Aquarela de poesias

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Poesias para você

sábado, 11 de março de 2017

REFORMULANDO A LINGUAGEM!

        REFORMULANDO A LINGUAGEM!



Seria possível fazer um breve esforço para não intensificar o uso de termos de baixo calão, sem restrições e fazendo desse linguajar um hábito?
Quando estiver com raiva de seu amigo,diga-lhe:
-Vá catar coquinhos.
Quando quiser ofender a pobre mãe do juiz, que nem pode ir ao campo de futebol, diga, apenas:
- Seu filho da mãe!
Quando se achar tremendamente injustiçado, controle as palavras e não fale ao amigo o que não poderá retirar.
Diga, ao invés daquele palavrão, o seguinte:
- Filie-se ao vício solitário e desopile, amigo.
Ao passar por uma linda moça, na rua, diga somente:
-Que tensão, menina!
Quando você usa uma linguagem de horrores, decepciona quem gosta de você e se desmerece, gratuitamente.
Saiba que as pessoas preferem palavras de estímulo, de consideração,de apoio, de conforto.
E os professores de Literatura e os estudiosos do idioma pátrio, merecem tal palavreado, sendo usado como normal ou engraçado?
Deixando à vista a jocosidade do texto, nas entrelinhas, ou mesmo nas linhas, quero manifestar minha preocupação com as ofensas ditas, e bem ditas, nas redes sociais.
Calúnias e acerto de contas podem se transformar em ameaças de morte. Podem ser fatais quando disseminadas sem qualquer critério. 
Penso que não podemos deixar de lembrar dos bons princípios que falam de respeito e consideração. E que nos foram transmitidos no lar.
Tenho para mim o seguinte lema:
- Se o outro não  merecer ou desconsiderar minha educação, nem por isso vou abdicar dela.
E o fato de me permitir ser educada jamais me levará ao arrependimento
Ao terminar de escrever esse texto deparei-me com a crônica de sábado de Carpinejar cujo título é: ''Educando Sempre.
E com a crônica de Claudia Tajes, intitulada; ''Quer xingar, xinga certo. Ambos, escritores do editorial do jornal Zero-Hora, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Mas foi transmissão de pensamento, puro exercício de telepatia, que me fez perceber que não estou sozinha, nessa linha de pensamento, queridos leitores.

KATIA CHIAPPINI

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