Aquarela de poesias

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Poesias para você

sábado, 21 de fevereiro de 2015

ONDE ESTOU?

                      ONDE ESTOU?

Talvez eu me veja
Estacionando
E ainda não esteja
Me encontrando

O giro foi forte
Não aterrissei
Perdi meu norte
Sinto que tropecei

Volte a coragem
A determinação
É minha a viagem
É grande a missão

Vou ser racional
Para trocar de passo
Me afastar do mal
Evitar o fracasso

A quem vou chamar
Pra me erguer do chão?
E quem vai  acalmar
Essa inquietação?

Onde fui parar
Com minha dor?
Mas vou superar
Esse mal de amor

Vou correr atrás
Das ondas do mar
Encontrar a paz
Me purificar

Vou estender a rede
Para descansar
E outro  olhar verde
Virá me balançar

Vou meus olhos cerrar
De igual verde espanto
E na rede meditar
E acalmar meu pranto

KATIA CHIAPPINI




Seja como for, seja onde eu estiver, vou me reencontrar.
Das profundezas de minha alma vou tirar essa força para seguir.
De minha fé na própria jornada que me tornou forte, vou buscar uma energia infinda que tenho buscado nas horas difíceis.
Não vale à pena esquecer de viver. Só a vida é a grande promessa e nos é desvendada aos poucos .Assim, temos tempo para planejar o próximo passo, estudando e prevenindo as intempéries que se atravessam, uma vez ou outra.
E estar sozinha ou acompanhada é uma preocupação. Mas não é a essencial. Importante é se posicionar dentro dos valore cristãos e deixar como herança uma vida digna.
E o conceito de amor é bem maior do que o conceito de relacionamento a dois. Se quisermos ser amados precisamos amar o semelhante e, de alguma forma, nos tornarmos úteis. Quem se retira para o próprio casulo fica com a visão distorcida e não lhe é possível perceber o quanto há para fazer no sentido de sanar as necessidades de nossos irmãos
A vida é a grande experiência, a melhor vivência. E a família é o único consolo que está sempre ao nosso lado.
Preservar a família é o primeiro passo para conseguir se reerguer das vicissitudes.
E orar com as mãos postas é intensificar a fé e a esperança em dias melhores.
E a Bíblia Sagrada nos conta que Jacó precisou se casar com Lia, por imposição de Labão. E só depois de sete anos conseguiu casar com Raquel, sua irmã, a quem amava.
Então, a paciência e o amor levaram Jacó ao resultado que esperava.
Quem espera sete longos anos para concretizar uma história de amor, indiscutivelmente, tem incontestável valor, sendo digno de absoluta confiança e credibilidade ímpares.
Mas, quem, apesar da longa espera, o amor não concretizou, ainda tem toda a beleza da vida e uma natureza pródiga ao seu dispor.

KATIA















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