disparada
KATIA CHIAPPINI
Pensamentos,poesias e crônicas de minha autoria,para os apreciadores de gotas poeticas. Essas constituem um bálsamo para a paz espiritual,cujas ondas se inserem na harmonia do cosmos.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
QUANDO É AMOR...
QUANDO É AMOR...
Amor ,raio ou chama
A dominar os sentidos
Quer colo, pede cama
Mil carícias e gemidos
Mãos deslizam nas fendas
Os corpos se aproximam
Todos os sonhos e lendas
Com dores ou amores rimam
Abraços e beijos forjados
Fervilham entre os amantes
E os corpos agora colados
Ensaiam jogos mirabolantes
Salve-se quem puder
Tapas e beijos coexistem
Seja o que Deus quiser
Falsas promessas persistem
Persistem porque são alvo
De frágeis e pobres corações
Quando os amores são salvos
Vão muto além das explosões
KATIA CHIAPPINI
Amor ,raio ou chama
A dominar os sentidos
Quer colo, pede cama
Mil carícias e gemidos
Mãos deslizam nas fendas
Os corpos se aproximam
Todos os sonhos e lendas
Com dores ou amores rimam
Abraços e beijos forjados
Fervilham entre os amantes
E os corpos agora colados
Ensaiam jogos mirabolantes
Salve-se quem puder
Tapas e beijos coexistem
Seja o que Deus quiser
Falsas promessas persistem
Persistem porque são alvo
De frágeis e pobres corações
Quando os amores são salvos
Vão muto além das explosões
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
VERSOS ROMÂNTICOS
VERSOS ROMÂNTICOS
Sensualidade é arte
A dama se faz dengosa
O homem faz sua parte
A mulher dispensa prosa
Quer carícias e delícias
E sussurros deliciosos
Só a paixão é notícia
E os gestos calorosos
Ora dança, ora se cansa
Ora acelera, ora desacelera
Um corpo o outro alcança
Nada de anjo, tudo de fera
KATIA CHIAPPINI
Sensualidade é arte
A dama se faz dengosa
O homem faz sua parte
A mulher dispensa prosa
Quer carícias e delícias
E sussurros deliciosos
Só a paixão é notícia
E os gestos calorosos
Ora dança, ora se cansa
Ora acelera, ora desacelera
Um corpo o outro alcança
Nada de anjo, tudo de fera
KATIA CHIAPPINI
CONFLITOS DO SER
CONFLITOS DO SER
Me vendo
Mesmo sendo
Quem não pretendo
Me rendo
Estão me tolhendo
Estou sofrendo
Me emendo
Me esclarecendo
Querendo
Crendo
Aprendendo
Refazendo
Colhendo
Não me perdendo
Vencendo
KATIA CHIAPPINI
Me vendo
Mesmo sendo
Quem não pretendo
Me rendo
Estão me tolhendo
Estou sofrendo
Me emendo
Me esclarecendo
Querendo
Crendo
Aprendendo
Refazendo
Colhendo
Não me perdendo
Vencendo
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
QUADRINHA SINGELA
QUADRINHA SINGELA
Quisera ser uma criança
E sentir soltas as tranças
Respirar manhãs mansas
Soltar o corpo na dança
Mas logo o tempo avança
E descobre minha esperança
A de encontrar na andança
Quem me oferte uma aliança
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello@hotmail.com
Quisera ser uma criança
E sentir soltas as tranças
Respirar manhãs mansas
Soltar o corpo na dança
Mas logo o tempo avança
E descobre minha esperança
A de encontrar na andança
Quem me oferte uma aliança
KATIA CHIAPPINI
e-mail:katia_fachinello@hotmail.com
SENTIMENTOS CONFUSOS
SENTIMENTOS CONFUSOS
Por que não quer entender?
Que o amor é divergência?
E se recusa a entender
Que não é par da impaciência?
Por que deixa a vida fugir?
Por que se arrasta no chão?
Por que não admitir?
Que quer soltar o roupão?
Por que não se deixa ficar?
Nas mãos de outras mãos?
Por que não quer mergulhar?
No oceano da paixão?
Não deixe o barco na areia
-Ou faça como lhe aprouver-
Não quer ser musa ou sereia
E se redescobrir mulher?
Abra seus os olhos e deixe
Que vejam os feitos e defeitos
Por que prefere ser gueixa?
Do que deitar num só peito?
KATIA CHIAPPINI
Por que não quer entender?
Que o amor é divergência?
E se recusa a entender
Que não é par da impaciência?
Por que deixa a vida fugir?
Por que se arrasta no chão?
Por que não admitir?
Que quer soltar o roupão?
Por que não se deixa ficar?
Nas mãos de outras mãos?
Por que não quer mergulhar?
No oceano da paixão?
Não deixe o barco na areia
-Ou faça como lhe aprouver-
Não quer ser musa ou sereia
E se redescobrir mulher?
Abra seus os olhos e deixe
Que vejam os feitos e defeitos
Por que prefere ser gueixa?
Do que deitar num só peito?
KATIA CHIAPPINI
PENSE COMIGO!
PENSE COMIGO!
Com graça, ou por vezes sem graça, não caia na desgraça,que, fatalmente, passa. Ela não enlaça seu livre arbítrio, nem sua liberdade de escolha.
Com graça, ou por vezes sem graça, não caia na desgraça,que, fatalmente, passa. Ela não enlaça seu livre arbítrio, nem sua liberdade de escolha.
Aguarde o dia da caça!
KATIA CHIAPPINI
BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE RELACIONAMENTO
RELACIONAMENTO: CONSIDERAÇÕES
Em nossos dias há uma real dificuldade no sentido de preservar os relacionamentos.Esses se tornaram nuvens passageiras, momentos meteóricos, ocasionando enlaces de curta duração.
A moça ainda sonha com a figura do príncipe encantado e espera de seu eleito, que seja o que jamais será.
O jovem quer mostrar virilidade e tenta direcionar em proveito próprio, os planos que deveriam ser de comum acordo.
Os namoros, com garantia estendida, além de se alongar, eternamente, não assumem as responsabilidades inerentes.E cada qual segue morando com seus respectivos pais.
Quando, finalmente, resolvem juntar as escovas de dente, o cravo e a rosa entram em conflito, devido aos constantes atritos.
