Aquarela de poesias

Aquarela de poesias
Poesias para você

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

AUTOESTIMA

AUTOESTIMA


 AUTOESTIMA

Autoestima é a qualidade da relação que você tem para consigo mesmo.
Autoestima frágil!
Modernamente, os estudos se voltam aos conflitos emocionais provocados pela autoestima frágil.
Pessoas obesas, de baixa estatura, muito magras e altas, pessoas afro-descendentes, por exemplo, sofrem discriminação e ficam emocionalmente abaladas. E isso faz com que fiquem remoendo suas mazelas, se encolhendo, se isolando do grupo social.
São pessoas que dão atenção demasiada para as ''fofocas'' da vizinhança desocupada. E a preocupação exagerada com as opiniões alheias gera insatisfação e insegurança.
O medo de decepcionar os amigos, de perdê-los, de desiludir os familiares, é motivo para tentar se consolar com a solidão.
Problemas familiares, divórcio, perda de um ente querido, se gerarem crises de pânico, precisam de tratamento imediato.
A autoestima frágil traz problemas comportamentais que modificam a personalidade e preocupam os familiares.
Em dado momento, precisamos retornar aos princípios socráticos, onde ''conhecer a si mesmo'' é a base que sustenta a nossa vida. É a única maneira de recuperar a autoestima.
Nessa volta ao interior vamos nos reconhecer seres imperfeitos e aprender a ter tolerância com nossos defeitos.
Precisamos nos aceitar como somos e agir dentro das nossas possibilidades
Não precisamos nos comparar com pessoa alguma .Mas podemos exigir o melhor que pudermos dar: o melhor comprometimento e esforço pessoal.
A propaganda enganosa teima em sugerir que será feliz o mais belo, o mais forte, o mais abastado, o mais inteligente.
Mas irá chegar ao destino, aquele que vencer pelo próprio empenho, pelas qualidades de caráter que souber exibir.
Cabe a nós conhecer nossa natureza, nossa capacidade de investir numa carreira que seja de nosso agrado, sem aceitar imposições.
Começamos a faculdade muito jovens e sempre haverá tempo de mudar de curso, de faculdade, de buscar o que realmente queremos.
Aos 60 anos de idade nos tornamos melhores, mais tolerantes, menos belicosos, mais agradáveis e sem a mania de mandar nos outros. Valorizamos o meio familiar que nos apoia e que começa a se preocupar com nossa saúde.
Pena que essa maturidade não inicie bem antes, aos 40 anos, talvez. Ou, ao longo da vida, como uma constante.
Seríamos mais malháveis e compreensivos, sem exigir uma perfeição que nem existe. O que existe é saber se adaptar ao que somos capazes de obter e seguir esse caminho com determinação e estratégia para obter um lugar ao sol.
Precisamos nos desvencilhar de parâmetros externos que não condizem com nossa realidade, que exigem por exigir, ou porque está na moda, ou porque teimamos em acreditar em vãs promessas.
Exercitar a autoestima é ter consciência de sua realidade, aceitar os percalços com fibra e sem medo dos tropeços do dia a dia.
A autoestima necessita de autenticidade para que consigamos nos expor como somos e não como gostariam que fôssemos.
Trata-se de fazer uma imagem real do que somos e de mantê-la com verdade.
Dentro desse conceito vale lembrar de que é preciso conviver mais com as pessoas que amamos do que com os sofás e poltronas retráteis que estão em nossa sala de visitas.
E, ao invés de abraçar as nossos celulares, tablets, aparelhos de som e smartphones ,jogos eletrônicos de toda ordem, deveríamos abraçar nossos pais, filhos, companheiro, amizades e colegas de trabalho. Não se pode deixar morrer os encontros para jogar uma bola, fazer um churrasco, jogar esportes de salão e reunir para revigorar e se beneficiar, uns dos outros, como seres humanos, que, felizmente, ainda não são movidos por controle remoto.
Não se pode deixar de frequentar museus, bibliotecas, teatros, salões de baile , a piscina do clube e o bar dos boêmios em rodas de samba, pelas esquinas da vida .Ou desfrutar os banhos de mar.
Então, ao tentar se conhecer, tente voltar às origens. Faça aulas de um instrumento, aprenda um novo idioma, recupere o tempo. Falo daquele, onde não foi possível realizar alguma coisa que você queria muito.
Analise o fato de que é mais fácil subir e mais difícil descer. Ou seja, aceitar as limitações que a vida nos impõe.
Não vamos estar sempre num pedestal. Há um rito de passagem que liga as diferentes etapas da vida e precisamos entender as nuances e peculiaridades de cada etapa que se nos apresenta.
Não medimos nosso real valor pelas conquistas profissionais, pelo acúmulo de bens materiais, nem pela ambição do poder. Os valores referentes ao espírito, aos traços de um caráter bem formado, ao exercício de um viver solidário, esses sim, nos definem como pessoas de valor. Essa é nossa melhor herança aos descendentes, assim como o estudo e a cultura.
O autoconhecimento vai nos levar a questionar a vida e a ter dúvidas cruciais sobre nosso lugar aqui nesse plano.
Vamos nos indagar:
- O que eu sou?
-O que quero ser?
-Por que estou gravando na memória só os conflitos pelos quais passei?
-Qual será minha principal missão na vida?
-Quando será que perdi minha fé e esperança, mesmo sem perceber?
-Quando vou cuidar de mim e de retomar minha vida com alegria?
Processar as respostar é amadurecer, aceitar, passo a passo, novas experiências, mudanças, novas perspectivas . É assimilar comportamentos pertinentes com a felicidade que não podemos parar de almejar.
Se se sentir melhor mude de emprego, de casa, de cidade, de companheiro, de hábitos antigos que já não lhe dão prazer.
Mas a cada ato advém uma responsabilidade que se liga à cada escolha feita.
Equilibre tudo isso, busque a sabedoria, a maturidade, a humildade, a decência, a verdade, a fé perdida.
Na idade madura aceite seu reumatismo, suas dores de coluna, sua hérnia de disco, sem deixar de dançar uma valsa com seu príncipe encantado, já mais desencantado,também.
Como suporte emocional busque a leitura de obras que ajudam o processo de compreensão dos fatos da vida e da própria transformação que é inerente ao ser humano.
Leia histórias de superação, de otimismo envolvente, de pessoas que se dedicam ao voluntariado e de pessoas comuns como você.
Tenha amor por você e multiplique esse amor com seus entes queridos, com quem precisar mais de você.
Se disser ou pensar que não tem amor, que se sente só, basta se doar, servir a uma comunidade carente. E verá nos olhos de crianças e idosos a felicidade que você está transmitindo, desde o momento que chega até o momento de deixar a instituição de cunho social e humanitário.
A autoestima define você.
Basta meditar, tentar entender suas reações, fortificar seu espírito, aprofundando-se em sua própria essência.
Sinta-se única, privativa, individual, quase perfeita, útil, dedicada ao semelhante.
O caminho da felicidade passa pela aceitação de si mesma, ou de si mesmo.
Equilibre corpo e espírito, verdades e inverdades, o bem e o mal.
Aceite sua passagem nesse plano sem desistir de lutar, sem desistir de realizar seus projetos de vida e acolhendo a autoestima como seu valor maior.
Mulheres, o sexo pode ser frágil mas a autoestima... essa não!
KATIA CHIAPPINI
Pode ser uma imagem de 1 pessoa
Jussara Mabele, Neiva Chiappini de Ubal e outras 6 pessoas
7 compartilhamentos
Compartilhar

Um comentário: