Nossa imaginação não cessa com a idade
Além do amor real, da objetividade
Pensamos em ''um outro''sem finalidade
Apenas um sonho, fragmento de subjetividade
Pode ser aquele moço que é o galã da cidade
Ou um simpático senhor de meia idade
Que, sem nem saber, tocou nossa sensibilidade
Mas que jamais, nessa vida, nos tocará de verdade
Falo de um amor desprovido de maldade
É um amor platônico que vem e nos invade
Mas nem revelamos para a nossa cara metade
E um sentimento secreto e sem reciprocidade
Mas esse devaneio não é uma calamidade
Não será vivenciado, nem alvo de leviandade
Faz de conta que é bonança na tempestade
Um tempero apimentado para aquecer a saudade
KATIA CHIAPPINI
UM AMOR NA IMAGINAÇÃO!
ResponderExcluir