Segue-se a intolerância, a impaciência e o desejo de se desvencilhar do ''jardim das delícias'', já não tão delicioso.
O marido, ao acordar, reclama:
- Mulher, onde está o mamão para o meu desjejum?
A mulher se defende:
- Por acaso você não passou pela banca de frutas, na esquina de nossa rua?
E ele sem dar o braço a torcer:
- Mas acabou a margarina, mulher!
E ela, contrariada e franzindo a testa, sai,ás pressas e bate a porta da casa.
Essas cenas prosaicas se repetem e acabam por minar a convivência.
Um idealiza o outro e ambos não buscam uma ação uniforme, face aos problemas diários de nenhuma importância.
É preciso alinhavar planos em comum ,pensar na construção de um lar sadio, para unificar os laços e criar base sólida para prosseguir na luta.
A cumplicidade une e o companheirismo mantém a chama acesa.
A imaturidade gera desavença e independe da idade cronológica.
O ciúme doentio, por sua vez, gera insegurança e passa a oprimir. E gera o domínio de um sobre o outro.
Ao homem não cabe só o papel de provedor das necessidades básicas do lar. É necessário que se envolva na educação dos filhos, na escolha da melhor Escola, na orientação quanto aos amigos e na maneira de preencher o tempo de modo produtivo e raciona.
Educar é ato contínuo. É o empenho pela busca de valores éticos, pelo despertar da solidariedade, pela busca de conduta ilibada, pelo despertar pela religiosidade, pelo aprimoramento do caráter e pela formação do cidadão do bem.
Alguns casais possuem uma rotina de trabalho exaustiva que os afasta do lar. Mas, antes do casamento, devem ter a preocupação de conversar, paulatinamente, sobre essa e outras questões que envolvam a devida concordância, para evitar a desnecessária cobrança posterior.
Tenho a convicção de que se houver amor verdadeiro, muito além dos momentos vividos em ''lua de mel'', os obstáculos serão superados e a maturidade mútua fará os ajustes.
Do contrário, ausente a maturidade, o egoísmo será o responsável pela ruptura do estado de consciência dualística e o ''prato cheio'' para levar ao fim o relacionamento, já com vícios estruturais.
E porta emperrada não destranca tão fácil!
E entre rotos e feridos, nenhum dos parceiros admitirá a culpa.
KATIA CHIAPPINI
Em nossos dias há uma real dificuldade no sentido de preservar os relacionamentos.Esses se tornaram nuvens passageiras, momentos meteóricos, ocasionando enlaces de curta duração.
A moça ainda sonha com a figura do príncipe encantado e espera de seu eleito, que seja o que jamais será.
O jovem quer mostrar virilidade e tenta direcionar em proveito próprio, os planos que deveriam ser de comum acordo.
Os namoros, com garantia estendida, além de se alongar, eternamente, não assumem as responsabilidades inerentes.E cada qual segue morando com seus respectivos pais.
Quando, finalmente, resolvem juntar as escovas de dente, o cravo e a rosa entram em conflito, devido aos constantes atritos.
Segue-se a intolerância, a impaciência e o desejo de se desvencilhar do ''jardim das delícias'', já não tão delicioso.
O marido, ao acordar, reclama:
- Mulher, onde está o mamão para o meu desjejum?
A mulher se defende:
- Por acaso você não passou pela banca de frutas, na esquina de nossa rua?
E ele sem dar o braço a torcer:
- Mas acabou a margarina, mulher!
E ela, contrariada e franzindo a testa, sai,ás pressas e bate a porta da casa.
Essas cenas prosaicas se repetem e acabam por minar a convivência.
Um idealiza o outro e ambos não buscam uma ação uniforme, face aos problemas diários de nenhuma importância.
É preciso alinhavar planos em comum ,pensar na construção de um lar sadio, para unificar os laços e criar base sólida para prosseguir na luta.
A cumplicidade une e o companheirismo mantém a chama acesa.
A imaturidade gera desavença e independe da idade cronológica.
O ciúme doentio, por sua vez, gera insegurança e passa a oprimir. E gera o domínio de um sobre o outro.
Ao homem não cabe só o papel de provedor das necessidades básicas do lar. É necessário que se envolva na educação dos filhos, na escolha da melhor Escola, na orientação quanto aos amigos e na maneira de preencher o tempo de modo produtivo e raciona.
Educar é ato contínuo. É o empenho pela busca de valores éticos, pelo despertar da solidariedade, pela busca de conduta ilibada, pelo despertar pela religiosidade, pelo aprimoramento do caráter e pela formação do cidadão do bem.
Alguns casais possuem uma rotina de trabalho exaustiva que os afasta do lar. Mas, antes do casamento, devem ter a preocupação de conversar, paulatinamente, sobre essa e outras questões que envolvam a devida concordância, para evitar a desnecessária cobrança posterior.
Tenho a convicção de que se houver amor verdadeiro, muito além dos momentos vividos em ''lua de mel'', os obstáculos serão superados e a maturidade mútua fará os ajustes.
Do contrário, ausente a maturidade, o egoísmo será o responsável pela ruptura do estado de consciência dualística e o ''prato cheio'' para levar ao fim o relacionamento, já com vícios estruturais.
E porta emperrada não destranca tão fácil!
E entre rotos e feridos, nenhum dos parceiros admitirá a culpa.
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
DUAS QUADRINHAS!
DUAS QUADRINHAS
Amor é especial cuidado
Do tamanho do universo
Sentimento abençoado
Que nem cabe no verso
Para expressar esse amor
Basta confessar: eu te amo
E roubar da abelha a flor
Pra me ofertar quando chamo
KATIA CHIAPPINI
Amor é especial cuidado
Do tamanho do universo
Sentimento abençoado
Que nem cabe no verso
Para expressar esse amor
Basta confessar: eu te amo
E roubar da abelha a flor
Pra me ofertar quando chamo
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
ENTRE O CERTO E O INCERTO
ENTRE O CERTO E O INCERTO
Tão longe,tão perto
Ora oásis, ora deserto
Sutil, entreaberto
Ora vago, ora certo
É o amor desperto
Entre o certo e incerto
Que quebro ou conserto
Quando dele me alerto
Esse amor encoberto
Hoje, descoberto
Se diz liberto
Então, me oferto
KATIA CHIAPPINI
Tão longe,tão perto
Ora oásis, ora deserto
Sutil, entreaberto
Ora vago, ora certo
É o amor desperto
Entre o certo e incerto
Que quebro ou conserto
Quando dele me alerto
Esse amor encoberto
Hoje, descoberto
Se diz liberto
Então, me oferto
KATIA CHIAPPINI
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
POETA:PENSAMENTO
POETA: PENSAMENTO
POETA É O BOM SEMEADOR, A ESCOLHER AS
PALAVRAS CERTAS, COMO FLORES RARAS, PARA
ESPALHAR NOS CORAÇÕES ESPERANÇOSOS.
