Aquarela de poesias

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

MINICONTO DE NATAL

DALVA: :MINICONTO DE NATAL
Debatia-se na cabine telefônica.Seu corpo era jogado nas paredes da cabine e a cabeça batia forte em todas as direções sem que ninguém percebesse ou não fizesse questão de perceber.
As comemorações natalinas se aproximavam, levando muitas pessoas às lojas.
Os transeuntes disfarçavam e seguiam em frente. Chamei um táxi, expliquei a situação e rumei para o hospital. Abri a bolsa da senhora, peguei o telefone celular e liguei para o filho dela. Ao chegar, agradeceu o socorro prestado e me liberou.
Uns dois meses depois recebi um telefonema dele e notei que estava emocionado. Ele e eu conversamos:
- Liguei para agradecer porque minha mãe já está em casa.
- Sinto-me feliz por ter tomado as providências necessárias.
- Se o socorro demorasse mais 15 minutos minha mãe estaria morta. Ela teve uma isquemia que poderia se transformar em derrame.
- Mande a ela meus votos de pronto restabelecimento.
- Sabe o nome de minha mãe?
- Dalva, li no documento de identidade
- Sim, esse é o nome dela, mas você foi a nossa estrela Dalva: a que iluminou os caminhos de minha mãe e lhe permitiu viver para estar conosco em mais um Natal.

KATIA CHIAPPINI

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