Aquarela de poesias

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

A MÚSICA E OS COMPOSITORES

           A MÚSICA E OS COMPOSITORES

IDEIA
O primeiro elemento da música é a ideia. Trata-se de um especial estado de ânimo, uma energia que move, algo de sensibilidade do ser. Vem a vontade de criar e de compor para transbordar em sons melodiosos.
Então precisamos buscar essas respostas:
- O que me motiva?
-Sobre que tema compor?
-A quem quero emocionar ou dar meu recado?
TÉCNICA
Essa se refere ao estudo especializado da área musical com seus tempos, contratempos, colcheias, fusas. Volta-se para o estudo do instrumento a escolher ou ao grupo de canto coral. ( técnica vocal)
HARMONIA
Iniciou na Idade Média com algum sentido. Os sons criados precisam buscar um entendimento musical entre as notas.
Harmonizar é lapidar o som, expandir os arranjos e criar um sentimento que vem da intuição e uma beleza sem contestação, quase absoluta. É buscar a interação dos acordes, rumar entre dissonâncias bem construídas, como faz a  Bossa Nova.
A harmonia liberta o compositor e a arte de compor.
IMPROVISAÇÃO
Esse é um impulso inato que se insere na melodia, um estado de ânimo e criador que se materializa na harmonia do som e dentro das escalas que são a base para a melodia.Mas deve haver o cuidado para não desfigurar a linha melódica original.
Há uma infinidade de obras que foram criadas mas que na execução perderam o seu brilho. Outras são lugares comuns, lineares. Outras são plágios com algum disfarce.
Há uma hierarquia nas composições. Assim, conseguimos identificar as mais nobres e originais. O verdadeiro gênio deixa sua marca registrada e já nos primeiros acordes se consegue distinguir essa peculiaridade. 
GRANDES COMPOSITORES
Beethoven foi chamado ''O  Apolo das formas''
Bach se notabilizou pela música sacra. Foi intitulado ''O poeta das  Fugas''
Chopin foi chamado de ''O poeta do piano'' porque compôs os mais belos estudos para piano.
Wagner foi o cantor dos heróis e dos deuses
Schumann foi o ''poeta sonhador''
Verdi foi o criador de melodias populares
Brahms foi o construtor de obras de câmara
Grieg foi o estilizador do folclore norueguês
Debussy se notabilizou pela harmonia justaposta
Liszt foi intitulado o herói do piano cujo valor acrescentou especial sonoridade à música
Os gênios foram dando suporte, uns aos outros, de modo a imitá-los
Mas a imitação musical, nesse particular, não se refere às frases musicais e sim, ao formato de construção do som, aos detalhes rítmicos e as estilo. A imitação pode se referir`às características da sinfonia com relação ao tempo, ao compasso utilizado.
Nesse sentido podemos dizer que Mozart imitou as formas sinfônicas de Haydn; Beethoven imitou as sinfonias de Mozart; Schumann imitou as formas de Schubert; Mendelson teria imitado os ''Schezi'' a dois tempos, de Beethoven.
César Franck foi considerado ''O poeta do Órgão''e nos legou uma bela sonata para violino.
Brahms foi o responsável e idealizador das obras de câmara.
Schopenhauer, o filósofo,compara a música com uma árvore cujas raízes vão se multiplicando de baixo para cima até produzir a flor que é a melodia.
A memória musical utiliza a escrita na pauta e os símbolos próprios para que possa se perpetuar através dos séculos como também divulgar o folclore dos povos: nossos ancestrais.
Os povos de todos os tempos, mesmo os mais primitivos, têm sensibilidade musical e a beleza da música penetra no íntimo e se impõe por si mesma.
As imagens que o pensamento cria, ao ouvir música, nos remetem a outros universos.
A música é a percepção sonora de nossos sentimentos que se comunica com o eu interno e provoca os sussurros da alma.
A música se desliga do mundo corpóreo. É  mais sutil das artes, a que nasce do puro espírito. É a mais iluminada das manifestações artísticas.
Para mim, é o ideal dos ideais e um princípio sem fim...

                                     KATIA CHIAPPINI

Dados  sobre os autores citados foram retirados da obra''História Universal da Música',' de Kurt Pahlen 



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