AMOR E DESAMOR
O amor, sem limites, assim se porta
Entra sem bater à porta: desprevenido
Tal qual água, rompe as comportas
E, de surpresa, se lança incontido
Em seu nome e quase sem reservas
As vidas em curso se transfiguram
Tal qual um vício, tal qual má erva
Presas, as criaturas se amarguram
São raros os acertos e muitos os erros
O amor tenta e sempre nos desequilibra
Vamos viajar e descansar entre os cerros
Onde o eco nas colinas vai longe e vibra
Se o amor se deixa doer e isso não nego
Digo que não amar vai doer muito mais
O amor ora eleva, ora anula o nosso ''ego''
É que a sabedoria está em atender aos sinais
Se quiser amar deixe o outro tentar perceber
Não se faça inatingível e ame a si mesmo
Avalie com clareza que amar é procurar viver
É buscar a vitória, é se negar a viver à esmo
KATIA CHIAPPINI
AMANDO COM DESAMOR,TENTANDO ACERTAR!
ResponderExcluir