KATIA CHIAPPINI
POETA É O BOM SEMEADOR, A ESCOLHER AS
PALAVRAS CERTAS, COMO FLORES RARAS, PARA
ESPALHAR NOS CORAÇÕES ESPERANÇOSOS.
KATIA CHIAPPINI
MEU AMIGO DIGUINHO E CURIOSIDADES: MINICONTO
MEU AMIGO DIGUINHO
( miniconto )
Diguinho chegou em minha casa na hora do almoço
Estávamos quase nos sentando à mesa quando o telefone tocou.
Tratava-se de minha prima, escritora, convidando-nos, meu marido e eu, para um almoço comemorativo ao lançamento de seu livro.
A obra era sobre Simões Lopes Neto, tradicionalista e renomado autor desses pagos riograndenses. Ele mereceu bem mais do que uma obra. Foi estudado e citado por vários escritores de seu tempo.
Minha prima cursara Literatura Comparada e dissertava sobre a obra de vultos históricos. E estava lançando seu livro na Pontifícia Universidade Católica,na cidade de Porto Alegre.
Tivemos que deixar um especiaria sobre a mesa. Meu marido e eu ficamos olhando para o prato que continha uma tainha recheada, acompanhada de pirão, molho de camarão, arroz e alguns outros tipos de condimentos, a escolher.
Dissemos para o amigo Diguinho:
- Se quiseres, fica à vontade. Podes provar a tainha recheada, com calma, antes de ir embora.
Assim falando, pedimos para nossa auxiliar esperar o amigo provar a especiaria, antes de se retirar.
Fomos ao evento de minha prima, compramos o livro, ficamos para o almoço, nos despedimos e voltamos para casa.
Ao chegar, fui direto olhar a mesa da copa, onde deixara a tainha recheada.
Incrível, só restara uns ossos no enorme prato vazio.
Meu marido atendeu ao meu chamado e foi conferir a cena. Nem queria acreditar no que viu! O amigo Diguinho, simplesmente, se banqueteou e deve ter saído mastigando os ossinhos do pescoço da tainha, que se transformara num conjunto vazio.
Não me contive e fiz uma ligação para o meu amigo:
- Oi, já chegou em casa ? Tudo tranquilo?
- Nem me fale,amiga, estou chegando da emergência porque trancou um pedaço de osso na garganta e estava me sufocando.
- E a tainha?
- Nem me fale dela, amiga, nem me fale mais nada...
KATIA CHIAPPINI
( miniconto )
Diguinho chegou em minha casa na hora do almoço
Estávamos quase nos sentando à mesa quando o telefone tocou.
Tratava-se de minha prima, escritora, convidando-nos, meu marido e eu, para um almoço comemorativo ao lançamento de seu livro.
A obra era sobre Simões Lopes Neto, tradicionalista e renomado autor desses pagos riograndenses. Ele mereceu bem mais do que uma obra. Foi estudado e citado por vários escritores de seu tempo.
Minha prima cursara Literatura Comparada e dissertava sobre a obra de vultos históricos. E estava lançando seu livro na Pontifícia Universidade Católica,na cidade de Porto Alegre.
Tivemos que deixar um especiaria sobre a mesa. Meu marido e eu ficamos olhando para o prato que continha uma tainha recheada, acompanhada de pirão, molho de camarão, arroz e alguns outros tipos de condimentos, a escolher.
Dissemos para o amigo Diguinho:
- Se quiseres, fica à vontade. Podes provar a tainha recheada, com calma, antes de ir embora.
Assim falando, pedimos para nossa auxiliar esperar o amigo provar a especiaria, antes de se retirar.
Fomos ao evento de minha prima, compramos o livro, ficamos para o almoço, nos despedimos e voltamos para casa.
Ao chegar, fui direto olhar a mesa da copa, onde deixara a tainha recheada.
Incrível, só restara uns ossos no enorme prato vazio.
Meu marido atendeu ao meu chamado e foi conferir a cena. Nem queria acreditar no que viu! O amigo Diguinho, simplesmente, se banqueteou e deve ter saído mastigando os ossinhos do pescoço da tainha, que se transformara num conjunto vazio.
Não me contive e fiz uma ligação para o meu amigo:
- Oi, já chegou em casa ? Tudo tranquilo?
- Nem me fale,amiga, estou chegando da emergência porque trancou um pedaço de osso na garganta e estava me sufocando.
- E a tainha?
- Nem me fale dela, amiga, nem me fale mais nada...
KATIA CHIAPPINI
SER INTERROMPIDO
SER INTERROMPIDO
Indo e findo
Jornal lido
Já foi querido
Ou o preferido
Foi preterido
Não garrido
Sem sentido
Aborrecido
Está partido
Rio poluído
Enfraquecido
Sem libido
Só e falido
Empedernido
Mais sofrido
Está encolhido
Em tempos idos
Poderia ter tido
O bem escolhido
Se decidido
Mas tolhido
Incompreendido
Não está inserido
É vaso partido
KATIA CHIAPPINI
Indo e findo
Jornal lido
Já foi querido
Ou o preferido
Foi preterido
Não garrido
Sem sentido
Aborrecido
Está partido
Rio poluído
Enfraquecido
Sem libido
Só e falido
Empedernido
Mais sofrido
Está encolhido
Em tempos idos
Poderia ter tido
O bem escolhido
Se decidido
Mas tolhido
Incompreendido
Não está inserido
É vaso partido
KATIA CHIAPPINI
domingo, 19 de fevereiro de 2017
LUTO
LUTO
É uma hora de tristeza
Que parece não ter fim
Mas morte é incerteza
Deus determinou assim
Há uma hora na vida
Que perdemos familiares
É uma dor indefinida
Que não se vai pelos ares
Restam as lembranças
E as rezas que fazemos
Morte não aceita fiança
É parte da vida que temos
Não vire as costas, jamais
Se um familiar adoece
Demonstre amor, bem mais
Que Deus vê e não esquece
KATIA CHIAPPINI
DEDICO ESSE TEXTO AO PRIMO JANER, DE ETERNA LEMBRANÇA!
