Aquarela de poesias

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Poesias para você

sábado, 3 de março de 2018

PARADOXO DA COEXISTÊNCIA SOCIAL

  PARADOXO DA COEXISTÊNCIA SOCIAL

Os inocentes morrem
Sacrificados na guerra
Os pecadores vivem
Sem censura nessa terra

Os ladrões de galinhas
Queriam só se alimentar
A sociedade ora definha
Sem esperança e sem lar

O de colarinho branco
Enriquece com falcatruas
O pobre sentado no banco
Dorme no túnel, na rua

A ganância é hospedeira
Cega o candidato do povo
E promessas eleitoreiras
São repetidas no ano novo

Cifras rasgam fronteiras:
- Malfadado jogo de interesses
E o povo sem ''eira nem beira''
Aceita migalhas e agradece

É o paradoxo da era presente
Que ludibria leis e improvisa
A justiça se faz univalente
Obedece quem sabe que precisa

KATIA CHIAPPINI

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