O QUE REALMENTE SOMOS
Somos esses seres confusos
Em colapso feito um apagão
Somos esses seres intrusos
Em tempos de dissolução
Ignorando o que queremos
E os ideais que sonhamos
Somos voláteis, não vemos
Que nos tornamos insanos
Sem perceber tantos sinais
Vivemos a conveniência
Somos correntes fluviais
Que perdem as referências
Seres sujeitos às manobras
Somos nosso próprio algoz
Nem donos de nossas obras
Porque perdemos vez e voz
Somos simples antítese do ser
Vivemos ao lé, sem endereço
Lá se vai o nosso querer
Pois são muitos os tropeços
KATIA CHIAPPINI
O QUE REALMENTE SOMOS!
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