É uma hora de tristeza
Que parece não ter fim
Mas morte é incerteza
Deus determinou assim
Que perdemos familiares
É uma dor indefinida
Que não se vai pelos ares
Restam as lembranças
E as rezas que fazemos
Morte não aceita fiança
É parte da vida que temos
Não vire as costas, jamais
Se um familiar adoece
Demonstre amor, bem mais
Que Deus vê e não esquece
KATIA CHIAPPINI
DEDICO ESSE TEXTO AO PRIMO JANER, DE ETERNA LEMBRANÇA!
CONVERSANDO COM OS LEITORES
CONVERSANDO COM OS LEITORES
Ao completar 48 meses do blog ''inspirações'', com a contagem diária acrescida de mais de 1000 acessos, totalizando 158.000, no total, no momento em que escrevo, venho manifestar minha satisfação pessoal e solidária, porque já somos uma'' Aldeia da Poesia''.
Procuro juntar pequenos grãos de rima nesse universo literário e aqui me expresso em forma de poemas, contos, crônicas, relatos pessoais, pensamentos, reflexões.
Como os pequenos grãos de areia formam as dunas, esses pequenos fragmentos diários em ''inspirações'', passaram a formar um carretel volumoso de fios de linhas de ternura, sutileza e amizade.
Por vezes, o toque de um piano interage entre as rimas.
Eu mesma interpreto as melodias e tenho especial prazer em fazer os próprios arranjos em música popular.
Gosto de complementar ''inspirações'' com consultas sobre a importância de vultos de nossa história cultural, citando traços da biografia de escritores, vultos históricos, vultos que se dedicaram ao próximo e sua contribuição para a humanidade.
Saliento dados da vida de alguns músicos do passado, de cantores atemporais e inesquecíveis que enriquecem esse universo artístico.
Excursiono pelos fatos triviais do dia a dia, tanto de minha vida, como das pessoas de meu círculo de amizades que me confiam suas histórias e me permitem a divulgação.
São laudas e laudas que dão formato às emoções mais profundas e significativas do ser humano. E que descobrem a trajetória dos sonhos e dos desejos secretos que esperam que se materializem.
Na agitação do dia a dia, nada mais gratificante do que saber que há um cantinho todo seu, para ser desbravado, ao final da tarde, na volta para a casa.
Amo o silêncio para escrever, ao anoitecer, após cumpridas as demais tarefas existentes no lar.
Só o silêncio fala de amor e inspira o poeta a transmutar do mundo lógico para o de quimeras e devaneios que preenchem a alma.
A leitura possibilita entender a evolução da humanidade, comparar épocas, entender hábitos e costumes, bem como esclarecer fatos culturais e as descobertas da ciência e da medicina.
O hábito de ler aumenta a concentração, a capacidade da memória e a lucidez do raciocínio.
O escritor não sobrevive sem o texto escrito. E o leitor quer ler as matérias que o tornarão um cidadão capaz de interagir com o mundo.
Enquanto houver um leitor atento, haverá um novo texto para ser lido em ''inspirações''
Meu agradecimento pelos acessos obtidos em 4 anos de trabalhos literários postados em ''inspirações'': meu recanto e o de vocês, queridos leitores.
Meu agradecimento especial para minha neta Mariana, que aos 9 anos de idade. teve a ideia de me presentear com especial surpresa, ao abrir esse blog ,dando o nome, postando as primeiras gravuras e organizando as postagens, vídeos e músicas que selecionei para inserir, na apresentação do mesmo.
Uma certa manhã do mês de fevereiro, na praia de Torres, ao acordar, minha neta, Mariana, me chamou para fixar a tela do computador e disse:
- Vovó, esse é seu blog esperando por aquelas poesias que você tem em seus cadernos, esquecidos na gaveta de sua cômoda, em seu quarto.
- Mas Mariana, como farei isso?
- Eu vou ensinar tudo o que precisa saber,vovó.
Dei-lhe um beijo e um abraço, agradeci a surpresa e aqui estou.
E não pretendo me afastar de meus leitores.
E espero que eles não se afastem de mim.
Saudações literárias e um agradecimento sincero e comovido.
Katia
Chiappini
e-mail:
katia_fachinello42@hotmail.
com
Casa do Poeta
Porto Alegre
Rio Grande do Sul
Brasil
Ao completar 48 meses do blog ''inspirações'', com a contagem diária acrescida de mais de 1000 acessos, totalizando 158.000, no total, no momento em que escrevo, venho manifestar minha satisfação pessoal e solidária, porque já somos uma'' Aldeia da Poesia''.
Procuro juntar pequenos grãos de rima nesse universo literário e aqui me expresso em forma de poemas, contos, crônicas, relatos pessoais, pensamentos, reflexões.
Como os pequenos grãos de areia formam as dunas, esses pequenos fragmentos diários em ''inspirações'', passaram a formar um carretel volumoso de fios de linhas de ternura, sutileza e amizade.
Por vezes, o toque de um piano interage entre as rimas.
Eu mesma interpreto as melodias e tenho especial prazer em fazer os próprios arranjos em música popular.
Gosto de complementar ''inspirações'' com consultas sobre a importância de vultos de nossa história cultural, citando traços da biografia de escritores, vultos históricos, vultos que se dedicaram ao próximo e sua contribuição para a humanidade.
Saliento dados da vida de alguns músicos do passado, de cantores atemporais e inesquecíveis que enriquecem esse universo artístico.
Excursiono pelos fatos triviais do dia a dia, tanto de minha vida, como das pessoas de meu círculo de amizades que me confiam suas histórias e me permitem a divulgação.
São laudas e laudas que dão formato às emoções mais profundas e significativas do ser humano. E que descobrem a trajetória dos sonhos e dos desejos secretos que esperam que se materializem.
Na agitação do dia a dia, nada mais gratificante do que saber que há um cantinho todo seu, para ser desbravado, ao final da tarde, na volta para a casa.
Amo o silêncio para escrever, ao anoitecer, após cumpridas as demais tarefas existentes no lar.
Só o silêncio fala de amor e inspira o poeta a transmutar do mundo lógico para o de quimeras e devaneios que preenchem a alma.
A leitura possibilita entender a evolução da humanidade, comparar épocas, entender hábitos e costumes, bem como esclarecer fatos culturais e as descobertas da ciência e da medicina.
O hábito de ler aumenta a concentração, a capacidade da memória e a lucidez do raciocínio.
O escritor não sobrevive sem o texto escrito. E o leitor quer ler as matérias que o tornarão um cidadão capaz de interagir com o mundo.
Enquanto houver um leitor atento, haverá um novo texto para ser lido em ''inspirações''
Meu agradecimento pelos acessos obtidos em 4 anos de trabalhos literários postados em ''inspirações'': meu recanto e o de vocês, queridos leitores.
Meu agradecimento especial para minha neta Mariana, que aos 9 anos de idade. teve a ideia de me presentear com especial surpresa, ao abrir esse blog ,dando o nome, postando as primeiras gravuras e organizando as postagens, vídeos e músicas que selecionei para inserir, na apresentação do mesmo.
Uma certa manhã do mês de fevereiro, na praia de Torres, ao acordar, minha neta, Mariana, me chamou para fixar a tela do computador e disse:
- Vovó, esse é seu blog esperando por aquelas poesias que você tem em seus cadernos, esquecidos na gaveta de sua cômoda, em seu quarto.
- Mas Mariana, como farei isso?
- Eu vou ensinar tudo o que precisa saber,vovó.
Dei-lhe um beijo e um abraço, agradeci a surpresa e aqui estou.
E não pretendo me afastar de meus leitores.
E espero que eles não se afastem de mim.
Saudações literárias e um agradecimento sincero e comovido.
Katia
Chiappini
e-mail:
katia_fachinello42@hotmail.
com
Casa do Poeta
Porto Alegre
Rio Grande do Sul
Brasil
sábado, 18 de fevereiro de 2017
MINHA MÃE
MINHA MÃE
Mamãe faleceu em 2011,aos 90 anos de idade e lembro-me dela todos os dias.
Mamãe aprendeu a costurar olhando o trabalho de minha vó.
Vovó fazia a roupa dos 7 filhos e tinha gosto nessa tarefa.
Minha mãe era a única que se sentava ao lado de vovó para ver como era esse ofício.
E assim, de tanto observar e ajudar vovó a cortar os moldes, em jornal, para depois confeccionar a roupa, passou a fazer sua própria roupa, quando adolescente.
Comprava lindos tecidos de seda, rendas e enfeites. E gostava de ver o trabalho finalizado e bem talhado para as medidas de seu corpo.
Suas camisolas de dormir pareciam vestidos de festa, tal o capricho e riqueza de detalhes feitos com cuidado, bem como a perfeição no acabamento de cada peça.
Chiffon ,tafetá, musseline e tule bordado eram tecidos finos que mamãe comprava para se apresentar nas festas da sociedade local.
Rendas e paetês enfeitavam as roupas que minha mãe, tão bem, confeccionava.
A moda era tradicional, primava pelo bom gosto e pela elegância.
As moças se vestiam com requinte e de modo discreto.
Minha mãe fez o meu vestido de casamento. Demorou um mês para terminar os bordados feitos nas mangas e na barra.
A cauda era imensa e bordada com detalhes que ela mesma desenhou.
O véu tinha flores aplicadas com ponto cheio.
Quando jovem chamava a atenção, ao desfilar pela cidade de Livramento, fronteira com Uruguai.
Era linda e muito elegante.
Meu pai a viu numa casa de chá, se aproximou e se apaixonou por ela, à primeira vista. E viveram juntos até a viuvez dela.
Escrevi um texto sobre mamãe em 17 de fevereiro, desse ano, em homenagem à data de seu nascimento.
E nesse texto, lembrei daquela máquina Singer, manual, onde se dava manivela e se tocava com os pés. Nela minha mãe trabalhou muito, até a chegada da máquina elétrica, também da marca Singer.
Hoje, tantos anos depois, vemos as moças nas ocasiões sociais ,com roupas amassadas, desfiadas e com aspecto de usadas.
Não temos mais os salões iluminados e as festas onde a recreação era sadia e o respeito era ponto de honra, nos flertes e primeiros olhares.
Minha mãe não viu a moda dos nossos dias.
Seria uma decepção ver o modo displicente e distraído de se vestir , mesmo em ocasiões formais.
Mas, quero parabenizar todas as costureiras que ainda confeccionam roupas bem talhadas, que conservam a elegância na sobriedade.
É um ofício digno de aplausos!
Saudades de minha mãe, uma verdadeira artista na arte de reinventar, de criar modelos e estilos comportados e nem por isso, menos belos.
KATIA CHIAPPINI
Mamãe faleceu em 2011,aos 90 anos de idade e lembro-me dela todos os dias.
Mamãe aprendeu a costurar olhando o trabalho de minha vó.
Vovó fazia a roupa dos 7 filhos e tinha gosto nessa tarefa.
Minha mãe era a única que se sentava ao lado de vovó para ver como era esse ofício.
E assim, de tanto observar e ajudar vovó a cortar os moldes, em jornal, para depois confeccionar a roupa, passou a fazer sua própria roupa, quando adolescente.
Comprava lindos tecidos de seda, rendas e enfeites. E gostava de ver o trabalho finalizado e bem talhado para as medidas de seu corpo.
Suas camisolas de dormir pareciam vestidos de festa, tal o capricho e riqueza de detalhes feitos com cuidado, bem como a perfeição no acabamento de cada peça.
Chiffon ,tafetá, musseline e tule bordado eram tecidos finos que mamãe comprava para se apresentar nas festas da sociedade local.
Rendas e paetês enfeitavam as roupas que minha mãe, tão bem, confeccionava.
