PAZ ENTRE OS POVOS!

                     PAZ ENTRE OS POVOS

Paz é o bem maior que podemos desejar ter. Paz de espírito, aquela que deixa deitar a cabeça no travesseiro, é a mais imediata. Mas para consegui-la, nossas ações devem estar de acordo com o exercício da cidadania. Ela nos vem de um proceder pertinente aos valores cristãos, baseados na filosofia solidária para com nossos semelhantes mais necessitados.
Paz interior é a que se insere na meditação, chamando os valores éticos, estéticos e artísticos. E os valores relativos ao voluntariado.
Um coração em paz é um coração em festa!
A paz exige dos governantes o necessário discernimento para manter a comunicação sadia e preventiva. Se isso não ocorrer se desfilará uma avalanche de rixas e ódios, entre os povos, cujo desfecho será imprevisível e aterrador.
A verdadeira paz não se coaduna com o medo, o autoritarismo, a bajulação, a injustiça e a privação da liberdade.
A ambição, o poder econômico e a soberba não condizem com a possibilidade de paz entre os povos.
Lutar pela paz é almejar um futuro melhor para nossos netos e descendentes.
Ao invés de um estado de guerra, devemos dar prevalência aos princípios morais e espirituais, pois esses sim, nos levarão a acatar a benevolência, a sanidade, a decência e a maturidade espiritual.
É hora de despertar para o exemplo dos grandes líderes que conseguiram mudar um sistema político sem derramamento de sangue, muito embora, tenham sido perseguidos, discriminados e até, assassinados. Mas a lição fica para servir de parâmetro.
É hora de despertar para a fraternidade e buscar no silêncio interior a sabedoria e a humildade para se deixar questionar em prol de soluções justas e de leis, cujo cumprimento, tenha um cunho igualitário, coercitivo e sem  benesses de toda a ordem.
Quanto mais nos preocuparmos com o bem estar de nosso próximo, mais perto estaremos de conseguir a tão propalada paz. E a serenidade nos será dada como acréscimo.
A paz advém da doação de si mesmo. Mas esse é um processo lento ,gradativo, a conquistar ao longo do tempo percorrido e das experiências adquiridas.
Precisamos obter um novo olhar sobre as pessoas nesse mundo que avança, a passos largos, cuja tecnologia nos invade e atordoa.
Parece até que estamos avançando para nos destruir, mais do que para construir. A máquina que avança em tecnologia, as armas de longo alcance, são instrumentos fatais, se não seguirem os rumos de uma política de acordos e tréguas.
O novo olhar deve ser para o interior dos corações, para a busca da alma, para a busca da bandeira da paz.
Não podemos dar tanto poder ás máquinas, pois, se elas pensarem por nós, acabarão por anular nosso comando racional, nossa inteligência, nosso poder de alterar palavras de ordem, em prol da paz, da humanidade sofrida e ainda esperançosa.
Ergue-se no mundo a muralha do ódio, do fanatismo religioso, da discriminação de gênero, da diversidades cultural. Mas tudo isso leva à morte prematura e sem fronteiras. E a morte se torna uma epidemia  sem saída.
E a sensibilidade e a compaixão pela humanidade é o rumo que se deve tomar para pacificar os povos.
Ou retomamos nossos valores éticos em prol da justiça, igualdade fraternidade e liberdade, ou nem Jesus Cristo abrirá seu manto sobre nós.
E Deus -pai nos negará a paz e a vida!

KATIA CHIAPPINI