A moda era tradicional, primava pelo bom gosto e pela elegância.
As moças se vestiam com requinte e de modo discreto.
Minha mãe fez o meu vestido de casamento. Demorou um mês para terminar os bordados feitos nas mangas e na barra.
A cauda era imensa e bordada com detalhes que ela mesma desenhou.
O véu tinha flores aplicadas com ponto cheio.
Quando jovem chamava a atenção, ao desfilar pela cidade de Livramento, fronteira com Uruguai.
Era linda e muito elegante.
Meu pai a viu numa casa de chá, se aproximou e se apaixonou por ela, à primeira vista. E viveram juntos até a viuvez dela.
Escrevi um texto sobre mamãe em 17 de fevereiro, desse ano, em homenagem à data de seu nascimento.
E nesse texto, lembrei daquela máquina Singer, manual, onde se dava manivela e se tocava com os pés. Nela minha mãe trabalhou muito, até a chegada da máquina elétrica, também da marca Singer.
Hoje, tantos anos depois, vemos as moças nas ocasiões sociais ,com roupas amassadas, desfiadas e com aspecto de usadas.
Não temos mais os salões iluminados e as festas onde a recreação era sadia e o respeito era ponto de honra, nos flertes e primeiros olhares.
Minha mãe não viu a moda dos nossos dias.
Seria uma decepção ver o modo displicente e distraído de se vestir , mesmo em ocasiões formais.
Mas, quero parabenizar todas as costureiras que ainda confeccionam roupas bem talhadas, que conservam a elegância na sobriedade.
É um ofício digno de aplausos!
Saudades de minha mãe, uma verdadeira artista na arte de reinventar, de criar modelos e estilos comportados e nem por isso, menos belos.
KATIA CHIAPPINI
PENSANDO NOS FATOS DA VIDA...
PENSANDO NOS FATOS DA VIDA...
COMO OS PEIXES QUE VIVEM NO MAR PRECISO ENCONTRAR RAZÕES PARA NAVEGAR!
KATIA CHIAPPINI
COMO OS PEIXES QUE VIVEM NO MAR PRECISO ENCONTRAR RAZÕES PARA NAVEGAR!
KATIA CHIAPPINI
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
DESESPERANÇA
DESESPERANÇA
Cansa
A andança
A dança
Que avança
E não alcança
A bonança
Acelera
Desacelera
Ora paquera
Ora espera
Ora quimera
Pudera!
Ora há pranto
Nesse canto
Ora acalanto
Ou quebranto
Sacrossanto
Desencanto
KATIA CHIAPPINI
Cansa
A andança
A dança
Que avança
E não alcança
A bonança
Acelera
Desacelera
Ora paquera
Ora espera
Ora quimera
Pudera!
Ora há pranto
Nesse canto
Ora acalanto
Ou quebranto
Sacrossanto
Desencanto
KATIA CHIAPPINI
BREVE HOMENAGEM À MAMÃE!
Breve Homenagem!
Hoje,dia 17 de fevereiro, mamãe faria 96 anos.. Ela faleceu aos 90 anos de idade .Nessa data ,filhos e netos comemoravam seu aniversário no restaurante Anzol, próximo ao rio Mampituba, na praia de Torres.Nos últimos anos esse era seu momento mais feliz.
Hoje,dia 17 de fevereiro, mamãe faria 96 anos.. Ela faleceu aos 90 anos de idade .Nessa data ,filhos e netos comemoravam seu aniversário no restaurante Anzol, próximo ao rio Mampituba, na praia de Torres.Nos últimos anos esse era seu momento mais feliz.
Mamãe ajudou meus filhos a completarem seus estudos universitários. Passamos muitos verões em sua companhia.
Que Deus a tenha sob sua proteção do mesmo modo que me senti protegida pela sua preocupação e presença atuantes.
Como não posso dar um mimo para minha mãe, vou solicitar que ela me dê um especial presente.
:E falo com todo o sentimento à flor da pele:
- Mamãe, quero que me dê sua bênção e que me proporcione o convívio em família.
E quero que sinta brotar das profundezas de minha alma, o que vou dizer agora:
- Só enquanto eu puder ser útil, conserve-me junto aos entes queridos, filhos e netos, e ajude-me a transpor meus limites.
E quero concluir meu pedido acrescentando :
- Prometa-me, mamãe, antes que me esqueçam, livre-me do sofrimento da solidão; antes disso,leve-me para junto de você.
De sua filha e admiradora, com amor eterno:
KATIA
ADÃO E EVA
ADÃO E EVA
Eva, tão jovem e bela
Conheceu seu Adão
Pintou uma aquarela
De vermelho-paixão
Eva é flor venenosa
Sedução, por inteiro
Revela-se dengosa
Quer ser alvo certeiro
Eva versus Adão
Como fogo e lenha
Reagem à lei da atração
E a entrega é ferrenha
São serpente e maçã
Símbolos de uma fábula
Mas a consciência é sã:
- Duplicai-vos, sem cábula
Eva segue Adão e o ama
Cumpre com seu papel
Mas o mundo virou lama:
-Vinga a Torre de Babel
KATIA CHIAPPINI
Eva, tão jovem e bela
Conheceu seu Adão
Pintou uma aquarela
De vermelho-paixão
Eva é flor venenosa
Sedução, por inteiro
Revela-se dengosa
Quer ser alvo certeiro
Eva versus Adão
Como fogo e lenha
Reagem à lei da atração
E a entrega é ferrenha
São serpente e maçã
Símbolos de uma fábula
Mas a consciência é sã:
- Duplicai-vos, sem cábula
Eva segue Adão e o ama
Cumpre com seu papel
Mas o mundo virou lama:
-Vinga a Torre de Babel
KATIA CHIAPPINI
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
PREPARANDO A MENTE PARA PENSAR
PREPARANDO A MENTE...
( pensamento )
A ausência de maturidade impulsiona o egocentrismo, que se torna responsável pela ruptura do estado de consciência dualística e pelo término do relacionamento afetivo.
E, entre rotos e feridos, nenhum dos parceiros admitirá sua culpa.
KATIA CHIAPPINI
( pensamento )
A ausência de maturidade impulsiona o egocentrismo, que se torna responsável pela ruptura do estado de consciência dualística e pelo término do relacionamento afetivo.
E, entre rotos e feridos, nenhum dos parceiros admitirá sua culpa.
KATIA CHIAPPINI
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
ENSAIO POÉTICO
ENSAIO POÉTICO
A flor caiu na cachoeira
A cachoeira se fez feliz
Feliz como a vez primeira
Primeira de tantas que se quis
Se quis rolar na ribanceira
Ribanceira de verde esperança
Esperança de flecha certeira
Certeira no amor e na dança
Na dança de especial sedução
- Sedução são armas que se têm -
Que se têm para buscar explosão
A explosão de quem se quer bem
Se quer tão bem e se quer tanto
Tanto quanto se fizer possível
Possível é provocar o encanto
O encanto da hora indescritível
Indescritível em formosura
Formosura de mulher febril
Febril e estonteante criatura
Criatura a requebrar qual vinil
Vinil a rodopiar na valsa
Na valsa que enlaça o parceiro
O parceiro, a mulher abraça
E abraçados caem no travesseiro
KATIA CHIAPPINI
A flor caiu na cachoeira
A cachoeira se fez feliz
Feliz como a vez primeira
Primeira de tantas que se quis
Se quis rolar na ribanceira
Ribanceira de verde esperança
Esperança de flecha certeira
Certeira no amor e na dança
Na dança de especial sedução
- Sedução são armas que se têm -
Que se têm para buscar explosão
A explosão de quem se quer bem
Se quer tão bem e se quer tanto
Tanto quanto se fizer possível
Possível é provocar o encanto
O encanto da hora indescritível
Indescritível em formosura
Formosura de mulher febril
Febril e estonteante criatura
Criatura a requebrar qual vinil
Vinil a rodopiar na valsa
Na valsa que enlaça o parceiro
O parceiro, a mulher abraça
E abraçados caem no travesseiro
KATIA CHIAPPINI
IMPERATIVO AFIRMATIVO.
Devem ter percebido, queridos amigos, que a conjugação do Imperativo afirmativo merece algum estudo, para sua correta aplicação. Esse é um tempo verbal que ordena,manda,sugere um procedimento. Por exemplo: fecha a janela, por favor.Estamos falando na segunda pessoa. Mas em feche a janela,estamos falando na terceira pessoa.
Se soubermos conjugar adequadamente o verbo, vamos preservar nosso idioma das incorreções relativas á concordância verbal.
Veja; se nós soubermos, preservaremos o idioma
se nós soubéssemos, preservaríamos o idioma
se eu souber, preservarei o idioma.
É preciso estudar a forma verbal para saber como fazer a concordância,quando houver mais de um verbo no trecho escrito.
Por exemplo: Vem e fica comigo- segunda pessoa-
Venha e fique comigo- terceira pessoa-
Em geral, as letras de nossas canções não se preocupam com a adequação da concordância e, praticamente,vale tudo.
O imperativo afirmativo é feito do presente do indicativo, tu e vós, menos a letra ''S''.Se o infinitivo for em ''ar'', primeira conjugação,você terá ''canta- cantai, para o ''tu'' e o'' 'vós' no imperativo afirmativo. E mude para a letra ''E'' as demais formas: cante ele, cantemos nós,cantem eles. Se o infinitivo for em ''er', verbo vender, você terá vende e vendei, para o imperativo afirmativo, em ''tu'' e ''vós'''. E mude para a letra ''A'', as demais formas: venda ele,vendamos nós, vendam eles.
Conclua: se o infinitivo do verbo for com ''AR'', use o final ''A'' para tu e vós e a letra ''E'', nas formas ele, nós, eles. Se for com'' 'ER'', use a letra ''E'' para tu e vós e a letra ''A'', para as demais formas:
Se o infinitivo for em ''IR'': foge tu,fugi vós, vamos para a letra ''A'' em fuja ele,fujamos nós,fujam eles. Ou proíbe tu, proibi vós, ficamos com proíba ele,proibamos nós e proíbam eles, ou seja, usamos a letra ''A'' para ele, nós e eles.
Esse é um modo funcional e prático para formar o imperativo afirmativo, tão comum em textos, mas com tantos erros de concordância quando se usa mais de um verbo no mesmo período.
Observe alguns exemplos. E lembre-se de que a segunda pessoa segue a conjugação do presente do indicativo sem a letra S''. Se usar ''E'' em tu e vós ( vende,vendei ),, use ''A' em ele,nós e eles. (venda,vendamos ,vendam ) E vice-versa.
LEIA RACIOCINANDO, CALMAMENTE:
Então, pense na concordância e faça como foi explicado:
Faze e trabalha- segunda pessoa do imperativo afirmativo
Faça e trabalhe- terceira pessoa do imperativo afirmativo
Canta e colhe os louros-segunda pessoa do imperativo afirmativo
Cante e colha os louros- terceira pessoa do imperativo afirmativo
Estuda e recolhe os frutos- segunda pessoa do imperativo afirmativo.
Estude e recolha os frutos- terceira pessoa.
BOM PROVEITO,CAROS AUTORES, ESCRITORES, LEITORES, AMIGOS, AMIGAS E DEMAIS APRECIADORES DA LÍNGUA PÁTRIA.
KATIA CHIAPPINI
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
QUADRINHA PARA REFLETIR
QUADRINHA PARA REFLETIR!
Quem ama no Carnaval
Faz do amor festival
De ilusões sem igual
De sentimento irreal
KATIA CHIAPPINI
Quem ama no Carnaval
Faz do amor festival
De ilusões sem igual
De sentimento irreal
KATIA CHIAPPINI
sábado, 11 de fevereiro de 2017
CONTRAPONTO
CONTRAPONTO
Penso ser quem eu sou
Ainda há muita incerteza
Penso acumular mas dou
Mas sem nitidez e clareza
Dou por mera carência
Quero ter algum carinho
Dou por conveniência
Quero ser o irmãozinho
Prometo cuidar de alguém
Só para lhe parecer servil
Pago a outro algum vintém
E sigo um lobo no covil
Se digo sim, não sou franco
Engano e disfarço, se puder
Me faço de surdo e de manco
E faço apenas o que quiser
Nesse mundo de torpeza
Em que vinga a vã utopia
Trabalho não põe a mesa
Só bajulação e hipocrisia
KATIA CHIAPPINI
Penso ser quem eu sou
Ainda há muita incerteza
Penso acumular mas dou
Mas sem nitidez e clareza
Dou por mera carência
Quero ter algum carinho
Dou por conveniência
Quero ser o irmãozinho
Prometo cuidar de alguém
Só para lhe parecer servil
Pago a outro algum vintém
E sigo um lobo no covil
Se digo sim, não sou franco
Engano e disfarço, se puder
Me faço de surdo e de manco
E faço apenas o que quiser
Nesse mundo de torpeza
Em que vinga a vã utopia
Trabalho não põe a mesa
Só bajulação e hipocrisia
KATIA CHIAPPINI
DIGUINHO EM OUTRO MINICONTO!
DIGUINHO, AMIGO FIEL
( miniconto )
Diguinho sempre foi um amigo para todas as horas.
Trabalhava no cartório de protestos e sua função era preencher formulários e solicitar a assinatura do interessado. Mas tinha conseguido um crachá onde se lia:
-Justiça
E nada mais se sabia dizer sobre como o obtivera.
Certa ocasião,meu ex-marido, advogado pediu uma sugestão para Diguinho:
- Como faço para fazer um cidadão entender que seu aparelho de ar condicionado, está pingando no chão do escritório de outro condomínio? E cujo condômino é meu cliente?
E assim dizendo, meu ex-marido explicou que já havia solicitado, por diversas vezes, as providências cabíveis.
Na tarde seguinte, Diguinho falou por telefone e apareceu no escritório de meu ex-marido, com um sorriso suspeito e muito bem humorado.
Disse;
-Vamos falar com aquele fulano.
Chegando lá, Diguinho puxou da parede toda a instalação do aparelho e inutilizou o seu uso.
O homem, apavorado, ficou sem ação .E antes que esperasse, Diguinho apresentou o crachá, onde se lê apenas a palavra ''justiça''.
E falando firme com o cidadão disse:
-Amigo, você tem 24 horas para mudar de lugar esse aparelho e refazer a parede, como se nada tivesse acontecido.
Na tarde do dia seguinte, Diguinho e meu ex-marido ,advogado, voltaram ao local do conflito.
Tudo estava na mais perfeita ordem, tudo em seu lugar, sem rastros, sem imperfeições.
Diguinho, à sua maneira, atingira o objetivo.
Ele tinha um problema neurológico e não podia ser contrariado. Fazia algumas estrepolias nessa vida.
Mas meu ex-marido o livrara da cadeia, em algumas emergências, com o pagamento da fiança e apresentação do atestado do médico psiquiatra que não deixava dúvidas, quanto às peculiaridades incontestáveis, desse cliente de plantão, imprevisível, mas de excelente alma.
KATIA CHIAPPINI
( miniconto )
Diguinho sempre foi um amigo para todas as horas.
Trabalhava no cartório de protestos e sua função era preencher formulários e solicitar a assinatura do interessado. Mas tinha conseguido um crachá onde se lia:
-Justiça
E nada mais se sabia dizer sobre como o obtivera.
Certa ocasião,meu ex-marido, advogado pediu uma sugestão para Diguinho:
- Como faço para fazer um cidadão entender que seu aparelho de ar condicionado, está pingando no chão do escritório de outro condomínio? E cujo condômino é meu cliente?
E assim dizendo, meu ex-marido explicou que já havia solicitado, por diversas vezes, as providências cabíveis.
Na tarde seguinte, Diguinho falou por telefone e apareceu no escritório de meu ex-marido, com um sorriso suspeito e muito bem humorado.
Disse;
-Vamos falar com aquele fulano.
Chegando lá, Diguinho puxou da parede toda a instalação do aparelho e inutilizou o seu uso.
O homem, apavorado, ficou sem ação .E antes que esperasse, Diguinho apresentou o crachá, onde se lê apenas a palavra ''justiça''.
E falando firme com o cidadão disse:
-Amigo, você tem 24 horas para mudar de lugar esse aparelho e refazer a parede, como se nada tivesse acontecido.
Na tarde do dia seguinte, Diguinho e meu ex-marido ,advogado, voltaram ao local do conflito.
Tudo estava na mais perfeita ordem, tudo em seu lugar, sem rastros, sem imperfeições.
Diguinho, à sua maneira, atingira o objetivo.
Ele tinha um problema neurológico e não podia ser contrariado. Fazia algumas estrepolias nessa vida.
Mas meu ex-marido o livrara da cadeia, em algumas emergências, com o pagamento da fiança e apresentação do atestado do médico psiquiatra que não deixava dúvidas, quanto às peculiaridades incontestáveis, desse cliente de plantão, imprevisível, mas de excelente alma.
KATIA CHIAPPINI
A PÉROLA E A ESMERALDA
A PÉROLA E A ESMERALDA
A PÉROLA E A ESMERALDA
Júlio César com pérolas presenteou
No Império Romano, a sua amada
Cleópatra esmeraldas usou
Em suas vestes bordadas
Esmeralda de um verde profundo
Está entre as pedras de mais valia
Extraída após cavar bem fundo
Revela do garimpeiro a maestria
A ostra precisa ser ferida
Para a pérola desabrochar
Areia e minerais dão a partida
E a pérola reluz beijando o mar
Esmeraldas opacas podem ser
Transparentes são as mais preciosas
Descobertas no Egito-sem querer-
Coroaram a nobreza majestosa
Pérolas se banham nas ondas
Estão em poemas e declamações
Brilhantes, lisas e redondas
São prova de amor nas declarações
Esmeralda representa um amor
Dito fiel, incondicional
Seu efeito é rejuvenescedor
Traz o equilíbrio espiritual
Esmeralda é amuleto, talismã
Trabalha o chacra cardíaco
Pode ser uma crença pagã
Mas afasta o poder demoníaco
A alma pode estar sem viga
As mágoas o vento conduz
O sorriso pode ser a liga
Ser como pérola que reluz
O colar pode arrebentar
Tal como a dor que se espalha
Juntar as contas e o mal superar
É caminhar além das falhas
A pérola branca em formosura
É uma ostra premiada
A esmeralda verde e pura
É a esperança lapidada
KATIA CHIAPPINI-
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